quarta-feira, 30 de maio de 2018

Mentira, chantagem e medo


Quando o espectro da crise regressa, multiplicam-se as declarações reveladoras dos guardiães de uma ordem europeia pós-democrática, que só pode ser compreendida cruzando questões geopolíticas, associadas à hegemonia alemã, e questões de classe, associadas à hegemonia de certas fracções do capital, sobretudo as mais financeirizadas e extrovertidas.

Depois de Vítor Constâncio ter falado com toda a arrogância de regras (ver nota anterior), o Comissário alemão Günther Oettinger veio no fundo explicitar a visão ordoliberal sobre a acção política das forças do mercado, operando num quadro político-institucional manejado pela elite protegida da refrega democrática, sinalizando a expectativa de que os eleitores italianos se verguem às suas pressões quando forem votar. As eleições são um incómodo que só se atenua através da submissão do povo à ideia de que não há alternativa. É para isto que serve o que os economistas neoliberais italianos apodam de “vínculo externo”.

Neste contexto, não surpreende que o governador do Banco de Itália se tenha juntado às pressões externas, ao falar do risco de perda de confiança do capital financeiro. Nesta ordem monetária, os banqueiros centrais não estão ao serviço dos Estados, sublinhe-se, uma vez mais. Se nós temos um banco que não é de Portugal, os italianos têm um banco que não é de Itália. Ambos são sucursais de Frankfurt.

Entretanto, Donald Tusk já veio apelar aos outros guardiães europeus para que respeitem os eleitores italianos, ou seja, já veio apelar à mentira, seguindo a velha injunção de Juncker: “quando as coisas apertam, é preciso mentir”. Será que ainda há mentira que oculte a natureza de uma ordem económica e monetária europeia, logo de uma ordem política, baseada na chantagem e no medo?

101 comentários:

Jose disse...

Tudo serve para ocultar a mentira maior.
A moeda própria cria riqueza? NÃO!

O que ela permite é que os políticos possam endrominar o povinho aumentando salários e diminuindo poder de compra.
O que ela permite é acções e governações esquerdalhas feitas de tretas e de falsas promessas.
O que ela garante é que a cada desvalorização possam proclamar os males do capitalismo, denunciar os rentistas dos altos juros, a acumulação de capital, e tudo mais que só a planificação (=austeridade) do seu socialismo garantiria.

A situação em que o capital financeiro não é remunerado acima da mediocridade senão em aventuras tipo short selling ou efectiva criação de valor é inconveniente maior para a esquerdalhada.

S.T. disse...

Um bom resumo, o de João Rodrigues.

Um outro texto na mesma linha e porventura ainda mais explícito quanto ao futuro próximo de Itália é este blogpost de Marcello Foa:
(Em italiano, usem GoogleTranslate!)

"Ora è chiaro: l’Europa vuole massacrare l’Italia per annientare Lega e 5 Stelle"

"Agora é claro: A Europa quer massacrar a Itália para aniquilar a Lega e o 5 Stelle"

http://blog.ilgiornale.it/foa/2018/05/29/lorribile-piano-europeo-massacrare-litalia-per-annientare-lega-e-5-stelle/

Compreendem a gravidade do que se joga em Itália?

Também na mesma linha o blogpost de Bagnai:

http://goofynomics.blogspot.com/2018/05/ottinger.html

Tudo isto vem confirmar aquilo que tenho dito repetidamente:

As elites compradoras, cujos interesses estão desalinhados dos interesses nacionais são os piores inimigos dos povos e dos estados. São uma quinta coluna pronta a morder o país que as alimenta sem o mínimo escrúpulo.
S.T.

S.T. disse...

José continua na sua cruzada contra a moeda própria, ignorando olimpicamente todas as evidências e toda a racionalidade económica dos mercados monetários.

Quem assim fala contra os mecanismos básicos de formação de preço nas economias dos países só pode ser um extremista comunista.

José só pode ser um velho estalinista gozando como um preto com as suas provocações aos "esquerdalhos".

Ou isso ou o vinho...
S.T.

Jose disse...

