domingo, 21 de maio de 2017
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[O]s Parlamentos nacionais foram suplantados por uma estrutura de autoridade burocrática protegida da vontade popular, como havia previsto e reclamado o economista ultraliberal Friedrich Hayek (...) [P]ara as correntes anti-sistema de esquerda, a lição a tirar destes últimos anos é clara. Se não quiserem ser eclipsados pelos seus homólogos de direita, não podem continuar a permitir-se ser menos radicais e menos coerentes do que eles na oposição ao sistema. Dito de outro modo, o futuro da União Europeia depende de tal forma das decisões que a moldaram que já não podemos limitar-nos a reformá-la: temos de sair dela ou de a desfazer, de modo a podermos construir, no seu lugar, algo melhor, assente noutras fundações, o que implica acabar com Maastricht.
Perry Anderson
Mesmo admitindo que há vacas que voam, conforme foi já demonstrado, a convergência no quadro de uma união económica e monetária que nasceu com a incompletude inscrita no ADN, não é uma delas. A variabilidade da geometria deve implicar diversidade das instituições e das políticas (a começar pela moeda e a política monetária), num quadro comummente aceite. Talvez nesta base nos entendêssemos antes que a casa vá abaixo.
José Castro Caldas
A recuperação política do planeamento e da participação democrática na economia através do controlo do sector financeiro – que começa pelo controlo nacional do banco central e da moeda – ganha particular relevância à luz das mudanças políticas em curso. Face à viragem do discurso público relativo à política orçamental e investimento público – visível tanto nas promessas de Donald Trump como nas recentes recomendações da Comissão Europeia –, não se pode cair na armadilha da celebração de ocas mudanças da política orçamental, como já aconteceu aquando da viragem expansionista da política monetária. Pelo contrário, um plano para a economia, com um sistema de crédito público no seu centro, que tenha como objectivo a promoção do emprego, de relações laborais reequilibradas e do progressivo abandono da economia fóssil, é parte de qualquer estratégia nacional mobilizadora para a saída da crise.
Nuno Teles
Excertos de três excelentes artigos, que também são sobre a UE realmente existente, publicados nos últimos meses no Le Monde diplomatique - edição portuguesa e agora disponibilizados gratuitamente no sítio de um jornal mensal.
E bem que merece ser defendido anualmente:
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38 comentários:
Não há quem não seja capaz de conceber uma destruição.
Os grunhos identificam-se pela incapacidade de conceber o que se segue a essa destruição.
Pobre cientismo de esquerda que se vê condenado a ultrapassar a extrema-direita pela raiva e pela demagogia.
Para o Caldas, sem uma moedinha para vigarizar o eleitorado não há caminho!
Os camaradas-dirigentes definem o que será a economia na sua comissão de planeamento e controlam o crédito no retiro dos seus banco públicos.
Que original ideia!
Perante os "escritos" dum tal Jose, nunca se sabe o que admirar mais:
Se o fino recorte literário. Se o pendor neo-liberal com sotaque de extrema-direita a fingir nos tempos que correm que não é o que é.
Três pequenos excertos que são uma bofetada nas veleidades duma UE pós-democrática virada decididamente contra os interesses dos povos e dos que trabalham.
Perry Anderson é brilhante na síntese que faz.E aponta um caminho.
Não é por nada que despolete a raiva e o ódio dum zelota de Maastricht. Zelota que, na sua linguagem patibular, se denuncia desta forma tão caricata.
O que terá dito um "amigo" do Miguel de Vasconcelos quando reivindicaram a soberania de Portugal?
Ou um pavão da corte de Luís XVI, emproado, enfatuado e embonecado quando, após ter mandado executar alguns dos pés-descalços que o incomodavam com os seus pedidos de pão, o informaram que a bastilha fora tomada?
Qualquer coisa do género:
Sem mim? Mas eles têm "incapacidade de conceber o que se segue a essa destruição"?.
(Os ratos portadores de doenças também se manifestarão contra as medidas de higiene que a saúde pública exige?)
Custa ver que a resposta a um período dum texto de Castro Caldas, elaborado com correcção e elegância, possa ser tão abominavelmente desprezível.
