sábado, 17 de novembro de 2018

Aplaudir a tortura, o sangue e a morte


«Podem dar as voltas que quiserem, mas as touradas são a exibição pública da tortura de um animal, que é esfaqueado para enfraquecer e depois, no caso das touradas de morte (...) ser morto. (...) As histórias ridículas de como os defensores das touradas “amam os touros” (sic), de como prezam a valentia dos animais, de como o “touro bravo” enobrece os campos do Ribatejo, para depois ser trazido à arena de tortura e morte como se esse fosse o seu destino teleológico, a cultura machista da “coragem” perante os mais fracos (o touro é o mais fraco dentro da praça), devem pouco a pouco envelhecer no passado. É isso mesmo que chamamos civilização. O mundo em que vivemos é duro, desigual, injusto, violento. Quem saiba história sabe que não há maneira de o tornar limpinho, higiénico, pacífico, nem em séculos, quanto mais numa geração. Mas acabar com as touradas, com a tortura dos touros para satisfação sádica das massas, é um passo no bom sentido. Porque senão vivemos na pior das hipocrisias em que matar ou tratar mal um cão e um gato pode levar à prisão — e bem —, mas em que no meio de cidades e vilas de uma parte do país podemos aplaudir a tortura, o sangue e a morte.»

José Pacheco Pereira, Os que “amam” muito os touros e os torturam e matam

«Há um momento nas touradas em que o touro, muito ferido já pelas bandarilhas, o sangue a escorrer, cansado pelos cavalos e as capas, titubeia e parece ir desistir. Afasta-se para as tábuas. Cheira o céu. Vêm os homens e incitam-no. A multidão agita-se e delira com o sangue. O touro sabe que vai morrer. Só os imbecis podem pensar que os animais não sabem. Os empregados dos matadouros, profissionais da sensibilidade embaciada, conhecem o momento em que os animais "cheiram" a morte iminente. Por desespero, coragem ou raiva (não é o mesmo?), o touro arremete pela última vez. Em Espanha morre. Aqui, neste país de maricas, é levado lá para fora para, como é que se diz? ah sim: ser abatido. A multidão retira-se humanamente, portuguesmente, de barriga cheia de cultura portuguesa, na tradição milenar à qual nenhuma piedade chegou. (...) Que será preciso para acabar com a tradição da tourada? Que sobressalto do coração será necessário para despertar em nós a piedade pelos animais?»

Paulo Varela Gomes, Morrer como um touro

37 comentários:

Anónimo disse...

Ela vai acabar por falta de público, lamento que políticos com rabos de palha lhe tentem dar balões de soro!

Anónimo disse...

O espectáculo é na minha opinião degradante e abjecto, os nossos concidadãos, aficionados, devem torná-lo economicamente inviável, impor a civilidade tem demasiadas vezes um efeito perverso e contrário ao que é pretendido.

Al disse...

Nao será economicamente inviável enquanto for subsidiado e fiscalmente incentivado.

Jaime Santos disse...

A arte de tourear requer talento, treino e coragem física, indiscutivelmente. Mesmo se o animal é a parte fraca da história, enfrentar tal besta na arena não se faz de ânimo leve.

Mas a defesa da 'cultura tauromáquica' parece que ignora o elefante na sala, a saber, que os aficionados dão vivas a quem espeta facas num touro, que certamente não pediu para estar ali. Ou seja, gostem ou não, um conjunto mais ou menos alargado dos nossos concidadãos diverte-se com a tortura de um animal.

Chamem-me moralista se quiserem, mas não consigo chamar-lhe outra coisa. O touro não é uma besta sanguinária que precise de ser aniquilado, é sim um animal nobre que nunca se lembraria de carregar contra um humano se não se sentisse ameaçado e na arena tal é bem o caso...

Quem se ofende muito com o ataque à sua liberdade por ser objeto de tal crítica sofre, no mínimo, de uma clara inversão de prioridades, a primeira das quais deve ser a de evitar o sofrimento desnecessário, inclusive aos animais. Ainda por cima quando tudo o que se pretende no OE é não dar à tauromaquia o mesmo prémio de descida do IVA que se dá a outras atividades, muito mais meritórias do que ela.

