sábado, 10 de setembro de 2016

Sentados, à espera


Que medidas alternativas concretas teria Assunção Cristas em mente, quando referiu que «a classe média está a ser altamente penalizada com uma austeridade à esquerda», nos «mais 500 milhões de euros retirados aos bolsos dos portugueses através dos impostos indirectos, nomeadamente o gasóleo e a gasolina»? Deveria o governo, segundo Cristas, estar a preparar um programa de cortes nos rendimentos e nas pensões, a tentar agravar a TSU para os trabalhadores, a flexibilizar a legislação laboral e a estabelecer um novo quadro de «poupanças adicionais» na educação, saúde e prestações sociais, como fez o anterior executivo? Ou estará a presidente do CDS-PP, como sugere o Rui Tavares, a preparar-se «para fazer à classe média o mesmo que o CDS de Paulo Portas fez aos pensionistas»? Não o diz, não se sabe.

E como justifica Assunção Cristas, em termos orçamentais, a sua proposta de criação de um crédito fiscal reforçado, assente na redução da taxa efetiva de IRC de 21% para 5,5% em empresas que fizerem investimento produtivo? Uma proposta que até o insuspeito presidente da CIP, António Saraiva, qualificou de «excessiva» (pedindo «realismo» na apresentação de soluções para animar a economia portuguesa)? Qual seria a estratégia orçamental cumpridora do défice que o CDS-PP assumiria para 2017, se fosse governo? Não o dizem, não se sabe.

E o PSD de Passos Coelho? Voltará a colocar-se à margem da discussão do Orçamento do Estado e dispensar-se de apresentar propostas para o exercício de 2017, com o argumento de que «nem vale a pena estar a perder tempo» com esse debate (e aconselhando quem esteja com «a expectativa de embrulhar o PSD na responsabilização orçamental» a «tirar o cavalinho da chuva»)? Bastará ao maior partido da oposição anunciar a chegada do diabo em Setembro? Repete-se a questão: qual seria a estratégia orçamental do PSD para 2017, cumpridora do défice, se este partido fosse governo? Não o dizem, não se sabe.

Ou melhor, até se sabe. Sabe-se muito bem. Pacheco Pereira disse-o ontem, na Quadratura do Círculo: «a gente percebe o que é que eles querem fazer. É o mesmo que havia antes». Não podendo dizer que regressariam à receita do empobrecimento competitivo, os partidos da PàF limitam-se a permanecer sentados e silenciosos, à espera que alguma coisa acabe por acontecer. Aliás, Nuno Melo confessou-o há dias, com particular clareza: «se as contas públicas confluírem para um colapso, os eleitores saberão dar a resposta nas urnas». A fé no fracasso é a estratégia da direita.

22 comentários:

Anónimo disse...

Comentário "foleiro": A Passos nem a Alma se lhe aproveita . A Cristas "faltam -lhe" Pernas. Moral da história: Não há ponta porque se lhes pegue!

Anónimo disse...

Não tem de que se queixar, foram vencedores em Novembro de 75, a partir daí foi um tal fartar vilanagem. Já la´ vão 40 anos. Quase tantos como o da ditadura salazarenta. Esta “democraticaditadura” burguesa que tem feito tudo e mais alguma coisa para frear a libertação do país, chegando ao ponto de o integrar compulsivamente na CEE, perdeu o pé. Bastou um Cheirinho de guinada a´ esquerda e ai estão eles, sem rumo certo..!
Como foi que o CDS chegou ao governo deste Pais, não me dirão?
De Adelino Silva

francisco disse...

Este comentário destina se ao autor destes mesmos .É anónimo mas não faz mal , é burro todos os dias . Salva se essa parte .
São uns parasitas que só sabem viver a custa de quem para eles desconta. São uma cambada de oportunistas cuja democracia é muito diminuta e sociologia é arte magna para eles ,pobres de espirito .

Jose disse...

Não dizem nem têm que dizer coisa alguma.
Os geringonços o que fizeram nos últimos anos? Que tudo era errado, que a austeridade não se justificava, que havia alternativa revertendo tudo e um par de botas.
O PAF seguiu a sua política e perdeu a maioria.
Veio a geringonça e reverte e acaba (!?!) com a austeridade, rompe contratos e proclama-se estatizante.
Agora amanhem-se com as consequências.

