A crise pandémica é uma oportunidade. E o parasitário capitalismo da doença sabe-o. Não lhe basta capturar 47% do que o Estado gasta em saúde, o que assegura 41% da sua facturação. Querem mais, sempre mais. A sua lógica é clara.
Nesta e noutras áreas, o Expresso é a voz destes donos há muitos anos: Salvador de Mello, Isabel “melhor negócio do que a saúde só o armamento” Vaz e companhia encontraram-se num CEO Health Forum organizado por este semanário e por uma multinacional de consultoria.
Usam o inglês para armar ao pingarelho e porque os EUA são a referência, um grande negócio à custa da saúde pública.
Em duas páginas, o último Expresso candidamente garante então que “privados querem ajudar a recuperar consultas e cirurgias”.
Se fossem fiéis à verdade teriam de escrever: privados, que para nada serviram na pandemia, querem lucrar com mais transferências do Orçamento de Estado. A verdade não floresce nestas circunstâncias materiais.
Bom, e se experimentássemos fazer ao contrário, ou seja, se experimentássemos fazer crescer o SNS à custa dos privados? Afinal de contas, a CUF já foi nacionalizada uma vez...
18 comentários:
Excelente
E quando os mortíferos resultados do tornar a Saúde num chorudo negócio pornograficamente se mostram na magnífica prestação dos E.U.A. na luta ao covid19, o nosso magnífico Centrão saca das armas de destruição intelectual massiva que são os nosso media e dispara sobre o Orange Trump, pondo na conta de um supremo imbecil as contas de todo um sistema tragicamente falido. Ele há que confundir a nuvem com Juno, pois é dessa bem construída confusão que nasce o bilionário lucro dos vendilhões do Templo da Saúde.
A saúde paga de forma individual é uma forma de expropriação.
O saque!
O grande instrumento socialista de acumulação de capital.
Imagino que dizer estas tretas seja condição para viver exaltantes sonhos socialistas.
Mas se os privados de nada serviram, porque é que agora temos que gastar recursos a nacionalizá-los? Porque para o João Rodrigues a 'knee-jerk reaction' contra as rendas do privado é transformá-lo em público.
Assim a modos como a ideia de nacionalizar o NB, sem que, com franqueza, a gestão pública mostre resultados exactamente famosos face aos do privado (são as duas desastrosas, convenhamos).
O privado está muito bem a actuar em lógica de mercado. Quem a ele quiser recorrer, paga os seus serviços, afinal pode até descontar as despesas de saúde no IRS.
E deixe lá os ricos que querem ser tratados no privado sê-lo, a suas expensas, em vez de irem entupir o sector público (sendo que, como pagadores de impostos, têm naturalmente todo o direito a fazê-lo).
E se o privado não se aguentar com o que já recebe por via das convenções e com a lógica de Mercado, pois bem, que abra falência...
Se a vanguarda esclarecida,
instalada nas cúpulas da esquerda,
não fosse uma ávida seguidora da agenda do Expresso!!!...
Não foi por acaso que MRS escolheu para a primeira visita oficial a um hospital, enquanto PR, o hospital de V.F. de Xira - uma das PPP's dos mellos/cuf.
Curiosamente, diz-se que ambas as PPP's dos mellos (a outra é o hospital de Braga) acabaram no fim do prazo dos 10 anos do contrato inicial.
Nada de mais errado: o que acabou foram as PPP's da gestão clínica; as PPP's da construção dos edifícios têm um prazo de 30 anos. Ainda faltam 20 anos.
Isso sim era de valor... Aliás, nunca percebi porque é que num momento de excepção e de crise sanitária aguda os hospitais privados não ficaram debaixo da alçada do SNS... Isso sim teria sido serviço público.
Quem está instalado nas cúpulas neoliberais ê o Aleixo
Outro nick do joão pimentel Ferreira
O expresso ê apenas a flor usada na lapela para disfarçar
Esse palavreado em inglês das elites ditas esclarecidas é a prova do amor das ditas elites pelos senhores à força
Este espírito de mordomo servil vem de quando? Da base das Lajes?
Esclarecedor este excelente texto.
A saúde é um direito ??? acho que não, um accesso a cuidados e tratamentos de saúde isso sim é um direito, a saúde é um assunto de cada um .
