quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A memória é um país distante (II)

Refugiados polacos no Irão, em 1942 (foram 116 mil)

«Há um senhor na Polónia que diz que os refugiados sírios deviam "formar um exército" e "combater para libertar o seu país". Chama-se Witold Waszczykowski e parece que vai ser Ministro dos Negócios Estrangeiros. Gostaria de mandá-lo à merda. E de lhe dizer que, quando a Polónia voltar a ser atacada, farei tudo o que estiver ao meu alcance para que o país onde vivo acolha o máximo possível de refugiados polacos.»

Pedro Rodrigues

6 comentários:

Anónimo disse...

gaita, polacos? ficava isto cheio de católicos fundamentalistas e de extremistas conservadores, ainda por cima gente que odeia judeus e alemães, calça sandálias com meias, usa cabelinho à foda-se e tem as maçãs do rosto muito pretuberantes.

Anónimo disse...

""formar um exército" e "combater para libertar o seu país""

Como o exército francês no exílio durante a 2ª guerra mundial (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a_Livre)?

Anónimo disse...

E´ verdade…
Mas porque será que os povos terão de andar nessa euforia danada…Terão os antropólogos resposta para isso?
Aqui na minha santa terrinha vi refugiados austríacos e húngaros apos a 2ª guerra mundial. E, mais tarde, apos a guerra colonial, portugueses ditos “retornados”
Uns com fome e outros com vontade de comer. Todos eles com o mesmo mal comum – DESENRAIZADOS— de seus habitats naturais. O pior disto e´ que esse desenraizamento se deve a outros da mesma Espécie…
Moisés fez a Pascoa/festa. Quem fara´ a festa a estes?
De Adelino Silva

José M. Sousa disse...

Para o anónimo das 15:55

Aí tratava-se mesmo de um exército, que se refugiou na Grã-Bretanha, com um general e tudo...

meirelesportuense disse...

Exército mesmo?...Meia dúzia de gatos, que a maioria dos Militares Franceses estava em França de mãos dadas com os Nazis. Eles -esse tal "Exército" constituído na maioria por naturais de Argélia e Marrocos só entraram em França numa fase já adiantada dos Desembarques- tomaram parte na Tomada de França, porque tinha que ser assim, senão lá se ia o De Gaulle e a Honra Nacional Francesa. Em França -mesmo- resistiam alguns e nesses, a maioria era Comunista e Socialista. Os outros -os PaFs Franceses- estavam caladinhos e quietinhos que nem paralíticos-mudos. Iam ver a Torre Eiffel e passear nos Parques Elísios ao Domingo à tarde.

José M. Sousa disse...

Free French Forces and Army of Africa merger (August 1, 1943)[edit]

«In November 1943 the French forces received enough military equipment through Lend-Lease to re-equip eight divisions and allow the return of borrowed British equipment. At this point, the Free French forces and Army of Africa were merged to form the French Expeditionary Corps (Corps Expéditionnaire Français, CEF), under General Alphonse Juin, that would take part in the 1943 Italian Campaign and the August 1944 invasion in Southern France called Operation Dragoon.

By September 1944, the Free French forces stood at 560,000 (and the FFI at 300,000), which rose to 1 million by the end of 1944, and were fighting in Alsace, the Alps and Brittany. By the end of the war in Europe (May 1945), the Free French forces comprised 1,250,000, including seven infantry and three armoured divisions fighting in Germany.»