segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Breve encontro

A propósito de uma morte que deixa um lugar vago.

Encontrámo-nos num dos hotéis de Lisboa. Estava um dia muito agradável, um sol de princípio de verão. Nunca gostei muito de fazer entrevistas antecipadamente estabelecidas como pergunta-resposta, porque sempre achei que as coisas deviam fluir como uma conversa... Mas a entrevista foi isso mesmo. Atkinson tinha uma candura ao mesmo tempo contida e afável. Deixava-nos muito à vontade.

E perpassou igualmente uma sensação de dissabor, de frustração, com tudo o que se estava a acontecer, a desmoronar pela Europa naquele ano maldito de 2012. Quatro anos passados, o ambiente mudou um pouco, mas tudo está ainda por fazer. Que esta conversa não tenha sido em vão.

Leia-se aqui. Espero que o Rui Gaudêncio e o Público me permitam este abuso no uso das fotografias.


2 comentários:

Jose disse...

Entre terapêuticas generalistas e as aplicáveis à economia portuguesa vai a distância que separa as originalidades abrilescas das políticas de gente sensata.

Anónimo disse...

Originalidades abrilescas?

Entre estas o ter acabado com a legião e a Pide?

Não foi mesmo herr jose? E ainda não está refeito, pois não herr jose?


Quanto à gente sensata...
Só as do meio, não era mesmo herr jose? Aquele banqueiro dono disto tudo, o António Borges e o marechal Pétain.Tudos tipos a quem dedicou odes de reconhecimento e de estima.
E mais alguma coisinha