São estes os "argumentos" duma extrema-direita pesporrenta e medíocre
"um plano para a economia, com um sistema de crédito público no seu centro, que tenha como objectivo a promoção do emprego, de relações laborais reequilibradas e do progressivo abandono da economia fóssil, é parte de qualquer estratégia nacional mobilizadora para a saída da crise".
É isto que faz despoletar os bofes do camarada-dirigente herr jose?
Já percebemos que ele é mais pelos livres mercados, as livres pilhagens,os "esquemas mafiosos", e a exploração desenfreada dos trabalhadores.
E pela banca privada, assim ao estilo do BPN, BPP; BES, Banif. E pelas negociatas com o pessoal político, neoliberal até à medula, ao serviço dos "mercados"
"(...) temos de sair dela ou de a desfazer, de modo a podermos construir, no seu lugar, algo melhor, assente noutras fundações, o que implica acabar com Maastricht."
E que tal uma União Soviética em vez da UE? É quase irónico ver estas tiradas dos comunistas pós-modernos. São as avés marias do comitê central e os pais nossos do Avante, lixo retórico de quem nunca leu Marx, de quem nunca se preocupou com o pensamento, com a dialética, com a análise ou com a Filosofia Política. Gente que nunca leu sequer o Manifesto Comunista. Não passam de repetidores de um discurso criado por outrem. Os comunistas pós-modernos lembram-me as testemunhas de Jeová.
A Europa já viveu sem UE, aliás desde Roma e Pavia. E a Europa foi apenas miséria, fome, desgraças e guerras. Guerras aliás nos princípios do séc. XX muito bem criticadas pelos anarquistas, sindicalistas e comunistas, como sendo apenas a forma belicista levada a cabo pela alta burguesia, para levar o povo para o campo de batalha. A UE, ao contrário da URSS é um supra-eestado sem militarismo, que durante os seus sessenta anos de regência, manteu a Paz no seu seio. Há críticas a fazer? Há, Muitas! Mas apesar de termos também muitas críticas a fazer ao governo da república de Portugal, não é por isso que queremos desfazer a nação portuguesa.
Este discurso do post, com o devido respeito pelos leitores e pelo autor, é nojento, já mete nojo, é abjecto. Defeco nele. Porque eu sei que estando a União Europeia desfeita, com todos os seus defeitos, o que nos espera na Europa, mais tarde ou mais cedo, é apenas guerras. A História fala por si.
Cumprimentos
Cumprimemtoa a seguir à defecação...?
Ah isto será o menor dos problemas. A hipocrisia sempre se sentiu bem com os formalismos dos que primeiro insultam e depois assumem a posição... Duma verdadeira testemunha de Jeová?
Podíamos entrar neste tipo de jogo:
"É quase irónico ver estas tiradas dum anónimo pós-moderno. São as avés marias do comité central desse anónimo e os pais nossos do Avante do anónimo, lixo retórico de quem nunca leu Marx, de quem nunca se preocupou com o pensamento, com a dialética, com a análise ou com a Filosofia Política. Gente que nunca leu sequer o Manifesto Comunista. Não passam de repetidores de um discurso criado por outrem. Certos anónimos pós-modernos lembram-me as testemunhas de Jeová
Mas isso seria excessivo. Teria a mesma validade da retórica do anónimo e arriscaria provocar também dejecções a outros que não têm culpa nenhuma deste destrambelhamento anonimal.
Vamos a factos. Apresentados a este anónimo para ver se o nojo que tem lhe assenta mais no seu delicado estômago de demagogo em roda livre?
Aónio Eliphis é portanto o tal anónimo. Ou o anónimo é Aónio Eliphis. Por vezes também conhecido por João Pimentel Ferreira. Mas usa este pseudónimo quando apresenta tiradas deste tipo. Fanfarronadas a raiar a má-criação. Prefere usar este pseudónimo. A coragem nunca foi o seu forte
No meio das suas patacoadas posta esta anormalidade:
" UE, ...que durante os seus sessenta anos de regência, manteu a Paz no seu seio."
Passemos de lado a patetice dos 60 anos da UE.
Passemos de lado a patetice de tentar identificar a Europa com etsa UE . Ou vice-versa
Mas não podemos passar ao lado de outras barbaridades.
Paz na Europa?
