sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Todo o mundo saúda o novo poder de Luanda (cinco ideias sobre as eleições em Angola)

A Comissão Nacional Eleitoral angolana confirmou agora a vitória do MPLA nas eleições gerais de 23 de Agosto com 61% dos votos, assegurando assim mais de 2/3 dos lugares do Parlamento. Ficam aqui cinco ideias sobre este processo.

1) O MPLA emerge como vencedor indiscutível destas eleições aos olhos da comunidade internacional. É verdade que os partidos da oposição e as iniciativas cidadãs que se constituíram para acompanhar o processo denunciaram várias ilegalidades ocorridas antes, durante e após o acto eleitoral. No entanto, as reclamações apresentadas e as provas que as acompanharam foram, até aqui, todas recusadas pelas autoridades. Tais irregularidades mostram que as eleições foram menos justas e transparentes do que o governo afirma, e sugerem que a vitória real do MPLA pode ser bastante inferior à anunciada (que, convenientemente, dispensa o MPLA de qualquer diálogo com a oposição, até para rever a Constituição). No entanto, apesar de as actas das assembleias de voto terem sido supostamente tornadas públicas no próprio local, nem a oposição nem as iniciativas da sociedade civil apresentaram até aqui uma contabilidade alternativa dos resultados finais. Isto, obviamente, enfraquece a contestação às eleições por parte da oposição, mesmo que não retire legitimidade às reclamações apresentadas.

2) A vitória do MPLA é particularmente notável no actual contexto (mesmo que se viesse a demonstrar ter sido substancialmente inferior aos dados oficiais hoje anunciados). É difícil para qualquer partido em qualquer parte do mundo assegurar vitórias eleitorais sucessivas. Ainda o é mais depois de três anos de uma crise económica profunda, com forte aumento dos preços dos bens essenciais e do desemprego, e a degradação evidente dos serviços colectivos (saúde, educação, fornecimento de electricidade, etc.). A isto se junta o facto de nos últimos anos, graças às redes sociais, se ter generalizado o conhecimento na sociedade angolana acerca da sistemática apropriação indevida de recursos públicos por parte da elite do regime (as imagens de Danilo dos Santos, filho do velho presidente, a comprar um relógio por 500 mil euros no festival de cinema de Cannes é apenas um exemplo entre os casos mais badalados do despudor da cleptocracia instalada). Apesar disto tudo, o MPLA foi provavelmente o partido mais votado nestas eleições. Não é de somenos.

3) Há bons motivos que explicam o desempenho eleitoral do MPLA. Comparado com os partidos opositores (e não só), o MPLA é um partido altamente disciplinado e organizado, assegurando uma presença efectiva em todo o país, desde os musseques de Luanda às regiões mais interiores de Angola. O MPLA conta também com uma quantidade significativa de quadros experientes e bem preparados, tanto do ponto de vista político como técnico (o que em boa parte se explica pelo facto de ser o único partido com experiência de governo e capaz de assegurar o acesso a cargos técnicos no aparelho de Estado). O MPLA tem também a seu favor o facto de surgir aos olhos dos cidadãos como responsável pela paz e a reconciliação nacional desde o fim da guerra civil em 2002.

4) Por detrás do bom desempenho eleitoral do MPLA há razões muito menos honrosas (confirme-se ou não a existência de fraude generalizada na contabilização dos votos). Os principais órgãos de comunicação social angolanos (a televisão pública, a principal televisão privada, a rádio nacional, o principal jornal diário, etc.) funcionam como extensões do governo e do partido do regime (e não, não é comparável ao que acontece em Portugal). Isto reflecte-se não apenas na fraca cobertura das iniciativas da oposição, mas acima de tudo numa manipulação descarada das notícias (um caso marcante nestas eleições foi a deturpação pela televisão pública de uma entrevista a Marcolino Moco – antigo primeiro-ministro e crítico aberto do regime actual – que obrigou este militante histórico do MPLA a denunciar publicamente o ocorrido no dia seguinte). O desequilíbrio de meios não é apenas mediático, é também financeiro. Utilizando indevidamente os recursos do Estado angolano, o MPLA mobiliza meios para a campanha que estão vedados a outros partidos. A um mês das eleições as principais cidades angolanas estavam completamente repletas de bandeiras e cartazes do partido do regime, quando os partidos da oposição ainda não tinham sequer tido acesso à subvenção pública prevista na lei. Por fim, e seguramente não menos importante, o MPLA usa sistematicamente os meios de propaganda à sua disposição para instigar o medo entre a população com uma mensagem tão simples quanto estarrecedora: se a oposição ganhar vai haver guerra. Para quem a viveu na pele ou ouviu os familiares descrevê-la, é motivo de sobra para pensar duas vezes. E, no entanto, o MPLA é hoje a única força política com acesso aos meios necessários para fazer a guerra.