Mais claro que "isto" é difícil
-É inegável que o parasitário capitalismo da doença captura 47% do que o Estado gasta em saúde, o que assegura 41% da sua facturação.
-É inegável que o Expresso é a voz destes donos há muitos anos
-É inegável que Isabel Vaz fez esta afirmação que lhe cabe na sua cobiça desbragada: “melhor negócio do que a saúde só o armamento”
-É inegável que Salvador de Mello, Isabel Vaz e companhia encontraram-se num CEO Health Forum organizado por aquele semanário e por uma multinacional de consultoria
-É inegável que usam o inglês para armar ao pingarelho
-É inegável que os privados abandonaram o barco na pandemia
Perante isto o que faz Jaime Santos? Nem uma palavra sobre o denunciado por JR.
Mas:
-Temos a solidariedade de JS com os referidos privados e a favor das rendas dos referidos privados
-Temos o uso em inglês em jeito de 'knee-jerk reaction"- Para armar ao pingarelho?
-Temos o piscar de olhos cúmplice ao NB
-Temos mais uma vez o insulto à gestão da coisa pública. Quando se mete a raposa no galinheiro,dá no que dá. (Quando será que JS aprende que não basta a coisa ser pública.É preciso geri-la, sem a casta dos interesses do bloco central de interesses e seus afins, afilhados e padrinhos? Era botar os olhinhos na gestão da banca pelos trabalhadores. Olha os casos de corrupção que ocorreram)
-Temos a confirmação da defesa da lógica de mercado dos privados. Esquecido está da forma como estes parasitam o Estado.
-Temos que os ricos devem ter acesso aos privados. Para não entupirem o SNS. Este é só para os que podem ficar entupidos
-E temos que se o privado não se aguentar com o que já recebe por via das convenções e com a lógica de Mercado, ou seja dos 47% do que o Estado gasta em saúde e que assegura 41% da sua facturação, pois bem, então que abra falência...
Percebe-se assim que Jaime Santos esteja satisfeito com o que se passa.
E que se posicione, desta forma no mínimo cúmplice, com a presente situação na saúde,em prol da parasitagem do Estado pelos privados.
Está bem. Está confortável. Com os privados negócios, com o Expresso, com os arranjinhos do expresso, com os ricos, com a ajuda do Estado aos privados
É uma pessoa feliz JS e ainda mais por desancar em quem desanca entre as coisas em que JS se sente bem.
Mas quando perante o desafio indicado por Nuno Teles: “Não faz sentido não aproveitar todos os recursos disponíveis ao Estado para fazer face à crise”, aumentando o investimento público,o que faz JS?
Desaparece-lhe o seu ar de satisfeitinho, o aspecto bonacheirão a pregar a doutrina dos privados interesses. Pelo contrário, apocalíptico dispara:
" o futuro não é igual ao passado. Era suficientemente mau se fosse, mas para mal dos nossos pecados é provavelmente muito pior..."
Estas "solidariedades" é que o tramam, a ele, JS. Estas bênçãos ao Capital predador, misturadas quando necessário, com a ameaça da praga dos sete anos se porventura se se mexer no pote deles...
Mais palavras para quê?
Uma das coisas que esta pandemia tem mostrado é que a saúde não é um assunto de cada um.
É um assunto da sociedade como um todo, que ultrapassa a questão individual e os interesses próprios de cada um
Como a realidade tem mostrado. A saúde é uma questão pública, do interesse público e colectivo. E não come à mesa com individualismos, que podem ameaçar a sociedade como um todo.
( para as idiotices histriónicas de jose já demos...
Do saque falam melhor os seus correligionários e compinchas. A alguns até tratava por terratenentes e desbragava-se em elogios néscios.
Pelo que se prescinde de lhe dar mais corda, para viver esses exaltantes sonhos entre os seus saqueadores)
A alimentação também é um direito, mas tal implica que não possa haver pessoas a fazer negócio com a venda de alimentos?
"Ana maria" já repetiu exactamente a mesma treta sobre a alimentação.
Usava na altura o nickname de aonio eliphis.Mais outro em uso pelo tal joão pimentel ferreira.
De como se mistura a saúde com a respeitável tasca do Zé ou com o Gambrinos continua a ser um mistério.
(Mas os olhos do pobre até lhe brilham com a cobiça)
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