quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Os dois sentidos de uma âncora

Fonte: Banco de Portugal
A divulgação pelo INE dos dados mais recentes sobre o crescimento económico está a suscitar uma onda de desvalorização. Mas também de inconsequência.

Ouvindo a mais recente crónica na Antena 1 de Helena Garrido, que condiz com outros pensamentos já aventadas (nomeadamente no Parlamento, com Hugo Soares do PSD), percebe-se que as críticas assentam em duas ideias: 1) nada disto se deve ao Governo e era inevitável, porque a seguir a qualquer crise, tudo desabrocha em força, como que por "milagre"; 2) mas mesmo que fosse, o que está a acontecer não é sustentável, porque assenta em actividades pouco produtivas (como o turismo).

Ora, esta linha de crítica - até bem real - tem apenas por alvo o Governo e como tal é uma contradição que falha o objectivo. Se o Governo não é o responsável, por que não criticar quem o seja (a UE)? Se o emprego não é bom (que não é) porque não propor formas de o tornar melhor, e - já agora - como fazê-lo se os contrangimentos são europeus? Mas esse passo no racionínio nunca é dado. Seja por incapacidade ou falta de vontade. E porque o alvo é, estranhamente apenas... o Governo apoiado pela esquerda.

Fonte: INE, inquérito de conjuntura às empresas e consumidores
Na verdade, se olharmos para uma série longa da evolução do PIB (acima), verifica-se que, à medida que se vai aprofundando a articulação e entrosamento dos instrumentos de política económica de Portugal nas agendas comunitárias (monetário-cambial, orçamental, gestão do sector financeiro, etc.), o nosso ritmo de progressão e crescimento tende a abrandar e a pulsar ao ritmo do coração europeu.

Ou seja, esta política não tem conseguido recuperar o fosso existente com o centro europeu. E já lá vão mais de duas décadas, sem descolar. O problema é que, à medida que esse entrosamento político se adensa, mais complicado se torna aos portugueses aceitarem um projecto político que não esteja amarrado a algo que o afunda. O pedido de adesão à CEE em 1976 e a adesão em 1986 foi um projecto político, mais do que um projecto económico - atar o país à Europa para evitar os revolucionários. E hoje ainda o é. Para mal de nós. 

Mas mais uma vez não se consegue olhar para esse peso político. Ainda hoje, António Barreto, na RTP3, no 360 (minuto 11) chegou mesmo a aventar que a solução seria ainda mais Europa. "Perdemos a consciência de que estivemos 20 anos em divergência com a Europa desde o final dos anos 90". Mas a solução política actual à esquerda só poderia sobreviver se PCP e Bloco se tornassem europeistas...

Eis, pois, o resultado das políticas de convergência nominal levadas a cabo pelos governo de Cavaco Silva e socialistas que se lhe seguiram. Inflação baixa, taxas de juro elevadas (até 2000), desenvolvimento baixo. A seguir a 2000, com a criação do euro, foi a fixação do escudo a um cabaz de moedas fortes, sem os apoios orçamentais comunitários para compensar os choques assimétricos.

Caso se olhe para a sintonia nos mais diversos aspectos da actividade económica, patente nos dados do INE sobre a confiança económica, ver-se-á que apenas podemos estar bem dispostos se os europeus estiverem bem dispostos. E no entanto, estar sintonizados nesta fase é o mesmo que perpetuar o atraso ou um pouco menos de atraso.   

Fonte: INE, inquérito de conjuntura às empresas e consumidores
Podemos desagravar uma política imposta de fora, mas será uma política imposta de fora. E ainda por cima - como mostrou Varoufakis durante a crise grega - sem que essa política seja discutida, sem que se debata alguma coisa de profundo ou mesmo de económico. 

E isso diz muito sobre os fracassos e os sucessos sentidos nos últimos anos. Mas muito mais sobre a capacidade de um desenvolvimento de longo prazo soberano, independente e tendo como preocupação o bem-estar de todos. 

Uma âncora segura um barco, mas também o impede de navegar quando é preciso adaptar-se à maré. Se não formos flexíveis  a esse nível, vamos afundar.  


27 comentários:

Jose disse...