5) Ao darem o seu aval aos resultados das eleições, classificando-as como livres e justas, os observadores internacionais que acompanharam as eleições angolanas (onde se incluem deputados portugueses) estão a compactuar com práticas que seriam inaceitáveis num Estado de Direito Democrático.  Esses observadores têm seguramente conhecimento do processo eleitoral em todas as dimensões acima descritas. Os motivos que os levam a silenciar as práticas ilegítimas podem ser vários: estão economicamente comprometidos com o regime; acreditam que num país africano não é possível fazer melhor; ou consideram que nenhuma das alternativas está em melhores condições para assegurar um futuro de paz e desenvolvimento para Angola (acredite-se ou não, estes mesmos observadores estrangeiros apelidam de neocolonialista e paternalista quem se atreve a questionar o processo eleitoral angolano a partir do exterior). Seja qual for o motivo para se prestarem ao papel que desempenham neste processo, uma coisa é certa: ao fazê-lo, esses observadores estão a revelar pouco respeito pelos eleitores angolanos, por quem luta pela democracia naquele país e também pelos cidadãos do seu país de origem.

39 comentários:

Anónimo disse...

Os resultados foram reconfirmados. O MPLA ganhou, com mais de 60%, uma pastilha que custa muito a engolir a alguns que assistem da bancada do estrangeiro. Um resultado notável, com a crise económica e a substituição do seu líder de décadas. Goste-se ou não é assim. De qualquer modo, antes o MPLA do que os criminosos da UNITA, do Samakuva, e da CASA-CE, do Chivukuvuku. Para já as "revoluções coloridas" ficaram adiadas.

Jose disse...

Uma análise correcta.
Mais do que dramatizar as eleições, importa denunciar as práticas do regime a todo o tempo.

Porfirio Silva disse...

Caro Ricardo, no que me toca directamente, este post merece resposta. É o que faço aqui: http://maquinaespeculativa.blogspot.pt/2017/09/as-eleicoes-em-angola-e-os-tercolhos.html

Anónimo disse...

Importa denunciar as práticas do regime a todo o tempo?

Mas essas denúncias eram e são combatidas a todo o tempo pelo Jose. Não se lembra do que fazia?

Anónimo disse...

Um artigo notável de João Carlos Graça

http://resistir.info/venezuela/eleicoes_venezuela_angola.html

Pedro disse...

Não faltará um gajo que anda escondido atrás do "anónimo" vir dizer que o PCP, ao apoiar esta ditadura cleptocrática neoliberal é um "lutador pelos direitos, liberdades e garantias".

É como o PNR fazer uma declaração a favor do regime de Pinochet para o mesmo efeito...

Anónimo disse...

