sábado, 2 de julho de 2022

A memória é um país distante (X)


«Oficialmente, nada está ainda estabelecido quanto ao local onde se situará o novo aeroporto internacional de Lisboa. Parece, no entanto, decidido que seja na margem sul do Tejo e, tudo indica, numa proporção de 90%, que será na zona plana que, a partir de Rio Frio, na estrada do Montijo a Águas de Moura, para lá do marco geodésico conhecido pela 'Guarita do Chaparral do Homem', a perder de vista, até ao apeadeiro do caminho de ferro de Venda do Alcaide, um terreno, em parte, coberto por chaparros, árvores baixas e tortuosas, cuja madeira apenas serve para lenha

Diário de Notícias, 29 de janeiro de 1969

1 comentário:

Margarida disse...

Já não falta muito para chegarmos a consenso.
Entretanto o ciclista deste blogue meteu o pé na poça e explicou a asneirada com "problemas de comunicação" como se o portugueses fossem todos mentecaptos.
Alguém acredita que uma decisão vital para a economia nacional não está na alçada do 1PM e até do Tesoureiro ...?
Grave é se sabia e mais grave se não sabia ...
Num país mais à séria PNS não ficava só pelo puxão de orelhas público.
Decidam entre todos de uma vez e construam o aeroporto, mas não façam "jamais" de nós parvos.