« Se o emprego não é bom (que não é) porque não propor formas de o tornar melhor, e - já agora - como fazê-lo, se os contrangimentos são europeus? »

Isto sim, isto é visão? Se a UE nos sustentasse um ilimitado deficit o estado ia criar bom emprego. Sem dúvida, que é para isso que a esquerda está tão juntinha.

Por outro lado, a UE não constrange o investimento privado; só que não se sabe até onde vai a esquerdalhada no PS&C.ª cumprir o seu desígnio de criar esse bom emprego público parasitando o investimento privado.
Entretanto, vai-se andando poucochinho...


Geringonço disse...

Então mas não se devia ter tornado Portugal num imenso lago de enxofre infernal que nos consumiria a todos?
Enfim, a esquizofrenia dos neoliberais continua…

E a razão pela qual eles não apresentam nada para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e da população portuguesa deve-se ao facto do neoliberalismo ser uma ideologia claramente reaccionária, os pafiosos não são oposição à geringonça, são oposição à população em geral.

A Geringonça merece uma oposição séria, uma oposição verdadeiramente interessada em fazer de Portugal um país onde a população pode viver e não meramente sobreviver, mas é sabido que o PSD/ CDS odeiam quem trabalha e verdadeiramente produz a riqueza!

Paulo Marques disse...

Como é que a UE não constrange o investimento privado se minimiza o tamanho de mercado e faz com que a banca ganhe mais por ficar com o dinheiro parado?
Disparates neoliberalóides.

Jaime Santos disse...

Ora bem, que se debata o que há a debater, mas que não se fique pelos chavões sobre a 'soberania'. E isso quando tipicamente se propõe que o País se deve continuar a endividar para implementar as políticas de desenvolvimento que se defende. Junto de quem? Não há almoços grátis, João Ramos de Almeida. Pode ter soberania, não a pode ter por inteiro se quiser desenvolver o País, porque este nunca será capaz de competir com os seus fornecedores de alta tecnologia.

Explique, se faz favor, quais os sacrifícios necessários para sermos capazes de recuperar a soberania. De contrário, ou está a ser demagógico, ou a defender uma via venezuelana e sem o petróleo. Pergunte aos venezuelanos, sendo que 80% deles hoje vive na pobreza, quão soberanos é que eles se sentem...

António Pedro Pereira disse...

Olharapo José:
Já que picaste o ponto hoje, podes desamparar a loja.
O teu dono não te faltará com o osso para roeres ao serão.

Anónimo disse...

Vai andando capachinho,perdão poucochinho?

Anónimo disse...

Um oportuno post de João Ramos de Almeida que chama a atenção, mais uam vez, para a camisa de forças que é esta UE

Anónimo disse...

Tal perturba logo a visão do visionário jose, que herdou do salazarismo a sua visão e que a actualizou com as visões dessas coisas de nome Cavaco, Passos Coelho ou Portas.

Num esforço supremo para unificar a sua cartilha, chegou a escrever pessoalmente a Paulo Portas ( é um facto, confirmado pelo próprio ilusionista). Há gostos e visões para tudo mas o colorido da coisa torna ainda mais coloridos outros grosseiros enviesamentos.

Comecemos pela asnice do"ilimitado deficit". Ilimitado deficit parece terem os EUA,pelo que esta conversa do "ilimitado" só mesmo para conferir aquele ilimitado colorido aí em cima apontado. Mas quem ganha com a nossa dívida?

Os banqueiros e a banca que vêem as suas dívidas ser pagas por todos nós. Os agiotas. Mas não só. Os rendimentos do BCE com a dívida portuguesa não voltam a Portugal e são distribuídos pelos grandes accionistas: Alemanha e França são os que mais ganham.


Anónimo disse...

O emprego é outra das ilimitadas aversões de jose.

Sobretudo o "bom emprego". Faz-lhe espécie, como lhe faz espécie essa coisa do salário mínimo e do emprego com direitos e garantias.

O seu contentamento visionário quando Passos chegou ao poder e jose berrava esfuziante:

"2012- o ano do fim dos direitos adquiridos"

E reivindicava para si e para os da sua classe, todos os direitos a adquirir pelos que não são iguais aos demais e que, como tal, merecem apropriar-se da riqueza. Riqueza que, segundo o seu codex, tem que se acumular...nas mãos certas

Um visionário, este sujeito.

Anónimo disse...

