sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mudanças

Enganam-se aqueles que acham que a globalização não é reversível. Já aconteceu antes: comparativamente, o final do século XIX era mais globalizado do que os meados do século XX. Mas também se enganam também aqueles que pensam que a globalização é reversível sem drama. A humanidade retrocedeu moralmente durante grande parte do século XX, e pagou uma vastidão de sofrimento por isso.

Proponho uma reformulação a Rui Tavares: Enganam-se aqueles que acham que a globalização não é reversível. Já aconteceu antes: comparativamente, o final do século XIX era mais globalizado do que os meados do século XX, graças, entre outros factores, aos imperialismos europeus, à conquista e à pilhagem que se traduziram nos “holocaustos vitorianos”. Enganam-se aqueles que pensam que o actual drama é reversível sem desglobalização. A humanidade retrocedeu, mas também avançou, moralmente durante grande parte do século XX, e pagou uma vastidão de sofrimento por isso: pelas rivalidades entre as potências imperialistas, pelas políticas do capital financeiro que culminaram na “Grande Guerra”, pela resiliência da utopia liberal nos anos vinte, culminando na Grande Depressão, pelo triunfo dessa radicalização do imperialismo no próprio continente europeu, o nazi-fascismo; em sentido contrário, pelos avanços dos socialismos, pelos vastos movimentos anti-fascista e anti-colonial, que culminaram no desenlace da Segunda Guerra e do fim dos impérios europeus, num contexto em que os que acreditavam em utopias liberais estavam na defensiva e os que acreditavam no “nacionalismo internacionalista” passaram a estar, até aos anos setenta, na ofensiva, ou não fosse o contexto ainda relativamente desglobalizado…

36 comentários:

pvnam disse...

Existem 'globalization-lovers' (que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa), e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
Nota: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!

Unknown disse...

Não consigo imaginar, os povos de Espanha, França, Alemanha ou Dinamarca a votarem, escolherem e decidirem, separarem-se da livre circulação e de resolverem os diferendos, duma forma mais musculada, que uma chamada telefonica do holandinho para o Rajoy ou a chanceler.Podemos divertirmo-nos com narrativas mais ou menos poeticas e tirar um grande gozo do exercicio; mas nunca passara de narrativa!!

Jose disse...

Interessante é verificar qual é a herança de um alegado exemplo de 'nacionalismo internacionalista' para apurar a sua verdadeira natureza imperialista. O que sobrou é puro nacionalismo e orfandade de Império!

A evidência de que o internacionalismo só se realiza pelo domínio de valores em que o nacionalismo é parte menorizada é recusada pelos que sabem que a imposição de modelos culturais e políticos só se alcança com base num poder imperial forte.

A treta do nacionalismo internacionalista - de que a política 'patriótica e de esquerda' é só uma caricatura desprovida de pertensões imperiais - não passa de um amparo ideológico dessa orfandade do império.

O nacionalismo reduzido à defenição de áreas de dominância de culturas conformes a uma mão cheia valores universalmente aceites é a única base de construção de uma ordem internacional.
O esforço de estabelecer o direito de integral implantação de culturas onde quer que vão os seus portadores não é internacionalismo, é estupidez.

Anónimo disse...

Deixemos por momentos os disparates de "jose", consubstanciados numa escrita em que o que prevalece é a pesporrência ideológica, o ressabiamento patente e a mistiificação pura e dura.
Os órfãos do salazarismo,outrora bebedores de missas em louvor do império e do capitalismo monopolista de estado estão agora convertidos em arreigados defensores da globalização do capital, do capitalismo monopolista internacional e apologistas confessos das virtudes "alemãs" acima de todas as coisas.

O esforço para esconder esta realidade assume um aspecto caricato traduzido em "pertensões" e orfandades, amparos e valores, implantação e "defenição". Mas avancemos no debate.

De

Anónimo disse...

"o neoliberalismo não é uma coisa separada e destacável do capitalismo contemporâneo. Ele é o capitalismo contemporâneo, uma manifestação deste capitalismo contemporâneo, caracterizado pela hegemonia do globalizado, isto é, do capital financeiro, internacional.

Frequentemente encontramos uma imagem espelhada deste argumento da "separabilidade" quanto à "globalização", a qual predomina em círculos de esquerda, especialmente na Europa. Este argumento sustenta que a "globalização" que hoje se verifica é uma coisa "boa", muito embora o capitalismo contemporâneo seja "mau", de modo que deveríamos de algum modo reter esta "globalização" mesmo enquanto tentamos transcender o capitalismo contemporâneo. O que faz esta argumentação é destacar a "globalização" contemporânea do capitalismo contemporâneo e sugerir que deveríamos reter uma mas não o outro. Mas a "globalização" que se está hoje a verificar não é menos manifestação do capitalismo contemporâneo do que as medidas económicas abrangidas pelo termo neoliberalismo. Assim como não podemos nos livrar do neoliberalismo e ao mesmo tempo reter o capitalismo contemporâneo, da mesma forma não podemos nos livrar do capitalismo contemporâneo e ao mesmo tempo reter a globalização contemporânea. Eles em conjunto constituem uma unidade integral que tem de ser transcendida. Através de que passos tácticos particulares se faz isto é uma questão separada, mas imaginar que um componente disto pode ser retido enquanto o outro é descartado é ignorar esta unidade. Isto equivale a lavagem cerebral."