A boa ordem dos sistemas económicos diminui o poder dos políticos, limita a discussão política a temas que não os 'milagres' das políticas económicas dirigidas pelos 'iluminados'.

Sem tudo isso, as oportunidades de carreira política diminuem em extremo e as ambições de poder pela via da treta saem frustradas de um modo tal que não há 'fraturantes' que lhes possam valer!

Paulo Marques disse...

Ó Joseph, já olhaste bem para o sistema em que estás inserido?
O Euro aumenta, ou sequer mantém, o poder de compra para os Portugueses? Não, nem tão pouco para os Alemães.
Permite aos políticos europeus falar de amanhãs que cantam em termos de igualdade e protecção do emprego, enquanto os destroem.
"O que ela garante é que a cada desvalorização possam proclamar os males do capitalismo, denunciar os rentistas dos altos juros, a acumulação de capital," mas não fazer a ponta de um corno, porque ai a globalização, ai os défices, ai a austeridade, ai a carreira dos mongos de Bruxelas...

Mas o importante é renumerar o capital financeiro, porque...?!? viver à custa do resto do mundo fazendo de conta que são precisos para alguma coisa tem um valor qualquer, porque sim.

"as oportunidades de carreira política diminuem em extremo e as ambições de poder pela via da treta saem frustradas de um modo tal que não há 'fraturantes' que lhes possam valer!"

Bruxelas é para o Joseph o que Avalon era para o Rei Artur. Ai não, esperem, se calhar canalhas como o Zé Manel nunca mentiram uma vez na vida, invés do oposto, e a gente é que está enganada!!!

Anónimo disse...

Agora temos que aturar as ambições políticas e de poder saídas da cabeça do José

Que treteiro

Anónimo disse...

E o que este chama de boa ordem dos sistemas económicos?

A desta trampa neoliberal que vivemos?
Ou ao tempo da Ordem Nova defendida por José?

Anónimo disse...

A forma de José responder a factos - mentira, chantagem e medo - é com estas orações ocas e vazias.

Bastante limitado, convenhamos. Ou impotente para mais. Nada melhor por isso do que debitar lugares- comuns dos blogs por onde espalha a sua sabedoria

De facilitador

Anónimo disse...

Uma pergunta todavia

Aquele choramingo todo sobre a moeda própria, no fundo, é para defender o Capitalismo, os rentistas, a austeridade e o capital financeiro ?

Há muito que não víamos uma pieguice tanta por estes coitados

Anónimo disse...

E uma pilhéria final.

Essa da planificação ser igual (equivalente?) à austeridade só mesmo como piada

Não se sabe se de mau gosto ou como resultante dos qualificativos profissionais do sujeito que a profere.

Não haverá aí uma associação patronal que precise de um consultor financeiro com essas competências que eles tanto gostam?

Jose disse...

O espernear do Cuco não me interessa.
Agora um tipo que tem nome, queixa-se da desvalorização do euro à conta de o BCE despejar dinheiro para manter os cretinos dos endividados a navegar?
E acrescenta que o capital financeiro não é para remunerar?

Trata-se-à de um mongo, seja lá o que isso queira dizer?

S.T. disse...

O José anda verdadeiramente perdido perdido neste debate. Mete os pés pelas mãos porque por ignorância e preconceito não percebe que aquilo que divide os interesses de uma nação contra as golpaças de uma suposta "união" predadora enfeudada aos interesses da casta bancário-exportadora alemã.

É que este é um combate transversal às linhas de demarcação ideológicas que coloca como estranhos companheiros de trincheira os trabalhadores e os empresários nacionais que correm o risco de serem expropriados das suas empresas.

Será que dá para perceber que, se devido à moeda estar sobreavaliada uma empresa não consegue prosperar, perde valor e é comprada por capital estrangeiro ou abre falência os empresários nacionais registam perdas? É assim tão difícil de compreender?

De que lado está José? Do lado dos empresários portugueses que defendem as suas empresas ou do lado do capital estrangeiro que delas se quer apossar ao preço da uva mijona?

Convém saber-se quem é o verdadeiro inimigo e para que lado se dispara. Os parvos acabam na terra de ninguém a levar balázios de um lado e doutro.
S.T.

