segunda-feira, 25 de junho de 2018

Mente sã em corpo social são?


Porque é que nas sociedades capitalistas desenvolvidas com maior desigualdade económica os indivíduos sofrem mais, estão mais deprimidos, ansiosos, stressados, viciados e dependentes? Quase uma década depois de The Spirit Level, O Espírito da Igualdade na tradução portuguesa, Richard Wilkinson e Kate Pickett voltam à análise dos efeitos perversos da desigualdade económica num livro acabadinho de sair. A área dos determinantes sociais da saúde, onde pontificam, tem indicado como as utopias de mercado, incluindo o austeritarismo, fazem muito mal à saúde: distopias, em suma.

Acho que devemos partir de uma hipótese empática: os indivíduos fazem o melhor de que são capazes nas circunstâncias que são as suas. Assim, a tarefa política realista tem de estar duplamente em contra-movimento socialista: humanizar as circunstâncias e desenvolver as capacidades. E isto passa também por reduzir a desigualdade económica.
     

13 comentários:

Anónimo disse...

"como as utopias de mercado, incluindo o austeritarismo, fazem muito mal à saúde: distopias, em suma."

Anónimo disse...

Porque fala em reduzir a desigualdade ao invés de acabar com a desigualdade económica?

Anónimo disse...

ROMA e PAVIA NÃO se FIZERAM Num DIA!
"Para se Acabar com a *DESIGUALDADE*, Primeiro começa-se por reduzir a *mesma* !!!
__Emigrante 2013

Jose disse...

Criara mecanismos redutores de circunstancialismos adversos, proteger os fracos, cuidar de regular, punir excessos, tem nada a ver com igualdade.
Na tradução se vê o espírito esquerdalho vigente.

Anónimo disse...

Há qualquer coisa de esdrúxulo na escrita deste tal jose.

O seu rancor particular à "igualdade" confunde-se com os seus hinos à desigualdade. E não lida nada bem quando os factos são apresentados:

"nas sociedades capitalistas desenvolvidas com maior desigualdade económica os indivíduos sofrem mais, estão mais deprimidos, ansiosos, stressados, viciados e dependentes"

"A área dos determinantes sociais da saúde, onde pontificam, tem indicado como as utopias de mercado, incluindo o austeritarismo, fazem muito mal à saúde: distopias, em suma."


Face à realidade, o sujeito das 9 e 30 avança com tretas como estas: "mecanismos redutores de circunstancialismos adversos, proteger os fracos, cuidar de regular, punir excessos"
É ver como a realidade nega a todo o instante estas tretas de gestor desta sociedade de trampa.
E é lembrar como o mesmo sujeito defendia os "mecanismos redutores de circunstancialismos adversos", defendendo os despejos da lei Cristas ou exigindo mais despedimentos ao tempo da governação de Passos, como dizia "proteger os fracos" investindo contra o rendimento mínimo, como cuidava de "regular", invectivando quem tentasse regular os negócios do Capital, como tentava "punir os excessos", defendendo os proventos obscenos dos Mexia(s) e tutti quanti

Os factos são tramados para esta gente. O carácter esdrúxulo de que se fala é não só cultivado como acarinhado. Por inspiração dos seus mestres e por conspiração ideológica pessoal

Na tradução se vê isto e muito mais. Até o vernáculo "esquerdalho" que usa como panaceia argumentativa ad nauseam

Anónimo disse...

Da mesma forma que para aumentar os salários e o emprego primeiro tem de se geral lucro para as empresas, certo anónimo das 2:12? É triste que em 2018 ainda existam pessoas que acreditam na história da carochinha...

Alice disse...

Gosto de como Jose se revela quando fala em "proteger os fracos". O que sugere então que lhes façamos, injecção atrás da orelha?
E estará a voluntariar-se, dado o parco raciocínio que vai demonstrando nos seus comentários?


Post excelente.

Jose disse...

Todo o oportunista vê no paradigma da igualdade uma probabilidade de benefício sem esforço ou mérito.
Todo o cretino acredita que lhe fica bem dizer que o Paraíso dos religiosos é deste mundo.

Anónimo disse...

Eis mais uma vez a defesa da desigualdade em função dum paradigma. A que a igualdade bla- bla-bla

De como quem defende os offshores tributários vem agora reivindicar mérito bla-bla-bla

De como quem defende a exploração desenfreada vem agora reivindicar mérito bla-bla-bla

De como quem anda por aí a lastimar-se por não se dar a devida consideração aos terratenentes banqueiros vem agora reivindicar mérito bla-bla-bla

De como quem pregava o colonialismo mais abjecto e as benfeitorias salazarentas vem agora reivindicar merito bla-bla-bla

A história está cheia de gente assim. Explora os demais, avilta os demais, rouba os demais, manda os demais matar e morrer nas suas guerras de pilhagem e proclama em tom, ora untuoso, ora irado, que tudo isto é uma questão de mérito

( já a linguagem insultuosa deriva provavelmente daquele tom caceteiro em uso por certo patronato mais boçal? )

Anónimo disse...

E de como,presto, desapareceu o faduncho dos "mecanismos redutores de circunstancialismos adversos, proteger os fracos, cuidar de regular, punir excessos"

Para se converter nesta investida primária contra a igualdade


E de como, presto, surgiu esta afirmação concreta da raiva que jose nutre contra quem lhe desmonta o paraíso dos mercados. Através do "cretino" com que adorna a matriz educativa que teve.

Jose disse...

Ó Cuco miserável e treteiro.

Até quando o teu papel 'de como quem' constrói a imagem que melhor te dispensa de dizeres algo que se pareça com um argumento?

Anónimo disse...

Mais uma vez os pesadelos de jose não justificam este tratamento coloquial aprendido em qualquer bordel (tributário ?)

Mais uma vez os factos são tramados.

Repete-se:

O culto da desigualdade e os "méritos" duma ideologia que vai beber a água da mais rasca e abjecta eugenia estão aí em cima denunciados

E continua desaparecido o faduncho dos "mecanismos redutores de circunstancialismos adversos, proteger os fracos, cuidar de regular, punir excessos"


Anónimo disse...

Deve ser mesmo chato
Ver a sua própria argumentação ser desmentida pela sua argumentação própria.

Basta viajar um pouco no tempo.

E os "méritos" tombam, alvo da hipocrisia tombada.
E os "mecanismos redutores de circunstancialismos adversos, proteger os fracos, cuidar de regular, punir excessos" desaparecem súbito, alvo do confronto com a sua própria realidade.

Resta o "cretino". Mas isso é o ruído de fundo habitual