Foi há dias e mais ou menos na mesma altura.
Primeiro. A presidente da Comissão Europeia dirigiu-se ao parlamento europeu para apresentar mais um pacote de sanções à Russia, incluindo mais limites à informação, depois da suspensão dos canais Russia Today (RT) e Sputnik (procurar "sanções contra os autores da desinformação"):
Terceiro, estamos banindo três grandes emissoras estatais russas de nossas ondas de rádio. Eles não poderão mais distribuir seu conteúdo na UE, seja qual for o formato, seja por cabo, satélite, internet ou aplicativos para smartphones. Identificamos esses canais de TV como porta-vozes que amplificam agressivamente as mentiras e a propaganda de Putin. Não devemos mais dar-lhes um palco para espalhar essas mentiras.
Este tipo de sanções não representam apenas o fecho às emissões destes canais. De acordo com a informação prestada pela Comissão Europeia sobre os casos RT e Sputnik, limita-se o próprio exercício da liberdade de informaçao (procurar E.Others filelds - Media):
(...) Ao mesmo tempo, a liberdade de expressão pode ser restringida de forma proporcional por interesses públicos legítimos. A liberdade de expressão não pode ser invocada por outros meios de comunicação para contornar o regulamento. A não evasão aplica-se igualmente aos jornalistas. Assim, se outro meio de comunicação ou jornalista pretender informar os seus leitores/espectadores, mas na realidade a sua conduta visar transmitir ao público o conteúdo do Russia Today ou Sputnik ou tem esse efeito, estará a violar a proibição estabelecida no Regulamento.
Q6. A proibição inclui responsabilidades para os operadores para garantir que a proibição seja aplicada. “Operadores” não é um termo definido; como esse termo deve ser entendido?
O regulamento estabelece uma proibição ampla e abrangente. O Regulamento proíbe tanto a radiodifusão (lato sensu) como o facto de os operadores “permitirem, facilitarem ou de qualquer outra forma contribuirem para a radiodifusão”. Assim, a proibição aplica-se a qualquer pessoa física ou jurídica que exerça uma atividade comercial ou profissional que transmita ou permita, facilite ou contribua de outra forma para difundir o conteúdo em questão. Além disso, por força da cláusula geral e ampla de não evasão do artigo 12.º do Regulamento n.º 833/2014, é proibida a participação, consciente e intencionalmente, em atividades que tenham por objeto ou efeito contornar a proibição em causa, incluindo agindo em substituição de uma pessoa singular ou colectiva, entidade ou organismo sujeito à proibição prevista no artigo 2.º-F do regulamento. Os operadores não podem proteger-se das obrigações decorrentes do Regulamento n.º 833/2014 invocando outras disposições do direito derivado da UE, como o artigo 15.º da Diretiva de comércio eletrónico.
Trata-se, portanto, de censura.
Censura para evitar que informação - segundo a Comissão Europeia, mentirosa e propagandística - chegue aos cidadãos europeus desinformados. Mas ao mesmo tempo, a Comissão lança-se num trabalho bélico de propaganda contra a Rússia. E pior: nada impede a que a mentira e a propaganda possam ser exercidas sobre os cidadãos europeus, pelos canais dos "amigos" da Ucrânia, alinhando com o esforço de guerra, de forma a manter os europeus unidos na guerra ainda não declarada à Rússia.
Segundo. Mais ou menos na mesma altura que Ursula Von der Leyen se dirigia aos
eurodeputados, tornou-se conhecido que as múltiplas "notícias"
veiculadas desde os primeiros dias da guerra na Ucrânia referindo a
existência de um piloto ucraniano que derrubara dezenas de aviões
russos, tratando-o como herói ou mito, eram na verdade... uma mentira de relações públicas... para levantar o moral.
Os jornalistas não tinham forma de confirmar a informação passada. Mas diversos órgãos de comunicação social portugueses - como foi o caso da Visão, ou Observador (ver ilustração) - assumiram o personagem ou o rumor sobre o personagem.
Na verdade, o que se passava no terreno era bem diferente:
Publico 16/4/2022 |
É a guerra, dir-se-á. E é verdade. A guerra tudo absorve e arrasta, sobretudo a verdade e a vida. Mas nesse caso dispensem-nos os grandiloquentes e empolgados discursos, em nome de grandes princípios - como a verdade e a liberdade. Porque do que se trata, na verdade, é da preparação para a guerra dos "desinformados" europeus. Eles não sabem ainda, mas serão chamados a combater ou a ser vítimas, mais tarde ou mais cedo, da guerra.
Aconselha-se, pois, que, no seu próximo discurso, Von der Leyen vá fardada. E que os cidadãos europeus percam esta sensação de impotência, de estarem inconscientemente a ser conduzidos para qualquer coisa pior, e se mobilizem para impor negociações entre os beligerantes - NATO, Rússia e Ucrânia - e a paz entre os povos.
3 comentários:
Biden, Leyen, Zelensky, etc: conversas de 1914...