Tal debate faz-me de certo modo lembrar as críticas dos fumadores pelo ataque à sua liberdade quando lhes foi imposta a proibição de fumar em espaços fechados há uns anos. Aparentemente, o prazer de fumar era mais importante que a saúde dos fumadores passivos...

Jose disse...

«a exibição pública da tortura de um animal»

Este rato de biblioteca nem se apercebe que se exibe a valentia de homens...

Konigvs disse...

O mesmo país que dá personalidade jurídica aos animais e que mete na cadeia durante dois anos um homem por apedrejar um gato, é o mesmo país que considera cultura as touradas e que considera que é tratar bem os animais quando espetam espadas nos touros para diversão.

Relembro. Temos touradas em Portugal porque ainda recentemente o PCP, PS, PSD e CDS assim o quiseram. Eu não voto em partidos que defendem a tortura animal.

Pedro disse...

Infelizmente temo que as touradas vão continuar.

O povo é demasiado burro para compreender mesmo as noções mais básicas de ética.

Pedro disse...

José.

Os anormais do estado islâmico que atacam transeuntes á facada são muito mais valentes, mas não deixam de ser umas bestas por causa disso.

A tourada exige muito menos valentia, mas o mesmo grau de estupidez.

António Pedro Pereira disse...

Ó inenarrável José / JGMenos / tonibler / João Pires da Cruz (afinal: o mesmo cromo):
Se tiveres uma filha, defende e pratica nela a mutilação genital.
Sem essa prática perde-se um valor cultural ancestral e o respeito pelas culturas de vários povos ao longo da história.
Tal como, na tua poucochinha opinião, acontece se acabarem com as touradas de massacre dos touros.
Nunca vi até agora ninguém de bom senso ser contra as largadas de touros, as touradas à corda, a taurocatapsia, a capeia raiana, tudo divertimentos em que, indivíduos como tu, homens de barba rija, podem mostram a sua valentia sem agredirem vil, violenta e gratuitamente os touros.
O problema está no massacre gratuito de touros por gente insensível, para gáudio de gente igualmente insensível.
Mas aos defensores deste massacre dos touros, como tu, convém baralhar tudo e pôr a proibição das touradas como mote da discussão.
No que são acompanhados pelos fanáticos do outro lado do especto, que querem proibir tudo, tanto o que é intolerável (o massacre gratuito e imbecil dos touros) como o que é aceitável (as largadas de touros, as touradas à corda, a taurocatapsia, a capeia raiana: cada um que se divirta com o que quiser, desde que daí não venha grande dano ao mundo).

Jose disse...

Nunca vi tanto treteiro focado no que a tourada significa para os bichos e totalmente alheado do que ela significa para os homens.
Quanto aos bichos nem se questionam do que será do gado bravo sem touradas; provavelmente vão exigir que se crie um parque temático porque mais ninguém os vai querer, nem capados.
Quanto aos homens, a tourada é antes demais a homenagem institucionalizada aos homens valentes que iam ao campo matar, pelo único modo possível, o gado bravo.
Mas a valentia é coisa bárbara, nada consonante com a civilização de bica e pastel de nata.

Jose disse...

Não tarda que os cromos comecem a considerar que capar bois é um crime contra a sensibilidade bovina e a inseminação ofensa aos direitos das vacas.

Cambada...

marcelo lima disse...

Histórias da ponta de um corno. (1)

Bravura ou boçalidade?

De rajada, imagens de um adulto que, com uma criança num braço e um pano noutro, desafia um touro e consegue dar um passe. Estas (imagens) saltam de imediato para as chamadas redes sociais e despertam comentários de todo tipo e, por último, chegam à televisão nacional.

Na ilha Terceira, as touradas e os touros são assunto que desperta paixões talvez tanto quanto o futebol.

Na escola primária de São Carlos, onde fiz as primeiras três classes, tive o primeiro contacto com essas paixões (no sítio onde vivia e vivo não havia nem há festas populares). E entre os rapazes havia partidos taurinos. Os que preferiam os touros do Parreira, os do Baldaia, e não me recordo se do Albino já existiam. E citavam proezas terríveis de certos touros, o Descornado, o Mulato e outros. O Mulato era o que mais medo metia e quando o citavam corria pela pele um frémito de terror. Arregalando os olhos, contavam que tinha ido buscar um homem acima de uma árvore, um velhote numa cisterna e outras situações de igual proeza.