Prabhat Patnaik

(De)

Anónimo disse...

"A questão que se levanta é: quais são os traços característicos desta unidade que constitui o capitalismo contemporâneo? Obviamente aqui só se pode aflorar alguns deles, mas todos eles decorrem do facto de que o capitalismo de hoje é um "capitalismo desenfreado". A restrição que o capitalismo enfrentava quando estava empenhado numa luta contra a aristocracia (a qual havia entre outras coisas forçado a aprovação de legislações fabris na Inglaterra); a restrição que o capitalismo enfrentava quando estava empenhado numa luta contra a ascensão do proletariado, quando o encarava como se o socialismo estivesse prestes a conquistar o mundo; e a restrição que o capitalismo enfrentava quando estava organizado em linhas "nacionais", quando o capital financeiro "nacional" tentava impor-se sobre o Estado-nação contra a resistência dos trabalhadores, especialmente no período pós segunda guerra quando esta resistência forçou a instituição da democracia eleitoral nos países capitalistas avançados: esta conjuntura de restrições parece por agora tem sido suspensa. O desafio socialista diminuiu por enquanto; e a "globalização" do capital forçou Estados-nação, mesmo aqueles cujos governos obtêm apoio da classe trabalhadora, a aceder às exigências deste capital. As características do capitalismo contemporâneo portanto decorrem de certo modo desta conjuntura de "capital desenfreado". O que são estas características que são imanentes ao capitalismo, mas estão agora a serem exprimidas com uma "liberdade" sem precedentes?"

Prabhat Patnaik

(De)

Jaime Santos disse...

O problema da alternativa à globalização é que não é de todo claro porque irá o Mundo desglobalizar-se: uma crise energética que aumentaria em muito o custo do transporte internacional não parece estar à vista. A crise climática nas suas diferentes manifestações irá provavelmente provocar um aumento dos fenómenos migratórios, que requererá respostas globais e que tenderá a esbater a diferença entre os povos. Gostem ou não os xenófobos, as influências culturais de outras paragens são normalmente bem recebidas, mesmo se as pessoas nem tanto. Depois, imaginando que a globalização falha, o que a substituirá? Um conjunto de Estados-nação, funcionando em quase-autarcia e tendo o chauvinismo por Ideologia oficial, à semelhança do que se passou até 1945, mas agora sem Impérios Coloniais? Um conjunto de blocos regionais integrados economicamente, mas em competição, eventualmente armada, à semelhança da Guerra Fria? O 'nacionalismo internacionalista' que infelizmente degenerou em despotismo (e miséria para as populações) na maior parte dos casos? E sobretudo, o que poderá um País como Portugal, que nunca foi economicamente independente enquanto território, beneficiar disso? A emigração tem sido sempre uma válvula de escape em tempos de crise económica e temos sempre dependido do financiamento externo para nos desenvolvermos. Mais, a não ser que se defenda que deveremos recuar para um nível tecnológico semelhante ao dos anos 70, o acesso às novas tecnologia de informação e saúde depende dos mercados globais, até porque não há muitos sítios no planeta capazes de produzir essas tecnologias (os próprios Estados já não dispõe de capacidade financeira para tal).

Anónimo disse...

O que são estas características que são imanentes ao capitalismo, mas estão agora a serem exprimidas com uma "liberdade" sem precedentes?
"Uma é o propagar da mercantilização (commoditisation) numa escala até agora nunca vista. De particular relevância aqui é a mercantilização de sectores como educação e saúde. No país capitalista mais velho do mundo, a Inglaterra, mais de dois séculos decorreram desde a revolução industrial, antes de a esfera da educação superior ficar aberta à obtenção de lucro privado. A mercantilização da educação superior tem duas implicações. Uma é que aqueles que são os produtos desta também são meras mercadorias com pouca sensibilidade social e o que é verdade para os países capitalistas avançados verifica-se com muito maior força nos chamados países capitalistas "emergentes". A destruição da sensibilidade social entre os produtos da educação superior é executada aqui com muito maior extensão. Os outro é uma tentativa de mercantilizar seja o que for que reste da resistência intelectual ao capitalismo e portanto enfraquecê-la".

Prabhat Patnaik

(o autor é um economista indiano. É ver o que se passa em Portugal)

(De)

Anónimo disse...