Moral da história: o povo angolano falou, contudo não pouca da inteligência política portuguesa nenhuma importância dá ao pormenor de somenos importância que é a vontade... do povo angolano. E agora? Substituímos o povo de Angola?
Eleições à séria é no Ruanda, onde Paul Kagame teve mais de 90% dos votos, mudou a constituição e se tornou o presidente vitalício desse paradisíaco e democratíssimo país, país esse onde - ao contrário de Angola - há um "Governo" e não um "Regime". E parece que a UE - o Governo da República Portuguesa incluído - nada se aborreceu com a façanha do maior torcionário do continente africano. A República Democrática do Congo tem longamente sofrido as sanguinárias surtidas genocidas do democrata ruandês e a RDC fica ali mesmo ao lado de Angola. O povo angolano certamente terá tomado boa nota do nada hipócrita posicionamento desses enormíssimos defensores da democracia baseados nas capitais da UE.
Quanto ao espanto face aos resultados da votação, esse espanto só aconteceu nas cabecinhas de uma certa lusa intelectualidade que pensa serem os senhores Agualusa e Rafael Marques - cujas magníficas prestações protestativas são largamente publicitadas pelos nossos não menos magníficos media - os lídimos representantes da oprimidíssima grei angolana e os mais altos especialistas em política angolana. Já a essa argutíssima intelectualidade passou completamente ao lado o facto de que as gentes angolanas seguiram com muita e indignada atenção aquilo que se passou na Líbia e tomaram nota do irrelevantíssimo pormenor do lindo resultado das aventuras dos amigos da democracia europeus no país de Kadaffi. E dessa realidade tiraram conclusões. Mas isto da atenção à geopolítica hodierna - Ruandas e Líbias, Repúblicas Democráticas do Congo e sangrentas hipocrisias de verniz democrático - é, como é bom de ver, coisa complicadíssima, muito fora das capacidades da néscia grei angolana a quem - basicamente, muito basicamente! - têm de ser explicados os rudimentos da democracia pelos benévolos mestres portugueses, não é verdade?
Já vai sendo mais do que tempo para, de uma vez por todas, deixar com os angolanos aquilo que só aos angolanos pertence escolher e decidir sobre a sua terra e o seu futuro e deixarmos de mimar as figuras miseráveis que gente como João Soares e Ana Gomes (e um largo etc.) fizeram e continuam a fazer.

Anónimo disse...

E incrível a falta de respeito que o Ricardo manifesta em relação ao povo angolano, todo o texto é um elencar de suposições sem nenhum dado concreto, é a reprodução das mentiras da UNITA.

O Ricardo tem o desplante de duvidar das opiniões dos observadores, como é possível dizer "esses observadores estão a revelar pouco respeito pelos eleitores angolanos, por quem luta pela democracia naquele país e também pelos cidadãos do seu país de origem." ???

Saberá o Ricardo que a independência de Angola, a sua liberdade, a sua vitória contra OS RACISTAS Sul-Africanos e seus capachos da UNITA se deveu ao MPLA?

Que texto miserável, digno da aprovação do José, o que só por si é uma medalha de raccionarismo.

A.Silva

Anónimo disse...

(Escondido atrás do anónimo?
Ahahah. Isto é verdade? Ó pedro , mas vossemecê está pior)


Bom voltando a temas sérios.Ó pedro, isto é um blog para adultos e aqui discutem-se e partilham-se ideias e opiniões. Com um mínimo de ligação à realidade.

Agora ó pedro como é possível que o pedro escreva "isto":
"Não faltará um gajo que anda escondido atrás do "anónimo" vir dizer..."

Alguém vir proclamar o que alguém -anónimo ou não - vai dizer no futuro é bastante mau. E ainda pior é quando afinal aquilo que se prognostica para o futuro sai apenas e só da coisa que o pedro tem entre as orelhas.

Quando se pedir ao pedro para demonstrar o que diz, o que o pedro dirá? Que vestiu a pele de bruxo ou que se armou em pitonisa de Delfos e que resolveu ler o futuro?

Isso mais parecem coisas de Pinochetinos ou de pequeninos Pês qualquer coisa

Anónimo disse...

