sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Trabalhadores pobres
"Portugal é dos poucos países da União Europeia onde estar empregado não significa deixar de ser pobre, indica um relatório segundo o qual cerca de 14 por cento das pessoas que trabalharam em 2004 tiveram rendimentos abaixo do nível da pobreza" (PÚBLICO). Dados como este apenas confirmam o fracasso de um modelo de desenvolvimento liberal imposto por elites convertidas à ideia do mercado sem fim.
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4 comentários:
É preferível a ter trabalhadores pagos a cima da sua real produtividade.... Menos desperdício, mais incentivo à produtividade
Pelo contrário, este dado confirma, isso sim que existe uma discrepância enorme entre o ordenado pago pela empresa, e o ordenado que o trabalhador realmente recebe. Com este nível de carga fiscal que penaliza o trabalho, o trabalhador não enriquece.
O modelo liberal aumenta, e em muito o poder de compra.
O caso recentemente divulgado do empresário Italiano que durante um mês tentou viver apenas com o ordenado que pagava aos seus empregados é muito interessante.
Ao fim de 20 dias, estava sem dinheiro. Decidiu por isso aumentar os seus empregados em 10%. Passaram de 1000 euros para 1200/mês.
Com 20 empregados tem uma empresa que gera 1.6 milhões de euros em lucros. Uma infima parte disto bastou para impactar tremendamente a qualidade de vida de cada um dos seus colaboradores. A empresa não vai falir por isso, não vai ser menos competitiva, e o empresário presumivelmente dorme muito melhor à noite, o que não tem preço.
Antes de mais, resta saber o que é entendido no caso concreto por "abaixo do nível de pobreza".
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