"No dia seguinte aos atentados de 13 de Novembro de 2015 em Paris, perante o Congresso, François Hollande afirmou em tom grave: "a França está em guerra". A mesma frase repete-a sem cessar após cada atentado. Depois dos acontecimentos de Nice, acrescentou que a "guerra está fora e dentro da França".
"A versão da história que se supõe que deveríamos aceitar e assumir, nós, os povos de uma Europa civilizada que temos conseguido viver em paz há setenta anos.
Na realidade, nunca deixámos de estar em guerra. E a França é um bom exemplo do que é um estado de guerra permanente. Impõe-se a necessidade de recordar a história
Mal acabara a II Guerra Mundial, o governo provisório francês envia ao Vietname (nessa época parte da Indochina francesa) um corpo militar expedicionário para tratar de acabar com a guerra de independência. A intervenção transforma-se numa verdadeira guerra. A França envia cerca de meio milhão de soldados para salvaguardar o seu território colonial: 43,5% dos soldados desse exército provem das outras colónias francesas (Magreb e África negra) A França será derrotada na batalha de Dien Bien Phu, em Maio de 1954.
Nesse mesmo período, em 1947, a França perpetra um massacre em Madagáscar contra a rebelião dos malgaches, houve 11 mil mortos, segundo as versões oficiais francesas e 100 mil mortos segundo os resistentes malgaches. Nessa guerra, uma vez mais, as tropas de repressão francesas eram constituídas na sua maioria por soldados provenientes das colónias africanas e magrebinas"
Há mais. Mas diversifiquemos
A citação dos massacres coloniais ( e não se falou noutras potências europeias com o seu cotejo de massacres) põe a nú por um lado a hipocrisia da Europa "manter a paz no seu seio"e o vazio de frases feitas sobre o respeito pelos direitos humanos. Como se os mortos fossem diferentes consoante o local do morticínio. Como se também nessas guerras não tivessem morrido europeus. Como se o esterco, o crime, a guerra, a morte e o sofrimento fossem legítimos se fora de portas e invalidassem o juízo moral, ético, civilizacional, social e ideológico dos factos. Tal posição é simplesmente obscena.
Os EUA como se sabe estão quase que permanentemente em guerra. De acordo com o princípio da paz no "seu seio", como as guerras não são no território dos EUA...estes estariam sempre em paz.
Mesmo nas fronteiras da Europa, as bombas caíram com fragor. Entre europeus. Já não em territórios ultramarinos. Mas na EUROPA.
Que o tal o Aónio Eliphis pegar num mapa e veja onde ficava a Jugoslávia.
E depois deixar de fazer estas figuras tristes
Há quase um ano, alguém dizia que a "Europa é um continente em guerra, uma guerra diferente das tradicionais, mas que nem por isso deixa de ser uma guerra". É ver o que se passa no Mediterrâneo por exemplo. Tal definição não cabe na apatetada definição da Paz. Nem no "esquecer" das bombas de alguns países europeus ao lado de guerras criminosas e sem perdão. O caso do Iraque é chocante pelo número de mortos, com tropas britânicas a chafurdar no sangue de inocentes. Nessa altura o Anónimo Aónio Eliphis estva obstipado. Não defecava
Mas há um motivo ponderoso para expor assim as pequenas "aldrabices" que surgem ao correr da escrita oca de alguns personagens. É que há uma outra guerra em curso na Europa e que ainda não foi aqui falada. Uma outra guerra, a guerra económica. E esta é também uma verdadeira guerra em que também há numerosas vítimas.
O Cuco produz a sua longa dissertação sobre as razões porque nunca se deve contrariar-lhe os mantras, e repartiu-os em postas!
A melhor forma de combater a Extrema-Direita não é seguramente copiar-lhe a raiva anti-sistema. Primeiro, porque quem o fizer arrisca a tornar-se indistinguível dela, segundo porque o dito sistema tem provado ser bem mais resiliente do que o que os seus críticos proclamam. Finalmente, a intensidade da retórica é na realidade inversamente proporcional à capacidade de intervenção. Quer-se partir tudo, mas não se diz como se financia uma política alternativa, de onde vem os fundos para renacionalizar a Economia (o insuspeito Larry Elliot notava recentemente que o programa de Corbyn nada diz sobre isto), como se combate a inflação (se é que se combate), com que reservas de moeda forte é que se paga a importação de bens de primeira necessidade e por aí a fora. O voluntarismo da Esquerda da Esquerda não revela nada mais do que a sua habitual impotência, eis tudo...