Muito bom o artigo de João Carlos Graça-

"Angola mudou dum regime monopartidário oficialmente socialista para um regime pluripartidário, o partido dominante continuando todavia o mesmo (o MPLA), a bússola doutrinal deste passando entretanto a ser a social-democracia e a "economia de mercado" ficando mesmo consagrada no texto constitucional angolano. Estas diferenças doutrinárias oficiais podem não dizer tudo, mas não são completamente irrelevantes...
Angola tem sempre presente um problema de tensões étnicas, por enquanto contidas, mas podendo emergir e ser aproveitadas com propósitos nefastos. Se relembrarmos, na Líbia a queda de Khadaffi começou assim mesmo, com as tendências centrífugas por parte da Cirenaica relativamente à Tripolitânia, prolongando-se depois nas perseguições à população imigrante provinda da África subsaariana… Pelo meio da diversidade angolana de etnias, a preservação da língua portuguesa enquanto língua oficial, bem como da doutrina "Netista" da indivisibilidade territorial da nação angolana "de Cabinda ao Cunene", deveria ser algo a meditar seriamente, confrontando essa conduta oficial da República de Angola com o que é a atitude típica do meio português, ridiculamente incapaz de ultrapassar os seus patéticos complexos de "retornado" ressabiado, reclamando sempre ser mais genuinamente angolano e melhor conhecedor de Angola do que os angolanos "de lá", devendo pois ser ele a decidir quem deve governar em Angola: o MPLA, a UNITA ou outro qualquer; não os pobres angolanos "de lá", evidentemente incapazes de conhecer de forma adequada os seus verdadeiros interesses bem-entendidos…
No caso de Angola (em que os EUA permanecem apenas expectantes e certamente já deram isso a perceber à "União Europeia", pelo que a Federica Mogherini optou por bater a bolinha baixo e manter o low profile ), os meios portugueses notabilizam-se de imediato pela sua postura "ultra": à direita, ao centro e à esquerda. Aliás, sobretudo "à esquerda", pelo menos no que respeita ao BE. A arrogância de pretenso "observador imparcial" (e precetor moral) universal do Bloco tende, por outro lado, a contagiar a "esquerda europeia" no seu conjunto, pelo que mais facilmente se encontra de facto hostilidade face a Angola na dita "esquerda europeia" do que à direita ou ao centro, onde os princípios de realismo político tendem obviamente a prevalecer. Pelo contrário, à "esquerda" o completo apagamento da memória anticolonial, acrescido do predomínio descontrolado de ideias de intervencionismo e "vigilantismo" humanitaristas (ou alegando proceder com base no tema dos direitos humanos) tendem a constituir este grupo num equivalente funcional perfeito daquilo que foram os missionários evangélicos na propagação da ideia de "missão civilizadora" do Ocidente, aquando da expansão colonial/imperial da segunda metade de Oitocentos..."

Anónimo disse...

E quanto a "fazer melhor" no que toca à democracia em África isso é exatamente o quê? Serem apeados do poder aqueles de quem os europeus não gostam e postos lá aqueles que muito queridos lhes são, mandando a vontade do povo bugiar? Deixem-me cá ver onde fizeram eles tal coisa...Ah... pois... na Líbia, esse (hoje) magnífico país onde agora abundam os esquadrões da morte wahabitas e os mercados de escravos negros proliferam. E também foi certamente por amor às sacrossantas instituições democráticas que, infelizmente, já foi morto um militar português na República Centro Africana. Só por esse amor e nada mais, pois o facto de a boa da República Francesa dessa região e dos territórios limítrofes retirar o combustível nuclear para as suas centrais atómicas nada tem a ver com a questão. Lições de moral de quem nem aos seus próprios governantes conseguiu impedir de embarcar no apoio a uma guerra de destruição completa do mais próspero país africano e alinhar em presenças militares para segurança de interesses económicos alheios? Santa e cega hipocrisia...

Anónimo disse...

No que diz respeito à muito atenta e africanista malta do Bloco, nos meus tempos de estudante universitário tive o dúbio prazer de frequentar algumas das paragens que os rapazes e as raparigas que agora - com muitíssimo espanto meu em alguns casos, diga-se - nele militam e têm cargos de importância frequentavam. Nunca lhes conheci, a uns e a outras - qualquer tipo de especial afeição pelas coisas de África ou dos dela naturais. Pelo contrário: nas farras africanas que eu amiúde e com muito prazer frequentava (sobretudo angolanas e guineenses) nunca lhes vi a "chipala".
Não será de espantar, assim sendo, a minha perplexidade ao ver essa pretérita gente saída das brumas da minha memória agora transformada em profunda conhecedora de uma complexíssima realidade social e política como é a angolana. Mas, bem vistas as coisas, o mais certo é saberem hoje tanto sobre essa realidade quanto sobre ela sabiam há uns valentes anos atrás.
Diga-se que este biográfico apontamento vem no seguimento do excelente texto de João Carlos Graça que o caríssimo Anónimo das 18:37 de hoje teve a amabilidade de aqui compartilhar. Dele se tira (desse texto) uma só ilação: movimentos como o Bloco sempre foram, no seu irracionalismo voluntarista e completíssima falta de qualquer gota de realismo e de qualquer sentido de pragmático compromisso, os maiores aliados da direita reacionária na destruição de povos inteiros. Acaso queiramos tirar a prova dos nove, basta olharmos para trás (para a Guerra Civil Espanhola) ou olhar para a Líbia ou para a Síria de hoje.

Pedro disse...

Caro escondidinho atrás do anonimato.

