Enquanto a direita intransigente anda entretida a inventar lutas de gerações, mais um estudo, desta vez sobre determinantes sociais da saúde, indica que a questão social é fundamentalmente uma questão de classes sociais e das suas desigualdades: “a classe é mais importante que a geografia para explicar desigualdades em saúde (…) todas as medidas que combatem desigualdades nos rendimentos têm efeitos na saúde" (Público). Um resumo do estudo de Ricardo Antunes pode ser encontrado no observatório das desigualdades. A injustiça social faz mesmo mal à saúde.
Publicado no Arrastão
3 comentários:
é fundamentalmente uma questão de
desempregados e empregados
classe social quando há engenheiros no gamanço ???
e no gamanço à mão armada
não é só o pessoal das FP-25
é uma luta entre os que têm e os que não têm
um professor de economia ou gestão
foi preso esta semana a limpar ferragens alheias
50 e tal anos de idade uma boa vida até há uns anos
não é puramente social
os desempregados estão em todas as classes e com poucas perspectivas
é ir a um centro de emprego e ver
só os apparatchicks deste regime não rumam ao centro do desemprego
pós restantes...pôs é
“A classe é mais importante que a geografia para explicar desigualdades em saúde”
Nem só na saúde.
A luta de classes, umas vezes adormecida, mas sempre dinâmica, continua a fazer história.
A posição de cada um – no seu bem-estar e no trabalho - ainda é determinada em última instância pela pertença (ou não) à classe dominante, aquela que dita, que subjuga, que priva. Esse é o ponto fulcral.
A lógica que estrangula a entrada no mercado do trabalho de alguém remetido para o precariado, é a mesma que está pronta a despedir outro que trabalha com contrato. Os que estão para além dessa regra - as excepções, são-no na sua maioria, pela pertença à tal classe, às suas ramificações e intersecções.
O sistema e a sociedade estão a ser postos à prova. A prosseguir é na luta por uma democracia plena, com justiça e equidade. E com sol. A “luta geracional” é um estereotipo que poderá virar “peditório”. Isso não, obrigado!
também diz lá que têm comportamentos pouco saudáveis...bebem bastante e são os que mais fumam , qualquer coisa como 2 maços por dia ( 7 euros , no minimo , vezes 30 , veja lá quanto gastam em tabaco por mês ).
junte este a outro estudo australiano ( se não me engano ) sobre a importância do autocontrolo nas crianças ( acompanharam um milhar até aos 30 anos) e pode ser que se chegue a conclusões diferentes ,mais individuais e familiares que classistas.
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