segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Memória (XXII)


«O ano de 2014 está suficientemente documentado como o ano em que a execução orçamental de Passos Coelho foi subvertida pelo Tribunal Constitucional. O Tribunal Constitucional anulou mais de 1000 milhões de austeridade e Passos reagiu em conformidade: pediu uma clarificação técnica, mostrou-se profundamente preocupado com o chumbo, alertou para o impacto orçamental da decisão, cancelou uma viagem ao Brasil dada a complexidade da situação criada pelo TC e até, pasme-se!, questionou a capacidade dos juízes. Não se acredita, portanto, que Passos venha reclamar méritos de uma execução orçamental tão perturbada pelo TC. Assim, quando vir Passos falar da credibilidade das metas orçamentais, a pergunta que de facto se impõe é: que autoridade tem Passos para falar de objetivos orçamentais?»

Excerto de um post imperdível do Nuno Oliveira no 365 forte. A ler na íntegra.

9 comentários:

Jose disse...

Na falta de razões para defender a geringonça a tónica mantém-se na análise dos acontecimentos pré-geringonça.
'Palavra dada é palavra honrada' ouve-se à exaustão num mantra que evita dizer o que foi o essencial nessa 'palavra'- A Esperança.
Onde está a Esperança?
Como é possível que no documento que deveria exprimi-la - o Orçamento - só se fala dos orçamentos precedentes e do que seria o orçamento se estivesse no poder quem aí não está?
E pode falar-se em Esperança quando não se fala de futuro mas do passado?
Mas pode falar-se de Esperança quando se exacerbam os antagonismos; e a grosseria e a suspeição mais ofensiva são a tónica do discurso político de quem se proclama poder legítimo?
A ilegitimidade substancial da geringonça é o mal fundador de um pântano que trará a miséria moral e material ao país.

Anónimo disse...

"Na falta de razões para defender a geringonça"?

Mas que treta é esta? A geringonça é um termo usado até à exaustão pela direita e pela extrema-direita ressabiadas. O que se passa é que estas passaram o tempo a falar no Orçamento e na sua mais do que certa não aprovação.
Mudam-se os tempos,mudam-se as vontades, mas os processos desonestos continuam. Agora reduzidos a estes esgares, com que se foge dos factos e dos números, refugiam-se na "esperança" e no "futuro". Fogem ,quais coelhos em busca de protecção nas tretas com que tentam mascarar o seu silencio sobre o que se está a passar.

E permanece o silêncio cobarde,impotente,desonesto sobre os factos apresentados e os números citados.
Eis o neoliberalismo exposto na sua confrangedora miséria moral, ideológica e factual

Anónimo disse...

Um último dado para aquilatar o modus faciendi de.

O mesmo que aqui se lastima desta forma : "Mas pode falar-se de Esperança quando se exacerbam os antagonismos; e a grosseria e a suspeição mais ofensiva..."

é o mesmo que aqui ao lado, num blog pouco higiénico , dá livre azo à "sua grosseria e suspeição mais ofensiva" , exacerbando os antagonismos desta forma:
"A treta do Costa (A) é típica de um canalha geringonçoso"

Este tipo é intrinsecamente desonesto, politicamente perigoso e fundamentalmente aquilo que lhe quiserem acrescentar.

Dias disse...

Estes resultados abafam o ruído emitido.
Resumindo Passos e PàF:
1-Credibilidade no cumprimento das metas orçamentais: zero;
2-Paternidade do virar de página da austeridade e cumprimento da Constituição: nada.

Jose disse...

A ilegitimidade substancial da geringonça é o mal fundador de um pântano que trará a miséria moral e material ao país.

Jose disse...

Confrangedor ver os discursos da geringonça, a não falar senão dos orçamentos e políticas passadas, para defender o seu OE.
Considerem esta pérola de um PC: ...aumentaram a gasolina e agora discordam que nós também a aumentemos!!!!!
Que ridículo! Como quem diz: Não é justo, se tu o fazes porque é que eu não posso?

E por aí fora, uns e outros, numa verve imbecil e reveladora de quanto os incomoda a ilegitimidade substancial da geringonça.
Mais do que a aprovação do OE estamos em campanha eleitoral, com a AR transformada em comício de treteiros, mentirosos, grossos e patéticos que se proclama poder legítimo!

Anónimo disse...

Anda a pé vai de autocarro e mais saudável !

Anónimo disse...

Encarquilhado com o facto de ter sido apanhado com as calças na mão, quando as suas tretas piegas sobre a "esperança" e o futuro" são confrontadas com o seu próprio discurso pesporrento e malcriado (postado no mesmo dia mas no blog ao lado) tenta o sujeito das 16 e 25 emendar a mão.

Nem se enxerga com o seu linguarejar datado e excessivo ?: "mal fundador"? "pântano que trará a miséria moral e material ao país"?. O que é isto? A última missa de um beato em processo de beatificação? Um fundamentalista em processo de pré-execução de infiéis ? Que tretas enterradas na última missa do depravado de Santa Comba

Serenamente se regista que parece que se acertou no alvo. O Orçamento, a votação do orçamento que antes era o leit motiv de todas as avinagradas declarações da direita extrema, ultrapassado por estes estados de alma patéticos e piegas traduzidos na incomodidade da legitimidade da solução governativa a que correntemente retornam nesta "verve imbecil" (cita-se) e reveladora do baixo nível a que já nos habituaram. Um treteiro mentiroso, grosso e patético que não convive bem com a democracia?

Parece que mesmo no alvo, obrigando à saída da zona de conforto que oculta, no caso presente, a hipocrisia e a desonestidade

Anónimo disse...

Que dano fazem os factos, os dados e os números para este pavor continuado , atordoado e mantido que leva a estes exorcismos em processos de fuga acobardada do sujeito das 17 e 04.

Que fique registado . Nenhum dado que contradiga o afirmado neste post postado aqui em cima. Nem um. Para além dum arremedo de uma citação mal enjorgada e que testemunha a mediocridade argumentativa provavelmente em processo de degenerescência senil