"A segunda característica é uma destruição implacável da pequena produção . Historicamente o capitalismo subjugou a pequena produção (ou, mais geralmente, a produção pré capitalista) para os seus próprio objectivos através do colonialismo, sem necessariamente suplantá-la (excepto nas regiões temperadas de colonização branca onde a terra dos "nativos" foi tomada pelos imigrantes das metrópoles); mas contra tal subjugação também houve resistência maciça dos pequenos produtores. Na nossa própria história, a cadeia de revoltas, desde a revolta do Indigo ao levantamento de 1857, culminando num apoio do campesinato em grande escala à luta de libertação anti-colonial, são exemplos óbvios de tal resistência. A descolonização trouxe restrição a esta subjugação, mas o capitalismo contemporâneo, negando os regimes económicos dirigistas pós coloniais e integrando as oligarquias corporativo-financeiras das nações ex-coloniais no corpus do capital financeiro internacional, não só ressuscitou este processo implacável de subjugação de pequenos produtores como está agora a embarcar num processo maciço de expropriação (dispossession) de tais produtores, de "acumulação primitiva de capital" nua, da qual a "Lei de tomada da terra" (" Land Grab Bill ") actualmente no parlamento indiano é um exemplo óbvio. O fenómeno de 200 mil camponeses cometerem suicídio após a assimilação da Índia dentro do mundo hegemonizado pelo capital financeiro internacional revela a severidade deste processo".

Prabhat Patnaik

(De)

Jose disse...

Para além da má-língua da Deolinda, está por aí um 'paste' que exprime com clareza a posição de esquerda quanto ao internacionalismo.
Resumidamente pode traduzir-se assim:
- o internacionalismo é bom se promovido por um império que se defina como socialista.
- na ausência desse império, o internacionalismo é mau porque traduz a expansão e desenvolvimento do capitalismo, sendo incidental e desprezível que isso possa acrescer riqueza e desenvolvimento para os povos.
Esta expansão leva-nos a um estádio capitalista com uma mobilidade de capitais que o torna 'desenfreado', isto é, dificulta a vida de quem quer que ambicione estabelecer a sua ditadurtazinha do 'proletariado'.

Anónimo disse...

"O terceiro é um enorme aumento da desigualdade económica , não só em riqueza mas também em rendimentos e não só globalmente, entre os trabalhadores do mundo e as oligarquias corporativo-financeiras mundiais, mas também dentro de cada país, entre estes dois pólos dentro de cada país. Este problema tornou-se tão significativo que o livro de Thomas Piketty se tornou um best-seller instantâneo. E mesmo a cimeira económica de Davos dos líderes mundiais do capital listou-a como uma das três principais questões que confrontam a "espécie humana". A razão para este aumento da desigualdade é que enquanto o exército de reserva mundial do trabalho permanece grande e em toda plenitude, suas consequências destrutivas, de não permitir que as taxas de salário reais aumentem, agora não estão confinadas apenas aos países do terceiro mundo onde existem grandes reservas de trabalho. Elas estendem-se aos países capitalistas avançados cujos trabalhadores também têm de evitar reivindicações de aumentos salariais, temendo que o capital, agora "globalizado", se mude para países do terceiro mundo com salários mais baixos. Portanto, com salários reais por toda a parte a não aumentarem, todos os aumentos na produtividade do trabalho aumentam a fatia do excedente no produto e em consequência a desigualdade do rendimento. Isto ocorre globalmente bem como dentro de cada país.
Um aspecto deste fenómeno é o crescimento da fome mundial. Sugerimos acima que salários reais permanecem ligados a algum nível de subsistência em países do terceiro mundo. Mas mesmo isto não acontece. A privatização da educação, saúde e outros serviços essenciais aumenta os seus custos enormemente, o que corrói o poder de compra dos trabalhadores e realmente reduz sua despesa real per capita com alimentos. Quando acrescentamos a isto, que basicamente afecta os trabalhadores empregados ou "exército do trabalho na activa", o facto de que a expropriação de pequenos produtores também incha o exército de reserva, a escala de aumento na magnitude da fome mundial torna-se entendível"

Prabhat Patnaik

(De)

Anónimo disse...

A liberdade de cada ser humano não pode continuar a ser definida nos "mercados", é isto que o liberalismo nos propõe. É inaceitável que se continue a defender um sistema que mata sem dó nem piedade, os discursos que são tidos como moderados são o aspecto visível da indiferença pela vida humana. É insuportável perceber que nem para si próprios os cidadãos assumem a sua cobardia, é a indigência existencial no seu expoente máximo.

Anónimo disse...

(Que me desculpem mas agora não tenho tempo de me ocupar da deolinda do jose embora espero que ele um dia a apresente, quer esta seja o tal da flandres, quer seja algum familiar próximo ou a própria mãe. E por favor não insulte esta ao inclui-la na sua xenófoba agenda dos coitadinhos).

(Já lá vamos ao desmontar das incapacidades cognitivas de quem não consegue perceber o que lê).