Jose disse...

Ilumina-me S.T.!
Se a moeda sobreavaliada é a moeda dos meus principais clientes e de muitos dos meus fornecedores de bens, serviços, e meios financeiros, que paga com vantagem aos meus fornecedores de outras origens, o que é que me dificulta os negócios?

Anónimo disse...

Jose está do lado dos mongos, seja lá o que isso for. Aprendeu alemão e pensa em alemão. (Alguém o chamava carinhosamente de herr, lembram-se?). Também e é ele que o afirma, teve um mentor flamengo que o doutrinou a portar-se da forma como se comporta. Até À medula.

Mas agora deixemos o dito cujo mais os seus pesadelos com o cuco.Parece que o espernear deste o incomoda suficientemente para estar sempre a referenciá-lo, quase que a reverenciá-lo, lolol

Estranha-se que a frase de Juncker “quando as coisas apertam, é preciso mentir” não seja abordada pelos que defendem este europeísmo, por vezes com um carácter verdadeiramente néscio. Será que já interiorizaram que só mesmo mentindo conseguem ver o seu projecto seguir em frente?

Se os italianos quiserem abolir o regime colonial de soberania limitada, abolem e a Itália deixa de ser uma colónia e passa a ser um país independente.

E podem abrir a porta à independência de outros povos

Anónimo disse...

O euro cria riqueza?

O que ele permite é que os políticos e o poder económico que o suporta possam endrominar o povinho roubando salários e diminuindo o poder de compra.
O que ele permite é acções e governações das gentalhas neoliberais feitas de tretas e de falsas promessas.
O que ele garante é que a cada crise se possa com toda a justiça proclamar os males do capitalismo, denunciar os rentistas dos altos juros e a acumulação de capital

Pois é. A canção do bandido pode voltar-se contra o próprio bandido

Anónimo disse...

O "tipo" que tem nome é provavelmente Paulo Marques.

Essa referência serve como testemunho da justificação do assumido não nome de Jose (ou de JgMenos ou JgMais?)

Com a sua ponta de inveja?


"os cretinos dos endividados a navegar" referem-se aquelas grandes empresas que distribuíram dividendos superiores aos lucros para manterem os "cretinos" endividados a navegar, pelos manás que os suportam?
( confessemos que a palavra "cretino" é muito do gosto de Jose. É o que dá ter passado a vida a ouvi-la? Mas é rasca)


Essa questão do lamento sobre a remuneração do capital financeiro é a assumpção do carácter de coitadinho do dito Capital financeiro ou é apenas o consultor financeiro a marcar o território de pilhagem dos que serve?

Anónimo disse...

Confirma-se

São os negócios que mandam em jose. E as negociatas. Já antes o era no seu passado de colonialista salazarento
Viviam à sombra do Estado novo. Agora à sombra de Merkel

Money money money

S.T. disse...

Boas noticias! Excelentes notícias!

Alberto Bagnai publicou um texto no seu blog sobre a retirada de Napoleão aquando da campanha da Rússia. O texto descreve como o general Mikhail Kutuzov envidou todos os esforços para evitar contacto das suas tropas com as de Napoleão.

Tipo esperto, este Mikhail Kutuzov! Sabia que Napoleão já estava derrotado sem o saber por outro grande general, o general Inverno. As perdas de Napoleão foram terríveis: 380.000 mortos e 100.000 prisioneiros. Apenas 27.000 franceses voltaram.

Brevemente Bagnai aconselha os seus seguidores a não queimar cartuchos com um inimigo que já está derrotado possívelmente ainda sem o saber.

http://goofynomics.blogspot.com/2018/05/les-journalistes-font-toutes-sortes-de.html

A ver vamos, como dizia o ceguinho!
S.T.

S.T. disse...

Novo artigo em Zerohedge dá conta de que o novo ministro das finanças proposto por Salvini continua a ser um euroceptico: Giovanni Tria, prof. universitário.

O artigo enumera algumas das suas propostas.
O suficiente para pôr qualquer ordoliberal aos uivos.

https://www.zerohedge.com/news/2018-05-31/salvini-bait-switch-italys-new-finance-minister-also-outspoken-euroskeptic

S.T.

