quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Merece estudo


«Chumbo do OE, sanções, corte de fundos e agora... o segundo resgate. É uma pergunta repetida mas, mesmo assim, como é que "eles" conseguem? Como é que conseguem pôr toda a gente a falar do que lhes interessa. Fazem reuniões? Trocam emails? É por osmose? Há clubes secretos? É no café? Um fenómeno. Só não sei se antropológico, sociológico ou de outro tipo. Merece estudo.»

Pedro Lains

8 comentários:

António Pedro Pereira disse...

Caro Nuno:
Como conseguem?
Marcando a agenda mediática através dos peões de brega que estão espalhados pelos diversos «media» que os seus amigos adquiriram (ao preço da uva mijona) ou criaram.
No que contam com a nabice política de alguns adversários, como foi o caso do Centeno ao responder à pergunta da jornalista.
Todos os outros teriam respondido de forma a não permitir esta «festa» dos cromos da «austeridade além da Troica» (Passos dixit).
Mas Centeno, como bom nabo, alimentou a farra.

Filipe Martins disse...

Como conseguem? A explicação é muito simples e dispensa teorias da conspiração. É qualquer coisa assim:

Os média (há muito que) são negócios; logo, são orientados ao lucro; ora, o que dá lucro é o que choca (a relevância, ou mesmo o contexto, são secundários).

O Centeno, que é poeta quando está calado, pôs-se a jeito. O resto, é «business as usual» para o capitalismo.

A pergunta que cada vez mais se impõe é: não será que o jornalismo também é algo demasiado importante para ser abandonado às empresas?

Anónimo disse...


Por vezes os homens bons e inteligentes tem destas coisas tao simples que ate parecem asneiras.
Um ministro, um juiz ou um presidente não estão isentos!
A não ser que as palavras em politica tenham significado diferente…
Mais uma guinada a` esquerda e´ preciso!
Então vão assistir a muitas coisas a que não estão habituados por termos vivido sempre ou quase sempre em mentira…
Quanto a´ minha pessoa, os direitinhas transformadores da mentira em verdade, quais GOEBELS, oportunistas, não vão levar a deles avante. De Adelino Silva

Jose disse...

Tadinhos!
Tanto progresso e tão pouco reconhecimento!

Jose disse...

O Filipe é que vê longe!

Haverá alguma coisa que mereça não ser contido nas mamas do Estado?

Anónimo disse...

Este comentário das 22 e 21 é um comentário?

Inquieto, o mesmo sujeito retoma algum tempo depois. De forma afobada, a falar cmo habitualmente das mamas.

Preocupado está.

Anónimo disse...

"«Se é pelo agregado, facilmente se atinge os 500 mil euros». Fácil, fácil. Zé Gomes Ferreira pegou na máquina de calcular, fez as continhas, somou os bens da malta lá de casa e chegou facilmente aos 500 mil euros de património. Mas quem nunca? Ou melhor, quem não? Que família portuguesa não chega “facilmente” ao meio milhãozito? Todos. Toda a “classe média”. Com jeitinho, metendo de permeio até valores mobiliários, somando um RSI, uma prestação do abono de família e 5 euros saídos numa raspadinha, até os de “classe baixa” vão levar com imposto. E “facilmente”. Ainda que muitos insistam em denegrir a sua imagem, mais uma vez, Zé Gomes Ferreira aparece a defender os mais fracos.

Mas Tio Zé Gomes Patinhas Ferreira não está só. Ao que parece, num noticiário da manhã na RTP3, também o Presidente de Associação de Empresas de Imobiliário se juntou à defesa de “quem menos tem e menos pode”. Imagine-se que uma família tem um apartamento de 200 ou 300 mil euros e compra mais dois ou três apartamentos... Ou seja, púnhamos aqui em cima da mesa uma situação corriqueira, quotidiana, drama de qualquer família de “classe média”. Quer dizer, perante isso, vê-se agora hipoteticamente confrontada com um imposto sobre tão modesto património. Como é possível? Não dá para viver assim em Portugal. É sempre a carregar nos mesmos. Como é que isto há-de melhorar?"
(Ivo Rafael Silva)

Thief disse...

Cabe a nós cidadãos separar o trigo do joio.