quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A memória é uma coisa lixada... (II)



«Para que o sistema fiscal promova mais igualdade, é fundamental que o esforço de consolidação orçamental seja repartido por todos os contribuintes. E incida sobre todo o tipo de rendimentos, abrangendo com especial ênfase os rendimentos do capital e as casas com valor igual ou superior a um milhão de euros. Não podem ser sempre os mesmos, os trabalhadores por conta de outrém e os pensionistas, a suportar os encargos fiscais»

Paulo Núncio em Outubro de 2012 (quatro anos antes do «Imposto Mortágua»)

Declarações recuperadas pela Geringonça, serviço público de televisão, que comprovam a sintonia e o empenho da maioria revolucionária de direita no processo de «sovietização», combatendo sem cessar as forças da reação.

22 comentários:

Anónimo disse...

Boa malha.

(O que farão desta vez apanhados assim com as calças na mão? O berro do "saque aos ricos" repetir-se-á, com muitos pontos de exclamação e gritos de histeria serôdia?)

L. disse...

gostava de ver neste blogue algum texto relativo as recentes conversetas da direita acerca da nossa perda de "competitividade". leia-se o texto do joao vieira pereira no expresso e percebem o que quero dizer...

é que devolver direitos e aumentar o salario minimo leva à perda daquilo a que eles chamam competitividade. competitividade, no sentido que eles lhe dao, para mim é uma coisa indesejavel. é a miseria de 90% das pessoas.

Nuno Serra disse...

Além de que, caro L., os dados do relatório da Competitividade se referem aos anos de 2014 e 2015. E portanto, o que o João Vieira Pereira está a analisar - na ótica em causa - é o desempenho do governo anterior (o que significa que a tentativa de associar esses resultados ao atual governo é, por isso, hilariante - para não usar outros termos...)

Anónimo disse...

schhhhh... essa parte era segredo.

mas como sabemos, pouco importa para o público-alvo. rapidamente conseguem colar a coisa com a ajuda dos JGF, JRS, camilos, ferrões, leninhas, etc.

Anónimo disse...

Muito boa achega essa, caro Nuno Serra

Anónimo disse...

depois do que aconteceu não é fácil entender que o link para o blasfémias aqui continue.

Anónimo disse...

Muito bom. Além de desmascarar as manhas Páfiosas dos próprios e dos seus amestrados (JGF, JRS, JMF, camilos, ferrões, leninhas que são matos e garridos, montes de frades e outros montes) ainda dá para a rir.
Agora a sério e considerando a desvantagem face às vozes dos donos disto tudo: há que continuar a fazer o esclarecimento público competente e a defesa dos interesses da maioria contra os 99%.

Anónimo disse...

O namoriscar do PS com o BE, a cedencia dos patroes da comunicaçao social a´ vaidade e protagonismo do BE, leva ao desarranjo organizacional e ideologico de uma ampla frente de esquerda tao desejada pelas massas. No campo da luta concreta e a historia o proclama, nenhum partido situado a´ esquerda sobrevivera´ alimentando-se da carcaça do outro – não havera entre nos “vitorias particulares”. Mais uma vez, parece consomar-se a divisa da social democracia – “a única esquerda somos nos” - 2ª Internacional – tal qual como o PS/Mario Soares nos idos de Marcelo Caetano Via S-Tome´ e Principe - CDE vs CEUD. Chama-se a isto dividir para reinar. Quer dizer tambem. anticomunismo. A memoria e´ lixada am!
De adelino Silva

Anónimo disse...

Correcção: "a defesa dos interesses da maioria - os 99%"

Jose disse...

Para além da hilariante hipótese de a geringonça ter adicionado uma migalha ao saldo da competitividade do país, a memória do saque que a bancarrota trouxe não justifica que o saque seja o estado permanente e o ataque a tudo que não seja rendimento ou contenção de excessos seja algo que a 'justiça fiscal' justifique.
Se me disserem que seja tributado quem quiser fazer casas de habitação acima de um dado valor, direi que provavelmente é estúpido mas não será saque.~
Mas os progressistas são tudo a favor de tomar benefícios como contratos irreversíveis. mas quem põe capital ao sol só tem que esperar que lho queiram sacar.