"A quarta característica está ligada a este aumento na desigualdade. Um tal aumento produz ao nível mundial uma tendência rumo à super-produção (uma vez que uma mudança de distribuição do rendimento dos trabalhadores para os grandes capitalistas tem como efeito deprimir a procura). Numa situação em que os Estados-nação que confrontam o capital internacional têm pouca opção a não ser obedecer ao seu diktat, o capital utiliza este facto para extorquir novas concessões do Estado com o fundamento de que tais concessões, ao melhorarem o estado de confiança dos "investidores", superariam a crise de super-produção. Em suma, foi construída na conjuntura contemporânea uma dialéctica de crescente desigualdade de rendimento, persistindo ou mesmo acentuando a crise económica e o crescente poder de classe do capital – que realmente agrava tanto a desigualdade como a crise mas que paradoxalmente é defendida como um caminho de saída da crise.

A quinta característica decorre da anterior. As instituições democráticas tais como existem em países capitalistas resultaram de lutas dos trabalhadores. Uma vez que esta "restrição" da militância de trabalhadores foi levantada, a tendência natural do capitalismo seria afundar tais instituições (também, inter alia, mercantilizando-as). Entretanto, além da persistente dialéctica mencionada acima, de desigualdade crescente, crises persistentes e aumento do poder de classe do capital, a qual é justificada em nome da superação da crise que no entanto persiste, aumenta o temor do capitalismo, e a sua hostilidade, a instituições democráticas. Desde financiar grupos fascistas, dividir o povo de acordo com linhas étnicas e religiosas, o flagrante recurso à mentira (como no caso da guerra do Iraque), à supressão absoluta de instituições democráticas, todo um conjunto de métodos é empregue para assegurar que tais instituições sejam adequadamente enfraquecidas. Ao mesmo tempo, a tentativa de manter o povo dividido cria uma situação de desintegração social. O recurso ao autoritarismo político e a desintegração social tornam-se então a marca inconfundível do capitalismo contemporâneo. "

Prabhat Patnaik
Daqui:http://resistir.info/patnaik/neoliberalismo_17mai15.html

De

Anónimo disse...

Tal como outrora os conquistadores europeus levavam aos desgraçados que tiveram o azar de ser por eles "descobertos" a espada numa mão e a Bíblia na outra, assim agora o Império americano e os seus rafeiros de estimação querem levar ao resto do Mundo um casamento feito no Céu das conveniências esbulhadoras - o inteligente enlace do capitalismo canibal com a "democracia". Sempre que o primeiro não consegue convenientemente espoliar os países das suas riquezas, a segunda é imposta com "revoluções coloridas" ou, se a coisa não atingir os seus objectivos de forma imediata, à bomba. É esta a natureza da globalização "made in Ocidente". A globalização "boa" é a globalização que mantém as decrépitas ex-potências coloniais mais o seu hiper-desenvolvido e estouvado rebento - os EUA - na mó de cima. A globalização "má" é aquela que faz os BRICS levantarem a cabeça e disputarem aos primeiros a influência económica sobre terceiros países.
Faltando a liquidez para concorrer com as emergentes potências asiáticas, o Ocidente toca as trombetas das virtudes da "democracia" pelo menos de forma tão entusiástica quanto outrora entoava os sonorosos hinos da sua planetária "missão civilizadora". Tanto a segunda como a primeira não passam de frágeis vernizes para aquilo a que, ontem como hoje, se deve convenientemente chamar de imperialismo. Ontem como hoje, o resultado será o confronto armado. Mas, desta vez, os vencedores não serão os do costume.

Anónimo disse...

Herr "José" tem de voltar aos banquinhos da escola para aprender que "internacionalismo" não é a mesma coisa que "globalização".O internacionalismo é uma comunhão de interesses e de objectivos que tem como alicerce a consciência de pertençaa uma mesma classe, com os mesmos problemas e as mesmas lutas, daí podermos falar em "internacionalismo proletário", sendo que o cimento dessa união é o suplantar dos preconceitos de raça, de sexo, de religião ou de origem. Confundir tal conceito com o de uma globalização onde a finança canibal é, por natureza e a um mesmo tempo, cosmopolita, apátrida e radicalmente elitista, é todo um feito. Troquemos as coisas por linguagem mais chã, ilustradíssimo Herr "José": Internacionalismo é um movimento global de massas oprimidas lutando, em uníssono, pela sua dignidade; Globalização são as manobras trafulhas de uma ínfima elite psicopata que pretende assenhorear-se (pelos meios que considere mais expeditos, sejam eles quais forem)da riqueza e dos corpos que lhe não pertencem. Daí que, inteligentíssimo Herr "José", se hoje não existe "internacionalismo", pelo menos existe uma "globalização anti-globalização" (a dos BRICS) que contraria a "globalização" ocidental, a qual, bem vistas as coisas, anda por cá há 500 anos e já fez de tudo: traficou escravos, liquidou povos inteiros, contrabandeou droga e criou guerra atrás de guerra.

Anónimo disse...

