Há umas quantas perguntas que Ferraz da Costa deveria colocar a si próprio. Por que emigram os portugueses? Por que razão mais de 500 mil saíram do país entre 2011 e 2015, numa sangria que só em 2017, com um ligeiro aumento da população ativa, dá sinais de inversão? Se «as pessoas não querem trabalhar», como diz o antigo presidente da CIP, para que se dão ao trabalho de cruzar a fronteira? Vão em busca de quê? Continuam apenas a «não querer trabalhar», só que noutro país, ou foram empurradas para o exterior pela falta de emprego e pelos cortes nos rendimentos e prestações sociais, no decurso do «ajustamento»? Isto é, pela degradação das condições de vida nos «anos de chumbo», da qual só muito recentemente começámos a recuperar?
Se o homem que «tem pena que a troika tenha ido embora» parasse um momento para pensar e suspendesse a sua obsessão com a flexibilização das leis laborais, o esmagamento dos salários e a redução de impostos para as empresas (na mais pura «economia-do-pingo-que-nunca-pinga»), talvez percebesse o que aconteceu verdadeiramente em Portugal nos últimos anos. Isto é, que a «austeridade expansionista» e o «empobrecimento competitivo» têm limites e que, quando se deteriora consecutivamente a qualidade do trabalho, emerge a emigração em massa e a descapacitação da sociedade e da economia. Vale aliás a pena lembrar, neste sentido, o recente estudo da OCDE, com dados de 2013 a 2015, que dava conta do facto de Portugal ser um dos piores países para trabalhar, pelo elevado nível de insegurança no mercado de trabalho e pela reduzida qualidade das remunerações, entre outros aspetos.
Mas não se espantem se um destes dias Ferraz da Costa, ou outro dos membros do Fórum para a Mediocridade, vier perorar, muito preocupado, sobre o declínio demográfico e a quebra da natalidade em Portugal, apontando desta vez o dedo aos jovens casais pelo facto de não quererem ter filhos e, com o seu egoísmo, se recusarem a contribuir para a disponibilidade de mão-de-obra (de preferência barata), numa Europa demograficamente cada vez mais competitiva.
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36 comentários:
Vale a pena ler este artigo do Luís Aguiar-Conraria, no jornal online Observador.
Não é nada meigo nem para com o Ferraz da Costa nem para com o patronato português.
Mesmo escrevendo naquele sítio inenarrável onde pulula a fina flor do entulho dito neoliberal, eu chamar-lhe-ia corja imunda de nazi-fascistas.
E em que se alguém se atrever a abrir a caixa de comentários corre o sério risco de cair inanimado com o cheiro pestilento que exala: ainda é pior do que o Caneiro de Alcântara.
Fica aqui o título e o link:
Em casa de Ferraz, competitividade de pau
http://observador.pt/opiniao/em-casa-de-ferraz-competitividade-de-pau/
Por algum motivo, a vontade de trabalhar é incrementada assim se cruza a fronteira.
É um facto que a disponibilidade para trabalhar é incrementada, assim se cruza a fronteira.
E se há boas razões objectivas, elas não justificam plenamente um tal incremento.
O fôfo da cultura abrilesca apela ao ócio e à queixinha, e esse gatilho entorpecedor fica do lado de cá da fronteira.
Dir-se-á com razão que é maleita mais antiga, mas há que reconhecer que são mais de 40 anos de discurso promotor, que sempre que contrariado suscita as mais exaltadas e ridículas proclamações.
Eu sou um desses emigrantes da nova geração "bem formada" que teve de emigrar por falta de emprego qualificado e bem remunerado em Portugal, e eu, tal como muitos dos meus compatriotas por aqui, achamos totalmente asqueroso e desprezível, o aproveitamente político que a esquerda faz sobre esta matéria.
Indubitavelmente que o problema foi despoletado por uma crise no setor financeiro, mas só dois ou três países da Europa foram resgatados. A dívida pública não começou com a troika, pelo contrário, estava embutida e escondida nas empresas públicas. À data da chegada da troika, só as empresas públicas tinham 17 mil milhões de euros de dívida (10% do PIB), que não estavam contabilizados na contabilidade oficial da dívida. Junte-lhes as PPP rodoviárias, dívidas a fornecedores, etc e facilmente desmonta o embuste que Passos Coelho fez subir a dívida. Aliás este gráfico é claro como a água!
A nosa crise económica que afetou Portugal foi essencialmente estrutural, devido ao excesso de despesa pública, e de excesso de crédito e dívida, pública e privada, e claro, o saque que a banca fez ao erário público, sob patrocínio de PS/PSD/CDS. Mas não teve diretamente nada a ver com a governação de Passos Coelho, até porque quando o seu governo começa, o PS já tinha amarrado o país ao programa de ajustamento do FMI. Foi o PS quem chamou a troika. Convém não esquecer os factos! Mas a esquerda adora tirar proveito político sobre a desgraça alheia. Está-lhes no sangue!
PS: O cuco anda paranóico, já me vê em todo o lado! Ouça caro cuco, eu não sou cobarde como V. Exa. Não receio identificar-me, pois não temo pelas ideias que defendo, ao contrário de V. Exa. que é radical e ordinário nas caixas de comentário, mas não deve passar de um ocioso funcionário público serviçal do chefe e de todos os seus superiores hierárquicos!
