domingo, 11 de setembro de 2016

Contra os velhos e novos cães de guarda

Em breve vão tocar os sinos para nos pedir que defendamos a democracia. Pois ela estaria mais bem segura se populações inteiras não a vissem como um ornamento ao serviço dos privilegiados que as desprezam.

Serge Halimi, Desarranjos políticos, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Setembro.

Entretanto, deixo aqui o resumo de um número com muito para ler: 'Neste mês de Setembro propomos vários destaques na componente nacional do jornal: a miséria do jornalismo económico sobre a crise, de 2010 a 2016, é o tema de "O cão que corre atrás da própria cauda" (João Ramos de Almeida); o filme "Cartas da Guerra", de Ivo Ferreira, é analisado na perspectiva das memórias coloniais (Miguel Cardina) e no contexto do cinema português (Tiago Baptista); o ensino especializado da Música é tratado a partir dos problemas, laborais e outros, que nele persistem (Diana Luís Antunes e Rita Namorado); e a abstenção eleitoral é abordada a partir dos modos sociais da sua produção (Bruno Monteiro).

No internacional, chamamos a atenção para a urgência de transformar os dados pessoais numa questão política; para o facto de estarem a ser criados, em Washington, Moscovo e Pequim, os cenários de um conflito de grande dimensão; para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, entre "um multimilionário de colarinho azul" e uma "santa virtuosa"; para a história e as linhas de evolução do islão mais velho da Europa, nos Balcãs; para o (pouco) que resta do sandinismo na Nicarágua; para os conflitos regionais no Corno de África, de onde vêm parte importante dos refugiados em Portugal; para a street arte entre subversão e recuperação, a "encantar a realidade vulgar"... e para muito mais.'

14 comentários:

Jose disse...

Os priveligiados, a força motriz da esquerda!
A igualdade, a treta maior, nunca verificada em toda a Idade!

Anónimo disse...

Contra os velhos e novos cães de guarda!
Eis um adnirável título. Com uma admirável precisão.

Que leva alguns da matilha a correrem apressados.Tanto e tão que nem sequer conseguem copiar direito. Privilégios de alguns "priveligiados" da matilha?

(Quanto à "igualdade" e à "idade"...percebe-se, mas o processo de fuga e de pantomina circence tem alguns limites. Isso fica para depois)

Anónimo disse...

Só mesmo um privilegiado para tentar propagandear assim desta tosca forma a desigualdade e o status quo.
Um tipo obscuro e sujo do Ku-Llus-Klan não diria melhor, falando sobre a supremacia rácica.

Jaime Santos disse...

Resta saber o que Halimi define como democracia. Desde logo o uso da expressão 'ornamento ao serviço dos privilegiados' traz à lembrança aquele conceito da 'falsa consciência' ou lá o que é, de má memória (porque é mais uma das múltiplas racionalizações que servem para despachar o óbvio, a saber, a rejeição de soluções de rutura pela maioria da população). A Democracia, como eu a vejo, não se esgota no voto, mas é constituída por um conjunto de instituições e garantias, que representam também garantias para os 'privilegiados' e que formam o corpo do contracto social que mantém um mínimo de coesão no País (e também na Europa, pois). Foram essas garantias constitucionais que impediram aliás mais malfeitorias por parte do Governo PàF e que irão permitir que os lesados do BES recuperem uma boa parte do que perderam. A 'Democracia Social' de que alguns falam e bem, serve a todos, não apenas aqueles que mais precisam. Não se pode falar de Patriotismo só para alguns, aliás, porque se o que se fala é só de luta de classes, então esse conceito de Patriotismo nem sequer faz muito sentido. Enfim, contradições de quem quer enfiar a foice em seara alheia...

Anónimo disse...

O que trará a má consciência ao Jaime Santos?
O falar em privilegiados?

A "social-democracia" ao serviço do neoliberalismno já chegou a este ponto?
Que distantes estão já os tempos em que sem peias, cobardias ou traições se defendiam as classes trabalhadoras, não é mesmo JS?

Eis o retrato duma ex-social democracia que não tem vergonha em falar em contrato social ( e que este mantém um mínimo de coesão no país.Sério?)). O criminoso é igual à vítima. O explorador ao explorado. O dono disto tudo ao dono de nada.
A democracia social serve a todos? Pois claro que serve. Também servia aos patriotas de 1640 e ao Miguel de Vasconcelos? Todos patriotas e todos juntos e fé em Deus?

Não se pode falar em patriotismo só para alguns? Por causa da luta de classes? Ou por causa de não se ser especialista e só os especialistas poderem falar? Ou por causa de ausência de alternativas e quando se critica...ops...e a alternativa?

Nicolau Santos himself tem um título delicioso a propósito de Durão Barroso e do seu patriotismo made in Goldman Sachs:
"Ditosa Pátria que tal filho tem"

Contradições de quem quer manter os seus privilégios e que considera que Schauble pode ganhar o título de cidadão honorário de Portugal? Aquele que nem há meia de dúzia de dias dizia que quando os socialistas se reuniam era sempre mau

A foice enfiada em seara alheia e mais além. Ou de como a memória se traveste de ausente, quando se "esquece" que a Constituição esteve por um fio e que foi alvo de todos os ataques por parte dos contratados sociaisneoliberais.

Jose disse...

Há que tempos que não ouvia falar na sacrossanta Constituição!
Os tempos devem estar mesmo difíceis...

Anónimo disse...