Os oportunistas do PS têm por ambição maior manterem-se indefinidamente no poder, guinando à direita e à esquerda conforme o que lhes assegure o poleiro.
Tudo vale a pena para acabar com as meias tintas desses troca-tintas corruptos.
São de esquerda? São socialistas? Amanhem-se com os outros geringonços!

Vaz Tomé disse...

Maior parido da oposição e do País...ou já esqueceu?

Anónimo disse...

Ah esta ode de amor destrambelhado ao Passos e a Cristas. Por volta das 16 e 43.

Não diz nem tem que dizer alguma coisa?
Olhe que sim, herr Jose, olhe que sim. Está aí tudo explanado e condensado.
Uma ambição maior (ao estilo do Dantas ou do Jose) essa da via austeritária.

E o ano de 2012, o "ano do fim dos direitos adquiridos", não era mesmo Herr jose? Expresso com aquela raiva e prazer de quem se sente de novo dono do mundo, não é mesmo Herr Jose?

Anónimo disse...

E o PSD de Passos Coelho?
E os olhos voltam-se para aquela triste figura em seu sentar cinzento e aperreado, símbolo dum esbracejar tonto que nem a comunicação social consegue tirar da mediocridade oca.

E a propósito da corrupção e de Passos, Cristas Portas:
"Na chamada crise de 2007/2008, que se arrasta, ficaram conhecidas as expressões Too big to fail (grandes de mais para falir).

Este foi o expediente argumentativo para os neo-liberais, que defendiam e defendem que o Estado não deve intervir nas empresas e que deve ser o mercado a sanear as situações, premiando as que têm mérito e punindo as que não têm, injectando milhões dos Orçamentos do Estado, dos contribuintes como eles gostavam de dizer, nessas grandes empresas dos seus amigos e correlegionários...

Deixaram cair a teoria e passaram a argumentar que há empresas e bancos que pela sua dimensão e interligações não podem falir pois põem em perigo as respectivas economias.

A pratica mostrou assim a hipocrisia da política neo-liberal que afinal só se aplica às pequenas e médias empresas tornando claro a quem serve tal teoria apresentada nas universidades com roupagens científicas e de neutralidade. Uma teoria para dar cobertura à concentração e centralização de capitais, à acumulação do capital, entre nós defendida , entre outros, por Passos/Cristas/Portas...

Com o andamento da crise foi-se vendo que dos grandes responsáveis pelas muitas trafulhices que meteram milhões aos bolsos e nos bolsos dos amigos e compadres – os tais das «liberalidades» – só foram presos meia dúzia, os mais indefensáveis, para calar a opinião pública. Por isso, na imprensa mais crítica surgiu uma nova expressão: Too big to jail. Grandes de mais para serem presos!

Em Portugal tem-se passado o mesmo.

«O Estado tem a receber muitos milhões de milhares de euros do grupo que colapsou em 2008, onde pontificavam os barões e figuras gradas do PSD e do cavaquismo»

Veja-se a vergonha do BPN e os milhões que custa e vai custar ao Estado. Já se avança com a verba de nove mil milhões. Para se ter uma ideia, esta verba dava para se aumentar o Orçamento da Educação em 20% durante cerca de cinco anos!

O Estado tem a receber muitos milhões de milhares de euros do grupo que colapsou em 2008, onde pontificavam os barões e figuras gradas do PSD e do cavaquismo: o BPN, que foi nacionalizado com o voto contra do PCP, e as empresas do grupo que ficaram na SLN CGPS, hoje Galilei.

Para onde foi o dinheiro? O património pessoal dos principais responsáveis foi tocado? Que garantias havia? O que fez e faz a Parvalorem gerida por Fernando Nogueira Leite do PSD e amigo de Passos desde a JSD? Vai continuar a aceitar expedientes colocados pelo núcleo duro dos accionistas do ex-BPN para não serem executados, como o do processo especial de revitalização (PER)?

Em que ponto está a reclamação, por parte do Estado, dos 155 milhões do penhor financeiro do capital da Galilei, os 1,8 milhões da Sociedade Médica, os mais de 22 milhões da Galilei Saúde, os 1,17 da Datacom-sistemas informáticos?