Anónimo disse...

Evolução política na UE e contradições:

Itália
O líder da Liga, Matteo Salvini, escreveu esta quinta-feira, na sua página de Facebook, que “estas são as últimas horas de trabalho [que faltam] para formar o Governo e estamos a fazer tudo o que é possível para concretizá-lo”. A declaração de optimismo surgiu após o presidente italiano, Sergio Mattarella, ter dado uma nova oportunidade a um Governo de coligação entre o 5 Estrelas e a Liga. Uma hora depois, ambos os partidos divulgaram um comunicado a dizer que chegaram a acordo.
Esta nova ronda de negociações deveu-se à marcha-atrás do presidente de Itália após a turbulência que se sentiu nos mercados, o que levou os juros da dívida de curto prazo a darem o maior salto em 26 anos e ao facto de as sondagens darem um novo crescimento da liga A perspectiva de que haverá a formação de um Governo e, por isso, o evitar de novas eleições, tem ajudado os mercados a acalmarem-se. Principalmente porque os investidores temem que um novo período eleitoral tenha como tema principal a saída de Itália do euro.

Orçamento da UE
É tão complicado como a quadratura do circulo diz Merkel. É complicado porque a Alemanha quer continuar a ganhar em todos os carrinhos sem aumentar significativamente a sua contribuição para o Orçamento comunitário !
No entender da chanceler da Alemanha é inevitável que se verifiquem cortes nos fundos atribuídos às políticas de coesão e à política agrícola comum (PAC) no âmbito do próximo quadro financeiro plurianual (2021-2027) da União Europeia. Para António Costa é um grave erro sacrificar o financiamento dessas políticas porque não contribuem apenas para fortalecer os mais fracos mas para robustecer a Europa no seu conjunto. Pois , pois...

Trump
Confirmaram-se os piores receios da União Europeia. A Casa Branca decidiu não atribuir qualquer tipo de isenção permanente às importações de aço e alumínio vindas do espaço europeu e a partir desta sexta-feira, 1 de Junho, as exportações destes metais para os Estados Unidos vão pagar taxas alfandegárias de 25% e 10%, respectivamente.A UE diz que vai retaliar ... Sim sim...

Espanha
A crise segue dentro de momentos...
El PNV confirma su apoyo a Sánchez. Rajoy no ha acudido esta tarde al debate en el Congreso.
Mariano Rajoy té les hores comptades com a president del Govern central. El PNB ha confirmat que votarà 'sí' a la moció de censura del socialista Pedro Sánchez, amb els arguments principals que era necessari després de la sentència del cas 'Gürtel' i que la seva decisió con contribueix a augmentar la inestabilitat en la política catalana. A la vegada, ha aprofitat per defensar el seu 'sí' als pressupostos de Rajoy fa només una setmana

(Pena Preta)

Alexandre Simões disse...

Vão ao Alentejo para ver o resultado dos fundos da UE! E não vale a pena dizer que o estado faria o que quer que seja, pois não o fez em 900 anos de história. Se não fosse a UE, nem haveria estradas alcatroadas, nem água canalizada potável, nem esgotos. Já para não falar das bibliotecas e das piscinas municipais. O que é mais paradoxal, é que o investimento da UE vai direitinho para projetos que são as bandeiras políticas da esquerda, e na maior parte dos casos, para autarquias do PCP. Os fundos são atribuídos em função do diferencial do PIB per capita em relação à média, e como o Alentejo tem um PIB per capita muito abaixo da média nacional, recebe milhões todos os anos em fundos comunitários. E a maioria vota PCP! Ironias políticas!

