quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Leituras


«Ricos e desafogados usam a classe média como camuflagem para defenderem os seus próprios interesses, prejudicando a maioria da classe média, sem voz na comunicação social. A quase totalidade da classe média não é afetada quando se taxa património imobiliário de um, dois e três milhões de euros, como já fizera o governo anterior, apresentando a medida como "social-democrata". (...) A quase totalidade da classe média não é afetada quando se quer cobrar mais aos 1% mais ricos (e foi isso, e apenas isso, que Mariana Mortágua defendeu). Podem dizer que precisamos dos ricos e que por isso não os devemos incomodar com mais impostos e devemos manter um sistema fiscal injusto, baseado quase exclusivamente nos rendimentos do trabalho e no esforço de trabalhadores por conta de outrem com rendimentos próximos da média nacional. Só não pretendam que as dores de muito poucos sejam sentidas por todos.»

Daniel Oliveira, Classe média, a camuflagem de ricos e desafogados

«Um jornalista radical, Serge Halimi, escreveu um dia que desde que os jornalistas começaram a viver com os salários das classes altas, nos bairros das classes altas, a ir aos restaurantes das classes altas, começaram instintivamente a defender os interesses das classes altas, dos banqueiros, dos grandes empresários, e a ignorar os trabalhadores comuns que sobreviviam com dificuldades. Num passado remoto, o jornalista era um operário como os outros. Depois dos anos 80, as coisas mudaram. (...) O facto de o país comentador ter vindo abaixo com o anúncio de um novo imposto para o património mais elevado, que vai substituir o imposto de selo criado pelo governo Passos/Portas, prova que quem tem acesso à televisão não conhece o país em que vive, onde o salário médio é de 800 euros e a acumulação de património com valor tributário de 500 mil euros é uma raridade.»

Ana Sá Lopes, O país que passa na televisão está cheio de ricos

«Muitas das pessoas que apregoaram o fim da classe média, no caso das tais propostas fiscais irem por diante, situam-se na parte mais próxima do topo da pirâmide dos rendimentos, mas não conseguem olhar para o país de cima para baixo. Olham para o lado e deparam-se com uma classe (a sua) que agora consideram estar em risco de minguar. Chega quase a ser anedótico, mas tudo isto é sintomático de como a desigualdade se entranhou e se naturalizou na vida social e económica deste país. Cabe à política quebrar o ciclo e repor alguma justiça na distribuição de rendimentos entre as efetivas classes sociais. Talvez desta maneira o topo perceba que se encontra, de facto, no topo e que, em termos patrimoniais e de rendimento, a sua situação está a milhas da média.»

Renato Carmo, A classe média não é para todos

«Numa famosa entrevista na televisão no final do ano passado, o ex-diretor-geral da Autoridade Tributária José Azevedo Pereira revelou que as 900 famílias mais ricas de Portugal, com património superior a 25 milhões de euros ou rendimento médio anual acima de 5 milhões, representavam uma percentagem irrisória da receita de IRS, da ordem dos 0,5 por cento, quando seria de esperar, de acordo com a lei, que pagassem 50 vezes mais. (...) Esta sensação de que existem na sociedade portuguesa dois grupos de pessoas, umas que tudo podem mas que nada devem e outras que pouco podem mas que devem tudo, a sensação de viver numa sociedade não só injusta mas profundamente corrompida, a sensação de impotência perante este estado de coisas, desacredita a democracia, destrói a participação cívica e corrói a sociedade. (...) Os ricos que paguem a crise? Não. Os ricos que paguem o que devem. Apenas isso.»

José Vítor Malheiros, Os ricos que paguem o que devem

21 comentários:

Anónimo disse...

http://www.wealthandwant.com/docs/Churchill_TPL.html

leiam só este estalinista inveterado.

Jose disse...

Os interesses dos ricos e da classe média fundam-se nos mesmos princípios: a ambição de pela poupança/ investimento poderem garantir o seu bem-estar e o dos seus sem depender em exclusivo da sua força de trabalho.
O ricos já aí chegaram e aí se querem manter, a classe média procura fazer o seu caminho.
Por duas vezes - IMI e o tal imposto (para além de IMT e muitos outros - estas classes veêm as suas poupanças tributadas invovando as dificuldades do país.