Há todavia uma coisa que impressiona.

JRA denuncia neste post a reescrita da história, também económica, por parte da trupe neoliberal que se governou enquanto governava. Esta história de nomearem um membro do governo para gerir a massa para os offshores, só mesmo da parte de gente sem escrúpulos. Já agora, não foi por causa destas minudências que Portas recebeu uma missiva particular de.

Tentando dar sempre um ar de certo distanciamento do género, "vou pela primeira vez votar no PSD, Não, afinal não voto no PSD, Passos é um génio, Não, ele afinal não é um génio",espanta como esta trupe repete até à náusea as palavras de ordem dos seus maestros.

São termos como "coitadinhos" ou como "esquerdalhos" ou como "poucochinhos" que papagueiam interminavelmente, reproduzindo os mantras dos seus maiores, que mostram à saciedade como há um cimento que une estas coisas. Da Helena Garrido a Teodora Cardoso, de Passos a Portas, de António Barreto a Cristas.

O resto são papagaios



Anónimo disse...

"Não há almoços grátis" (tradução da expressão em inglês "There is no free lunch") é uma frase popular que expressa a ideia de que é impossível conseguir algo sem dar nada em troca. Os acrónimos das frases em inglês, TNSTAAFL, TANSTAAFL, e TINSTAAFL, também são comumente utilizados. O uso dessa expressão remonta às décadas de 1930 e 1940, embora a primeira aparição da frase seja actualmente desconhecida. O termo "almoço grátis" faz referência a uma prática comum entre bares americanos do século XIX, que ofereciam uma refeição sem nenhum custo para os cliente que consumissem bebidas. A expressão e seu acrónimo foram popularizados pelo escritor de ficção científica Robert A. Heinlein, em seu livro The Moon is a Harsh Mistress, de 1966. O economista monetarista Milton Friedman também popularizou a frase ao usá-la, em 1975, como o título de um de seus livros. Ela também aparece frequentemente em livros de economia que papagueiam a missa neoliberal

E nas crónicas de João César das neves

E nos comentários de Jaime Santos, misturada com o cimento que une este ao seu argumentário venezuelano

O pior é que JS já nem sente o cheiro que se desprende de toda esta cassete ressabiada e repetitiva

Anónimo disse...

"Não há almoços grátis" (tradução da expressão em inglês "There is no free lunch") é uma frase popular que expressa a ideia de que é impossível conseguir algo sem dar nada em troca. Os acrónimos das frases em inglês, TNSTAAFL, TANSTAAFL, e TINSTAAFL, também são comumente utilizados. O uso dessa expressão remonta às décadas de 1930 e 1940, embora a primeira aparição da frase seja actualmente desconhecida. O termo "almoço grátis" faz referência a uma prática comum entre bares americanos do século XIX, que ofereciam uma refeição sem nenhum custo para os cliente que consumissem bebidas. A expressão e seu acrónimo foram popularizados pelo escritor de ficção científica Robert A. Heinlein, em seu livro The Moon is a Harsh Mistress, de 1966. O economista monetarista Milton Friedman também popularizou a frase ao usá-la, em 1975, como o título de um de seus livros. Ela também aparece frequentemente em livros de economia que papagueiam a missa neoliberal

E nas crónicas de João César das neves

E nos comentários de Jaime Santos, misturada com o cimento que une este ao seu argumentário venezuelano

O pior é que JS já nem sente o cheiro que se desprende de toda esta cassete ressabiada e repetitiva

Anónimo disse...

Infelizmente pode-se documentar esta repetição dos mantras apropriados pelos neoliberais.

Por exemplo, aqui JS rasga as suas vestes em prol dos editoriais do Público mais o estribilho "não há almoços grátis"

https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/10/o-segredo-o-direitos-dos-povos-e-o.html

"Quanto aos almoços grátis , então a UE não era uma união solidária? Uma união tendo em vista objectivos comuns e tendente a uma harmonização social das comunidades? Esta treta repetida pelas hostes europeístas até à exaustão?

Anónimo disse...