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[sim: o europeu-do-sistema não está interessado em ALTERNATIVAS DE PAZ]
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-> O europeu-do-sistema fala em Putin (etc) para desviar as atenções...
pois é, sim, já há muito tempo que deveria ter sido reconhecido:
---> O OCIDENTE DEVE RECONHECER QUE DEVEM SER POVOS AUTÓCTONES A EXPLORAR AS SUAS RIQUEZAS NATURAIS!
Isto é:
- intodução da Taxa Tobin!
[nota: a Taxa Tobin seria utilizada para que fossem empresas autóctones, e não multinacionais Ocidentais, a explorar as suas riquezas;
OBS: mandar esta mensagem de paz para o povo russo, para o planeta,... é uma coisa que não interessa ao hipócrita Ocidental]
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Nota: ao bloquear a Taxa Tobin... o Ocidente originou muitas muitas guerras... ao interesse das multinacionais.
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O Ocidente possui um muito muito largo historial de revoluções/guerras engendradas no sentido de, no caos, no final, as mais variadas riquezas ficarem na posse da alta finança (nomeadamente, na posse de multinacionais Ocidentais).
Nota: a guerra da Ucrânia é mais do mesmo...
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Europeus-do-sistema: boys e girls num festival de hipocrisia.
Sim:
Zelensky (e seus boys) são boys das negociatas das multinacionais Ocidentais.
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Zelensky (e seus boys) estiveram em conluio com 'gurus' da NATO... quando estes andaram a fazer um festival de ameaças/provocações à Russia:
-> secretário geral da NATO: «a Russia vai ter cada vez mais NATO nas suas fronteiras».
(todos unidos no saque aum território imenso)
-> outros 'gurus': «a globalização vai entrar pela Russia a dentro»
(multinacionais a comprar...).
etc.
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O hipócrita Ocidental andou a ameaçar, e a provocar, a Russia no sentido se intervir.... anda a mandar armas para a Ucrânia...
pois é:
- armas da NATO para expulsar russos da Ucrânia...
- e, tal como sucedeu em muitos outros territórios... as principais riquezas da Ucrânia vão passar para as mãos de multinacionais Ocidentais.
Mais:
- para melhor rentabilizar os seus investimentos, as multinacionais vão exigir substituição populacional...
e... os europeus-do-sistema vão acusar os patriotas ucrânianos de «racistas/xenófobos».
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Outros casos:
- o hipócrita Ocidental bloqueia a investigação à forma como o Ocidente faz chegar armas a 'grupos rebeldes', que não possuem fábricas de armamento... e cujas guerras/revoluções são usadas para destituir «governos não-amigos» (não interessados em vender as riquezas autóctones).
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DIZ NÃO AO DISCURSO DE ÓDIO, DE HIPOCRISIA, COM MAIS DE 2000 ANOS
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Ódio cidadanismo de Roma (discurso dos europeus-do-sistema):
- é o velho discurso de ódio tiques-dos-impérios, isto é, ódio à existência de outros, isto é, o ódio à existência de povos autóctones dotados da Liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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Cidadanismo de Roma XX-XXI:
- está, hipocritamente, travestido de 'combate ao racismo e xenofobia'.
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Os europeus-do-sistema evocam os hitlerianos procurando atingir os Identitários... ora, o que se passa, É EXACTAMENTE O CONTRÁRIO:
- o problema dos hitlerianios não era Identitário, o problema deles era exactamente o mesmo problema dos europeus-do-sistema (e vice-versa):
- um discurso de ódio à existência de outros, nomeadamente, ódio à existência de povos autóctones dotados da Liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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Adiante:
- Os Identitários reivindicam Liberdade/Distância/Separatismo dos boys e girls da laia dos europeus-do-sistema; por motivos óbvios:
-> NA ORIGEM DA NACIONALIDADE ESTEVE O IDEAL DE LIBERDADE IDENTITÁRIO:
- «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo».
Não foi:
- o ódio tiques-dos-impérios!...
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SEPARATISMO 50-50:
- os globalization-lovers, UE-lovers, etc, que fiquem na sua (possuem imensos territórios ao seu jeito)... respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
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-» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com
É vergonhoso. Mas era expectável. Apesar de tudo, ainda existiam cidãdãos com espírito crítico e curiosidade, poucos, mas existiam e à medida que o efeito bumerangue se amplia, é ter todos os cidadãos on board, para os sacrifícios, claro.
Ainda me lembro quando, no tempo da ditadura, quem quisesse ouvir alguma rádio estrangeira de algum país democrático ou até da Rússia para onde eram deportada a grande maioria dos democratas portugueses que se opunham ao regime ditatorial de Salazar e seu gang a "Rádio Moscovo", quando sintonizássemos os programas emitidos por essas pessoas, normalmente durante o princípio da noite, éramos aconselhados a pôr um compo com água por cima do rádio para não ser captado pelos emissores com que corriam as ruas por essa altura.
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