Então por ganhar eleições um regime está acima de qualquer critíca ?

Então no tempo do Passos ou fi Hitler não era legitímo criticar o governo ?

Para além que tudo indica que houve aldrabice da boa.

Mas gostei especialmente daquela de não podermos criticar a cleptocracia neoliberal angolana por haver outros governos maus !!!!

Agora a sério, é a clptocracia angolana que o PC propõe como modelo para Portugal ?

Então qual é a diferença entre o PCP e o Passos Coelho.

Pedro disse...

Caro escondidinho atrás do anónimo.

Sim, não é muito difícil de prever tudo o que vai dizer. Basta consultar a linha do partido.

Pedro disse...

O bloco demonstra uma dignidade mil vezes superior ao PC ao recusar lamber as botas aos neoliberais angolanos.

Esta atitude do PC faz temer que um governo PC seria uma espécie de paf travestida de vermelho.

Anónimo disse...

Num ápice, veio o inteligentíssimo Sr. Pedro confirmar tudo o que afirmei no último parágrafo do meu comentário das 22:29 de 8 de Setembro.
E olhe, previsibilíssimo Sr. Pedro, "escondidinho" está o seu último e comatoso neurónio debaixo do cadáver putrefacto do seu penúltimo.

Anónimo disse...

Pedro, Você é mais ordinário do que manda a lei. Não passa de um reles trafulha.

Acusa os outros de anonimato quando se esconde atrás de uma identidade que não vai a lado nenhum. É tão anónimo como quem não assina. E nunca nos Ladrões o anonimato foi impedimento de discussões sérias, coisas que consigo não existem. Espalha acusações sobre os outros, mas é o primeiro a não se identificar. Decência e honestidade não se pregam, praticam-se se se quer ser levado a sério.

Na sua recusa em partilhar dados esquece quais foram os partidos que internamente votaram pelas liberdades e garantias e contra a transmissão de dados às secretas. Percebem-se-lhe as ânsias de um pobre frei Tomás pregador.

Anónimo disse...

Pedro é simplesmente burro? Ou simplesmente Pedro?

Será que ele não consegue perceber o b-a-bá?

Diz pedro:
"Caro escondidinho atrás do anonimato"

Ó pedro, mas o pedro ainda não percebeu que não há um tipo escondido atrás de nenhum anónimo? Que o anonimato é uma prerrogativa que os criadores deste blog concedem? E que ainda não foi outorgada carta da alforria ao pedro para usurpar tal função?
E ó pedro ainda não percebeu que não é apenas um anónimo que o interpela?

Anónimo disse...

Diz o pedro: "Então por ganhar eleições um regime está acima de qualquer critíca"

Não , ó pedro, por ganhar eleições um regime não está acima de qualquer crítica.
Importa agora que o pedro explique donde lhe veio essa "ideia"

Diz o pedro: "Então no tempo do Passos ou fi Hitler não era legitímo criticar o governo ?"
(esta escrita de cábula ..)
Não ó pedro é legítimo criticar qualquer governo
Importa agora ó pedro que o pedro explique como é possível ler uma coisa e concluir outra

Diz o pedro: "Para além que tudo indica que houve aldrabice da boa."
Não, ó pedro. Importa comprovar que houve aldrabice e da boa.

Diz o pedro: "Mas gostei especialmente daquela de não podermos criticar a cleptocracia neoliberal angolana por haver outros governos maus !!!!"
Não , ó pedro ninguém o impede de criticar o que quer que seja.
Importa agora que explique esse vocabulario de governos maus !!!! E bons? E assim-assim? E depois importa ir mais além do que as simples afirmações apatetadas que parecem ser o seu timbre.

Diz o pedro : "Agora a sério, é a clptocracia angolana que o PC propõe como modelo para Portugal ?"
Não , ó pedro, agora a sério, ó pedro. Ninguém propõe tal modelo para Portugal. Ó pedro, agora a sério, tem que explicar a sério, ó pedro, tem que explicar donde lhe saiu tal travadinha, ó pedro

Diz o pedro. "Então qual é a diferença entre o PCP e o Passos Coelho."
Ó pedro uma boa pergunta que aquilata bem quem a formula. Qual a diferença entre um colectivo (qualquer que ele seja ) e uma pessoa individual?