Vamos então por breves momentos desmontar a ignorância assumida ou por assumir de "jose ou Jgmenos"

Lê-se e relê-se os textos citados e não se encontra lá o que quer que se assemelhe a esta "coisa" parida no ventre da manipulação de cordel:"o internacionalismo é bom se promovido por um império que se defina como socialista". Ora bem. Não aparece lá nem "internacionalismno", nem "império" nem muito menos "um império que se defina como socialista"

A questão que se coloca imediatamente é de como é possível que tal seja apresentado como um "resumo" do que Patnaik disse?
Que tal texto obrigue jose a este espectáculo triste e confrangedor revela também , para além da característica falta de ética, muita impotência argumentativa e muito desnorte.

Jose tem azar depois nas suas loas ao "capitalismo". Ele bem tenta refugiar-se na "ditadurtazinha do 'proletariado" num processo recomendado pelo Pote à Frente e que consiste em tentar arranjar papões como forma de manipulação grosseira. Mas o azar de jose deriva do facto que em cinco pontos apenas, com uma precisão e uma economia de palavras notável Prabhat Patnaik resumir alguns traços característicos do capitalismo contemporâneo. Que são tão claros e tão familiares que se torna ridícula esta forma de tentar "vender" a presente sociedade como modelo a seguir.

De resto já chegámos a uma situação em que já não há a menor coragem para defender este modelo de sociedade. Este mesmo jose não se cansa de pregar a austeridade acima de todas as coisas, comno processo conducente ao caminho do paraíso... dos tais 1% que arrebanha a riqueza produzida.

E não resisto a publicar mais um naco dum outro texto do autor que cito (Patnaik): "No período imediatamente após a descolonização, burguesias do terceiro mundo isolaram o mercado nacional através de barreiras proteccionistas contra mercadorias metropolitanas e protegeram suas economias dos fluxos financeiros internacionais. Mas hoje elas prosseguem com satisfação políticas neoliberais. Por outro lado, os trabalhadores nos países capitalistas avançados são agora empurrados para a mesma triste situação dos trabalhadores nos países do terceiro mundo, onde aumentos na produtividade do trabalho não são correspondidos por quaisquer aumentos em salários reais, o que não era o caso anteriormente. Joseph Stiglitz por exemplo estima que hoje a taxa de salário real do trabalhador americano médio (homem) não é mais alta do que era em 1968 e possivelmente mesmo até um pouco mais baixa. "

1968 disse Stiglitz?

De

Jose disse...

Esta gente é totalmente desprovida de fé nas suas ideias.
O pressuposto básico deste chorrilho de lamentos é o de que não convencem qualquer maioria a recusar o padrão de desenvolvimento capitalista pois nada têm a garantir em alternativa comparável.
O resultado é pugnarem, por qualquer modo, pelo insucesso desse modelo.
E aqui, imbuídos de uma dialéctica totalitário. que é a sua praia, atribuem ao capitalismo todos os males do mundo.
Sem outra referência de vitória senão a de uma revolução que começou a ganhar terreno quando quem recuasse era fuzilado (grande Trostky!) passam a vida neste pranto dos males do capitalismo sem gerarem uma qualquer obra de sucesso.
Façam qualquer coisa! Uma cooperativa, uma UCP de sucesso. Qualquer coisinha que se veja!! Vão ajudar o Maduro a pôr quakquer coisa nas prateleiras! Façam obra, más-línguas da desgraça!

Jose disse...

Vem aí acima um pândego a definir internacionalismo nos termos da III Internacional ou de outro qualquer ajuntamento de comunas.
O conceito aqui em causa é «nacionalismo internacionalista» que é uma versão actualizada, sem um Império de suporte. E essa orfandade é que está na base de todos os dislates que por aqui se produzem.
A ausência desse instrumento essencial à imposição do modelo é que está na origem de todo este desnorte, de toda este disparate ideológica que vê na má-língua e na censura acrítica o lenitivo para a sua inconsequência, no sentido de que nada constroi, limita-se a perturbar marginalmente o funcionamento do modelo que quer ver substituído.
Fraco consolo para fracos ideólogos.

Anónimo disse...

(Hum. Fé? Coitado do herr jose. A clareza espanta o raciocínio ou isto é mesmo estrutural herr jose?)

Mais uma vez se regista que a questão aqui não se trata de tretas eleiçoeiras em torno de "maiorias" a entrarem em processo de convencimento. A discussão assume um plano mais elevado e se este herr jose não o percebe é porque o seu nível cognitivo não dá para mais. Há uma outra hipótese que é fazer como os macacos que fecham os olhos, calam a boca e tapam os ouvidos. Confrangedoramente no seu movimento de negação dos factos e de apologia do mundo sórdido que defende ( isto é uma defesa,lol), faz lembrar a inquisição a negar as teorias de Copérnico e a bramarem nos autos de fé que a "maioria recusa o padrão de desenvolvimento para a terra proposto pela realidade".

Daí que se peça encarecidamente ao herr jose para se deixar de pieguices em torno dos podres que defende ( mobilidade de capitais uber alles , dirá ele no meio de duas frases de propaganda) e que ao menos apresente algo que conteste os dados acima expressos. Sem utilizar os processos manhosos de frases ocas e desprovidas de conteudo nem tentar se esconder atrás de trotsky ou de UCPs ou de Maduros, ou de deolindas.