A UE financia uma vasta gama de projetos e programas numa série de áreas:

- desenvolvimento regional e urbano
- emprego e a inclusão social
- agricultura e o desenvolvimento rural
- políticas marítima e das pescas
- investigação e a inovação
- ajuda humanitária

Há essencialmente 5 fundos Europeus Estruturais e de Investimento:

O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) – promove um desenvolvimento equilibrado entre as diferentes regiões da UE, o Fundo Social Europeu (FSE) – apoia projetos relacionados com o emprego em toda a Europa e investe no capital humano europeu (trabalhadores, jovens e pessoas à procura de emprego), o Fundo de Coesão (FC) – financia projetos no setor dos transportes e do ambiente nos países em que o rendimento nacional bruto (RNB) por habitante é inferior a 90 % da média da UE. No período de financiamento de 2014-2020, estes países são: Bulgária, Croácia, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Portugal, República Checa e Roménia,o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) – centra-se na resolução de problemas específicos com que se deparam as zonas rurais da UE, e o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) – ajuda os pescadores a adotar práticas de pesca sustentável e as comunidades costeiras a diversificar as suas economias, melhorando a qualidade de vida das populações costeiras.


ST, que lhe parece a proposta do governo italiano para uma flat-rate fiscal? Estou curioso, sendo um homem de esquerda, para saber a sua opinião.

Alexandre Simões disse...

O que o "comunista" José tenta explicar ao iluminado ST, é que não é a moeda que gera riqueza, mas antes o trabalho e o conhecimento. Os iluminados como o ST, é que, na senda do ardil, da manha e do esquema monetário inflacionista, mecanismos tão próprios dos dirigentes dos países mal geridos, gostam de empobrecer a plebe com inflação e outros expedientes, sem que a mesma se aperceba.

Alexandre Simões disse...

Neste momento um euro vale cerca de 93 mil bolívares venezuelanos. E com 93 mil bolívares venezuelanos não se compra um rolo de papel higiénico. Maravilhas das políticas monetárias "soberanistas"! A culpa, obviamente, só pode ser do neoliberalismo!

Alexandre Simões disse...

Paulo Marques questiona-se:

"O Euro aumenta, ou sequer mantém, o poder de compra para os Portugueses?"

A resposta é sim! E de forma indubitável, categórica e objetiva!

Os dados são objetivos e são do Pordata, que reporta ao INE, e têm em consideração a inflação IPC:
https://www.veraveritas.eu/2017/12/o-euro-uma-leitura-de-esquerda.html

O gráfico da hiperligação apresenta o Salário Mínimo Nacional mensal a preços constantes (IPC), desde 1974 até 2016. De salientar que o índice que aqui se usa para calcular o Salário Mínimo a preços constantes, ou seja, descontando a inflação, tratando-se assim do poder de compra real desses assalariados, não se trata do índice que mede o PIB, mas o Índice de Preços no Consumidor (IPC) que considera os serviços, produtos e bens de consumo que a grande maioria dessas pessoas utiliza e consome. A seguir à revolução de Abril e com a introdução de um salário mínimo, considerado por muitos, demasiado elevado para a capacidade económica e industrial do país de então, denota-se que houve um acerto desse valor, levado a cabo pela desvalorização cambial, imposta pelo FMI das duas vezes que esteve em Portugal por essa altura. O que é mais interessante de observar, é que na terceira intervenção do FMI em 2011, não só o decréscimo do valor real do salário mínimo foi residual, como foi muito inferior ao das intervenções precedentes. O valor que o salário mínimo real tem em 2017 (€535, acerto IPC, base 2011), é 26 porcento superior ao valor real que tinha em 2002 (€424, acerto IPC, base 2011), data da entrada na moeda única; já o salário mínimo real em 2002 (€424), data da entrada na moeda única, é 21 porcento inferior ao valor real que tinha em 1975 (€535, IPC, base 2011). E qual a diferença entre estes dois períodos? A divisa!

S.T. disse...

Tinha razão Bagnai, como de costume. Era inútil queimar cartuchos com um exército que já estava derrotado porventura ainda sem o saber.

A tomada de posse do novo governo italiano já está marcada para 6ªfeira.

Paolo Savona fica com a pasta das relações com a EU. ROTFL

https://www.ilfattoquotidiano.it/2018/05/31/governo-diretta-esecutivo-lega-m5s-ce-il-via-libera-di-mattarella-di-maio-e-salvini-vicepremier-di-conte/4394122/

Em italiano, sorry...

S.T.

S.T. disse...

Ó meu caro José, claro que o ilumino! Então não?

Eu bem liguei o projector LED de 1000W na sua direcção mas vossemicê foge para as sombras...