"Um dia ouvi há muitos anos um debate sobre a pobreza em que participavam, com mais alguém que já esqueci, Bruto da Costa e César das Neves.
O brilhantismo e o rigor do primeiro contrastavam com a superficialidade em estilo bulldozer do segundo. O primeiro ia às causas, expunha os seus argumentos com a solidez de alguém com um pensamento estruturado, solidário e profundamente humanista. O segundo, interrompendo-o frequente, atabalhoada e malcriadamente dava a noção que acima de tudo procurava interromper a clareza expositiva de Bruto da Costa para impor um discurso assente na caridadezinha e na mais penosa invocação da doutrina dos "bons" católicos. Mas ao mesmo tempo com uma agressividade para os excluídos da vida, com afirmações do tipo do "não há almoços grátis" , culpando exclusivamente as pessoas pela situação social em que que viviam. O aspecto dum moralista a pregar à condenação eterna quem não seguisse as sacrossantas regras do mercado, misturado com um discurso de inquisidor, a ameaçar de excomunhão quem não seguisse a sua doutrina religiosa fundamentalista e hipócrita".

Anónimo disse...

Para não deixar os mantras neoliberais sem resposta, Alexandre Abreu expõe aqui, duma forma brilhante que "não só existem almoços grátis, como existem almoços que só são servidos de graça".

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2014/08/almocos-gratis-e-facturas.html

Mas isto é provavelmente demasiada areia -intelectual, cognitiva e humana- para os que entoam entusiásticos hinos aos mercados uberalles

Lowlander disse...

Pois Jose,
Ilimitado deficit patrocinado pela UE a gerar empregos bons com paraquedas dourados e multiplas reformas? So para Joses & associados, nos bancos e consultoras.
Neste entretanto Gerinconcico, a vida e um Inferno. Sobra-te o vinho.

Lowlander disse...

O Jaime Santos,

"nao ha almocos gratis"
"sacrificios necessarios"
"blah blah blah Venezuela"

Num comentario com 132 palavras regurgitas 3 chavoes estafados da direita TINA, um chavao a cada 44 palavras, em media.
Sendo que no preambulo instas (os outros claro!) a debaterem sem chavoes...

Resumindo: paradigmatico exemplo de um comentario escatologico.

Jose disse...

Rosnas-te, Menelzinho Grunho?

Isaque da Silva disse...

A velha estória de pantomineiros, que o problema da nossa desgraça económica, é dos alienígenas, neste caso os burocratas de Bruxelas. A esquerda portuguesa padece de xenofobia de esquerda. Como se Portugal até 1986 fosse um mar de rosas, uma espécie de segunda Suiça como anseava Marcelo Cateano. Como se tivesse sido Bruxelas quem nos obrigou a endividar! Não foi, não há nada nos tratados que obrigue um país a endividar-se. Foi uma decisão soberana da Pepública Portuguesa, conduzida por diversos governos constitucionais. O que a Europa permitiu isso sim, foram juros mais baixos e condições de crédito mais favoráveis, e alguns países como Portugal, como quem dá um cartão de crédito a um pobre miserável das barracas, mais não fez que sobreendividar-se sem tino. E de quem é a culpa? De quem nos aumentou a credibilidade para nos podermos endividar mais facilmente, ou de quem soberanamente se endividou?

O que nos safa é o nosso Presidente Marcelo, um europeísta convicto, extremamente popular de entre o povo, e que coloca a esquerdalhada na ordem, sempre que vem com laivos anti-Europa. Eu sei o que eles queriam, um curto-circuito geográfico com Moscovo, temos pena!

João Ramos de Almeida disse...

Caro Jaime Santos,

Um post não é um livro. Já muito os meus colegas de blog se "queixam" do muito que às vezes escrevo... :-)

Tem, claro, razão ao defender que defende uma política soberana, deverá adiantar os custos dessa política, os riscos e as suas vantagens. E não seria fácil. Haveria riscos elevados, agravados se os nossos dirigentes não tiverem uma noção clara do que vêem no futuro. Nessa ausência, nada mais cómodo do que delegar numa comissão informal como o eurogrupo - não presta contas a ninguém na orgânica comunitária, mas decide por todos - e ainda para mais fornecer-lhe o seu presidente!

Mas esse dever que reivindica deveria igualmente ser obrigação de quem defende este status quo europeista. Mas essa parte é alegremente omitida, como se não houvesse alternativa a morrermos lentamente na praia, enquanto fornecemos os nossos jovens para a envelhecida Europa.

