terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pela Dignidade, pela Democracia e pelo Desenvolvimento: Defender Portugal

"É tempo de defender Portugal de resgates que o empobrecem, desesperam e põem em perigo a liberdade e a democracia. É tempo de recusar a submissão passiva de Portugal a uma União Europeia transformada em troika permanente. Precisamos duma alternativa política que dê força e sentido prático à resistência e ao protesto. Os portugueses precisam de uma maioria para governar em nome da dignidade, da democracia e do desenvolvimento. É tempo de juntar forças."

Manifesto 3D, lançado hoje, pode ser lido na íntegra e subscrito aqui.

15 comentários:

Alvaro disse...

Infelizmente não vou assinar o manifesto. E, não assino porque é demasiado ambigo-o perante a UE e o Euro.
A realidade é que esta Europa e esta moeda não nos servem, estão a prejudicar-nos e, principalmente, é uma Europa que não vai mudar. Há quem ganhe muito com a situação actual.
Assim, qualquer partido ou movimento que queira tirar Portugal do atoleiro em que se encontra tem de começar por dizer que a UE e o Euro não são sagrados e entre o sacrifício dos portugueses e uma saída da UE/Euro, a única escolha possível é esta última pois, como se percebe facilmente, sacrificar os pottugueses não é solução.

Jorge Ferreira disse...

Gostaria de assinar mas também não o vou fazer... penso que um dos aspectos em que é necessário estabelecer uma demarcação clara é no que diz respeito à corrupção. Todos os princípios constantes do manifesto são importantes, contudo penso que falta uma referência explícita à corrupção assumida claramente como um fenómeno a combater. Pode ser que a Lei já o preveja, mas a corrupção continua a crescer e, a acreditar em muitos comentaristas, é uma das principais razões da actual crise. Com muita pena minha não vejo nenhum partido, movimento, coligação ou outros a assumirem publicamente, de forma expressa e escrita o compromisso solene de a combater... e tenho pena... Um abraço.

Alvaro disse...

A corrupção deve ser combatida por razões morais e de justiça social. Quanto a prejudicar a economia, isso é muito discutível. A Coreia do Sul, por exemplo, foi dos países que mais evoluíu no século XX e era uma ditadura corrupta.
O problema é que a adesão å Europa não funciona e é preciso um bode espiatório.

Anónimo disse...

e pq é que isto convida à união e não a mais divisão? confesso não perceber a lógica. não assino, tal como não assinei a proposta para constituir o desnecessário Livre.

José M. Sousa disse...

Concordo com a posição do Alvaro. Também não assino!

Alvaro disse...

ERRATA:
(não sei o que me deu, esta adesão à União Europeia anda a fazer-me mal)

Onde está:
ambigo-o
pottugueses
espiatório
deve ler-se:
ambíguo
portugueses
expiatório

Apre, três erros assim de rajada... chumbava de certeza no teste que o nosso Crato está a fazer aos professores!
Talvez tenha sido por mandar os comentários a partir do meu novo telemóvel, não sei.
As minhas desculpas pelos erros.

Henrique Sousa disse...

É evidente o actual bloqueio e impasse político das esquerdas quanto à construção de uma alternativa credível a esta governação austeritária. A construção de um polo político agregador dos que não se consideram representados pelo PS e PCP e querem, não apenas resistir, mas também assumir os desafios da governação, é uma urgência para alterar o actual estado de coisas. Ou teremos sucessivas variações da austeridade, com e sem PS. As europeias podem ser um bom começo. A proposta 3 D é a proposta de uma convergência do que existe e tem vontade de convergir, não de mais um partido e mais competiçao/divisão. Convergência envolve compromisso e dialogo entre organizações e cidadãos sem partido, os muitos desalinhados das esquerdas. O manifesto dá voz a muitos destes, como eu. Também queremos fazer a nossa parte e assumir o risco e não ficar na galeria a assistir.

José Luís Moreira dos Santos disse...