Vem a comunada e, impantes nas suas milagrosas alternativas, não invocam qualquer excepcionalidade.

Senhores dos seus direitos sobre toda a riqueza veêm com a treta da justiça fiscal, que mais não é do que alargar a todos em proporção crescente o seu direito de administrar o que é resultado de esforço alheio.

Conhecem-se os personagens, conhecem-se as ameaças.
FORA com os comunas!

Anónimo disse...

José,

Imaginemos o seguinte cenário: somos proprietários de dois prédios de arrendamento exactamente iguais e situados lado a lado. Vc porque herdou, eu porque o comprei com crédito bancário. Ambos somos bons gestores, cobramos rendas idênticas, e temos resultados brutos iguais. Mas o seu resultado liquido é o dobro do meu, pois não tem juros para pagar e eu tenho. Mais: com o valor dos juros que não paga vc pode ver remuneradas as suas poupanças no seu banco com os juros que eu pago. Resultado: quando ao fim de uns quantos anos, se tudo correr bem, eu tiver liquidado a minha divida ao banco, já vc acumulou o bastante para comprar outro prédio. É a isto que chama recompensar o "mérito"?

MRocha

Anónimo disse...

josezito, sempre a virar o bico ao prego.

ai a comunada é que é "impante" e "senhora dos direitos sobre a riqueza". fabuloso. afinal, não são os ricos os senhores dos direitos sobre a riqueza.

só o uso da expressão "treta da justiça fiscal diz tudo". esforço alheio... hum... sim, o imenso esforço de acumular através da rendas, especulação e coisas que tais.

aliás, até admira o josé no fim do texto não ter advogado a descida do salário mínimo para os 125 euros.

Anónimo disse...

lema de vida do jose: os outros que se fodam. e os 80% de baixo que se fodam, sobretudo.

Jose disse...

A saga da fuga aos impostos dos ricos raramente tem fundamento na taxação sobre o rendimento (salvo as excepções legais, que as há).
E descendo bem abaixo desse patamar, certo é que a fruta que como do meu pomar não paga IVA, mas verdade seja dita, o pomar é meu e paga IMI com todas as suas perversões que parecem querer que pague o sol que amadurece a fruta.

Mas logo os raivosos do bem-estar alheio, e que não têm pomar em casa, vão dizer que é forte injustiça fiscal porque vão ao mercado e pagam IVA.

O centro deste debate é o desrespeito e a sanha tributária sobre a poupança e consequentemente sobre a propriedade.
Os jogos de percentagem são falsas panaceias que em nada alteram o essencial: a comunada está à solta e assanhada.

Jose disse...

MRocha, pressupondo que somos os tais proprietários o que se passa comigo é exactamente o mesmo que se passará com o seu quando Vc morrer.

Diga-me Vc se, depois de uma vida a resgatar a dívida do prédio e assumindo em final a propriedade total, quer passar o prédio para o Estado em vez de o deixar para benefício do seu filho, ou como por outro modo projecta o seu sentido de 'justiça' quanto ao seu filho.

Anónimo disse...

Um tipo aí em cima fala de sanha tributária. E fala de forma assanhada de quem toma para si as dores dos muito ricos e com a sanha de quem se recusa a reflectir sobre a realidade e sobre os factos.

A histeria que este tipo se presta em torno de algo que ainda se desconhece ( mas que merece ser implantado em moldes ainda a estudar) deve ser posta em contraste com a histeria do mesmo tipo em torno do assalto aos bolsos dos que viviam dos ordenados e das suas pensões praticados pela governança neoliberal. Nessa altura ecoaram os ecos do "ir para lá da troika" e sobrou o ódio a quem vivia apenas do que o trabalho lhe dava. E urrava ( é este o termo ) por mais. E queria mais. E em vésperas das eleições exigia mais troika e mais troikistas

O assunto assumiu foros de insultos soezes virados por exemplo contra o TC quando este limitou algumas das medidas inenarráveis da governação de Passos Coelho.