Mais uma vez se chama a atenção do pobre coitado dum tal jose que o tema não é o cuco ou a mamâ-cuca.
O tema são "excertos de três excelentes artigos, que também são sobre a UE realmente existente, publicados nos últimos meses no Le Monde diplomatique".
E se aquele jose foi apanhado em contra-mão a tentar esconder desta forma canhestra e apatetada o seu fino recorte literário e o seu pendor neo-liberal com sotaque de extrema-direita (a fingir nos tempos que correm que não é o que é)...paciência.
Não venha agora com estes queixumes um pouco piegas, desbocados e ao lado.
Mas o Corbyn ainda está vivo?
"Se está vivo, já não devia estar, a acreditar nas proféticas e tenebrosas profecias de correspondentes em Londres, em correspondência com os correspondentes articulistas em Portugal dos nossos principais órgãos de comunicação social".
Títulos de jornais portugueses:
«Labour vinca princípios. Ganhará votos com isso?», Expresso 13MAI17
«Programa eleitoral de Corbyn comparado à "nota de suícídio" de 1983», Público, 12MAI17;
«Corbyn e Brexit são tóxicos para um Labour ameaçado por derrota», Público 28ABR17;
«O triunfo de May ensombrou a meia vitória de Corbyn», Público, 25FEV17;
«Jeremy Corbyn não canta o God Save the Queen em acto público», Diário de Notícias, 16SET15.
Não se acredita que tenha sobrevivido a tantos títulos de desgraça iminente! Até uma greve dos funcionários do Partido Trabalhista foi feita nos jornais por antecipação, caso ele não se demita, caso perca as próximas eleições, sendo certo, e não caso, que não as ganha!
Há um estranho furor nestes jornalistas e comentadores e articulistas, para quem só não chove em Londres para afogar o Corbyn, porque já está sempre a chover…
Corbyn é um verdadeiro gato preto a atrair desgraças sobre o Labour, um verdadeiro pára-raios de quantos atingem o Reino muito Desunido de sua Majestade… o mais grave dos quais, é o conhecido BREXIT! Corbyn «não foi capaz de convencer muitos eleitores de que será um bom primeiro-ministro», legenda de fotografia de Corbyn de mãos postas a rezar (Público, 28FEV17). «Ficou claro nesta campanha que as pessoas não se sentem representadas por Jeremy Corbyn» (Público, 25FEV17).
O Corbyn tem contra ele os deputados do partido, os funcionários do partido, os jovens que querem a UE, os velhos que não querem a UE, os escoceses que querem a independência e não só a gaita-de-foles, os irlandeses que não se sabe bem o querem, excepto os que já são independentes…
«Estamos a caminho para uma derrota histórica e catastrófica», admitiu o deputado trabalhista John Woodcock… (Público, 25FEV17). «Quando Teresa May anunciou as legislativas antecipadas, e passado o pânico inicial, muitos deputados trabalhistas confidenciaram aos jornalistas o seu alívio – o receio de um resultado avassalador para o partido era mitigado pela expectativa que dentro de apenas sete semanas o Labour poderia enfim livrar-se de Corbyn.» (Público, 28ABR17).
Notável…Que deputados! Para que é que Corbyn precisará de adversários e inimigos conservadores???
O Corbyn é uma desgraça, não acerta uma… Ganha aqui, e impede o UKIP de eleger, mas perde acolá para maior glória dos Conservadores. Mesmo que «Corbyn seja considerado mais forte que May nas acções de campanha»! (Público, 28ABR17) Todos contra. Até os jornais portugueses, vá lá saber-se porquê, também estão contra!
Mas Teresa de Sousa, em «O tempo dos radicais», depois de louvar «O centro- esquerda na Europa (que) teve um enorme sucesso no tempo da "terceira via"», (…) explica que «Jeremy Corbyn, ainda mais à esquerda, ainda não conseguiu nem pacificar nem unificar o partido.» (Público, 29JAN17), e Francisco Assis reclama «É com homens sólidos como Schultz e não com fantasistas e vendedores de ilusões como Hamon e Corbyn que se poderá e deverá promover o relançamento da social-democracia europeia» (Público, 09FEV17).