"Mesmo escrevendo naquele sítio inenarrável onde pulula a fina flor do entulho dito neoliberal, eu chamar-lhe-ia corja imunda de nazi-fascistas.
E em que se alguém se atrever a abrir a caixa de comentários corre o sério risco de cair inanimado com o cheiro pestilento que exala: ainda é pior do que o Caneiro de Alcântara."
Por aqui também cheira bem!
Se o caro Manuel Silva atentamente o texto que cita, veria que a responsabilidade para os baixos salários, não está nas empresas nem muito nos trabalhadores, está na rigidez laboral. Mercados onde o mercado de trabalho é muito mais flexível e menos regulado, pagam por norma sempre mais e com mais regalias, basta ver o caso do Reino Unido ou da Holanda. Para mim o caso paradigmático é a Dinamarca, onde não há salário mínimo nacional, mas que tem os salários mais altos da Europa para vários setores de atividade. Na Dinamarca, não havendo salário mínimo estipulado por lei, todavia nenhum patrão ousa oferecer 500€ a um engenheiro, não porque não possa fazê-lo, mas porque não encontra quaisquer candidatos. Em Portugal, os empresários são mal qualificados (baixa qualificação académica), muitos são o típico "pato-bravo", já os "doutores" por norma, preferem um trabalho "seguro" à beira de "outrem". É também cultural!
Cultural é encontrar o aonio eliphis, agora com uma carantonha diferente, talvez para esconder a verdadeira face do pobre joão pimentel ferreira
Em 6 comentários ,três do pimentel ferreira. Algum desespero na forja ou aposta em tentar boicotar o debate
É assim a tralha neoliberal. E depois finge-se de ofendido e de virgem púdica
E todavia tudo isto, toda esta koltura do pimentel ferreira, verdadeiro pato-bravo e chico-esperto já foi debatida
Tal como este poema do aonio declamado pelo próprio:
https://www.youtube.com/watch?v=1KvlJHinE_M
Mas ainda bem que pimentel ferreira se desnuda desta forma tão doce e mansa e assume a paranóia de outro vidrado personagem
Pobre pimentel ferreira. Pobre "massa de carne disforme", como ele canta nos seus versos.
Adiante, que toda esta treta já é conhecida
Entretanto lá do seu sítio sai picado um tal de jose. Denunciam-lhe as pulhices daquele ferraz da costa. E como uma mola incontida, o referido sujeito salta e trata de insultar quem trabalha, daquela forma pleonástica a imitar Passos Coelho mais os seus insultos aos portugueses.
É o diabo. Apossou-se deles e não desgruda. Essa imitação dum discurso claro do seu ídolo fica-lhe a matar. Tanto como as carnes etc etc etc do outro
Três perguntitas para o amigo João Pimentel Ferreira:
1) O Japão tem uma divida publica bruta superior a 200% do PIB, mas, apesar disso, é um pais muito longe da falência: Porque será?
2) Quanto é que foi o valor da quebra das receitas fiscais de 2008 para 2009, em PT?
3) Quanto era o valor da divida das empresas publicas e do Estado a fornecedores antes de 2005? Era zero?
Esforce-se mais um pouco Pimentel. Está a melhorar na compreensão dos problemas.
Unabomber
1) Este gráfico explica. Mais de 90% da dívida pública do Japão, é detida por japoneses, ou seja, quando o estado paga juros, está a colocar dinheiro na economia nacional, que é na prática uma política keynesiana que a esquerda tanto gosta. Mas a nossa dívida é detida ora por grandes instituições, como o BCE ou o FMI, ora por grandes fundos que mais não fazem que especulação financeira. Ademais, o Japão é uma nação altamente industrializada. A Grécia com menos dívida, tem-se vido grega para pagá-la, exatamente pelos motivos expostos, opostos ao Japão
2) Bastante, mas é uma faca de dois gumes. Estavamos com níveis de despesa e dívida completamente insustentáveis. O défice no ano antes da troika (2010), roundou os 11%.
3) O valor de dívida "escondida" da contabilidade oficial (a fornecedores, dívida de empresas públicas, PPPs, etc.), teve um crescimento substancial no governo Sócrates a partir de 2005. Há dados sobre isso. A dívida já lá estava quando Passos Coelho chegou ao poder, simplesmente passou a ser inscrita no valor oficial da dívida. E a esquerda, na demagogia barata que lhe caracteriza, passou a dizer que Passos Coelho aumentou a dívida. E claro, a dívida também aumentou porque se pediu dinheiro à troika, e porque a dívida é apresentada como um rácio, e se o PIB baixou (denominador), o rácio subiu.
Joao Pimentel Ferreira,
Sim sim... o cidadao medio japones detem tantos titulos de divida niponica que sempre que o governo paga juros, todos os japoneses tiram ferias... e uma especie de 13o mes la do sitio...
E, os grandes fundos de investimento japoneses que detem a (residual, pouquissima, microscopica) divida remanescente, quando veem que o titulo de divida pertence ao governo niponico, fazem uma respeitosa veia e deixam de especular...