Ainda hoje, as touradas dividem opiniões e há quem julgue que o futuro do turismo na ilha Terceira está ligado a esta actividade e promova estátuas de touros de dimensão apreciável ou de forcados. Promove-se também a exibição de imagens ad nauseam de cornadas em lugares públicos, por ex. no aeroporto, levando alguns turistas, de boca aberta, julgar que a actividade lúdica da preferência dos terceirenses é apanhar cornadas.

Julga-se que a existência de touros nesta ilha é anterior aos castelhanos (de má memória). É possível que tenham vindo para entretenimento da fidalguia de então e para os seus jogos de valentia. Rapidamente, passou para a tourada à corda e foi integrada nas festas populares do Espírito Santo.

Na ilha Terceira, para além das touradas à corda muito populares, também fazem touradas de praça. Estas são de cariz diferente e também aqui as opiniões se dividem. Uns julgam tratar-se de uma prova de valentia, de coragem e sublime arte. O toureiro nas suas colãs apertadinhas e sapatinhos de ballet ensaia frente ao touro uns pinotes, convidando-o a investir. Este, quando investe, marra na capa e segue em frente. Por vezes, marra no toureiro. Segue-se a arte das bandarilhas que, em termos simples, resume-se em cravar no animal umas farpas afiadas tipo setas presas a uns pauzinhos coloridos. Quando acertam, o animal berra de dor e ensanguenta-se. A cavalo, o toureiro apresenta-se obviamente sem a capa e, fundamentalmente, crava as farpas em modo longo ou curto. O touro sangra mais.

A segunda opinião, para além da primeira que tende a acentuar a arte, descreve este divertimento público como uma barbárie medieval em que os espectadores confortavelmente sentados e longe do perigo, se babam e excitam com a tortura pública de um animal.

A tourada à corda é um pouco diferente pois, embora o touro esteja amarrado pelo pescoço, não lhe espetam farpas e este (touro), a acreditar nas imagens já referidas, sempre vai distribuindo marradas a torto e a direito a quem voluntariamente o tenta capear....

marcelo lima disse...

(2)...

Voltemos ao nosso capinha do início da estória. Flagelado nas redes sociais por ter submetido uma criança de tenra idade a um perigo imenso, teve honras de ser defendido no diário local por quem achou excessivo o tratamento dado. Convém pois tirar a limpo esta estória e saber se estamos perante um ato de valentia idiossincrática ou de uma pura boçalidade. Assim convidamos o leitor a participar num simples questionário com o objectivo de esclarecermos em definitivo esta situação.

Como classifica o ato:

A - Valentia

B - Boçalidade

C - Bravura

D - Crime

E - Inconsciência

F - ..................

G - ..................

H-..................

I-.....................

J-........................

Convidamos o leitor a introduzir mais classificações, as quais podem até ser em puro vernáculo, acrescentando assim algum colorido aos substantivos.

A conclusão da classificação final do ato tira-se somando as respostas. Convém não misturar As com Bs ou Cs com Ds pois assim será difícil concluir.

Para ajudar a tomar uma decisão, convido o leitor a analisar o seguinte cenário: o touro acerta no capinha, a criança é violentamente atirada ao ar e morre ou fica com lesões irrecuperáveis.

Angra, Mui Nobre e Sempre Leal cidade do Heroísmo, aos 29 dias de julho de 2018




Anónimo disse...

Burro o povo?

Pedro , aquele que branqueia os crimes dos nazis, fala agora em povo? E em burro?

Os anormais dos nazis que atacaram transeuntes à facada na noite de cristais não são valentes

Nem "os anormais do estado islâmico que atacam transeuntes á facada" o são ". Esta é a valentia dos cobardes. Dos cúmplices do nazismo e do fundamentalismo. Como o pedro

Anónimo disse...

Jose e pedro mais uma vez de mãos dadas.

O primeiro a elogiar a valentia de homens, assim deste modo expressa

O outro, ainda pior, a elogiar a valentia do estado islâmico, dos que atacam transeuntes à facada. E a considerá-los "ainda mais valentes".