E ó pedro, ninguém lhe quer tirar as suas "ideias" e as suas opiniões do que quer que seja. Mas sabe ó pedro, não basta dizer as barbaridades que quer.Tem que as provar ou sustentar. Senão o que sobra é essa idiotice em estado quase puro

Anónimo disse...

Diz o pedro: "Sim, não é muito difícil de prever tudo o que vai dizer. Basta consultar a linha do partido"

Mais uma vez os mínimos cognitivos estavam de férias , não é mesmo , ó pedro?

Disse antes o pedro:"Não faltará um gajo que anda escondido atrás do "anónimo" vir dizer que o PCP, ao apoiar esta ditadura cleptocrática neoliberal é um "lutador pelos direitos, liberdades e garantias".

Pede-se agora que o pedro prove o que diz.

E que faz o pedro? Pedro não prova nada. O que diz é isto:"Sim, não é muito difícil de prever tudo o que vai dizer"Basta consultar a linha do partido"

Ora que demonstre onde tal está escrito. Que já agora demonstre o que a linha do partido diz a tal respeito. E que já agora demonstre a filiação partidária de quem assim o interpela.

Ou seja, pedro confirma o que já se disse. Confirma que vestiu a pele de bruxo e que mentiu. Ou que se armou em pitonisa de Delfos e que se travestiu. De mentiroso

Anónimo disse...

Diz o pedro: "O bloco demonstra uma dignidade mil vezes superior ao PC ao recusar lamber as botas aos neoliberais angolanos.Esta atitude do PC faz temer que um governo PC seria uma espécie de paf travestida de vermelho".

Ó pedro, as alarvidades não têm baias. E o pedro insiste galhardamente em o provar ao tentar ir sempre mais além.

Desde que o pedro definiu que " o neoliberalismo é simplesmente uma doutrina-lobby " percebemos que alguém devia fazer lobby pela sua própria inteligência.

Quanto ao Bloco diga-se em abano da verdade que não tem culpa por lhe surgir assim alguém que nem o pedro.

Pedro que conforme disse não é de esquerda nem de direita. E apenas "isto" aqui chapado

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro disse...

Lamber as botas aos neoliberais angolanos e ao mesmo tempo aos estalinistas coreanos ?

Só existe um partido em Portugal a fazer esse número de circo e todos sabemos qual é.

Anónimo disse...

Os limites de intervenção de um tal pedro ficam-se nos anos e anos que demora a reindustrialização.

Mais os mandatos de quatro anos e outras coisas de chorar as pedrinhas da calçada.

O que fazer, lastimar-se-á o pedro , enquanto puxa lustro aos brinquedos de menino mimado

Já percebemos. Uma fraude neoliberal com tiques de provocador

Anónimo disse...

Lamber as botas aos neoliberais angolanos e ao mesmo tempo aos estalinistas coreanos ?
Só existe um gajo em Portugal a fazer esse número de circo e todos sabemos qual é.

O atraso mental associado à provocação rasca dá nisto.

O pedro não terá um amigo que lhe diga a figura que anda a fazer?

Anónimo disse...

Já não nos bastava o omnipresente José, agora arranjámos outro iluminado vírus informático, o talibã preseunçoso e cheio de si dos chavões e dos lugares comuns. Tanto espaço para os Acácios e tinha de vir cair este num sítio decente.

Anónimo disse...

Ó baralhadíssimo Sr. Pedro, o destinatário dessa sua encomenda das 21:25 de 9 de Setembro vive uma porta mais acima. Depois da confusão na identificação de redatores de textos, a confusão no enxergar de domicílios...

Pedro disse...

Ah.

Portanto o que o troll do partido comunista que anda aqui a provocar escondido atrás do "anónimo" acha que é a diferença entre a atitude de apoio do neoliberalismo angolano do Passos ou do PC é que o Passos é uma pessoa e o PC é um colectivo.

Esta resposta exprime bem a inteligência e os "enormes estudos" da pessoa, ou pessoas que a dá…

Em resumo, não passa de um provocador sem escrúpulos e bronco como uma porta.

Mas a resposta serve perfeitamente.

Parece que a única diferença entre o Passos e o PC é que um é uma pessoa e o outro é um colectivo.

Obrigado por admitir.

Sim, ao apoiar o neoliberalismo ditatorial angolano o PCP, aqui "anonimamente" representado pelo "anónimo" demonstra bem que se está nas tintas tanto para as liberdades como para os direitos sociais. Tal como o Passos.