De

Anónimo disse...

“Um minuto que passa nunca mais volta” queiram os homens ou não! E´ a verdade!
O problema de hoje para uns e´: como destruir as cinzas deste sistema capitalista e criar um outro sistema capitalista de “rosto humano” mais suave, mais chic, mas capitalista. Vide história da social-democracia contemporânea. “Mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”
Para outros, e´, como destruir as cinzas deste sistema capitalista e criar um novo sistema – o sistema socialista - que atenda a todos de modo semelhante. Vide a história da social-democracia do seculo XIX… O assassinato de Jean Jaures acabaria não num “muro”, mas num beco sem saída ate´ agora.
Para outros ainda será – Quanto mais se meche na trampa, mais mal ela cheira – Vide programa Nazifascista.
Desde de tempos imemoriais que o ser humano procura ser melhor. Mas chegou a um tempo tenebroso chamado de Global… O Paraíso. Vide actual globalização.
Lá prás Calendas Gregas talvez nos encontraremos todos num mesmo ideário. Talvez! Mas pelo que se vê hoje…
De Adelino Silva


Jose disse...

Aos costunmes disse o do costume...

Anónimo disse...

“Um minuto que passa nunca mais volta” queiram os homens ou não! E´ a verdade!
O problema de hoje para uns e´: como destruir as cinzas deste sistema capitalista e criar um outro sistema capitalista de “rosto humano” mais suave, mais chic, mas capitalista. Vide história da social-democracia contemporânea. “Mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”
Para outros, e´, como destruir as cinzas deste sistema capitalista e criar um novo sistema – o sistema socialista - que atenda a todos de modo semelhante. Vide a história da social-democracia do seculo XIX… O assassinato de Jean Jaures acabaria não num “muro”, mas num beco sem saída ate´ agora.
Para outros ainda será – Quanto mais se meche na trampa, mais mal ela cheira – Vide programa Nazifascista.
Desde de tempos imemoriais que o ser humano procura ser melhor. Mas chegou a um tempo tenebroso chamado de Global… O Paraíso. Vide actual globalização.
Lá prás Calendas Gregas talvez nos encontraremos todos num mesmo ideário. Talvez! Mas pelo que se vê hoje…
De Adelino Silva


Anónimo disse...

Herr "José" "actualizou-se" e fala de "conceitos modernos". Herr "José" sente-se como peixinho na água na actual barafunda semântica em que os progressistas passam por "conservadores" e os reaccionários vestem a pele de "progressistas". Herr "José" é um néscio que se perde num labirinto de frases mal alinhavadas que passa por sucedâneo - na cabeça dele, evidentemente - da argumentação.
Gostando Herr "José" tanto de amarfanhar conceitos e definições que não entende e sendo um amante atento de imaginosos neologismos, junte à sua colecção mais um, o de "internacionalimo bélico-humanitário". Não estranhe o conceito, pois ele mais não é do que a novíssima veste para um seu bafiento e muitíssimo amado conceito: o imperialismo.
Herr "José", do alto da sua brilhantíssima ignorância, mistura Maduros e Trotskys e aponta como paradigma das desgraças vermelhas a Cuba de Fidel. O que é arriscado: da próxima vez que se dirigir ao Centro de Saúde mais próximo, para se queixar da próstata, Herr "José", certifique-se de que é atendido por um médico "made in Portugal" e não por um clínico produto do desgraçado sistema de educação público cubano. Como vê, ó paciente baixo-ventral, a socialista Cuba é tão atrasada que exporta médicos (e, já agora, importa doentes do) para o avançadíssimo Portugal de Passos e de Portas.
As contradições do inteligentíssimo Herr "José" não se quedam por aqui: amante confesso da "globalização", o nosso fascistazinho de bolso ainda há de dar voltas ao seu inexistente miolo para nos explicar como raio lhe passou pelo estreito a compra de metade do seu país pelos investidores desse mar de desgraçada fome e privação que é a China vermelha. No fundo no fundo, Herr "José", quando se mete pelos caminhos tortuosos da argumentação supostamente política, parece um puto da Mocidade Portuguesa no momento de papar o almoço: enfarda gostosamente o bife, mas deixa as batatas, pois são vermelhas e não prestam.

Jose disse...

O pior destas questões é o que de mau gosto caba por ler-se.
Mas enfim, Cuba exporta médicos em regime de aluguer.
Bravo! Eis alguma coisa de concreto e ainda por cima renovável.
Também já exportou soldados, mas é produto com menos mercdo actualmente.

Anónimo disse...

Adenda ao comentário das 16:09.

Mas, de madrugada, e quando toda a gente estiver a dormir, o menino Tonecas Herr "José", consumido pela fome, levanta-se, e vai-se às batatas, as quais, por mais vermelhas que sejam, sempre enchem o estômago e... aliviam os padecimentos da próstata.

Anónimo disse...

Soldados ?

