Na The Economist, uma coisa é a secção do obituário, que encerra a revista, outra coisa são os editoriais: na mesma semana em que presta um comovente tributo a Celeste Caeiro, esta revista liberal apoia Milei, em linha com o apoio que deu a Pinochet a seu tempo, por exemplo.
Reconhece-se que a taxa de pobreza aumentou de 40% para 54% durante este ano de presidência do argentino, mas os pobres são o preço a pagar pelo fabrico de ricos no liberalismo realmente existente. Na periferia, são também o preço a pagar pela pilhagem internacional dos recursos nacionais ou não fosse esta revista uma das mais clássicas encarnações, desde a sua fundação, do imperialismo de comércio livre.
Os liberais até dizer chega, sem surpresa, identificam-se com Milei.
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