sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Lançamento em Lisboa a 6 de fevereiro

«Este livro é sobre o Portugal de hoje. Em vez da ansiedade que marca o debate corrente ou da busca de uma sentença singela, propõe-se uma atitude detida em que se juntem as várias dimensões de um problema complexo. Assenta em ideias simples: uma economia deve ser encarada como um sistema de produção e provisão capaz de criar riqueza, de a repartir de modo justo e de satisfazer as necessidades coletivas; a valorização do trabalho constitui o mais sólido mecanismo de inclusão social; a evolução resulta de deliberações explícitas ou implícitas, isto é, de formas de economia política.
Percorrem-se as caraterísticas estruturais da economia portuguesa, desde que nos anos sessenta se industrializou sem considerar o trabalho, coagindo a emigrar, passando pela democracia, que pela primeira vez criou massivamente emprego, e pela integração europeia, chegando à UEM e à financeirização que ela representa. É nestas últimas que se encontra a chave para compreender os problemas dos nossos dias.
»

Da contracapa do mais recente livro de José Reis, A Economia Portuguesa - Formas de economia política numa periferia persistente (1960-2017), que será apresentado em Lisboa na próxima terça-feira, 6 de fevereiro, por João Cravinho e Daniel Oliveira. A sessão de lançamento realiza-se na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, a partir das 18h00. Estão todos convidados, apareçam.

5 comentários:

Anónimo disse...

E nem falta o Daniel Oliveira transformado em comentador turbo e mainstream.

Anónimo disse...

Os livros
Quer queram quer não, é sempre bom saber o que pensam, os escritores e autores!
Apesar de sabermos que muitos deles tem conteúdos de interesses e comerciais, pode não ser o caso. Vamos ver?!

Jose disse...

Nada de novo a esperar.
Pela certa um rosário de mantras e lamentos.

Anónimo disse...

Há anos que espero por um livro como este.

Anónimo disse...

Tão transparente o das 13 e 06.

No tempo da censura aberta e oficial, no tempo do lápis azul, havia censores encartados que só pelo cheiro, só pelo escritor, só pelo tom da capa,censuravam de imediato a obra.

Adivinha-se a profissão falhada do das 13 e 06