Lowlander, pf ler
"In a forthcoming update to a prescient 2005 paper casting doubt on the likelihood of a debt crisis, Columbia University economist David Weinstein and co-author Mark Greenan find three reasons why Japan has avoided a bond panic: falling interest costs, ruthless control of spending on the elderly and a big rise in taxes."
in: https://www.ft.com/content/e26d36e6-918b-11e7-a9e6-11d2f0ebb7f0
Não passa eonio pimentel eliphis ferreira.
Não passa essa mania tão cara à tralha neoliberal de ocultar as pulhices dessa mesma tralha. Faz lembrar Maria luís Albuquerque a dizer que a divida não existiu. "Apareceu"
Ora bem. Sabemos que pimentel vitor aonio ferreira tentou explicar que na era Passos Coelho assistimos à aceleração baseada no método da segunda derivada. Esqueceu-se de fazer a raiz quadrada do binómio em disputa, mas não teve tempo.
A insustentabilidade da dívida assim dita desta forma rocambolesca oculta o principal facto. É que a dívida privada era mais grave. E que é uma grande parte da dívida privada que vai ser convertida em dívida pública
Pimentel ferreira aonio eliphis já tentou defender Passos e a sua tralha mediante a segunda derivada. Depois num rasgo de génio resolveu invocar a "inércia" num texto que é um insulto à inteligência dos demais. Faz, num padrão completamente diferente, lembrar o seu poema à Matilde
Quando pimentel ferreira aonio eliphis diz que "a esquerda adora tirar proveito político sobre a desgraça alheia" está a mentir. Está a fazer aquilo que faz quotidianamente.
E isso está-lhe na massa do sangue.
E da sua matriz ideológica
Pimentel ferreira tem azar.A desgraça alheia foi o que sucedeu com a governança da tralha neoliberal. E enquanto pimentel ferreira fazia aquelas tristes cenas declamando aqueles versos à matilde, que mostram um aspecto extremamente curioso da sua forma de pensar,de agir e de se exprimir, o povo português sofria. Os anos de chumbo da governação Passos/Portas/Albuquerque /Cristas pautaram-se por um garrote asfixiante sobre o país. E enquanto pimentel ferreira declamava todo gaiteiro sobre as mamas da Matilde, o desemprego galopava, assistia-se ao roubo de salários e de pensões, tiravam-se feriados e férias para a engorda de um punhado de neoliberais em trânsito patronal,saqueavam-se as riquezas do país, privatizando-se ao preço da uva mijona, salvavam-se os prejuízos duma banca predadora à custa do erário público, tentava-se sabotar o ensino público,arruinava-se o SNS,a miséria crescia,eram desviados para os offshores milhares de milhões de euros sob a comandita de elementos do próprio governo
Por isso estas bocas sobre o aproveitar da miséria alheia não passa. Quem tirou proveito desta, foi quem lucrou com a crise e com o período austeritário. Perante os incentivos canalhas de passos e dos seus muchachos, que de forma pesporrenta sugeriam a emigração aos portugueses e a sua saída da sua área de conforto. Quem trabalhava,sofria. Uns poucos ajustavam contas com Abril e engordavam feitos lontras.
João pimentel ferreira versejava e declamava
É assim totalmente asqueroso e desprezível, a demagogia barata que pimentel ferreira faz dos emigrantes que tiveram que emigrar graças às políticas da governança neoliberal. Mais, que foram compelidos a emigrar sob as piadolas grosseiras de Passos Coelho.
(Passos coelho que é aqui idolatrado pelo "emigrante que foi compelido a emigrar" e mais tretas da treta)
Que pimentel ferreira faça parte da matriz neoliberal que tenta vender o seu peixe e que não goste da esquerda é um seu direito.
Que tente juntar os demais emigrados, como pertencentes à sua categoria politico-ideológica desta forma insultuosa é que não passa mesmo
É assim completamente asqueroso e desprezível esta tentativa de aproveitamento político que pimentel ferreira faz sobre esta matéria, tentando arregimentar para o seu lado os muito milhares que bateram com a porta, graças à governança neoliberal
A questão sob o ponto de vista ético ainda se torna mais feia.
Enquanto agora pimentel aonio ferreira choraminga pela sua emigração a que teve necessidade de recorrer, o que dizia o mesmo sujeito aqui há anos?
Vangloriava-se da sua condição de novo-rico, desta forma a cheirar a porcaria:
"...trabalho na Holanda e ganho muito bem! Com a desvalorização galopante do Escudo ( com a saída do euro) que aí viria, com as políticas de "incentivo" ao mercado interno e de aumentos salariais "que visem as necessidades dos trabalhadores" e da CGTP, diria que a inflação passaria a rondar a de 1984, ou seja, 30%. Nessa altura regressaria eu a Portugal com as minhas poupanças, em Euros claro está porque Escudos só os quereriam os PIGS, e tornar-me-ia um verdadeiro "porco capitalista".
E continuava neste registo de novo-rico boçal:
"Caso Portugal saia do Euro, compro uma mansão à custa da miséria do povo. É desta que as casas desvalorizarão mesmo!"
