segunda-feira, 31 de outubro de 2022

A economia moral e política do antifascismo


Lula encerra uma lição para uma certa esquerda: Deus, Pátria, Família e Trabalho não podem ser deixadas ao inimigo fascista, até porque não lhe pertencem. Era o que mais faltava. É a grande lição do antifascismo histórico, como se tem insistido

Já agora, se há uma economia liberal que abre o caminho ao fascismo, há uma economia antiliberal de recorte antifascista, dos aspectos políticos do pleno emprego de Michal Kalecki às finanças funcionais de Abba Lerner, os dois artigos mais importantes de Economia que conheço, ambos de 1943: 

É a economia do pleno emprego, da inclusão pelo trabalho com direitos, a da segurança social e dos serviços públicos universais, do reconhecimento que as pessoas fazem o melhor de que são capazes nas circunstâncias que são as suas, o que significa desenvolver potencialidades e humanizar contextos.

Sem esperança na acção pública, no podemos pagar tudo o que quisermos fazer de socialmente útil, de que falava Keynes, não há acção colectiva que nos valha. Outra lição.

1 comentário:

Aleixo disse...

Em Democracia, o voto é soberano.

A "Esquerda" tende a não o "reconhecer", quando não vem ao encontro da "vanguarda esclarecida".

"... Deus, Pátria, Família..."

O denegrir do querer do Povo,

que leva os "esclarecidos" a patamares estratosféricos de análise e interpretação da vontade expressa,

não é compatível, com a credibilidade da DEMOCRACIA.

Estando a falar de Trumps, Bolsonaros e afins, não se defraudam as expectativas anunciadas.