E, finalmente, a grande questão: por que só há um preso e em prisão domiciliária?

Neste caso nem se pode dizer que são financeiramente grandes de mais para irem para a cadeia. Neste caso, a questão é outra: too PSD to jail – importantes de mais no PSD para serem presos e, ainda por cima, too cavaquistas...
(Carlos Carvalhas)

Anónimo disse...

O problema é a classe jornalistica que fazem parte dos debates e artigos de opinião, não questionarem os políticos de forma frontal o que fariam face á realidade atual. Estão mais interessados a opinarem e deforma veemente o que pensam sem verdadeiramente se discutir o essencial. É confrangedor a falta de rigor e isenção com que diáriamente nos entretêm para formatar mentes que deveriam,isso sim, estar devidamente informadas para decidirem em consciência

Jose disse...

As ladainhas dos eaquerdalhos acerca da ausência de participação da direita no debate do projecto geringonçoso é fenómeno que deve merecer a atenção de especialistas do foro psiquiátrico.

Deve uma farsa anti-austeritária ser debatida?
Devem os pretensos arrufos de comparsas na farsa merecer reacções que contribuam para simular as 'lutas' que são da praxe?
Deve a total dependência do BCE ser sublimada em debates histriónicos sobre a saída do euro?
Deve o déjà vu das políticas económicas ser analisado quando os resultados são conhecidos?

Seguramente que não.
Para além de tratarem de bichos e bichas, não há nas iniciativas legislativas da geringonça NADA de alteração substancial na ordem das coisas.
Reformaram os titulares de cargos na administração pública e tudo o mais que ameaçasse o seu número, e é só.
Ah! E deixaram ficar o Frasquilho no AICEP a fazer de conta no pasa nada...

António Pedro Pereira disse...

Troll José:
«no pasa nada»?
Que raio de bicho é este para um anti-geringonço?
E és tu anti-internacionalista: logo, nacionalista.
Ai o Luís de Camões, que voltas estará a dar na campa.
Eu acho que, de facto, não se passa nada no teu mini-cerebrozito.

Anónimo disse...

Lá está herr jose a tentar estigmatizar as pessoas de acordo com patologia psiquiátrica.

Sus amigos também o fizeram. Ah, que saudades desses tempos, não Herr jose?

Anónimo disse...

Mas parece que tocou no goto de herr Jose o que tem aqui sido explanado.

Não gostou. E investe ( no sentido humano da palavra, entenda-se), calando-se sobre a denúncia dos seus amantes ( no sentido lato da palavra entenda-se e não no sentido pejorativo))e invectivando os demais desta forma perturbada:

"ladainhas, eaquerdalhos (sic) geringonçoso,fenómeno,foro, psiquiátrico,arrufos, comparsas farsa' lutas' praxe, dependência, histriónicos, déjà vu, Seguramente, bichos e bichas, NADA, ameaçasse, Frasquilho, no pasa nada..."

Confirma-se a irritação maior e a perturbação de herr jose. Pelo menos por dois indícios maiores:
-pelo silêncio comprometido e conivente com o que ocorreu no BPN ( a pergunta impõe-se : quer herr jose que se esfregue na sua frente o que andou a dizer do caso do BPN, de forma cúmplice e colaboracionista?).
-pela referência ternurenta aos "bichos e bichas" testemunho de mazelas maiores e de atavismos sociais e sexuais que não consegue ultrapassar.

Porque na excelente fotografia escolhida para o texto de NS verificamos que vemos retratado Passos Coelho naquela sua postura parda,rigida, agoniada, Cristas a tentar perceber o que o Nuno Melo lhe está a dizer para dizer e o próprio Jose. Este último, em posição figurada, claro, assumindo a forma da mesa que une os dois pasmados.

Anónimo disse...

No mesmo post estes dois comentários do mesmo sujeito:
-"Veio a geringonça e reverte e acaba (!?!) com a austeridade, rompe contratos e proclama-se estatizante.Agora amanhem-se com as consequências"
-"não há nas iniciativas legislativas da geringonça NADA de alteração substancial na ordem das coisas."