Olhe-se para o dito cujo a declamar e adivinha-se o arroto a sair-lhe, impante e solene. A ode à emigração que lhe permitiu ganhar tão bem...e o desprezo ordinário pelos portugueses candidatos à miséria
Confessemos que é feio. E sujo
"A nossa crise económica que afectou Portugal foi essencialmente estrutural,...bla-bla-bla...Mas não teve directamente nada a ver com a governação de Passos Coelho.
Não? Só mesmo a tralha neoliberal para negar a realidade.
Passos coelho agravou e muito a crise. A resposta austeritária a esta falhou em toda a linha. Foi apenas lançar achas para a fogueira.
Contra factos não há argumentos. Os resultados estão à vista.Só mesmo fundamentalistas neoliberais podem assumir o contrário
São uns mafiosos, perdão, pafiosos
Aonio pimentel ferreira continua na mesma senda:
"...governação de Passos Coelho, até porque quando o seu governo começa, o PS já tinha amarrado o país ao programa de ajustamento do FMI. Foi o PS quem chamou a troika."
Façamos alguma luz sobre este arrazoado idiota a tentar limpar a porcaria da tralha neoliberal. Vamos aos factos e ao amarrar do pobre governo de passos coelho ao programa do FMI
( FMI? Este rigor de opereta é um espanto)
"A troika, composta pelo FMI, BCE e Comissão Europeia, foi formalmente abordada, por carta, pelo Governo português a 6 de Abril de 2011. Nessa altura, o chefe do Executivo (demissionário) era José Sócrates, do PS. Mas o nome do homem que formalizou o pedido do empréstimo no valor de 78 mil milhões de euros não é suficiente para responder à pergunta inicial desta "prova dos factos".
Pedro Passos Coelho, e o PSD, na altura na oposição, tiveram um papel activo na convocação da troika. A 31 de Março de 2011, quando Sócrates ainda rejeitava o pedido de empréstimo, Passos Coelho assinou uma carta oficial do PSD, que escreveu com Miguel Macedo, e foi entregue pelos serviços de protocolo, defendendo o pedido de "resgate". Destinatários: Sócrates e Cavaco Silva. No dia seguinte, 1 de Abril, os mesmos destinatários receberam outra carta de teor idêntico, desta vez subscrita pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. No dia 2, Paulo Portas, líder do CDS, declarou à agência Lusa o seu apoio à ideia: "Não faço parte dos que diabolizam o FMI."
Dois dias depois, a 4, os principais banqueiros portugueses à época (Ricardo Salgado, Carlos Santos Ferreira, Faria de Oliveira, Fernando Ulrich e Nuno Amado) reuniram-se com Carlos Costa, na sede do regulador, e, de seguida, dirigiram-se para o Ministério das Finanças, onde fizeram o mesmo pedido ao ministro Teixeira dos Santos.
Nos dias seguintes todos dirão, publicamente e em entrevistas coordenadas na TVI, que o resgate é necessário. No dia 5 os banqueiros reúnem-se com Passos Coelho. A 6 é a vez de Cavaco Silva os ouvir, em Belém. Em São Bento, Mário Soares, que tinha falado na véspera com Carlos Costa, também pediu a Sócrates que chamasse a troika. "Eu queria que ele pedisse o apoio e ele não queria. Discutimos brutalmente", revelou o ex-Presidente.
É nessa tarde, às 18h02, que o Jornal de Negócios publica declarações de Teixeira dos Santos que garantiam ser inevitável a vinda da troika. É só então, sentindo-se traído pelo seu ministro, com quem corta relações numa azeda conversa telefónica, que Sócrates anuncia ao país, às 20h38, que Portugal decidiu recorrer ao auxílio financeiro internacional.
No dia 11, Passos reafirmou a sua concordância na RTP: "O PSD já disse que apoiava o pedido de ajuda."
Isto não é de um perigoso comunista ou de um perigoso da esquerda. Isto é de Paulo Pena e é do Público.
Pimentel Ferreira é também uma fraude. Uma fraude intelectual e cívica.E um aldrabão sem princípios nem ética
Tudo isto já tinha sido alvo de debate com Pimentel ferreira, que insistia no branqueamento de Passos, ao mesmo tempo que nos impingia números falsos sobre a emigração lusitana para o reino unido.
A geração "bem formada" citada pelo próprio podia ser de facto bem formada. Mas entre eles não estava pimentel ferreira
E o que se passou depois?
-O Memorando também foi assinado pelo PSD e CDS
-O famoso economista Eduardo Catroga que negociou com o PS em nome do PSD vangloriou-se da sua responsabilidade em entregar aos "credores" o país.
Catroga dizendo que o memorando é seu:
https://www.youtube.com/watch?v=V4UaXkJV0IY
Temos muita pena mas não passa esta tentativa de nos impingir um governo masoquista amarrado ao "programa de ajustamento do FMI" ( que patetice. Do FMI?).
Porque essa posição de considerar o governo criminoso de Passo Coelho como um peão inocente amarrado a compromissos anteriores do PS é, não só uma mentira, como é também uma verdadeira tentativa desonesta e vil de manipulação.