O Corbyn é de facto um bocado enfezado, é um pacifista! Está em «oposição à NATO, às armas nucleares e às operações militares contra os extremistas islâmicos», diz Boris Johnson, o ministro dos Negócios Estrangeiros conservador (Público, 28ABR17).
E, de facto, Corbyn está contra os bombardeamentos à Síria, contra o investimento numa nova geração de mísseis nucleares (Trident), e ampliação da zona de intervenção da NATO!"
(Agostinho Lopes)
"Claro que o Boris acha que bom, bom, é o Reino Unido estar ao lado da Arábia Saudita e Israel a armar os radicais! E Corbyn esteve contra o grande democrata e patriota, e amigo da paz, Blair, o amigo do Barroso, do Bush, do Aznar, na invasão do Iraque. E, calcule-se, votou a favor do Relatório do Parlamento britânico que pôs em vinha de alho o Blair… mas este era, e é, da social-democracia de Assis… e do êxito da terceira via social-democrata de Teresa de Sousa.
O Corbyn é um passadista, um antiquado, até fala em nacionalizações e tudo! «Propostas "radicais" que recordam as ortodoxias socialistas do passado (…)» (Público, 12MAI17). Aliás, parece que «as sondagens mostram um grande apoio à renacionalização dos comboios e correios» (Público, 12MAI17).
Acredite-se ou não, Corbyn tem um programa que também inclui o regresso das negociações colectivas, prevê o fim das propinas, é contra os especuladores financeiros da City, propõe-se restabelecer o controlo financeiro sobre o Banco Central!
É um tradicionalista, o Corbyn, defende a República e não canta o God Save the Queen! O que choca com o pendor dos britânicos para a modernidade, que mantêm essa fórmula política avançada, de futuro, que é a monarquia. E a Isabel, e o Filipe, pelos vistos o maior corta-fitas do universo que agora se aposentou, e a irmã da rainha, e os filhos e netos, e noras da rainha, e os bisnetos da rainha…God Save the Queen!
E é extraordinário que, nas cabeças que vão escrevinhando estas coisas, não se faça nenhuma luz.
Parece que os grandes amigos das primárias consideram que uma votação de 500 mil militantes/simpatizantes do Labour em 24 de Setembro de 2016 (aliás, segundo o regulamento impulsionado pelos blairistas pensando nas primárias dos EUA), dando 62% dos votos a Corbyn, reforçando os resultados de votação anterior, posto em causa pela minoria do partido, é coisa sem significado político!
Parece que o apoio evidente de milhares de jovens – só a ausência de imagens dos seus comícios permite a manipulação que é feita sobre os seus apoiantes – do significativo movimento da paz britânico e dos principais sindicatos, são coisa despicienda! Aliás, os jovens que foram tão realçados, valorizados, no combate ao Brexit, agora já não prestam…! Estão do lado do Corbyn…
Parece que para muitos daqueles que todos os dias clamam e reclamam do santo nome do populismo (pelos vistos em vão!) considerem errado que um partido esteja vinculado aos seus princípios, numa campanha eleitoral, mesmo que com risco de perder votos, é coisa absolutamente notável!
Parece que para estes senhores e senhoras, a enormidade ética, política, democrática, de deputados de um dado partido ficarem «aliviados» pelo facto do seu partido ir ter uma derrota «histórica», e assim arrumarem com o líder de que não gostam, é uma coisa pacífica, e não um escândalo político!
Duas notas finais.
Uma sondagem divulgada pelo The Sunday Times, domingo, 21, efectuada a 18 e 19 de Maio, informa que Corbyn reduziu a vantagem de anteriores sondagens de 18 pontos percentuais dos conservadores, para 9 pontos percentuais, 45% contra 35%, com descida de May e subida de Corbyn. Outra sondagem no Telegraph, confirma essa tendência, com 46% contra 33%.
Quem isto escreve, não é social-democrata."
