quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Quando não há argumentos. . .
Paulo Pinto Mascarenhas (PPM) argumentou previsivelmente que a corrupção seria o resultado do peso excessivo do Estado. Eu procurei argumentar (aqui e aqui) que tal simplismo não era sustentável. Isto poderia ter dado um debate interessante. Depois PPM queixou-se do uso da expressão «neoliberalismo». Eu argumentei, entre outras coisas, que tal expressão tinha sido usada por Friedman e Hayek. Isto poderia ter dado um debate interessante. Já antes PPM, em resposta ao Nuno Teles, tinha ficado de reconsiderar as suas posições sobre este escândalo se lhe mostrassem evidência para a Europa. Foi o que fez o Nuno Teles. Resposta a isto? Estamos à espera. Finalmente, PPM decide brindar-nos com este comentário arrasador. Queixa-se de que não vale a pena discutir porque, vejam lá, eu recorro a citações quando os argumentos não são meus, dou «lições» e critico as políticas de Sócrates. Enfim, PPM é livre de discutir com quem quiser, mas as «reacções» irritadas disfarçam mal a falta de argumentos. Talvez seja então melhor PPM dedicar-se ao que sabe fazer: gerir os egos que pululam no blogue/revista que dirige e garantir que o dinheiro dos gestores do «Compromisso Portugal» continua a financiar as aventuras editoriais da direita intransigente. O debate fica para outros.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Era demasiado óbvio (pelo menos para mim era) que dali é completamente impossivel germinar qualquer debate de ideias. Se for para tricas e peixeiradas tudo bem. Mas para debate de ideias, caro João Rodrigues, há que procurar outros interlocutores. A partir de agora sou eu que vou dar luta aos ladrões. Preparem os manuais.
4 hero
Mais oalavras para quê?
Mais palavras para quê?
Enviar um comentário