domingo, 28 de junho de 2015

A mais ninguém



Recomeçando onde acabei, na esperança de libertação da Grécia, um processo que cabe ao povo grego encetar. Como aqui caberá ao povo português. Com mais este discurso histórico, ainda só em inglês, nestas circunstâncias de cerco pelos poderes pós-democráticos europeus, incluindo pelo BCE, Tsipras pode bem ter emergido este fim-de-semana como o líder de um processo de libertação nacional. O princípio democrático da soberania popular que Tsipras convocou ontem e hoje não se partilha, ao contrário do que dizem as ficções do europeísmo: perde-se e reconquista-se. É ao povo grego que cabe a decisão. A mais ninguém.

9 comentários:

meirelesportuense disse...

Mais uma vez afirmo que o Governo Grego faz muito bem em colocar a decisão nas mãos dos Gregos, quem teme a possibilidade de escutar a voz do Povo, não merece dirigi-lo. Lá como cá, a Direita e os Partidos Socialistas têm medo de consultar a vontade popular. Preferem enganá-los com falinhas mansas e falsas promessas.
Se o resultado for desfavorável ao Syriza este deve promover eleições imediatamente e se lhe for favorável o resultado deve igualmente respeitar a vontade do Povo Grego e manter-se firme.
Não há dinheiro para o Povo Grego mas há dinheiro a rodos para os Bancos Gregos.
Segundo afirmam os nossos Canais Informativos enquanto empatavam o Governo Grego, entraram nestes últimos meses nos Bancos Gregos 89 mil milhões de Euros!
Percebe-se bem de que lado está o Banco Central Europeu.

Aleixo disse...

Para os menos atentos,
este processo kafkiano da Grécia,
mostra de forma inequívoca, a ruína em que se encontra a democracia representativa.

Num mundo de cobardes e sabujos,
a apropriação sub-reptícia dos centros de decisão dos adversários,
torna-se o meio mais eficaz, de distorcer os objectivos inerentes.

A ditadura

-que no presente, só se atreve a existir de uma forma cobarde-

num processo camaleónico,
capturou a democracia representativa.

Vontade do POVO?!

O quêêê??!!

Nós ,os "negociadores", é que sabemos o que é melhor para o POVO!

Parece mentira!
Eles já nem vergonha têm!

Anónimo disse...

Ainda não perceberam?
Não entenderam que o POVO GREGO QUER FICAR NO EURO, mas sem a respetiva austeridade ?

O mesmo acontecem em Portugal. Perguntem aos eleitores do PS, BE ou mesmo do PCP se eles querem o escudo!

Jose disse...

O grande líder quer libertar-se?

Se quisesse libertar-se propô-lo-ia e referendaria a sua visão libertadora.

Não. Quer continuar no poleiro e a mamar na Europa independentemente do resultado do referendo.
Um chico-esperto esquerdalho!

Anónimo disse...

Quase 6 meses depois de ser eleito o Governo Grego mostra que estava bem preparado e que tudo foi bem pensado e planeado: negociações, referendo, controlo de capitais, ... Um bom exemplo para Portugal.

Anónimo disse...

Evidentemente que os gregos ao contrário do Syriza querem o euro.
O Syriza está apenas a seguir as ordens de Putin.
Grande libertação se adivinha para os gregos caso digam não ao acordo.

cumps

Rui Silva

Dias disse...

Deixem o povo grego escolher!

Como disse Lapavitsas, esta União Europeia é coisa de ricos e da elite financeira.
Eu acrescentaria: e de eurocratas (lí aí num blogue de um eurocrata, que o Syriza “sabia que seria impossível abandonar a disciplina orçamental e permanecer no euro”.)
Pois, não haveria alternativas, a democracia estaria encerrada, votar para quê…PQP

Anónimo disse...

A linguagem como um ou outro tipifica o seu discurso é todo um programa que traduz para além dum "esmerado" processo educativo ( mas a mocidade portuguesa nunca brilhou por aí), um misto de rancor, de despeito e de ódio, que no entanto não nos deve fazer esquecer que por detrás disto estão motivações ideológicas fortes e fundamentalistas. De direita assumidamente:
"Mamar" ,"poleiro" "chico-esperto" podem também traduzir actos falhados, que o das 8 e 17 involuntariamente reconhece nos seus ,sejam cavaco ou passos ou portas ou Albuquerque.

Já o termo "esquerdalho" provoca-lhe comichão e obriga-lo-á a estas cenas canalhas

De

Anónimo disse...

Para que não haja confusões refiro-me no meu comentário ao do das 8 e 17.

Subscrevo o de Dias ...e posso justificar a diferença abissal entre este último e o do coitado do das 8 e 17

De