Várias variações cómicas e sarcásticas podiam ser explanadas sobre os ditos.
Não vale a pena. Os factos ( ou melhor, os ditos), falam por si.

Uma actividade curiosa essa de andar aos papéis, não é mesmo? Uma fraude mesmo, não é mesmo, herr Jose?

Pyros disse...

Isto parece um conjunto de textos sobre futebol, à portuguesa (o que, diga-se, não é bom). Só que invés de clubes, temos partidos políticos, ao invés de presidentes de clubes e treinadores, temos presidentes e secretários gerais de partidos (bem como outros cargos de idiótica descrição).

Tal como na discussão futebolística falta debate sobre o jogo em si e sobre os jogadores, e o que interessa mais são os confrontos e "diz que disse" de actores secundários, na clubite política portuguesa pouco interessa a análise da realidade ou a qualidade de propostas, sondo muito mais relevante a "interpretação" da realidade, a discussão do acessório e, claro está, a que clube, digo, partido, é a autoria da "ideia".

Nós temos mais sorte que merecemos. Mas a sorte não dura sempre.

Anónimo disse...


«Ao saírem do euro» diz Joseph Stiglitz, começa um processo de reestruturação da vossa dívida. E ficam libertos de restrições que vos impedem de crescer. Há uma transição única e difícil, mas ao se libertarem de uma vez dessas restrições, a vossa economia poderá crescer».
Vão la´ dizer isto ao nosso primeiro-ministro António Costa e aos que o apoiam…Ate´ o Paços e Cristas votariam em PS/Costa caso o parlamento discutisse a permanência na U.E.
E´ que a instituição supranacional dada pela sigla U.E.
Da´ de mamar a muita gentinha, rouba aos pobres para distribuir pelos ricos…
Já viram o descalabro económico-financeiro que seria para os nossos eurodeputados e seu séquito? De Adelino Silva

Anónimo disse...

"Ah! E deixaram ficar o Frasquilho no AICEP a fazer de conta no pasa nada..."

Essa atenção à distribuição de tachos pelos boys, dentro das próprias famílias políticas, é sempre algo desconcertante. Não se sabe se há receio, se inveja se predisposição para o lugar com a sua candidatura em anexo. Ou se tudo resulta duma contabilidade a usar no presente e no futuro, numa dança obscena e promiscua própria de tais gentes.

Frasquilho era vice-presidente do grupo parlamentar do PSD quando foi convidado pelo Passos Coelho para presidir à AICEP, em 2014.Com 50 anos feitos, foi deputado pelo partido laranja desde a IX legislatura até à sua nomeação por Passos Coelho mas entre Julho de 2003 e Abril de 2014 foi quadro superior no Banco Espírito Santo (BES)coordenando o research do referido banco.

Anónimo disse...

...Durante toda a intervenção da troika estrangeira em Portugal, Miguel Frasquilho, director de um departamento do BES, participava nas reuniões à porta fechada entre a Comissão Parlamentar de Acompanhamento do Programa da troika, pelo Grupo Parlamentar do PSD. Poucos meses antes de o caso BES vir a público, mas já depois de se saber internamente que as contas da ESI estavam falsificadas, curiosamente, Miguel Frasquilho abandona o parlamento para se colocar como Presidente do AICEP - isso sucede em Abril.
Pela mesma altura andava Ricardo Salgado a mandar cartas para quem pudesse estender a corda ao império do Espírito Santo. Arnault, José Luís, ex-ministro de Durão Barroso, deputado e dirigente do PSD fez o que pôde. Durão Barroso já tinha tido um cargo indecifrável no BES - com carro, motorista e remuneração não se sabe para quê, nem a título de quê - e agora Arnault, advogado escolhido pela Goldman Sachs para altos cargos no Banco, faz um jeito e consegue um empréstimo para o BES de 680 milhões de euros.
Arnault que alinhou pelo diapasão de Cavaco Silva ao afirmar que "Ricardo Salgado deixou um banco robusto, com capital e credibilidade"

...too PSD to jail?

Jose disse...

Manelzinho, lê de devagarinho...sabes bem que precisas.

Jose disse...

