quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Os programas eleitorais da direita estão cheios de promessas para os mais ricos

 

A pouco menos de um mês para as eleições legislativas de 10 de março, há sondagens de todo o tipo. Algumas sugerem que o PS ficará à frente da AD (coligação entre o PSD, o CDS e o PPM) e outras que apontam em sentido contrário. No entanto, há dois aspetos que parecem garantidos: ambos estão longe de uma maioria absoluta e provavelmente precisarão de acordos com os outros partidos para governar. A política de blocos, seja à esquerda seja à direita, parece ter entrado definitivamente na política parlamentar portuguesa.

À direita, IL e CH têm-se mostrado mais do que disponíveis para governar com a AD se houver uma maioria de direita no parlamento. Embora o líder do PSD, Luís Montenegro, diga que não aceita acordos com a extrema-direita, a verdade é que o PSD já o fez nos Açores e é possível que só assim consiga formar uma maioria parlamentar.

Até a primeira semana de fevereiro, duas destas três forças políticas ainda não tinham apresentado o seu programa eleitoral, apesar de os debates televisivos já terem começado, o que demonstra pouco interesse no escrutínio democrático e pouco respeito pelos seus oponentes. Agora que todos são públicos, vale a pena olhar com atenção para as propostas apresentadas para a economia e perceber o que mudaria na nossa vida com uma eventual governação da direita.

O resto do artigo pode ser lido no Setenta e Quatro (acesso livre).

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