A hipocrisia e a desfaçatez têm limites. Nem a idade ou a bebida podem justificar estas atoardas agora produzidas por este sujeito que agora berra em defesa de meia-dúzia de privilegiados e dos seus privilégios. De forma demagógica mas pesporrenta também. Assumindo os contornos dum lumpém burguês a convocar os jagunços do outro lumpem

Mais uma vez o repto: quer este herr que se esfregue na sua cara o que ele próprio disse aqui há bem pouco tempo sobre o referido assalto ao bolso dos assalariados e dos pensionistas?

Anónimo disse...

"A comunada está à solta" é sinal de desnorte intelectual e de falência da postura civilizacional.

Mas é outra coisa que já aqui tenho dito bastas vezes. É revelador que esta direita extrema que temos não hesita perante nada e que se comporta como se comportava no tempo do fascismo. De vez em quando mostra a sua verdadeira face. E apenas aguarda tempos mais propícios para correr de novo tudo à cacetada como estava habituada em tempos idos. Nessa altura também diziam que a comunada estava à solta e que eram terroristas os que lutavam em África.

E engordavam feitos batráquios néscios , enquanto se matava e morria em defesa dos seus privilégios.

Anónimo disse...


Os ricos que paguem o que devem
Se os ricos pagassem o que devem não haveria ricos!
E quem e´ que neste Portugal quer acabar com os ricos, se todos querem ser ricos?
Nos idos quinhentistas criaram-se misericórdias para acabar com os pobres e, como se vê, cada vez há mais pobres de pão e de espirito.
Ainda não há muito tempo falava-se do “remediado”, que não eram muitos diga-se de passagem, «se ao menos fosse remediado…» dizia-se pela calada. Hoje, com a existência de uma classe media que ninguém sabe onde começa e onde acaba, toda a gente quer ser rica e ate´ aposto que e´ para pagar os impostos devidos e sem olhar para as off-shores…
Ate dizem que a ´classe media´ e´ mensurada por Alta, Media e Baixa ficando a maioria dos trabalhadores sem saber a qual delas pertence.
E no entanto Advogados, juízes, jornalistas da corte, comentadores e profissionais da política sabem, não que e´ canja?!
Para que ser remediado ou da classe media se posso ser um ricalhaço, mesmo que reacionário não faz mal, e´ preciso e´ ser rico. Por isso mesmo vou jogar amanha no Euro milhões... de Adelino Silva




Anónimo disse...

"quer passar o prédio para o Estado em vez de o deixar para benefício do seu filho"

Foi com paleios como este que a extrema-direita avançou, escudada na ignorância das populações e no caciquismo dos donos dos lugares e das consciências

Tal tipo de argumentos teve a sua época áurea e ainda é usada por aí onde capeia a desinformação. Com um espantalho para meter medo

Infelizmente para quem o usa, aqui no LdB tem poucas possibilidades de vingar. Um tiro ao lado e uma gargalhada a saudar este tipo de idiotices a raiar a demência. Ideologicamente vinculadas.

Anónimo disse...

João Migue tavares:"Só que a classe média portuguesa já tem calos nos bolsos, e está habituada a que lhe chamem classe alta há muito tempo. Podemos baptizar este fenómeno de trickle-down taxes: os impostos começam por ser para os 1% do topo e rapidamente descem por aí abaixo quando se percebe que só com esses não se arrecada dinheiro nenhum (é ver o que se amealhou com o 1% de imposto de selo em casas de valor superior a um milhão de euros)".