Então diga-me cá, faltam computadores lá na sua empresa?

O software de facturação é tão rasca que não é multi-moeda?

Qual é o seu problema?

"And if you think about it, today the need for a common currency has largely vanished anyway already. Anno 2018, people wouldn’t have to go to banks to exchange their deutschmarks or guilders or francs, they would either pay in plastic or get some local currency out of an ATM. All this could be done at automatically adjusting exchange rates without the use of all sorts of middlemen that existed when the euro was introduced.

Americans and British visiting Europe already use this exact same system. Governments can make strong deals that make it impossible for banks and credit card companies to charge more than, say, 1% or 0.5%, on exchange rate transactions. This would be good for all cross-border trade as well, it could be seamless.

Technology has eradicated the reason why the euro was introduced in the first place, and made it completely unnecessary."

https://www.theautomaticearth.com/2018/05/this-is-the-end-of-the-euro/

S.T.

S.T. disse...

Entretanto como estava tudo calmo e sem graça Juncker achou que devia animar a festa com mais uma das suas bocas foleiras e racistas:

“Italians have to take care of the poor regions of Italy. That means more work; less corruption; seriousness,” Juncker said.

Isto vindo do ex-primeiro ministro do maior paraíso fiscal no centro da EU.

Desta vez foi Tajani, o presidente do PE a estalar o chicote:

European Parliament President Antonio Tajani shot back on Twitter that Juncker distance himself from the comments.

“I ask European Commission President Jean-Claude Juncker to immediately deny the comments attributed to him, because if they are true they would be unacceptable,” tweeted Tajani.

https://www.politico.eu/article/jean-claude-juncker-italians-more-work-jibe/

Quando é que os portugueses criam um mínimo de brio e dão as devidas respostas aos que nos apoucam?
S.T.

Álvaro Cunhal disse...

ST, um homem de esquerda, a defender os cambistas, uma das classes mais parasitas do sistema financeiro capitalista. Basta ver os lucros da Western Union. Isto, vindo de ST, um homem de esquerda, a defender o modeolo de negócio da Western Union.

ST, o mesmo homem de esquerda, para quem os refugiados deveriam ser deixados à sua sorte.

ST, o mesmo homem de esquerda, para quem Trump é que faz bem com as suas políticas aduaneiras protecionistas.

ST, o mesmo homem de esquerda, para quem os Chineses é que têm políticas económicas e monetárias corretas, porque desvalorizam a moeda, empobrecendo a população.

ST, o homem de esquerda!

Álvaro Cunhal disse...

Camarada ST, vamos a ter tento na defesa dos parasitas que são os cambistas

"The money-transfer company (Western Union) said it is looking for low- to mid-single digit percentage revenue growth this year, from $5.5bn in 2017, and earnings per share of $1.78-$1.90, compared to a reported loss of $1.19 for 2017, or $1.80 on an adjusted basis."

in https://www.ft.com/content/97bd6e6e-110a-11e8-940e-08320fc2a277

S.T. disse...

Continua o carrocel de nicks do aónio-pimentel-simões...

Cuidado com os links que este cavalheiro coloca.

E como é óbvio as teses dos seus comentários são falsas. Já foram todas desmontadas múltiplas vezes noutros comentários, pelo que nem vale a pena perder tempo com cretinices europeístas.

Kutuzov tinha razão em não queimar cartuchos com quem já está derrotado. Basta ir flagelando o europeísmo em retirada.

Muita coisa vai mudar até ao fim deste ano.

É sintomático que até eurodeputados alemães reconheçam que a presente situação tem que mudar:

https://www.westmonster.com/german-mep-henkel-merkel-was-not-elected-by-italians-italy-better-off-leaving-euro/
S.T.

S.T. disse...

Há, no entanto, uma implicação da evolução dos acontecimentos que eu gostaria de sublinhar.

Trata-se da posição de submissão europeíta de uma boa fatia da militância socialista.

Não se lhes pede que adiram de um dia para o outro à racionalidade da soberania monetária. Mas vão continuar agarrados às grilhetas mesmo quando estas já estiverem abertas?

