Breaking News - a The Economist, revista de todas as iniciativas liberais desde o século XIX, da democracia censitária aos imperialismos de comércio livre, incluindo as guerras do ópio, reconheceu num artigo desta semana sobre os opioides, o seguinte:
“A Grã-Bretanha, tal como a maioria da Europa, evitou até ver a crise de opioides que, só no ano passado matou 70 000 norte-americanos. Graças ao seu sistema de saúde nacionalizado, que não é guiado pelo lucro (e em que os médicos são responsáveis pela prescrição), é improvável que o problema venha a ser tão sério como nos EUA (...) Os cortes desde 2010 devastaram os programas de tratamento.”
Sim, o capitalismo da doença mata e a austeridade também. Já agora, quem aprovou o Serviço Nacional de Saúde? Os trabalhistas, num contexto de maré internacional vermelha, logo a seguir à Segunda Guerra Mundial. E por cá? PS, PCP e UDP, três décadas depois. Quem lutou sempre contra a austeridade? Tantas perguntas, com tão fáceis respostas.
2 comentários:
Segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), o consumo de antidepressivos, em Portugal, tem vindo a aumentar desde 2019. Em 2021, venderam-se, em média, mais de 28 mil embalagens por dia.
A doutrina dos coitadinhos e o SNS...
A primeira consequência da saúde privatisada é o racionamento, porque o sistema existe para não ser usado. Na Holanda o paciente é despachado com uma receita para aspirinas, na esperança que a maleita passe. A segunda conseqência da saúde privatisada é assistirmos àquelas histórias confrangedoras de infelizes forçados a depender da bondade alheia para se manterem vivos via peditórios organizados através de plaformas como a GoFundMe. Essa história da liberdade de escolha é muito bonita, mas só existe para os ricos.
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