E o "anónimo confirma". A única diferença entre um e o outro é que um é uma pessoa e o outro é um colectivo…

Sim, é verdade. O Passos apoia a ditadura angolana tal como o PCP. Por isso, neste caso, a diferença é mesmo só essa.

Pedro disse...

Sim ? Há confusão no destinatário ?

Talvez porque você está a fazer de propósito, não adoptando um nick para lançar a confusão e provocar.

Os trolls são assim, tanto os da extrema direita como os da extrema esquerda. Você estava bom para a alt rigth.

Anónimo disse...

O gajo é bom. Agora lá topou que andámos todos a conspirar para o baralhar. Ainda vai acabar a descobrir a superioridade do grosso dos comentadores do Ladrões que mesmo sem inventaram pesudónimos conseguem contactar-se uns aos outros e concertar uma defesa perante armas de ignobilidade massiva.

Anónimo disse...

Ah.

Parece que pedro detectou um troll do partido comunista.
E ainda por cima escondido atrás do anónimo.
O coitado ainda não percebeu que anóninos há muitos

Custa ver um alguém a lamber assim as botas à mais perfeita idiotice.


Anónimo disse...

E quem foi a correr - depois de ser alertado por um suposto "troll" - levar o seu a seu dono ao correto domicílio tem o nome de quê? O Sr. Pedro é um apardalado cómico de mão cheia...
E, meu astutíssimo Sr. Pedro, o único "alt" do qual eu não gostando, não obstante tolero (que remédio...), é aquele que me é por vezes dado na estrada pela Brigada de Trânsito.

Anónimo disse...

Diz o pedro "Então qual é a diferença entre o PCP e o Passos Coelho."
E depois insiste, insiste, a fletir fletir

Ó pedro. Mas então não percebe a diferença entre uma pessoa e um colectivo, qualquer que ele seja?

Por exemplo o pedro é, segundo as suas próprias palavras e vou citar: "um provocador sem escrúpulos e bronco como uma porta"

Está filiado em qualquer organização :Irmãs de Maria , Queques da Linha, PNR, uma qualquer que seja.

Nenhuma destas organizações, independentemente dos seus créditos, méritos ou deméritos pode ser responsabilizada pelas tontices do pedro.

Percebido ou esta pequena lição ainda vem despertar mais complexos ao pedro?

Anónimo disse...

"Em resumo, não passa de um provocador sem escrúpulos e bronco como uma porta"

Admirável como pedro por vezes se coloca do lado certo da vida e olhando num espelho dialoga com o seu próprio reflexo.

Anónimo disse...

Pedro diz: "o PCP, aqui "anonimamente" representado pelo "anónimo"

Pobre pedro. Que desnorte vai por aquela coisa que tem entre as orelhas.
Depois de ter sido admoestado pela sua tendência como censor , agora retoma tiques de bufo?

Onde terá visto ele a identificação de qualquer filiação? A raiva cega e surda transforma-o assim a este ponto?

Pobre pedro. Está-se nas tintas para essa ausência de qualquer vislumbre da sua inteligência.

Anónimo disse...

Ahahah!

"lançar a confusão e provocar.E o Pedro é assim, tanto da extrema direita como da extrema esquerda. Estava bom para a alt rigth."

Desta vez acertou na mouche

Anónimo disse...

Pedro está a fazer de propósito. Está a lançar a confusão e a provocar.Simplesmente um troll. Nem de esquerda nem de direita. Simples

Tem graça. Já ouvimos isto de outro Pedro. Pedro Passos Coelho

Serão da mesma família? Ideológica pois claro.

Pedro disse...

Ok pronto, o PSD não pode ser responsabilizado pela sua politica de direita, porque esta é decidida pelos seus dirigentes. Os militantes e votantes do PSD se calhar até são esquerdistas, não terão culpa do Passos ser de direita. Coitados.

Uma coisa é certa, pela sua conversa podemos ver o que vale o PCP.

Anónimo disse...

OK pronto.

Parece que pedro confirma os tiques de bufo mais a certidão narrativa completa que tira aos demais. Incluindo claro, a sua filiação partidária

Ó pedro, o PC está mesmo longe da mediocridade troglodita dos pedros, tipo passos coelho ou seus filiados.