Qualificativos ainda piores ainda não se sabe.

Da estupidez, sim, já sabemos

Jose disse...

O inteligente Pedro sabe como se matava o gado bravo nos campos?
E que plano é que tem a sua inteligência para os toiros: parque temático ou castração?
Parece-lhe estúpido que andem uns cromos a cavalgar ondas de 20 metros, ou a esfalfar cavalos à desfilada?
É claro que civilizado mesmo é bica e pastel de nata e duas de cretinices avulsas.

Manuel Galvão disse...

A seguir vem a proibição do boxe e da luta livre...
A assim se vai desabituando o povo do sabor da adrenalina. Assim se vão criando castrados...

Quando for necessário lutar, não estão nem aí...

Pedro disse...

O que a tourada significa Para Grande parte dos homens é que é uma vergonha national.

Quanto á valentia de torturar animais é uma forma de cobardia. Por alguma razão os toureiros são treinados toda a vida para aquilo enquanto não se permite que o mesmo touro seja toureado duas vezes. Trata-se de assegurar que o animal fique em inferioridade não o deixando aprender as manhas dos toureiros.

Entretanto, você está ai todo armado em bom,e que é defensor do antigo regime, explique lá porque é que vocês se borraram todos e não disparam um tiro para o defender ?

No 25 de Abril os heróis como você esconderam-se todos debaixo da cama.

O MFA defendia-se melhor do que um pobre animal desorientado e acossado por todos os lados, não é ó "herói" da treta ?

A verdadeira coragem é defender os seus ideais, não é torturar animais.

Pedro disse...

O teu povo "inteligente" anda há quase 100 anos a votar em gajos como o Hitler, o Trump e o Bolsonaro.

No outro dia estive a ver os rankings de popularidade dos políticos do espaço ocidental e os mais populares de sempre eram a Tatcher o Reagan e a Merkel.

Mesmo por cá foi por uma unha negra que não levámos com segunda dose do Passos.

O povo é esperto á brava pá.

Pedro disse...

Por mim podem fazer o que quiserem, desde que não implique a tortura.

Se para si ser um grande macho é correr o perigo pelo perigo, pode fazê-lo á mesma tirando selfies á beira de precipícios.

É igualmente perigoso, podendo assim provar ao mundo a sua espantosa virilidade, mas ao menos não tortura ninguém.

Entretanto, estamos para aqui a falar, mas 99,9999%,dos amantes de tourada nunca enfrentou touro nenhum e muitos até teriam medo de um caniche.

Essa gente toda está recostada em almofadas a babar-se de excitação á vista do sofrimento alheio.

É de facto muito mais decente uma conversa acompanhada por uma bica e um pastel de nata.

Pedro disse...

Caro estalinista.

Sim, reconhecer o devido valor mesmo a um inimigo é exercício de ética e inteligência que não lhe recomendo tentar, tendo em conta as limitações de fanáticos como você.

Evidentemente que os terroristas islâmicos, os SS ou até os seus camaradas do estaline ou do Pol Pot eram na sua maioria corajosos.

Se fossem todos uns cobardolas que fugissem ao primeiro tiro teria sido fácil vencer qualquer um desses grupos, não acha?

Esta pergunta que lhe fiz, claro, é retórica, porque sei que você vive num pequeno mundinho de propaganda bronca e atribui todas as virtudes possíveis aos do seu clube e todos os vícios possíveis aos adversários.

Infantilidade mais bacoca não há.

Pedro disse...

Mas quem é que falou nisso ? Os lutadores de boxe e luta livre são voluntários e o problema é deles.

Quanto á tortura de animais ser necessária ao espirito de luta é uma completa parvoice.

Na Alemanha, Rússia e Israel não há touradas mas foram as nações mais combativas dos últimos 100 anos.

Muito mais combativas que Portugal apesar das nossas touradas.

Jose disse...

Blá, blá treteiro Pedro.

O 25A foi um golpe militar feito por quem serviu o regime por muitos anos com risco de vida.
Ninguém sabia exactamente ao que vinham.
No 25N duas dúzias de militares comandos reintegrados acabaram com a treta de batalhões de treteiros como tu. Dessa raça se fazem toureiros e pegadores de touros, o que muito te incomoda.