Ficam numa posição estranha de gozarem de uma liberdade por que não lutaram um pouco à maneira dos salazaristas a 26 de Abril de 1974.
Espero que tenham casacas com forros discretos para que quando as virem não se note muito. LOL
S.T.

Jose disse...

«...as devidas respostas aos que nos apoucam?»
Diz o S.T. orgulhoso dos corruptos nacionais, impante da sua esplendorosa dívida, seguro do seu fulgurante progressismo que não mata cães.
Patriótico e de esquerda, é assim mesmo!

Anónimo disse...

Já fomos ao Alentejo ó Simões

E já respondemos ponto por ponto ao que o Simões perguntou

Não se lembra Simões? Usava na altura outro nickname, aonio eliphis

E dp ó Simões, vossemecê insistiu com outro nickname. Um tal de João Pimentel Ferreira?

Lembra? Também ficou tão desnorteado que desapareceu, não sem antes testemunhar o seu grau de civismo

Bora lá ler as respostas às suas tretas?

Anónimo disse...

Depois parece mal vir para aqui um neoliberal a dizer mal de Portugal e a incensar os novos patrões

O Alentejo não precisou da canalha da UE para ser aquilo que é

O joão Pimentel Ferreira é que precisa da UE.

Anónimo disse...

Depois o Pimentel Ferreira volta à Venezuela. Esta Malta volta sempre à Venezuela, coitada. Sinal de desespero e de impotência

Já nem ousam mais do que estes esgares, puxando o tapete para outro continente e outro país.

Simões Pimentel aonio Ferreira repete-se. Desistiu já de Cuba porque quando ensaiou o tema levou um baile.

Agora por entre os versos à namorada dedica-se aos bolívares

Está certo. Percebe-se o jogo

Anónimo disse...

E depois mais uma vez posta um link para um blog escrito por um ignorante. Que já confessou a sua ignorância num dia em que bebera de mais

O que não disse foi que o caminho estava armadilhado e que quem o visita é hackeado
Cuidado portanto. O vinho e a desonestidade ultrapassam o veritas

Anónimo disse...

Depois custa ver como ele pensa que está no clube do Myses ou na choldra do observador.

Quer convencer-nos da bondade do euro. As contas que faz são uma desgraça e já foram desmontadas. Este tipo nem um gráfico conseguiu ler. Agora naquele tom pretensamente seguro dos aldrabões de feira, com a desonestidade própria de um neoliberal sem princípios, com a arrogância dum obeso vende-pátrias vulgar, impõe as suas fantasias delirantes em forma de números

O coitado que andou para aí a arrastar-se só para concluir um curso de informática...

Pensa que somos todos parvos?

Anónimo disse...

S.T. tem razão. Não vale a pena perder tempo a desmontar os desvarios contabilisto-contorcionistas de pimentel aonio alexandre simões

Ia colocar uma colecção de postas onde se poderia verificar até que ponto tudo isto cheira a ranço e a deja vu. Algumas demasiado confrangedoras para o pimentel ferreira

A mudança de nick é para ver se com novo traje as aldrabices podem passar? Ou todo este barulho desnorteado é apenas para tapar o cheiro fétido que exala de toda esta triste história duma UE a falar e a versejar em alemão?

Alexandre Simões disse...

O ST não passa de uma raposa velha pois não me respondeu à questão da flat-rate fiscal.

Ademais, ninguém aqui desmontou nada, nem ST nem ninguém, em relação ao poder real de compra dos assalariados, quando analisamos esse valor indexado à inflação IPC, antes e depois de entrarmos no Euro.

Cuco e ST a fugirem assim com o rabo à seringa.

S.T. disse...

BOUUUMMMM!!!

Ainda não há 24 horas que foram empossados e o duo Savona - Tria já está ao ataque:

"in another article focused on Germany, Mr Tria added: ”German economy’s growing surplus shows that monetary expansion, without a policy that aids economic convergence between the various countries, merely fuels an imbalance that puts us in conflict with the rest of the world.”"