"...se os impostos descessem por aí acima, isso sim, seria digno de registo... onde estava a preocupação de João Miguel Tavares, quando estava a acontecer o fenómeno que podemos baptizar de trickle-up taxes: os impostos começam por ser para os 99% de baixo e sobem até ao 1% do topo? Não estava. O autor sabe que não precisa de se preocupar com impostos que começam por baixo e vão por aí acima. Os que começam por baixo, ficam por baixo até não haver mais nada para tributar, numa posição do missionário típica de uma sociedade com classes, a de exploradores e explorados. Obviamente, João Miguel Tavares acha normal e justo que a austeridade tenha roubado aos mais pobres 25% do rendimento, mas para os restantes tenha levado 13%. Para o João Miguel Tavares, é normal e justo que Portugal tenha sido o país onde a carga fiscal mais aumentou nos salários mais baixos.

João Miguel Tavares arranca os cabelos porque poderá haver agregados com um rendimento líquido mensal de 8.000 euros que poderão, se assim entenderem, contrair um empréstimo a 40 anos e pagar segunda ou terceira casa de 1.000.000 de euros. Mas alinhou pela linha das inevitabilidades, dos sacrifícios que todos tínhamos de fazer para tirar Portugal da crise. Como provam os dados que têm sido divulgados ao longo da semana, foram os mais pobres que pagaram a crise que o sistema bancário trouxe para a economia.

João Miguel Tavares acha que são estes a classe média. Os que conseguem ter uma segunda ou terceira casa no valor de 1.000.000 de euros. Estamos a falar de 8.618 contribuintes, como foi ontem noticiado pelo DN que, honra lhe seja feita, decidiu fazer jornalismo. E é ele - e outros como ele - que faz opinião neste país à beira-mar desobrigado, em que os explorados sonham um dia vir a ser exploradores e, quando lá chegarem, não querem pagar mais impostos".

(Ricardo M. Santos)

Anónimo disse...

"Num relatório sobre reformas fiscais em 2015 divulgado hoje, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) demonstra que Portugal foi o país-membro da organização onde a carga fiscal sobre os trabalhadores com baixos rendimentos mais cresceu – perto de 1,5% em comparação com 2014.

De acordo com o documento, «o aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores com baixos rendimentos foi particularmente elevado em Portugal, onde o sistema de crédito fiscal foi tornado menos progressivo». A pressão fiscal sobre os rendimentos de trabalho mais baixos, em 2015, contraria a média dos países da OCDE, onde a carga fiscal «baixou ligeiramente».

No Orçamento do Estado para 2015 (OE2015), o governo do PSD e do CDS-PP manteve a sobretaxa de 3,5% em sede de IRS aplicada a montantes de rendimento que excedessem o salário mínimo nacional, mas introduziu um crédito fiscal que permitiria desagravar, parcial ou totalmente, a colecta da sobretaxa referente a esse ano.
No entanto, este desagravamento estava dependente das receitas de IVA e de IRS nesse ano, uma vez que a fórmula de cálculo do crédito fiscal considerava a diferença entre a soma das receitas destes dois impostos efetivamente cobradas e a soma da receita dos dois impostos estimada para o conjunto do ano no OE2015.

Em vésperas das eleições legislativas de Outubro passado, o anterior governo previu uma devolução parcial da sobretaxa. Em plena campanha eleitoral, Maria Luís Albuquerque, então ministra das Finanças, disse que a sua «expectativa era de que o resultado continuasse a ser positivo e pudesse até melhorar».

No início de 2016 os contribuintes acabaram por não receber qualquer devolução da sobretaxa paga em 2015, porque a evolução da receita de IRS e IVA durante esse ano ficou aquém da orçamentada. Os alertas de que os reembolsos do IVA estariam a ser protelados para que a execução fiscal fosse mais favorável antes das eleições acabaram por se confirmar.

O Orçamento do Estado para 2016, aprovado pelo Parlamento com os votos do PS, do BE, do PCP, do PEV e do PAN, decidiu eliminar a sobretaxa em sede de IRS para os contribuintes do escalão mais baixo de rendimentos e torná-la progressiva para os escalões seguintes, mantendo-a inalterada nos 3,5% apenas para os rendimentos acima de 80 000 euros anuais.