Há alguém que possa referir-me qualquer iniciativa da gerimgonça que altere os critérios de avaliação e responsabilização da acção governativa ou de gestão empresaria?
Apela-se aos totós que se dispensem de invocar o 'Neo-Código de Conduta' para salvaguarda do meu jantar.
PS: artº 35º...

Anónimo disse...

A comparação da politica com o futebol é uma comparação corriqueira mas que objectivamente acarreta mal entendidos. Ou melhor, gera cortinas de fumo que importa esclarecer.
Há enormes diferenças entre um e outra. Não vale a pena desenvolver o tema. Basta lembrar como o futebol e a sua discussão até à paranóia é acarinhada pelo poder e pelos media. E é ver até que ponto os debates ideológicos, económicos, sociais com os vários intervenientes no processo são entravados e remetidos para espaços escuros e esconsos, geralmente apenas com os intervenientes de quem detém o poder económico

A teoria política é fundamental para aquilatar da qualidade das propostas. Mas sendo fundamental, interessa também e muito a praxis de tal política.
Ou seja interessa saber os caminhos efectivos seguidos e praticados pelos que detém o poder e quais as suas consequências.Por exemplo é importante saber o discurso que se faz na oposição ou em campanha eleitoral e o que depois se faz na prática. E é fundamental cotejar o discurso com a prática e verificar como o discurso se vai mudando consoante os objectivos que se pretendem alcançar no imediato
Um exemplo concreto: o "partido da lavoura" ou o partido do "contribuinte" de há uns anos foi transformado naquilo que se sabe.

Percebe-se que dizer isto é incómodo,para quem diz e a quem é dirigido.

Mas o que fazer? A realidade é o que é e a sua análises crítica passa mesmo por aí.E passa também pelo exigir aos diversos intervenientes no processo para serem coerentes e para virem a público expor o que têm a dizer sobre as questões em debate.Confrontando-os com as suas contradições e com as suas jogadas mais um menos sujas (ou claras)

Daqui decorre outra questão É que não se pode pactuar com o que se tem sucedido ao longo dos anos sem a sua denúncia de frente e de caras. A tal análise da realidade e a qualidade das propostas, referida aí em cima, assim o exigem.
Porque senão está-se, em nome de princípios vagos e aldrabados, a pactuar com o que sucedeu Porque nem todos são iguais nem as responsabilidades equivalentes

Ou seja e para ser mais claro. Pyros pode ficar incomodado com o aqui dito no post ou em alguns comentários.
Mas não pode fugir ou impedir que se chame o nome aos bois. Porque tal exige a clareza dos princípios e a higiene pública.
Sob pena de se ser colaboracionista, conivente ou coisa ainda pior

Anónimo disse...

Quanto à frase "Nós temos mais sorte que merecemos. Mas a sorte não dura sempre"...

Quem são os "nós"?
E que sorte os "nós" merecem?

Isso do "nós" é uma boa treta. Porque há muitos "nós". E de facto essa da sorte vai de par com muita coisa. Até com a impunidade dos crimes cometidos.

Anónimo disse...

O jantar ( e a piscina no quintal) parece que são muito importantes para o das 20 e 35. Mas infelizmente (para quem tenta assim argumentar) isso não chega

Ele por favor não fuja do que se debate e do que disse. O reverter "Tudo" num comentário travestido depois num "Nada" já é por demais significativo desta deriva ( nº 36 agora?).

Fala-se na figura de múmias paralíticas dos chefes da direita e da extrema-direita, fala-se na vacuidade das suas propostas, acusa-se que não oferecem que mais do mesmo, ou seja o empobrecimento competitivo, embora sem a coragem para o assumirem.
Acusam-se os "too PSD to jail". Dão-se dados concretos e o que faz o sujeito das 20 e 35?
Foge com a bola na mão para a "responsabilização" ( daquilo que ele sempre tentou não responsabilizar). Para mostrar o quê ? Que não se reverteu tudo ou que não se fez nada? Ou que a corrupção endémica na governação neoliberal pode ser detida pelos critérios paridos por qualquer agência de advogados pagos para o efeito?

Que cobardia esta de tentar passar para outros as responsabilidades dos actos cometidos por quem os cometeu?

Dizem que a Constituição de 1933 também proibia a violência, a tortura e o assassinato como prática do Estado...depois foi o que se viu.