(Domingos Lopes)
"Vamos a factos"
Vamos! Os países da UE estão em Paz desde a fundação da UE!. A França está em Paz desde a fundação da UE! E discursos ditos a quente por quem quer que seja, são apenas retórica circunstancial para acalmar as massas acéfalas. Se não sabe a definição de guerra, volte à escola ou pesquise num dicionário (Porto Editora: conflito armado entre grupos ou estados que envolve mortes e destruição). E se quer fazer revisionismos históricos ou interpretações à la carte fale com o camarada Estaline ou com algum conselheiro americano. A História é uma Ciência e baseia-se em Factos.
" Anónimo Anónimo disse...
Aónio Eliphis é portanto o tal anónimo. Ou o anónimo é Aónio Eliphis. Por vezes também conhecido por João Pimentel Ferreira. Mas usa este pseudónimo quando apresenta tiradas deste tipo. Fanfarronadas a raiar a má-criação. Prefere usar este pseudónimo. A coragem nunca foi o seu forte"
Um Anónimo muito revoltado porque um pseudónimo comenta como anónimo? Contigo, estamos conversados!
"Na realidade, nunca deixámos de estar em guerra"
Este comentário é abjecto e ignóbil porque relativiza os 70 milhões de mortes causados pela segunda grande guerra.
"E porque refiro eu então que Einstein era também europeísta e por conseguinte muito provavelmente um defensor da atual União Europeia? Em 1914, no início da Primeira Grande Guerra, noventa e três proeminentes intelectuais, artistas e clérigos alemães assinaram um Manifesto ao Mundo Civilizado onde justificavam que o militarismo alemão e a invasão da Alemanha à neutral Bélgica, serviria não só para preservar a cultura germânica mas também a cultura do mundo civilizado. Einstein, juntamente com apenas mais outros três cientistas, assina uma contra declaração, denominada Manifesto aos Europeus, onde apela para a criação de uma Liga de Europeus para que esta possa "fundir o continente num todo orgânico".
Não é a União Europeia o sonho supremo de Einstein, plasmado no seu manifesto de 1914? Uma Liga de Europeus, num "todo orgânico", democraticamente eleita, desprovida de capacidade militar e de exército, e que preservou a Paz na Europa durante os seus sessenta anos de regência? Mas não sejamos ingénuos, pois a República de Weimar durou apenas quinze anos, e foi corrompida pelo, denominado por Einstein, "lado negro" da civilização. Não tenhamos por conseguinte quaisquer dúvidas: enquanto a União Europeia existir, haverá Paz na Europa. Sem a União Europeia, com os nacionalismos exacerbados e catapultados pelo "medo e ansiedade", parafraseando Einstein e recordando a história europeia do séc. XX, a questão bélica na Europa será sempre quando e não se."
"Um Anónimo muito revoltado porque um pseudónimo comenta como anónimo? Contigo, estamos conversados!"
Suspiro.
O sarcasmo, vá lá, a ironia, tem destas coisas. Devia ser perceptíveis para qualquer um.
Acontece que para alguns é preciso explicar-lhes para além da sua pobre linguagem escatológica.
Um Eliphis qualquer, ou seja um qualquer anónimo, escreve o que escreve. A questão não está em que o dito cujo seja anónimo ou não. Não é isso que está em causa e há toda a legitimidade de se postar sob qualquer designação.
O que está em causa é a seguinte acusação. Frontal.
"Aónio Eliphis é portanto o tal anónimo. Ou o anónimo é Aónio Eliphis. Por vezes também conhecido por João Pimentel Ferreira. Mas usa este pseudónimo quando apresenta tiradas deste tipo. Fanfarronadas a raiar a má-criação. Prefere usar este pseudónimo quando em, processo de insulto gratuito. A coragem nunca foi o seu forte"
Acusação não desmentida e atirada para o lado. Um tipo assegura comentários mais "polidos" sob a designação de João Pimentel Ferreira.Usa uma outra "cobertura" , ou seja A.Eliphis, quando em processo escatológico.
Mas não há o direito de usar vários nicknames?
Aqui o processo torce um pouco o rabo. Direito há. Mas quando se utilizam vários nicks a partir do mesmo sujeito e no mesmo post...começamos a perceber quais as dimensões éticas do sujeito.
Vamos então a factos. Ou aquilo que o Eliphis diz que são factos
"Os países da UE estão em Paz desde a fundação da UE!"
De repente desapareceram os "sessenta anos" de paz da UE.