Lowlander disse...

Jose, larga o vinho.

Anónimo disse...

Está aí em cima um post com tanta bacorada incluída que não pode passar sem reparo:

É este:

"Isaque da Silva disse...
...Como se tivesse sido Bruxelas quem nos obrigou a endividar! Não foi, não há nada nos tratados que obrigue um país a endividar-se. Foi uma decisão soberana da Pepública Portuguesa, conduzida por diversos governos constitucionais."

Este cavalheiro parece não saber que existe uma diferença entre dívida pública e dívida privada. Também parece não saber que o problema de endividamento de Portugal era, à boca da crise, de DÍVIDA PRIVADA E NÂO PÚBLICA.

Também parece não saber que os tratdos da EU IMPEDEM os países de controlar os fluxos de crédito, não só proibindo taxativamente os contrôles de capitais como eliminando a possibilidade de os países fixarem taxas de juros directoras de acordo com as necessidades económicas de cada país.

Qualquer pessoa com conhecimentos mínimos de economia sabe que taxas de juro demasiado baixas geram afluxos de crédito que por sua vez geram endividamento, inflação e bolhas especulativas, que no caso foram sobretudo imobiliárias.

E ao contrário do que o Sr Isaque da Silva diz os governos dos países periféricos inclusive Portugal nada poderiam ter feito. E não é defeito, é feitio! É para garantir que os tansos dos países periféricos compram produtos alemães.

E depois, ó Sr Isaque! Moscovo já não é comunista. Lá se esqueceu outra vez. O muro de Berlim caiu há uma porção de anos, lembra-se? LOL
S.T.

Isaque da Silva disse...

E o Concelho de Ministros não decide por todos? Qual é a legitimidade democrática do Concelho de Ministros em contraste com o Eurogrupo?

Isaque da Silva disse...

E alguém obrigou os privados a endividar-se? Eu não tenho dívidas. Ninguém me obrigou a contraí-las. E o estado continua com ferramentas para o controlo do crédito desmesurado: imposto de selo sobre os juros, como por exemplo crédito ao consumo. Como os esquerdalhos são xenófobos, já vaticinaram que qualquer problema nacional, nunca é nosso, é sempre dos estrangeiros da UE.

Anónimo disse...

Isaque da silva é o centésimo primeiro nick do aonio pimentel ferreira.

-Alguém que mostra não os ter no sítio para se assumir.

-Alguém que freneticamente procura justificar a bondade, quer da UE, quer desse génio de nome passos coelho

-Alguém que ignorantemente ignora o que é o eurogrupo e como se formou

-Alguém que duma forma idiota não sabe o significado de termos vulgares, como por exemplo xenofobia, e a tenta colar a quem demonstra que não passa duma fraude intelectual. E cívica

Anónimo disse...

O desnorte de aonio pimentel ferreira matilde isaque da silva é tal que destrambelha.

Alguns dos bloggers que pululavam por aí foram convidados posteriormente a fazer parte da associação de malfeitores que constituiu o governo de Passos/Portas/Cristas/Albuquerque.
As mais das vezes estes sujeitos eram idiotas incultos, tomados do perfume inebriador por irem fazer a sua política de classe, na exacta medida em que a proclamaram em blogs manhosos. Com as características próprias de yuppies prontos para ajustar contas com um mundo que não só não conheciam nada, como também que abominavam.

Mas o mais grave é que muitos destes bloggers participaram activamente em manobras desonestas e canalhas, manipulando redes sociais, multiplicando-se em nicks, assumindo personagens fantasmas, aldrabando votações, enfim, pervertendo os valores democráticos e de cidadania.

Numa noite em que era preciso ajustar contas com alguns dos seus amigos, um deles largou a boca no trombone. O que revelou foi apenas a ponta do iceberg

http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/ascensao-e-queda-de-passos-versao-20=f758352

A recompensa para tais canalhas foi em alguns casos o serem chamados a activiades governativas directas ou a desempenharem o papel de assessores pagos pelo erário público .

(No linguarejar de isaque da silva matilde pimentel ferreira foram estes " quem nos aumentou a credibilidade para nos podermos endividar mais facilmente")

Anónimo disse...

Não é fácil mas pode ser feito...

https://www.youtube.com/watch?v=1oiSpT1S_z4