quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Lógicas Atlânticas
Primeiro escreve isto: «Mas o problema da esquerda de hoje e dos neo-socialistas é precisamente esse: (. . .) quando chegam ao poder resignam-se à realidade dos factos e mudam de discurso e de práticas, sobretudo no que diz respeito às políticas económicas (. . .)». Isto é de facto um problema em Portugal. E logo em seguida denuncia isto: «Portugal é o país que menos cresce economicamente na UE. Portugal tem os maiores níveis de pobreza da UE. Portugal tem uma das economias menos competitivas da Europa. (. . .)». Segue-se a evidente pergunta: «Não estará na altura de a direita ter, finalmente, uma oportunidade?». Paulo Pinto Mascarenhas (quem mais poderia ser?) ou a total desorientação da «direita liberal» na época de Sócrates.
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4 comentários:
Estou baralhado, mas afinal não é Sócrates que representa a direita em Portugal?
A época de Sócrates é a época em que a direcção do PS se apropria activamente da agenda da política económica da direita. Ainda por cima com muito mais eficácia. Isto causa muita baralhação por aquelas bandas...
"quando chegam ao poder resignam-se à realidade dos factos e mudam de discurso e de práticas, sobretudo no que diz respeito às políticas económicas". Eis o problema: por que se resignam etc? São mal intencionados, é por premeditação? Ou haverá outras razões, outros poderes mais altos? Que pode o "poder político?" O que é a "realidade dos factos"? Isto é que tem de se perceber.
Puxa, aquele grupo de amigos do Paulo Pinto Mascarenhas (nos quais se inclui, sem dúvida, o famoso Jacinto Leite Capelo Rego) já está com saudades das negociatas com casinos e submarinos, do derrube de sobreiros às centenas e da maratona de fotocópias aos milhares, milhares delas... e isto é só o que me ocorre de momento, sem grande esforço de memória.
Ainda a xerox não arrefeceu e já estão com vontade de mais tropelias, hein?
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