Já nem falo de haver imagens que valem por mil palavras. Extraordinário é quando as imagens mostram o outro sentido das próprias imagens.
Na recente entrevista que Marcelo Rebelo de Sousa deu à SIC, já como candidato a Presidente da República - em que foi apertado por não ter dado importância à morte assassinada de um cidadão ucraniano (ao ponto de Ricardo Costa quase lhe ter chamado mentiroso) - viu-se algo que poderia ser a cauda de qualquer coisa.
Atente-se no pormenor das imagens onde está o círculo azul, mesmo à abrir (no segundo 56-57) quando é feita a primeira pergunta. E tenha presente esse pormenor, porque até ao fim da entrevista irá surgir mais vezes:
Não há, na verdade, detalhe mais encantadoramente revelador do que pode ser a alma de alguém que se candidata ao primeiro lugar da Nação. Pouco importa o que ele está a dizer, porque a realidade na sua mente é outra: o jogo, a brincadeira por debaixo da mesa enquanto endireita os punhos de renda com os dedos tranquilos, preparados para a próxima cambalhota.
E ainda nem sabíamos do que se seguiria, com Marcelo Rebelo de Sousa a interferir directamente na acção do Governo, extrapolando as suas competências e envolvendo a direcção da PSP nas suas artimanhas.
Só que agora sabemos: nunca deixaremos de ver os seus pés a bailar.
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1 comentário:
A SIC é useira e vezeira nas câmaras indiscretas quando em presença de certos entrevistados.
Por exemplo, são filmadas almofadas no assento de Catarina Martins, mas não no de Marques Mendes.
Deixem que faça uma previsão: quando for a vez do Ventura, não serão mostrados pezinhos dançantes, nem almofadas, nem calços de madeira.
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