Mas este não era um motivo de orgulho para jose ?
Citando-o ipsis verbis para seu descontentamento:
"Os antigos tinham aqueles preconceitos acerca do género que muito provavelmente os levou a:
- Ter uma formação que desse bons soldados
- Ter uma formação que desse boas esposas e mães de soldados"

Quando não lhe couberam as coisas na formação tida como adequada ( de acordo com os antigos e que ele muito presava) optou pela fuga mesclada do silêncio atroador com que tenta "esquecer" os próprios disparates.

E foge.Foge mais uma vez para o regaço dos soldados

Repare-se neste panegírico de jose ao poder dos states
"Só o podem fazer porque têm uma moeda que serve para forrar os colchões por todo o mundo
Se isso acontece é porque são identificados como uma força de segurança.
Segurança económica, porque trabalham sem se dedicarem à treteirice dos direitos e garantias.
Segurança militar, porque vão a matar e a morrer onde necessário.
É outra galáxia"

De

Anónimo disse...

Sim, sim, Herr "José", exportação de soldados, nas últimas décadas, só a dos da NATO para os paraísos do Kosovo, da Bósnia, do Iraque, do Afeganistão e da Líbia. Deu essa exportação uma ajuda inqualificável na implementação de saudáveis "regimes democráticos" nesses países. E não é de somenos importância a grande "alavancagem" (há que ser "moderno" nos termos) que essa "exportação" deu, pelo menos, às trocas comerciais do democratíssimo Kosovo com a UE: o incremento da exportação de putedo, de droga, de armas, de órgãos humanos e de refugiados económicos do território aumentou exponencialmente.
Nisto de exportações, inteligentíssimo Herr "José", nada é definitivo e há que ser "empreendedor": se a Líbia, antes do libertador massacre da NATO, exportava petróleo, ela exporta agora, com um êxito sem precedentes, um dilúvio de carne humana. Um caso de imenso sucesso, claro está.
Os seus queridos Passos e Portas também se têm saído bem e enquanto entram alguns médicos cubanos de "aluguer", saiu um mar de gente portuguesa para viver, trabalhar e ter filhos no estrangeiro a que, possivelmente, chamarão seu para o resto da sua vida.
Para concluir, sensibilíssimo Herr "José", é uma ternura vê-lo lamentar-se sobre o suposto "mau gosto" de um comentário: Vossa Excelência não se enxerga, pois não?

Anónimo disse...

E como entendo essa sua mal escondida dor pela "exportação" de soldados cubanos, Herr "José"... Não fosse a "Operação Carlota" e o Mundo seria hoje mais parecido com a visão do Paraíso acalentada por si: Angola seria o reino do excelso "Dr." Savimbi, a Namíbia continuaria debaixo da pata da minoria branca sul-africana, Nelson Mandela teria morrido na prisão e o regime do "apartheid" continuaria a fazer o seu trabalho humanitário em prol da África Austral. Trocando a coisa por miúdos, a "pretalhada", não fosse a "exportação" bélica cubana, estaria hoje, e bem ao gosto de Herr "José", convenientemente no seu lugar...
Bem vistas as coisas, ó lacrimejante reaccionário, o que aconteceu foi que a pátria de Fidel, qual arquitecta coadjuvante no levantar de nações, lhe foi à próstata e aos seus costumes fascistóides disse nada. Não chora, Herr "José", não chora...

Jose disse...

O contributo de Cuba para a construção da plutocracias angolana ficará a páginas de ouro na História.
É um marco civilizacional ímpar, só obscurecido pelo facto de os seus médicos não povoarem hospitais equipados de tudo que dê luvas e desprovidos de tudo o mais.

Anónimo disse...

Hoje soubemos que entre Janeiro e Junho de 2015, o preço de venda sem impostos da gasolina subiu 39% e o do gasóleo 17,4%, que fez aumentar os lucros da GALP em 169,6% no 1º semestre de 2015
«Não se pode dizer que todos estejam a perder com crise. Alguns estão a ganhar e mesmo muito dinheiro com crise. Que o digam os acionistas da GALP E isto porque a GALP viu os seus lucros aumentar no 1º semestre de 2015 em 169,9%.
Naturalmente o aumento dos lucros das restantes petrolíferas que vendem combustíveis em Portugal devem ser muito semelhantes, até porque os preços, pelo efeito simpatia, são muito semelhantes e a supervisão é praticamente nula.»

Pela mão da governança que nos governa e que se governa.É a "isto" que vamos continuar a assistir de forma impune?


De

Anónimo disse...