Por, quase, cada um dos assinantes do apelo, um grande respeito; já quando vistos como deserdados não sei bem de quê, pouco a dizer, apenas que aos gritos ou em formação de dança popular, um rancho, idêntico resultado, se para dizer apenas a pregação de uma moral que de novo é exatamente isso, mais uma moral sem exigência performativa! É a isto que se candidatam? Então, não!
José Luís Moreira dos Santos

Anónimo disse...

e posso perguntar a Henrique de Sousa em torno de que é que exactamente se unem, dado que nos sítios de onde vieram nunca conseguiram constituir-se como faróis de união?

Alvaro disse...

O problema é o que o anónimo escreve, em torno do que é que se unem? Aparentemente há um ponto de desunião, a União Europeia que é cuidadosamente evitada no documento apresentado. O que é pena.
Temos de perceber que a UE é o principal problema com que Portugal actualmente lida. A ausência de partidos eurocepticos em Portugal, de esquerda ou de direita é um dos grandes problemas da democracia portuguesa pois muitos portugueses (eu, por exemplo) não estão representados no Parlamento.
Mais importante do que uma "união de esquerda" era o colocar na mesa os reais problemas do país.

Anónimo disse...

mas, Álvaro, eu que sou o anónimo, também não tenho a certeza acerca do que os desune em relação à Europa.

Aliás, tenho a impressão de que - tirando nas cúpulas do PS que convergem com o que o PSD e o CDS-PP querem - será pouca coisa o que desune as esquerdas já existentes.

Serão contra Maastricht, contra Lisboa, contra o pacto de estabilidade e crescimento. E não será suficiente como união, sem trilharem a armadilha do tolismo federalista - que passa ainda mais as decisões para as pesadas Alemanhas?

Pato Serendero disse...

O drama do pequeno intelectual de esquerda é de se crer tão inteligente que não é capaz de concordar com nada que ele próprio não estiver de acordo.
Claro, foi sempre mais fácil falar sentado com o seu café na esplanada!
Para grande alegria da direita que nos domina.

Anónimo disse...

Eu APOIO
(se pudesse até preferia ser eu a formar a organização e a liderá-la)

Apoio Todos os que Fazem (ou pelo menos tentam ) avançar com as 'bandeiras'/medidas e actos em que acredito serem bons para a maioria dos cidadãos (e respeitem os Direitos do Homem) , isto é, Apoio desde que tenha denominadores comuns... claro que os envolvidos também contam e algumas pessoas merecem mais confiança e adesão do que outras... (ou não merecem).

Assim, APOIO tanto o LIVRE, como este Manifesto 3D, como apoiei o MIC, Congresso Democrático das Alternativas, ..., coligações de esquerda, grupos/alas partidárias, Medidas e Acções concretas...

Zé T.

Anónimo disse...

Eu já assinei e APOIO ...
tal como apoio todos os Manifestos, Movimentos, associações, Coligações, acções de convergência, Congressos de cidadãos interessados em melhorar este País e Planeta... e cujas propostas/bandeiras sejam a favor da RES PÚBLICA, da maioria dos cidadãos e respeitem os Direitos Humanos.

Como cidadão é o mínimo pois, se tivesse mais condições, seria eu mesmo que criava e/ou dinamizava uma organização para intervenção cívico-política.

As diferenças de pormenor e as divergências nalguns casos não devem ser motivo para me alienar e pela minha passividade continuar a apoiar os 'bandidos'...

Zé T.

brancaleone disse...

Mais um movimento de "direita liberal inconsciente" tal como o LIVRE, ou como o resto da esquerda portuguesa...
Não acredito que ninguem a esquerda tenha percebido que se não se pode desvalorizar a moeda é preciso desvalorizar os salarios.
Não acredito que ninguem tenha percebido que a consolidação orçamental está a destruir o mercado interno e as PME.
Não acredito que ninguem tenha percebido que os limites aos defice significam a destruição do estado social.
E sobretudo, que não há solidariedade nenhuma dos credores que só querem o dinheiro de volta...
Boa deflação e boa destruição da economia e do Estado a todos...