Esta frase típica de não economistas que invariavelmente antecede a expressão de uma opinião económica deixa-me sempre embaraçado. Exactamente por ser economista e viver há muitos anos entre eles sei muito bem que: (a) a ignorância a respeito da economia afecta economistas e não economistas (a diferença é quando muito de grau); (b) não ter em conta a opinião de não-economistas a respeito da economia é um desperdício de inteligência; (c) a economia é demasiado importante para ser deixada aos economistas que dizem saber de Economia sem nenhum mas.
É por isso que a Economia se tem de dar a conhecer e os não-economistas se devem dar ao trabalho de a conhecer. Fazer alguma coisa por isso passa por coisas como este blog e outras como as que estamos a fazer agora na Ler Devagar-LX Factory em Lisboa.
Primeiro foi a história da Economia como porta de entrada para as discussões acerca da economia. De seguida será a investigação mais actual sobre incentivos e motivações nas esferas privadas e públicas. Tudo em português corrente.
10.00 A (pretensa) superioridade moral e económica dos incentivos (Ana Cordeiro Santos, CES)
14.00 Nem tudo tem um preço, mas pode vir a tê-lo (Ana Costa, ISCTE)
16.30 A ilusão da liberdade de escolha: Somos mesmo livres de escolher no mercado? (João Rodrigues, Univ. de Manchester)
6 de Junho 2009
14.00 Nem tudo tem um preço, mas pode vir a tê-lo (Ana Costa, ISCTE)
16.30 A ilusão da liberdade de escolha: Somos mesmo livres de escolher no mercado? (João Rodrigues, Univ. de Manchester)
6 de Junho 2009
10.00 Definir colectivamente o bem comum (Ana Costa, ISCTE)
14.00 Agir pelo bem comum: Visões rivais (José Castro Caldas, CES)
16.30 Experiências de acção colectiva: agir colectivamente contra riscos públicos (Marisa Matias, CES)
20 de Junho de 2009
14.00 Agir pelo bem comum: Visões rivais (José Castro Caldas, CES)
16.30 Experiências de acção colectiva: agir colectivamente contra riscos públicos (Marisa Matias, CES)
20 de Junho de 2009
14.00 Gestão pública de qualidade significa gestão empresarial? (Jorge Bateira, Univ. de Manchester)
16.30 Incentivos e acção colectiva nas empresas (Ricardo Mamede, ISCTE)
2 comentários:
legal
Somos todos economistas. A Economia não é mais do que política desfarçada de autoritarismo científico.
Como somos todos políticos (no sentido que todos fazemos opções, no nosso dia a dia), somos todos economistas.
Uns têm um papel de certificação de especialistas dado por "dispensadores de autoridade". A bem da verdade o papel é uma um símbolo de adesão a uma qualquer igreja fundamentalista.
O valor do dito papel, da autoridade "científica" da economia, está bem à vista.
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