Porque o tal governo da tralha neoliberal, assim descrito como uma vítima das circunstâncias, era o mesmo governo que tentou mais passos em frente
Todos nós nos lembramos como aquela canalha pretendia ir "ainda mais longe do que a troika". O tal programa de ajustamento financeiro é afinal apenas uma parte da história.Uma história que passou, com troika e sem ela, pela tentativa de se voltar ao século XVIII nas relações laborais e nos direitos de cidadania. E pela tentativa de revanchismo com Abril e com a liberdade.
Antes de continuarmos a debruçar-nos sobre a fraude neoliberal que tenta defender a tralha neoliberal, um parenteais.
Fala pimentel aonio ferreira em cucos. Não se sabe a que se refere concretamente. O que se sabe é que parece replicar aquilo que um outro comentador sistematicamente anda por aqui a dizer.Um que invoca ( duma forma extremamente desastrosa para o dito, como se pode ler no post anterior) as balls de salazar.
Curioso como se confirma o que já dito, muitas vezes. Friedman está colado a Pinochet Mises foi um racista abjecto. Um neoliberal está mais próximo de um salazarista confesso do que manda a Sagrada Escritura.
Fica a incógnita, Uni-los-á as balls de Salazar?
O radical neoliberal pimentel ferreira também tece comentários sobre a cobardia. Parece que a relaciona com a exposição pública dos nomes.
Falta-lhe ler muito. Saramago e "Todos os Nomes" podia ajudá-lo. Mas isso é demais para a sua cultura. Como é demais para a sua cultura saber as regras do jogo deste blog.
Não adianta adiantar mais nada.Se o anonimato é aceite no blog, se tal causa prurido ao pimentel, paciência para o dito pimentel. Mas já o mesmo não se passa quando o mesmo pimentel usa múltiplos nicks pelos múltiplos sítios que frequenta. Mais grave, muito mais, quando usa diversos nicks que escondem o mesmo personagem dentro dum mesmo post.
Pimentel ferreira é aonio e ele próprio já acabou por confirmá-lo. As coisas saem-lhe do controlo com demasiada frequência.Chega a ser penoso assistir às tretas do aonio ( por exemplo sobre a "rigidez laboral") que repetem exactamente as tretas do pimentel ferreira. E vice-versa.
Dirá com aquela prosápia própria da sua ideologia que não receia identificar-se. O que o fanado personagem se esquece de dizer é que a sua tentativa de manipular a coisa vai ao ponto de se apresentar com várias caras. Enquanto pimentel ferreira é aquele ser do poema (abjecto) às mamas da amiga. Enquanto aonio veste uma máscara no LdB . Enquanto aonio no Publico ou no DN ou no observador veste uma outra máscara, pospega uma foto falsa a fingir que não é o pimentel ferreira mas um queque engravatado e sorridente, género menino de coro magro e novo.
Basta ir verificar, percorrer os locais percorridos pelo aonio pimentel cruz isaque da silva ferreira e confirmar a sua sanha. A sua cobardia vai assim de par com uma coisa pior
Quem queira que o adivinha
Para o comentário do amigo João Pimentel Ferreira das 10.30:
1) Justificou o amigo João com: "Mais de 90% da dívida pública do Japão, é detida por japoneses":
a) Os japoneses que o amigo fala inclui os Bancos comerciais (japoneses) e o Banco central do Japão;
b) Mas, ao contrário do que o amigo João pensa, não é por isso que o Japão não está na falência: pois, se a divida publica Japonesa (que é emitida em Yenes) fosse comprada em 90% por estrangeiros, era sempre possível, no limite, a mesma ser paga por "novos" yenes "fabricados" pelo Banco central do Japão.
2)ò amigo joão, o "bastante" da sua resposta não diz nada: precisamos de saber o valor contreto da redução da receita publica de 2008 para 2009: Quantos milhões de euros foi essa redução.
Mais, já TODOS sabemos há muito dos 11% de défice publico em 2011 - só precisamos é de saber quais foram os factores que levaram à subida do défice publico de 3% (aprox) em 2007 para 10% em 2009 - esta variação de 7% correspondeu a aprox. 12.000 milhões de euros (mais que o orçamento anual do minist.saude)- o que provocou, e em que valores, este brutal crescimento amigo João?
3)O amigo João não respondeu à pergunta colocada nesta ponto:
"QUANTO era o valor da divida das empresas publicas e do Estado a fornecedores antes de 2005? Era zero?"
- E, já agora seria importante indicar onde foi buscar os 17.000 milhões que constam do seu comentário do dia 21.
Um ultimo parêntesis:
Ferreira aonio afirma do alto da sua prosápia de traste neoliberal:
"não deve passar de um ocioso funcionário público serviçal do chefe e de todos os seus superiores hierárquicos!"
De uma assentada o pobre pimentel revela mais alguns pormenores:
-a sua irritação crescente por não lhe darem pasto aqui, como tem pasto nos plumitivos de ocasião.
-o seu ódio aos funcionários públicos, a irmaná-lo com aqueles tipos que no século passado substituíam o termo "funcionário público" por judeu ou comuna.