Adicione-se-lhe o baboso entusiasmo com que o fazem, e temos o geringonçoso antídoto ao investimento.

António Pedro Pereira disse...

José(zito):
Eu sei que é pedir-te o impossível.
Mas fala da clareza do discurso do teu patrão acerca de taxar as casas de VPT de 1 milhão.
Aqui, José(zito): https://youtu.be/mqTCnq__JtY
E agora fala deste ajudante do teu patrão.
E o homem até vai mais longe, longe demais para não ser confundido com socialismo, alimentar a preguiça, e coisas assim como tu e os cromos dos teus amigos costumam dizer.
O homem fala de IGUALDADE e de taxar o Capital e o património.
É forte demais.
Olha, toma um comprimidito para aguentares.
Pobre(zito) do José(zito).

Anónimo disse...

Herr jose?

Ei...herr jose?

Está aí herr jose ou é apenas um pastiche mal educado?

E que tal se em vez de andar às voltas com os seus negócios particulares ou com a sua pestilenta ideologia se debruçasse sobre o abordado neste trabalho?

Que tal se se portasse como um homenzinho e assumisse aquilo que se fala?

Deixe-se de tretas e assuma-se. Não fuja. Não diga disparates saídos sobre os saques aos ricos. Não seja cobarde homenzinho e faça face ao que é denunciado no post.

A única coisa que parece mesmo irreversivel é mais uma vez a demonstração da existência de luta de classes e a desonestidade como se foge ao denunciado. E a porfia babosa e incontinente de herr jose ao lado dos tais 1%.

Anónimo disse...

E deixe-se herr Jose de choraminguices sobre o "capital exposto ao Sol" e outras estórias da carochinha.

Quando herr jose defendia a posse da riqueza em meia dúzia de mãos,dizia todo baboso e contente em 1 de Setembro do ano da desgraça de 2013 :
"nada mais natural de que os ricos ficarem mais ricos".

E quando herr jose defendia a banca privada e os banqueiros, os seus negócios sórdidos e os seus sujos lucros milionários, exactamente a 6 de Janeiro de 2014, expressava-se assim desta forma tão cúmplice e conivente:
"Se não sabes que o papel dos bancos é pedirem emprestado (endividarem-se) para emprestar (ficarem credores) lucrando no processo, sabes pouco"...

E quando herr jose defendia a colocação ilegal de dinheiro nos offshores nestes termos de confrade do crime:
"o que não correm é risco de confisco, o que evitam são os cretinos dos impostos sobre a fortuna, o que acautelam é que a penhora decorrente de avales e outros riscos garantam a subsistência de quem corre riscos de investimento"
Não, ainda não havia nem impostozinhos nem colegiozinhos.

A memória é mesmo uma coisa lixada, hein, herr jose?

Jose disse...

As citações são fidedignas.
Trata-se de evidências que inquietam os treteiros que estrebucham na sua permanente negação da realidade.

Anónimo disse...

competitividade no dicionário do proto-fascista-liberal josé:

- pagar salários rasos, se for preciso abaixo do mínimo usando alguns truques já conhecidos.

- tudo a recibo verde ou trabalho temporário.

- ausência total de direitos dos trabalhadores. a qualquer nível.

e assim teremos um país ultracompetitivo, com 99% da população a viver miseravelmente. para o josé tanto dá, é apenas a "canalhada" do povo.

mas fantástico para a distribuição de dividendos pelo 0,01% de cima.

Anónimo disse...

este josé faz lembrar o facínora do alberto gonçalves.

Anónimo disse...


