Se José Gusmão não vem ao blogue, o blogue vai até ao twitter e rouba-lhe dois gráficos, aqui colocados em tamanho original, até porque há intelectuais de esquerda que insistem em ignorar alguns padrões básicos. Ilustram bem a técnica política de gestão orçamental, denunciada por João Ramos de Almeida, com que não se pode pactuar. Afinal de contas, estamos no país da UE com o mais baixo nível de investimento público em percentagem do PIB (e com um dos mais baixos pesos do emprego público no emprego total, já agora).
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3 comentários:
Deixe-me ver se eu entendo. Soma-se o valor das cativações de 2016 para cá e compara-se com o aumento previsto do investimento público só para 2022, cerca de 1/4 desse valor.
6 orçamentos aprovados com o voto a favor ou a abstenção da Esquerda são agora metidos na Rua da Betesga.
E se as cativações causavam tanto escândalo, porque é que só agora resolveram fazer este número?
A Esquerda da Esquerda parece uma esposa despeitada, que após muitos anos decide proclamar que o marido é afinal um traste, porque não lhe dá o anel de brilhantes com que nunca se comprometeu...
Esperemos que os eleitores lhe deem a resposta que merece nas urnas...
A alternativa mais credível para as esquerdas(bloco,pcp e pev) será convergirem num projecto alternativo com propostas e argumentos credíveis e irem a eleições em coligação,ou correm o risco de se tornarem partidos irrelevantes.
Oh Jaime: para lá do marialvismo rançoso da "mulher despeitada" (por que não "marido enganado"?), fica por explicar a equivalência entre provisão público de Saúde, Educação, Segurança Social e Habitação (que até são imperativos Constitucionais) e "anéis de brilhantes"! O que é certo é que não se pode enganar toda a gente a todo o tempo.
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