A cabotinice e a ignorância escondidas deste modo idiota? Ou a imagem de marca de alguém que não os tem no sítio para admitir as suas calinadas?
Mais "factos" segundo Eliphis
"A França está em Paz desde a fundação da UE! E discursos ditos a quente por quem quer que seja, são apenas retórica circunstancial para acalmar as massas acéfalas".
Mas há quem diga que a França não está em paz. O próprio presidente da República da altura
Dirá em estado factual Eliphis...isso é apenas "retórica circunstancial para acalmar as massas acéfalas".
Eliphis tem toda a legitimidade de ter esta opinião. É a sua opinião.Mas transformar a sua opinião pessoal em "factos" é duma indigência atroz. As "massas acéfalas reclamam-no como seu representante
Os "factos" segundo Eliphis são estas coisas que apresenta. Pobre. Paupérrimo. Mesmo para o conceito que este sujeito tem sobre o que são "factos" acha que estes são poucos?
Que fazer então?
Convocar uma definição. A de guerra. Aproveitando até, para mostrar outros "factos": o aconselhar o regresso à escola ou a consulta de um dicionário
Aqui não sabemos o que admirar mais. Se a natureza "factual" dos "factos" made in Eiphis Pimentel Ferreira.
Se a sua incapacidade de ver que a definição que posta destrói por completo o que resta dos seus "factos"
Se nos regermos pelos dados estritos, o Tratado de Maastricht instituiu a União Europeia com a sua designação actual em 1993.
Acontece que a OTAN bombardeia em 1999 a Jugoslávia - sem consultar a ONU ou qualquer outro organismo internacional - durante 78 dias. Ao todo, cerca de 18 000 pessoas morreram no conflito.
Pelo menos nove países da UE entraram em guerra.
Guerra de acordo com a definição do dicionário Porto Editora: "conflito armado entre grupos ou estados que envolve mortes e destruição"?
Isso mesmo.
BUM!
Não , não é uma bomba. É apenas mais "factos" do coitado do Eliphis a irem pelo cano do esgoto: Citemo-los : "revisionismos históricos" , "interpretações à la carte", "fale com o camarada Estaline", "com algum conselheiro americano", "A História é uma Ciência"
Um assombro
Mas há mais.
A Guerra do Iraque, será do conhecimento do eliphis?
Pelo menos tropas de 4 países da UE entraram na fase de invasão da Guerra do Iraque. Claro que de acordo com os "factos" à eliphis a fase de invasão não é "guerra" já que não se trata de um conflito armado entre grupos ou estados que envolve mortes e destruição.
Mas há ainda a Líbia.E a Síria.E a intervenção francesa em África...e
Mas se por enquanto estamos no desmontar da "factualidade" dum, e peço desculpa pelo uso destas palavras, aldrabão de feira, já o caso muda de figura quando o mesmo sujeito, Eliphis João Pimentel Ferreira tem o desplante de publicar isto:
"Na realidade, nunca deixámos de estar em guerra"
Este comentário é abjecto e ignóbil porque relativiza os 70 milhões de mortes causados pela segunda grande guerra".
Como? Relativiza a que propósito? O horror da guerra e a sua perversidade tem uma escala numérica que permite cotejar os acontecimentos? E quem relativiza? Mas não podemos falar que um Barroso foi cúmplice duma guerra atroz só porque Bush teve um papel muito mais activo e importante?
Mas que raio de desonestidade é esta? Mas que obscenidade ignóbil é este "comentário"?
Quanto a Einstein, a pergunta:
Não é a União Europeia o sonho supremo de Einstein, plasmado no seu manifesto de 1914?
Não. De todo .
Essa mania de tentar vestir alguém respeitado e conhecido como Einstein, com as vestimentas duma prostituta estilo UE é. não só desonesta, como caricata. Mostra que a necrofilia agora já serve de pasto à propaganda boçal desta UE que é a antítese daquilo sonhado por Einstein
O(s) Anónimo(s), presume-se pela fluidez desorganizada e desregrada de pensamento e de postas que seja a mesma criatura animal dotada de ligação à Internet, e porque na sua sapiente e egrégia moldura moral, considera eticamente inaceitável comentar com vários "nicks" diferentes, já acha porventura natural e meritório de consideração ética, comentar várias vezes usando apenas o nick de Anónimo. Considera-se portanto um vigilante político-ideológico, uma espécie de Batman tuga da blogosfera. Façamos então pedagogia ao indivíduo.