Não resta dúvida, exceto para o segmento míope da oposição, que estes meses de governo do PS apoiado pela “Esquerda Radical” foram os melhores deste curto período constitucional da 2ª República.
Ao receber um governo “armadilhado” cheio de caves e alçapões souberam eliminá-los. Estão a construir uma nova cultura económica e Social em Portugal e na U.E.
Mostram que e´ possível fazer política de estado sem grande austeridade para os desfavorecidos. A troika levou um cartão amarelo…pena não ter sido vermelho!
Atingiram os corruptores e corruptos que pululavam a´ volta do sector do Ensino.
Deram algumas esperanças ao mundo do trabalho e da produção.
E etc. e tal.
O meu septicísmo advém de alguma promiscuidade a dois num círculo governamental de quatro. Se o PR não se deve imiscuir nos assuntos da governação, também não se deve facultar a membros dessa “coligação” de esquerda, sejam deputados ou não, botar palavra por tudo quanto e’ lado. O protagonismo individual de alguns quase sempre da´ fiasco…
E da Kapitalização dos bancos em desfavor dos cidadãos produtores!
Por aqui me fico. De Adelino Silva

Anónimo disse...

A negação da realidade!

Heil.

Porque a realidade sou eu.

Heil. E nao me perturbem con o que os meus amados líderes disseram antes.

Porque senão estrebucho e faço birra.

Heil

António Pedro Pereira disse...

Este José é bem menos odioso do que o dito Alberto Gonçalves.
Este não passa de um pobre diabo a quem incumbiram a tarefa de vigiar o LdB.
Eu até acho que o sujeito faz isto com uma dedicação e um espírito profissional de tal ordem que acaba por acreditar nas patranhas, coisas completamente indefensáveis, que ele aqui defende com afinco.
Às vezes é um bocado irritante, confesso,mas temos de compreender o papel ingrato de um pau-mandado.
Força José(zito), continua a divertir o pessoal nesse teu papel de bobo.

Jose disse...

Manelzinho não sei o que fazes na vida, nem estou particularmente interessado.

Mas essa de pau mandado parece ser coisa para ti familiar.
Por mim, para além do episódio da tropa, nunca tive patrão.
E se aceito trabalhar para alguém, trabalho à hora e ao fim de 7 horas tenho que ter no mínimo um salário mínimo no bolso.

O LdB é serviço cívico e gozo pessoal.
O carinho que tenho por treteiros esqueralhos do teu calibre é motivação bastante.

Anónimo disse...

Bem tenta herr Jose.

Mas à substância da coisa diz nada. Nem uma palavra, nem um argumento.

Só este pegajoso discurso feito de algumas pilhérias pessoais, em que mistura o episódio da tropa,( ah, o episódio da tropa e a incontinência!), o patrão e o trabalho (ah, o episódio do "trabalho"!), o salário e as sete horas ( ah, o "quintal e a piscina"!), o serviço cívico e o gozo pessoal ( ah, o onanismo também como serviço cívico!) e o carinho e a motivação ( ah, o choradinho a adivinhar o comportamento aditivo a sair do armário!).

Herr jose, mas para quando algo de substantivo como argumento em vez desta espécie de rábula carpideira a tentar preencher os critérios da sua agenda dos coitadinhos?

Porte-se como um homenzinho. O debate é sobre factos e dados concretos e como a memória os lixa de todo.

E quanto a isto só lhe restam estas cenas de lumpem impotente?



António Pedro Pereira disse...

Jozé(zito), perdão, JGMenos:
Foste tu que te definiste com clareza, em tempos, no blogue Arrastão, como ex-emigrante em França e simpatizante da Front National do Le Pen(is).
Não é invenção minha, está lá escrito, é só procurar (o registo das redes sociais é tramado, não se consegue apagar. E depois, cada um de nós ainda pode copiar aquilo e guardar).
Não me venhas agora com a treta de que trabalhas: se fosse para um patrão já te tinha posto ao fresco, pois passas aqui os dias a vigiar-nos.
Se fosse por conta própria já tinhas ido à falência há muito pela mesma razão.
Tolo, pensas que os outros são todos como tu?