Quando queremos dar nomes aos facilitadores de sempre do regime de economia política em vigor, que é o que está podre neste país, pensamos logo em figuras como Rui Machete e em todo o seu percurso entre a FLAD e o BPN. E, porque isto está tudo ligado, como temos insistido, dando origem a
um sistema, quando queremos exemplos da natureza fundamentalmente antipatriótica de uma gente que se imagina no centro, só temos de deixar Rui Machete falar: “Grécia: ‘Portugal está do outro lado da mesa de negociações’”. Tal como já acontecia de resto com Luís Amado, só para dar mais um exemplo, a expressão Negócios Estrangeiros ganha logo um outro significado. Entretanto, Cavaco, talvez o principal criador do tal regime, esquecendo-se que está num países do mundo com maior dívida externa em percentagem do PIB, vem confirmar pela enésima vez a delirante imaginação credora da casta.
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5 comentários:
Esta gente que não nos representa não chega a ser uma casta é mais uma espécie de "brigada do reumático"- daí as tensões na coligação interna /externa para salvar o austeritarismo e a casta da rutura que o Syriza representa na Grécia.
“Muitos milhões estão a ser tirados dos bolsos dos portugueses para a Grécia”.
Que estadista!
Já nos habituámos à incontinência verbal - lembremo-nos da armadilha “os portugueses podem confiar no BES” - e às desculpas de mau pagador.
E agora, como que insinuando que o saque a que os portugueses estão a ser sujeitos (cortes nas pensões, salários e apoios, aumentos brutais de impostos, de taxas e sobretaxas), tem como culpado, a Grécia!
Concordo com a perspectiva. Não gosto muito de utilizar o termo casta, porque ilude (ou obnibula, pelo menos) a essência de um sistema em que a sociedade não se divide em castas, mas sim em classes.
Casta é uma forma de estratificação social caracterizada pela endogamia, pela transmissão hereditária de um estilo de vida que frequentemente inclui um ofício.
A casta dos políticos, com a sua língua de pau, tem à direita e à esquerda, toda a responsabilidade pelo buraco em que mergulharam o país.
Não vejo inocentes!
“A Grécia caminha para um desastre social e político que pode acabar, na melhor das hipóteses, num referendo sobre a permanência no euro ou na pior das hipóteses, num golpe militar."
Luís Amado, banqueiro e ex-ministro socialista dos Negócios, hoje 12/2 na Visão.
Este também faz parte da brigada do reumático. Ainda está a fazer o luto da direita, como bem disse AA… Esta brigada tem que ser mandada borda fora, como a outra também o foi, no seu tempo. É a nossa vida que está em causa, vão morrer longe!
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