Guerra na definição do dicionário da Porto Editora: "conflito armado entre grupos ou estados que envolve mortes e destruição"
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/guerra
Conflito armado: não basta por conseguinte ser um conflito, tem de ser armado, por isso caro indivíduo, não se assuste quando lhe falarem de "guerra de palavras". Confesso que concordo consigo; a UE não evitou esse tipo de guerras.
Entre grupos ou estados: ou seja, a guerra partidária no seio das "esquerdas" não conta, nem as guerras nos casais. Mais um vez tem razão, a UE não findou com elas.
que envolve mortes e destruição: As guerras clubísticas por conseguinte não contam, como não conta a guerra fria.
Em relação a Vietname, Jugoslávia, Iraque, Afeganistão, etc.; viu-me dizer que a UE tinha findado a guerra no mundo? Se não conhece os limites territoriais da União Europeia, eu faço pedagogia geográfica.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
Ahahah
Bom esforço.
Desde o achar ético mascarar-se de vários nickk no mesmo post...
Até à definição de guerra mais as desesperadas tentativas para a embrulhar em papel de seda
Uma delicia!
Uma verdadeira delícia.
Será possível fazer uma ligação directa do blog onde pontificam os dois, o Eliphis e o João Pimentel Fwrreira ,que afinal são só um, para o LdB?
Para todos apreciarem o nível e serem os prineiros a ajuizarem do cómico da questão?
Mais uma nota importante.
Quem fez a afirmação que, e cito, os países da UE estao em paz desde a fundação da UE foi o Eliphis..
Ninguém falou em limites territoriais da união europeia , pelo que a afirmada apresentaçao pedagógica nao o seja desse ponto de vista mas sim sobre um outro. A saber. Como se aldraba sem o mínimo pudor.
E como se ilide que os países da UE nao estão em paz desde a fundação da UE.
O homúnculo não me reconhece credibilidade, mas oh homem, a definição não é minha, é da Porto Editora. Quer que lhe envie um dicionário para casa?
Não se sabe quem é o homúnculo que nao dá qualquer credibilidade ao Eliphis/Pinentel.
Mas não é de certeza o único. Eu também não.
O proprio dicionário que cita o confirma, estilhaçando a sua afirmação que os países da UE estão em paz desde a fundação da UE. Precisamente ao definir acertadamente o que é guerra.
Ao tentar fazer fitas macacas em torno de variaçoes patetas ao lado, Elipgis confirma outras coisas. Que se ocultam por respeito aos leitores.
Ficamos à espera dum mapa pedagógico sobre a geografia da patetice desesperada, a fugir do que se debate.
De facto...um mimo.
E debater o assunto em questão em vez de comentários ad hominem? Os camaradas-trolls são assim, revolucionários em cada caractere, e sempre a fugir com o rabiosque ao assunto em questão.
Debateu-se o assunto em questão. Este pobre do Eliphis é que andou por aí a atirar poeira para os olhos, com patetices sobre dicionários e guerras partidárias e guerras clubísticas e mapas pedagógicos e outras tretas do género.
E sempre a dar o dito pelo não dito ou vice-versa, mostrando que isso de comentários ad hominem é uma sua imagem de marca que depois atribui aos outros assim que se vê desmascarado:
Textualmente pela palavra de Eliphis:
" É quase irónico ver estas tiradas dos comunistas pós-modernos. São as avés marias do comitê central e os pais nossos do Avante, lixo retórico de quem nunca leu Marx, de quem nunca se preocupou com o pensamento, com a dialética, com a análise ou com a Filosofia Política. Gente que nunca leu sequer o Manifesto Comunista. Não passam de repetidores de um discurso criado por outrem. Os comunistas pós-modernos lembram-me as testemunhas de Jeová.
...Este discurso do post, com o devido respeito pelos leitores e pelo autor, é nojento, já mete nojo, é abjecto. Defeco nele."
Pode agora Eliphis ir defecar onde quiser. Aconselha-se é a fazê-lo suficientemente longe porque o cheiro é insuportável
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