-o seu cego e ledo engano por pensar que todos são feitos à sua imagem e semelhança ( é impossível...o fácies não engana).
Ele foi ou é funcionário de um Instituto Público. Era o que antes dizia, porque agora finge afastar-se dessas coisas pois a "divida publica estava embutida bla-bla-bla".
Mas francamente se pensa replicar nos outros o seu comportamento pessoal falha redondamente. Em todos os alvos.
Mais uma pergunta para o amigo João Pimentel Ferreira:
- Se, em vez de défices,a economia portuguesa tivesse tido anualmente superávits na Balança Comercial na ordem dos 10% do PIB, durante os anos de 2001 a 2010, teria sido necessário (nesta situação) chamar a troika em 2011?
De frente e de caras. A crise "estrutural" da coisa neoliberal
"O sistema financeiro internacional foi o epicentro da crise iniciada em Agosto de 2007, com as suas toneladas de lixo tóxico e as fantásticas pirâmides Ponzi (D. Branca). Sabe-se hoje que esteve à beira da hecatombe.
A crise das dívidas públicas, que se lhe seguiu, com aspectos dramáticos e graves consequências económicas, financeiras e sociais, que estão longe de ser superadas, verificou-se no essencial na zona euro, porque ao BCE está vedado o financiamento directo aos Estados, e estes ficaram prisioneiros dos mercados, que especularam desenfreadamente, perante a passividade do sr. Trichet e o apoio e pressão do então denominado «mercozi» – Merckel e Sarkozi.
Com o agudizar da situação ficou demonstrado, com Draghi, que a especulação sobre a dívida pública dos países periféricos (bastou a ameaça aos mercados de que tudo seria feito para salvar o euro) poderia ter sido travada logo de início, pelo que o custo de toda a especulação (juros e aumento da dívida) deve ser endossado ao BCE e aos países que se opuseram à intervenção. É de recordar que em plena crise o BCE ainda aumentou as taxas de juro, em Junho de 2008 e de 2011, e que só no Verão de 2012 Draghi alterou a sua política. Foram quatro anos de especulação sobre as dívidas públicas, que não são da responsabilidade dos «países da periferia».
Sustentámos, desde o início, que a aceleração do aumento das dívidas públicas foi uma consequência da crise e, no essencial, das medidas tomadas de apoio à Banca, à sua capitalização e desendividamento, e não a consequência do aumento dos gastos com saúde, ensino, investigação, trabalhadores da função pública, o tal «despesismo» que a direita e os seus comentadores de serviço atribuíram todas as responsabilidades.
Sobre esta questão estamos agora muito mais acompanhados.
Há hoje um reconhecimento geral dos factores que levaram ao significativo aumento da dívida. A opinião pública tem agora uma melhor percepção para onde foram, e continuam a ser, canalizados os cortes, nas pensões, reformas, vencimentos dos trabalhadores da função pública, … e o tal «enorme aumento de impostos»!
Até Braga de Macedo o reconheceu ao subscrever o «Manifesto para uma nova narrativa da zona euro», «Rebooting the eurozone: agreeing a crisis narrative», iniciativa de um conjunto de economistas de vários países (CEPR. Policy insight n.º 85).
Tivemos a dívida pública ao serviço da dívida privada.
Chegou-se ao desplante de se ver a mesma imprensa que propagandeou durante anos seguidos a tese do «despesismo», e de que a banca portuguesa estava sólida, a publicar agora, em títulos garrafais: «Dívida pública salva lucros da banca. CGD, BCP, BPI e Santander ganharam 1,4 mil milhões de euros com operações financeiras em 2015» (Expresso de 6 de Fevereiro de 2016)!"
"O sistema financeiro mundial, passado o pânico do auge da crise, voltou às mesmas práticas de sempre.
O seu poder é tal que tem travado, ou adiado, o essencial da regulamentação proposta pelos poderes públicos e pelo Comité de Basileia.
Christine Lagarde, numa conferência sobre o «capitalismo inclusivo», foi obrigada a condenar o sector por «bloquear as reformas necessárias» ao seu restabelecimento (Christine Lagarde fustige les hobbies bancaires», Le Figaro de 27 de Maio de 2014).
Em 2011, o G20, reunido em Cannes, acabou por reconhecer a responsabilidade do sistema bancário na crise, e definiu 29 bancos como sistémicos, depois reduzidos a 28 pela falência do DEXIS, franco-belga.
Da lista desses 28 faz parte o Santander e nenhum banco português. Dos 9 bancos da zona euro a Espanha tem 2, Santander e BBVA.
Estes bancos detêm nos seus balanços uma boa parte da dívida dos Estados e o seu poder não é comparável com a fraqueza dos Estados. O accionista e ex-banqueiro Edgar Morin chama-lhes a «hidra mundial» que domina os grandes mercados monetários e financeiros e o poder político.
São eles os principais criadores e proponentes dos produtos derivados altamente especulativos, e a sua posição dominante confere-lhes poderes análogos aos das grandes instituições públicas, designadamente a capacidade de fixar o preço do dinheiro.
São os «so big to fail» e os seus responsáveis os «so big to jail». Como se tem visto no caso da manipulação das taxas de referência (Libor, Euribor), branqueamento de capitais, falsificação de balanços.