Ora bem.
Parece que o apressado e "priveligiado" que anda à fazer pela vida e pela desigualdade há que tempos que não ouvia falar da Constituição.
Ainda bem que retoma a matéria de quando em quando.Mas infelizmente mente.
Parece que a 11 de setembro de 2016 às 22:32 ouviu falar dela, quando discutia o seu jantar e as perturbações digestivas que (pela 37ª vez?) lhe fazem as denúncias certeiras dos "too PSD to jail"
Será que não se lembra? .
Os tempos devem mesmo estar difíceis, hein?

Entretanto para que aprenda um pouco mais ou se relembre do texto constitucional em vigor na República Portuguesa ( mesmo sabendo que tal lhe pode provocar um ataque de urticária santa e benzida) aqui segue um seu fragmento- o princípio da igualdade:

Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1.
Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

(Por favor pede-se ao das 16 e 20 para quando ler este artigo Constitucional, se afastar da sua piscina do seu quintal, para a não conspurcar involuntariamente com algum dos seus produtos orgânicos ou cair nela).

Jose disse...

Essa da mesma «dignidade social» não sei bem o que seja, talvez o douto constitucionalista possa explicar onde tal excede os deveres legais de 'urbanidade no trato' 'respeitar lugares nas filas' e outras civilidades.
Quanto à igualdade perante a lei já lá vão uns séculos, sendo que as leis não são iguais para todos, no que muito se aplicam os abrilescos há já 42 anos.

Anónimo disse...

Não sabe o jose o que é a dignidade social?

Confesse lá herr jose, um pouco mais de estudo não lhe faria mal. Daí talvez o seu odiozito ao saber e ao conhecimento não?

Quanto às demais tentativas de fuga ( francamente herr jose agora até convoca as filas e a urbanidade no trato, lol) são por demais patéticas e tontas. Pelo que se não dá troco às suas fitas nem aos seus disparates

Esta forma de tentar tapar a imagem dum tipo obscuro e sujo do Ku-Klux-Klan a dizer o que disse sobre a supremacia rácica...Agora não tem tomates para aguentar a canalhice não é mesmo herr jose?

Anónimo disse...

Quanto à igualdade perante a lei já lá vão uns seculos..?

.... Como? Que asneira. Nem a nível do voto .. O direito ao voto das mulheres equiparadas ao homem tem pouco menos que 50 anos. Como é possivel?

Jose disse...

Ao cretina presunçoso e cobarde.
A igualdade perante a lei só quer dizer que se aplica a lei a quem a lei diz que se aplica. E não faltam leis a diferençar direitos, regalias e deveres!
Essa treta da dignidade social, quer dizer o que queira dizer dignidade, e cada um saberá de si.
Ora na boca dos esquerdalhos a dignidade serve para tudo e um par de botas pela simples razão de que será o que convenha ao mantra do momento.

E faz todo o sentido que a Constituição diga tais inanidades da igualdade porque a Igualdade, sendo inexistente em si, limita-se a ser definida em cada lei, e não merece mais que se lhe diga.

Anónimo disse...

Cretina presunçoso e cobarde?

Um lindo patamar este. Coitado. O desespero a que se associa o desnorte testemunhos duma criação dalgum curral?

Vamos então ver quão dó metem as estribeiras perdidas dum coitado:

"Quanto à igualdade perante a lei já lá vão uns séculos"
Falso. Séculos? Ainda nem há 50 anos as mulheres não tinham direito a voto equivalente ao dos homens

Anónimo disse...

(Cretina presunçoso e cobarde? Um olhar travestido ao espelho pela certa não é mesmo?)

Mais desvarios do pobre coitado a rever-se ao espelho:
"A igualdade perante a lei só quer dizer que se aplica a lei a quem a lei diz que se aplica"
Falso
"Igualdade perante a lei, também conhecida como igualdade aos olhos da lei ou igualdade legal, é o princípio segundo o qual todas as pessoas estão sujeitas às mesmas leis da justiça
Assim, a lei e os juízes devem tratar a todos igualmente perante a lei, independentemente da sua raça, género, identidade de género, orientação sexual, nacionalidade, cor da pele, etnia, religião, deficiência ou outras características, sem qualquer tipo de privilégio, discriminação ou preconceito".

Anónimo disse...

O ódio à Constituição da Republica Portuguesa serve de pretexto para esta intervenção do coitado que brama desta forma.

À ignorância do que é dignidade social juntam-se estas preciosas definições:
"e cada um saberá de si... serve para tudo e um par de botas... o que convenha ao mantra"

Ficámos elucidados. Não sobre o que está em causa mas do que diz a cabeça deste sujeito
Para além da cabotina ignorância há outra coisa. Uma impotência intelectual séria


"E faz todo o sentido que a Constituição diga tais inanidades da igualdade porque a Igualdade, sendo inexistente em si, limita-se a ser definida em cada lei, e não merece mais que se lhe diga."
"Isto é uma pérola. Numa única frase a raiva destrambelhada para com a CRP, a destrambelhada raiva perante o princípio da igualdade. a ignorância do que é a igualdade perante a lei e a redução voluntária ao silêncio porque é incapaz de mais coisas do que "isto"

Provavelmente o estado ideológico e de sanidade mental sendo inexistentes em si,podem também ser definidas em cada lei não será mesmo?

Mas aqui há mais alguma coisa que merece ser dita, repetindo o que está escrito aí em cima:
"Só mesmo um privilegiado para tentar propagandear assim desta tosca forma a desigualdade e o status quo.
Um tipo obscuro e sujo do Ku-Klux-Klan não diria melhor, falando sobre a supremacia rácica."