António Pedro Pereira disse...

Caro Pedro:
Está fora de moda chamar estalinista a um estalinista.
É mais adequado chamar-lhe condutor intrépido da classe operária e do povo em direcção ao Paraíso na Terra, tarefa que os antigos estalinistas executaram com muita eficácia durante o século XX (e ainda estão a executar nos poucos redutos que lhes sobram, perdida a mãe-natureza URSS e seus satélites acoplados), como se comprova pelos resultados onde quer que tenham metido mãos à obra.
Agora apoderaram-se do LdB com unhas e dentes, transformando um espaço de diversidade e de liberdade em mais uma coisa quase do tipo «5 dias e 5 noites», que terá o mesmo triste fim daquele espaço de «pureza ideológica DOP-Denominação de Origem Protegida».
Provavelmente será mesmo esse o fim do LdB, o que é pena.

Pedro disse...

Caro Manuel.

Já tinha reparado.

Já me censuraram aqui várias respostas ao estalinista.

Por outro lado, ao estalinista é permitido impunemente bloquear as discussões despejando dezenas de textos com pouco ou nada a ver com o assunto para cada resposta que lhe dão, numa manobra típica de troll, como está a fazer neste momento no post sobre a noite de cristal.

Já penso que ele faz parte do "comité central" do LDB e isto é outra forma de censura não oficial do blog.

Tinha outra ideia do LDB mas parece que se está a tornar uma filial de um qualquer PC.

É apenas normal.

A extrema esquerda estalinista pratica a mesma censura do fascismo.



A ver se esta resposta passa...

Anónimo disse...

Parece que há por aí um tal pedro que está verdadeiramente desvairado

O que se passa?

Estalinista para aqui, estalinista para ali.

Por se falar em touradas?


Este tipo parece ser o que é, ou ainda é pior do que é?

Anónimo disse...

Deixando para lá as idiotices deste tal pedro, mais as idiotices dum tal manuel silva a bater palmas ao pedro , vamos ao que realmente importa.

( pede-se desculpa mas as alarvidades sobre estalinistas e comentários afins merecem um único lugar: o lixo. São tão despropositados que são o que parecem ser. Ideologicamente motivadas e rancorosamente anti LdB. Eles lá sabem porquê. Nós também. Mas a caravana passa, mesmo que os cães ladrem e estes se ponham com estes comentários de verdadeiros jagunços mafiosos)

Infelizmente tenho que chamar a atenção para mais um ponto comum entre jose e pedro.

Ambos desprezam o "povo"

Um, o pedro, tem o desplante de escrever esta anormalidade:
"O povo é demasiado burro para compreender mesmo as noções mais básicas de ética."
E serve-se como argumento de consumidor de telelixo "de rankings de popularidade dos políticos do espaço ocidental"

De "esperteza" e de "ética" sabe este pedro, lolol. Tal como jose sabe que há uns mais iguais do que outros.

Ah, esta arrogância típica de fedelhos malcriados

Anónimo disse...

"Deixemos também os disparates sobre "as nações mais combativas dos últimos 100 anos" em que se adivinha o perfil de branqueador do nazismo da parte de quem diz tais alarvidades.

Concentremo-nos no que se disse:

Acha um tal pedro que "os anormais do estado islâmico que atacam transeuntes á facada" são valentes...

Tipos que atacam transeuntes desarmados e inocentes à facada não são valentes. São cobardes e poltrões.

Repito: quem ataca pessoas desarmadas é um fdp ( tal como é um fdp um segurança quando mata um inocente que por acaso está no local errado à hora errada). Um fdp cobarde.

Esta é a valentia dos cobardes. Também dos cúmplices do nazismo e do fundamentalismo. Como o pedro

Anónimo disse...

"uma coisa quase do tipo «5 dias e 5 noites», que terá o mesmo triste fim daquele espaço de «pureza ideológica DOP-Denominação de Origem Protegida».?

Este tipo bebe. Bebe ou fuma. E é amigo do pedro para compor o ramalhete, lolol

Já agora:
"Cinco Dias, Cinco Noites é um filme português, uma longa-metragem de ficção realizada por José Fonseca e Costa em 1996. O filme tem como base o romance homónimo de Álvaro Cunhal escrito com o pseudónimo de Manuel Tiago. No filme participam os actores Vítor Norte e Paulo Pires".