Entretanto mantém-se a desonestidade deste "jose" , admirador do regime do apartheid ( essa história da igualdade nunca o convenceu. Cito-o ipsis verbis:Não espalhes por aí que eu pugno pela desigualdade que até me podem internar!Como posso eu pugnar pelo que é inevitável, genética e socialmente compulsório, que só gente tresmalhada da cabeça ou mal intencionada pode tentar anular? " (gosto sobretudo do "socialmente compulsório"). Pois jose manifesta ainda o seu rancor pela derrota do "paraíso do apartheid no extremo sul de África. Com um pormenor ainda a realçar. O que tem Cuba a ver com o percurso de Angola é uma incógnita, mas o espírito colonial mantém-se. Uma espécie de cordão umbilical perene que o faz ainda hoje bramar contra o 25 de Abril e associá-lo à perda das tão queridas colónias, impotente e enraivecido pelo facto da vida seguir o seu curso sem as patas do império naquelas regiões.
Deve daná-lo mesmo. Uma luta armada que venceu o inferno. Mandela libertado.E a sua acção reconhecida até pelos seus inimigos.

Qaunto às luvas é um mistério. Referência subliminar às luvas pagas a membros da seita governativa que admira e pela qual agora se esbofa em propaganda eleitoral? Ou às luvas por estes cobradas?
É que este mesmo jose defendeu aqui a "inocência dos corruptores", nesta sua frase "maravilhosa":
"se há corruptores é porque há corruptos, e pelo que sei são os corruptos que promovem a corrupção e não o contrário"."
As "luvas" para jose (ou jgmenos) são especiais". Dependem se são corruptas ou corruptoras.

De

Anónimo disse...

“Sempre e´ mais comodo transmitir o que outro escreveu do que me por a pensar para escrever, ainda mais quando não sei da matéria que pretendo comunicar”
Os ensaios político-económicos são para cientistas, técnicos e profissionais qualificados e não para um cidadão qualquer.
Adquiri, já faz tempo, o celebre livro de Thomas Pikety, “o capital do XXI”. Já o li algumas vezes e continuo a ter dificuldades em perceber certas preposições. E no entanto poderia transcrever alguns trechos para aqui pros Ladroes…
Parece que este blog foi feito para satisfazer “o jose”. Parece que não tem mais para discorrer senão o tal dito cujo… fação por se alegrarem com coisas novas… Depois daquela tirada económica indiana o resultado foi “o dito cujo”. Ora, ora e porra! Desculpem qualquer coisinha…De Adelino Silva

Jose disse...

Essa da desigualdade DE já não me lembro de a ter produzido, mas se não fui eu, subscrevo.
Até aí foste bem.
O resto é que é sempre a mesma miséria de suposições e falsas injunções... um caso sem remédio. O carácter dita!

Anónimo disse...

Olha "Josézito", seu merdas, o que tu nunca entenderás, pois não tens tomates, nem verticalidade, nem humanidade ou inteligência para o fazer, é a heroicidade do povo angolano que, ajudado somente pelo contingente internacionalista cubano e à custa de um milhão de mortos, fez derrocar o regime do "apartheid". E é isso que verdadeiramente te dói. Ao mesmo tempo que ensaias falsas indignações contra as "plutocracias" angolanas, mostras o quão hipócrita, ridículo e patético és: quando era o teu querido Portugal colonial a roubar os angolanos de tudo o que tinham não te dava para a indignação; quando o namoradinho do Ocidente, o mui anti-comunista "Dr." Savimbi, vendia diamantes de sangue e fazia autos-de-fé na Jamba, nem um pio de lamentação soltavas.Quando falares de Angola e do seu povo, lava essa boca. Cobardes como tu pensam que toda a gente é feita da mesma bosta que eles. Cobardes como tu destilam abundante coragem do seguro quentinho do sofá, enquanto mofam dos heróis que deram as suas vidas pela existência e a soberania do seu país.
És um monte de esterco, "Zézinho", e a consolação de todos aqueles que aqui aturam as tuas javardices psicopatas é a de que o teu mundo e o teu tempo definitivamente acabaram. Só te resta afogares esse teu coiro pútrido no dilúvio de merda que diariamente produzes.
Agora que, com uma vara, com máscara, e luvas de látex devidamente postas (não tendo já a vara serventia alguma, Herr "José", posso fazer a caridade de lha dar para coçar a próstata) remexi na josefal cloaca, passemos à matéria asseada: tem toda a razão, caro Adelino Silva, a avantesma tem um desmesurado tempo de antena no "Ladrões". Contudo é necessário compreender que, sobretudo nestes tempos de barafunda ideológica e de amnésia histórica, é imperioso pôr a descoberto as crenças fascistas e filonazis da alimária, não vá algum jovem despistado e ideologicamente confuso tomar os enxurros de cloaca que por aqui ele verte por cristalinos riachos da mais pura verdade histórica e ideológica. Convenhamos que é uma tarefa penosa e muito pouco higiénica, mas alguém (saudação solidária ao caríssimo De) tem de fazê-la.

Anónimo disse...

"O carácter dita!" e, no caso de Herr "José", a insuficiência mental dispõe.

Anónimo disse...

Caríssimo anónimo:
Para além de tudo o que foi dito e o que não foi dito, ficará na memória essa da "verdadeira capícua em forma aparentemente humana".

Já lho disse mas volto a repeti-lo. É um prazer e uma voragem lê-lo. Um novíssimo e refrescante "clássico" a merecer obra mais ampla

De