De acordo com o relatório da OCDE, Portugal ocupa também os primeiros lugares da tabela entre países que mais aumentaram o peso dos impostos no Produto Interno Bruto (PIB) entre 2010 e 2014, em linha com a Grécia, com uma subida de perto de quatro pontos percentuais"
http://www.abrilabril.pt/nacional/governo-do-psd-e-do-cds-pp-aumentou-carga-fiscal-sobre-os-mais-pobres.

Anónimo disse...

Se puderem gostava de ver a opinião dos ladrõesdebicicleta sobre este texto https://medium.com/@cpinto/poupar-na-areia-cb9686a140d0#.n9o8th1pk

Anónimo disse...

O Pinto saiu um bom pinto.
Logo no início: "a narrativa dos comunistas é 100% falsa"
Para continuar por aí numa actividade demencial e a concluir que "o problema são os ricos" segundo o que o os comunistas apregoam

Com idiotas deste quilate nem sequer vale a pena perder tempo com os cálculos dum merceeiro idiota

Entretanto para o coitado do Pinto que exclui, veja-se bem quem ganha o ordenado mínimo, lembra-se que mais de 2 milhões vivem abaixo do limiar da pobreza em Portugal.
As contas que estes pintos fazem. Para concluírem que "o melhor que poderia acontecer a Portugal seria a UE decidir acabar com a brincadeira e instalar um governador, preferencialmente um do norte da Europa"

Levantará a mão estendida em saudação aos salvadores da Pátria?

Anónimo disse...

José,

O meu sentido de justiça não me autoriza a ver o meu filho alinhar para a corrida da vida montado, enquanto o seu vai a pé. Por isso o fiz frequentar a escola publica qd o podia ter matriculado no colégio de Vilamoura. Além disso expliquei desde cedo ao puto que os fins não justificam os meios, e tentei transmitir-lhe o que significam coisas como equidade e dignidade. Se consegui ou não, logo se verá.

MRocha

Anónimo disse...


Temo-nos de convencer que o capitalismo neoliberal praticado pela U.E. na atual fase de alta concentração de riqueza, está dilacerando as sociedades europeias e destruindo a nossa. «O neoliberalismo atenuado», praticado agora pelo PS e seus aliados, cria consumidores e não cidadaos conscientes, permite adquirir alguns bens pessoais, mas melhora pouco o capital social e humano – educaçao, saude, e etc e tal. Da´ o peixe e não ensina a pescar.
Bem entendido, não vai ser facil sair da U.E. para mais com a OTAN de guarda. As garras aduncas desta ave de rapina bicefala agarraram-nos bem. E contudo nao deixo de afirmar que e´ necessario sair delas
Prefiro Lisboa a Bruxelas ou Washington, um BdP a um BCE, ou Wall Street e ser governado por governos portugueses e não por uma qualquer comissao estrangeira. De Adelino Silva

L. disse...

é irónico que o partido (e seus sequazes) da cassete hoje em dia seja o psd. é sempre a mesma lengalenga. mas parece que resulta.

Jose disse...

MCunha que sensível sensibilidade a sua.
Mas a questão era a da apropriação pelo Estado de património privado seja pelo rendimento seja pela tributação do valor, e sobre isso nada disse sobre o que antecipa ser justo para o seu kerdeiro.

Anónimo disse...

MCunha?

Quem é esse?

O kerdeiro de herr jose?


Herr jose ficou mais uma vez mal na fotografia.Parece que os seus papás não tiveram o mesmo estofo de MRocha. A bofetada de luva branca escorregou-lhe na face e ficou a pairar no ar .

Mas acobardou-se herr jose. Tanto que não voltou a repetir a sua tolice de extremista a fazer a propaganda bacoca de idiotas primários...

Herr jose e então o seu "quer passar o prédio para o Estado em vez de o deixar para benefício do seu filho"?





Anónimo disse...

Alguém diga aí ao José que existem impostos desde há muito tempo.
Que se deixe de fitas e de rodriguinhos. Que antes da Revolução francesa é que a nobreza e os padrecas do alto clero não os pagavam. Talvez seja por isso o ódio à RF e a descoordenada e imbecil comparação com o Daesh.

Mas impostos são bons para os outros não é mesmo?