Os produtos «derivados» foram o combustível da propagação sistémica nas crises de 1990 e 2007, e atingem hoje um volume várias vezes o produto mundial.
A montanha dos produtos derivados, capital fictício, os activos da «shadow bank», banca paralela que, segundo o Finantial Stability Board, representa 120% do PIB mundial e cujo controlo é ainda muito menor do que a generalidade da banca, bem como a «bolha» das dívidas públicas, são material explosivo cuja deflagração terá consequências muito mais devastadoras do que as anteriores crises.
Em relação à «bolha» das dívidas públicas, como já alguém disse, «ou ela se resolve a frio ou ela rebentará a quente», com repercussões em todo o planeta, dada a globalização dos mercados financeiros impulsionada pela grande conquista do capital que foi a livre circulação de capitais. E afirmamos que o potencial explosivo é muito superior ao das anteriores crises porque, para acudir ao sistema financeiro, todos os bancos centrais, sendo o BCE o mais tardio, se lançaram na política de quantitativ easing (QE), injecções de liquidez com o objectivo de, através da política monetária, impulsionaram a actividade económica, combateram a deflação, ajudaram a banca (veja-se o caso do Deutsche Bank).
Se, no quadro do sistema, estas medidas foram positivas, a sua continuação, sem alteração do quadro económico global, criaram um volume de massa monetária (ver «La folie des banques centrales», de Patrick Artus) que se dirige para este e para aquele produto especulativo, aumentando o capital fictício e a sua volatilidade, sem dar resposta aos problemas da chamada economia real, à procura global e ao desemprego, que se acentua pela crise, pela robotização e novas tecnologias e aumento das jornadas de trabalho!
Se tivéssemos que sugerir algumas reivindicações e objectivos de luta e de combate à crise e que fossem comuns e transversais às diversas forças políticas e sociais progressistas dos países mais desenvolvidos, apontaríamos: o aumento do poder de compra das massas trabalhadoras e a melhoria do rendimento nacional; a redução generalizada do horário de trabalho sem perda de rendimentos e direitos; o controlo da circulação de capitais e a nacionalização ou controlo público do sistema financeiro."
Caiem assim com estrondo coisas como estas:
"A dívida pública não começou com a troika, pelo contrário, estava embutida e escondida nas empresas públicas"
Não, a dívida pública não começou com a troika. Esta é de cabo de esquadra. Como é que poderia ter aparecido a troika se o pretexto para a troika foi a falsa "bancarrota" e a dívida? Esta no entanto aumentou com a troika, como se sabe. Apesar dos esforços patéticos para demonstrar o contrário.
Estava embutida em muitas outras coisas mais. Sobretudo a dívida privada na dívida pública. Mas aí o pimentel ferreira "esqueceu-se"
Uma das frases que ficou para o anedotário nacional foi uma em que a ex-ministra Maria Luís Albuquerque, num debate no parlamento e em resposta à demonstração do falhanço clamoroso da governação troikista, disse:
"A dívida não aumentou, apareceu"
"No início da crise financeira (2007/08), a dívida soberana portuguesa rondava os 72% do PIB, atingindo em 2010, com os impactos na economia e no resgate da banca, cerca de 96% do PIB. Quando a maioria de direita chega ao poder, determinada a aplicar o Memorando de Entendimento e a «ir além da troika», a dívida pública continuou a aumentar, passando de 111% do PIB em 2011 para atingir, no final de 2014, o patamar dos 130%. Isto é, uma diferença de cerca de quinze pontos percentuais acima do valor previsto pela troika para esse mesmo ano, e que resulta de uma evolução negativa das duas parcelas de cálculo: o aumento da dívida em valores absolutos (de cerca de 196 mil milhões de euros em 2011 para 226 mil milhões em 2014) e a queda do produto, em resultado das políticas de austeridade."
(Nuno Serra)
Isto não era o "expectável".Não era o "resultado inevitável". Isto eram as contas apresentadas pela troika e pela canalha que nos governava. E, como pano de fundo ainda trauteavam os "lá vamos cantando e rindo", perdão " o lá vamos mais longe do que a troika".
Desesperada a tralha neoliberal vem tentar justificar o absoluto falhanço da mesma tralha neoliberal com as empresas públicas mais os 17 mil milhões de euros de dívida (10% do PIB), que não estavam contabilizados na contabilidade oficial da dívida.
Acontece...acontece que
Acontece é que a troika falhou miseravelmente nas suas previsões. O expectável deixou de o ser. Tudo treta . Tudo mentira. De tal forma e tanto que Teodora Cardoso, a insuspeita economista, considerava em 20 de Março de 2013 que as responsabilidades pelo falhanço nas previsões económicas que estiveram na base do programa internacional de resgate a Portugal deviam ser divididas entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e a troika.
"Esqueceram-se" na altura, quase dois anos depois da tomada de posse desses gemibundos alarves sobre a dívida escondida.
Os cavalheiros são mesmo desonestos
Infelizmente pimentel ferreira continua a aldrabar.