E é contra "isto", um grande filme baseado num romance, que este tipo investe assim feito um verdadeiro touro?

Anónimo disse...

Detesto touradas. Mas ver um esganiçado falar em 99,9999% como argumento contra, dá vontade que façam uma tourada com esse tipo no meio da arena a ser toureado. Mas sem caníches que esses não têm culpa

Pedro disse...

Sim ó anónimo ?

A maior parte dos espectadores de touradas são toureiros ?

Cheira-me ao estalinista ressabiado que já não sabe com oq eu há-de pegar.

Esconder-se atrás do "anónimo" é mesmo de cobardolas.

Pedro disse...

E pronto, o estalinista anda mesmo ressabiado.

Agora quer convencer-nos que o "inteligente" povo não é o maior apoiante dos políticos neoliberais que mais lixam o próprio povo "inteligente".

Se calhar o estalinista quer convencer-nos que o povo vota em massa no PCP, no Bloco e no MRPP.

Devem ser só os banqueiros que votaram na Tatche, no Passos e no Bolsonaro !

Você é mesmo um triste.

E continua, negando a coragem dos terroristas do estado islâmico, por atacarem civis desarmados - como se isso desse alguma segurança aos terroristas.

Como se todos, a começar pelos candidatos a terroristas, não soubessem que quase todos os terroristas islâmicos morrem nos atentados.

Começa logo que grande parte dos atentados são suicidas, o que deve dar uma sensação de segurança do caraças aos perpetradores.

Um terrorista que se faz explodir ou que pilota um avião contra um prédio deve sentir-se perfeitamente seguro !

Ó homem, a lavagem aos miolos que vos fazem lá nos acampamentos dos pioneiros tornam-vos mesmo tontinhos.

Pedro de Souza disse...

Essa hitsória das touradas parace-me disproporcional em relação aostormentos que fazem passar aos animais que são criados para corte. Milhares de galinhas, patos, porcos, bois, coelhos, carneiros e sei lá mais o quê. Isso sim seria alguma coisa a investigar porque é uma vergonha, e aliás um perigo para a saúde pública. Um tratatmento digno desses animais seria também uma boa maneira de voltar a dar alguma função à população que vive no interior. Desde que houvesse condições economicas para isso. Pois obviamente teriam de ser controladas as importações das carcaças dos mesmo animais criados sei lá como em outros ponbtos do Globo.

João Pimentel Ferreira disse...

Parabéns pela frontalidade. De facto um espetáculo bárbaro! O que se diria se fossem lutas de cães até à morte, com IVA reduzido nos bilhetes e transmissão na RTP?

Já agora camaradas, o que diria o dr. Louçã se fosse a CMTV a transmitir touradas? "Deplorável, o lucro acima do sofrimento animal", diria o profeta-guru "da esquerda"! Mas como é no canal "público", não há crise! A incoerência dos de esquerda, a que já nos habituaram!

João Pimentel Ferreira disse...

@Manuel Galvão

Eu pratico artes marciais, Caraté e Jiujitsu brasileiro, mas estou lá por livre vontade e no fim, excetuando umas nódoas negras e dores musculares, não vou para o abate! Percebe a diferença ou precisa de um desenho????

Anónimo disse...

Sobre esse salto civilizacional de que se fala:

'Voltamos aos voluntários que tinham que escolher se salvariam a pessoa ou cão.... De maneira notável, 46% das mulheres salvariam o próprio cão em vez de um turista estrangeiro. Qual seria a conclusão racional de qualquer babuíno, lebre-assobiadora ou leão? Que essas mulheres acreditavam possuir uma relação de parentesco mais próxima com um lobo neotenizado do que com qualquer outro ser humano. Por que outra razão ela agiria assim? 'Eu daria a minha vida com prazer por oito primos ou pela minha labradoodle maravilhosa, Sadie.'

Comportamento: A biologia humana no nosso melhor e pior
Robert M. Sapolsky, pág 455

Jose disse...

Ai os cavalos!
E os bifes? Tão sangrentos...