Diz:
"facilmente desmonta o embuste que Passos Coelho fez subir a dívida. Aliás este gráfico é claro como a água!"
De forma grosseira pimentel remete-nos para um gráfico a sua autoria,baseado segundo ele no Pordata/INE. Não vale a pena inquirir o rigor da construção de tal gráfico , sendo pimentel ferreira especialista em aldrabices do género.
Mas o que é de realçar é que o que pimentel faz é mostrar a velocidade de crescimento da dívida pública. Não mostra rigorosamente nada que Passos Coelho não tenha subido a dívida pública. Não mostra, esconde, tapa o crescimento da dívida pública. Esconde assim o crescimento da dívida pública sob as ordens da tralha neoliberal ( já agora, Sócrates foi à época considerado o primeiro ministro mais neoliberal na altura em funções....ainda não ocorrera a crise de 2007)
Pimentel mente.Pimentel faz exercícios de malabarismo. De foram vergonhosa e abjecta.
Pimentel é a cara chapada da cara chapada de quem declama a cara chapada dos seus versos
Joao Pimentel Teixeira,
A maioria da divida Italiana tambem e detida internamente. Assim sendo, seguindo a logica do seu ponto 1) do comentario das 10h30 de 21-02-2018, por la, tambem deveria haver bacanais "Keynesianos" pelas ruas sempre que o governo paga juros...
Porque e que a Italia esteve, esta, estara incluida na sigla PIIGS sempre que se fala na crise de dividas soberanas?
Unabomber
1) Eu não disse que era detida por particulares. Disse que era detida por japoneses. Mesmo que sejam bancos, é dinheiro que fica no país. Se toda a nossa dívida pública fosse detida pelos bancos nacionais, talvez não os tivéssemos resgatado. Depreciar a moeda é uma medida de curto prazo que deprecia a dívida, mas sem antes depreciar o poder de compra das pessoas. Ademais faz subir os juros, pois ninguém quer comprar títulos de uma divida que deprecia. O Japão é um país altamente produtivo e industrializado, logo é como emprestar dinheiro a alguém, que sabemos ser trabalhador é dedicado. O risco é menor.
2) como calcula não conheço o conteúdo dos orcorçamentos de estado. Mas dou-lhe um dado. Em 2009, ano de eleições, Sócrates aumenta em cinco mil milhões, com recurso a dívida, as despesas sociais.
3) não tenho dados objetivos sobre isso. Mas pesquise no Google e diga-me
35% da dívida pública italiana é detida por não residentes, o valor mais baixo da UE, mas todavia bem acima do Japão. É sim, a Itália tendo uma dívida mais alta que a nossa, paga menos de juros em % do PIB.
Joao Pimentel Teixeira,
Os truques de obfuscacao que andas a aprender e ensaiar agora ja eu os esqueci.
Tanto o Japao como a Italia detem a maioria da sua divida internamente. Ambos sao economias industrializadas e desenvolvidas. Relembro que integraram ambos ate o original G7 na altura denominado "grupo das 7 economics mais desenvolvidas do mundo". O Japao tem Uma divida publica muitissumo superior a italiana.
Para todos os efeitos a Italia cumpre todas as caracteristicas que mencionaste no comentario de 21-02-2018 para justificar a ausencia de risco de falencia no Japao.
Sobre as tuas consideracoes ignorantes acerca de como divida interna e "estimulo keynesiano" nem me debruco agora por um momento porque ja o fiz em comentarios anteriores.
Sobra apenas uma pergunta bem simples, mero seguimento ao ponto 1 inicialmente feito pelo Unabomber la acima:
Porque e que o Japao nao esta em risco de default mas a Italia esta?
E sim, continuamos à espera das explicações pelo gráfico apresentado pelo pimentel ferreira, onde foi parido, qual o seu autor, o que traduz e o que é claro como água?
Para o João Pimentel Ferreira
a) Será assim tão dificil perceber isto:
- "Mas,ao contrário do que o amigo João pensa, não é por isso que o Japão não está na falência: pois, se a divida publica Japonesa (que é emitida em Yenes) fosse comprada em 90% por estrangeiros, era sempre possível, no limite, a mesma ser paga por "novos" yenes "fabricados" pelo Banco central do Japão"
- Amigo João Pimentel, os países não vão á falência por dividas em moeda nacional, só o vão por dividas em moeda estrangeira.
b) - Onde foi o amigo descobrir (no google?) o aumento de cinco mil milhões das despesas sociais?
- E, já que o amigo sugere que este aumento de cinco mil milhões se deveu a razões eleitorais, então pergunto: porque é que, a seguir, o governo do Passos não cortou com o mesmo? - porque é que Passos não reduziu as despesas socias nos mesmos cinco mil milhões?
.....
d) Para esta sua afirmação no dia 21: "A nosa crise económica que afetou Portugal foi essencialmente estrutural, devido ao excesso de despesa pública, e de excesso de crédito e dívida (...)", repito a pergunta:
- Se, em vez de défices,a economia portuguesa tivesse tido anualmente superávits na Balança Comercial na ordem dos 10% do PIB, durante os anos de 2001 a 2010, teria sido necessário (nesta situação) chamar a troika em 2011?
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