It’s Germany that should ditch the euro because its economy’s growing surplus is not compatible with the fixed change rate regime regulating the eurozone

Paolo Savona

Finalmente! Alguém com c_j_nes e poder negocial para pôr os avarentos ordoliberais na ordem!

https://www.express.co.uk/news/world/968067/italy-news-populist-government-giovanni-tria-paolo-savona-giuseppe-conte-lega-five-star

Aleluia my sisters and brothers! LOL

S.T.

S.T. disse...

O mais engraçado é que o governo alemão e a (pouco)inteligentzia bruxelense ainda não perceberam o que lhes saiu na rifa.

Isso mesmo demonstra este artigo do Spiegel que passa pelos problemas do euro como cão por vinha vindimada e especula que só haverá conflitos quando Itália tentar apresentar o orçamento lá mais para diante.

http://www.spiegel.de/international/europe/the-crisis-in-italy-threatens-to-become-a-european-tragedy-a-1210699-2.html

Ledo engano! Nem sonham o que os espera!

Haaa isto merece ser festejado!

Nada como Goran Bregovic com prego a fundo!

https://www.youtube.com/watch?v=tcSTx0frhY8

https://www.youtube.com/watch?v=UqOL7LOR6ko

S.T.

S.T. disse...

Haaaaa, e claro que para fazer a festa falta Bella Ciao:

https://www.youtube.com/watch?v=OyMA84-mowI

S.T.

Anónimo disse...

Lolol

Pobre alexandre simões.

Ninguém lhe responde agora a nada. Ninguém liga ao flop à retaguarda. Ninguém já o procura nos endereços hackeados.

Já lhe responderam e o pobre não deu por nada. Desapareceu do mapa, depois de um por um se ver desmontado dos seus argumentos.

Pobre Alexandre simões.

Aqui,
http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/02/a-questao-europeia.html?m=1
a 1 de março de 2018 às 18:28 e a 2 de março de 2018 às 21:39, alguém repete textualmente o que diz agora alexandre simões.

Acontece que na altura esse alguém assinava como joão pimentel ferreira.

De que serão feitos estes aldrabões?

Mais palavras para quê?



Anónimo disse...

Entretanto S.T traz boas novas. Muito boas novas. Oxalá se confirmem

Goran Bregovic e uma saúde especial.

Vamos a isso

Jose disse...

«a policy that aids economic convergence between the various countries»

Os coirões não têm a coragem de falar em subsídios.
As políticas de rigor e trabalho não as querem eles; os exemplos de disciplina não fazem parte da policy a que se referem; a corrupção é uma inevitabilidade estimada.

Bem merecem uma moeda própria para chafurdarem na merda que é a sua praia!
Então dirão que as prováveis consequências para a economia alemã são o resultado de não lhes terem dado umas broas, e ficarão felizes, como qualquer miserável que vê confirmada a praga rogada ao doador relapso.

Alexandre Simões disse...

Pode o prezado Cuco ser mais preciso, em vez de redirecionar a resposta para uma discussão com 126 comentários?

Álvaro Cunhal disse...

O comentador ST não passa de um fascista eurofóbico primário.

Prefere que a Itália seja governada por fascistas, xenófobos e securitários, que defendem uma flat-rate fiscal que beneficia apenas os ricos, a ter um governo moderado pró-UE

Sintomático!

Revelador da putrefacção ideológica a que chegou a nossa "esquerda"

Avante!

Anónimo disse...

Para identificação do género - pimentel ferreira e associados:
Os comentários das 12 e 56 e 13 e 11 são da sua pertença.

Treinou-os ao espelho e debita-os agora naquela forma "pesada" que agora usa

( Percebe-se a sua raiva contra S.T., contra os cucos, contra o LdB...estes reduziram-no à sua insignificância e à sua ignorância)

Anónimo disse...

Jose, em vez de agradecer que o iluminem, posta mais uma vez algo que confirma o seu corretês em português

S.T dixit:"Quando é que os portugueses criam um mínimo de brio e dão as devidas respostas aos que nos apoucam?
E Jose a tal propósito: "Diz o S.T. orgulhoso dos corruptos nacionais..."

Das duas uma.

-Ou jose pensa que os "corruptos nacionais" (que toma como o seu universo nacional) são o universo dos portugueses e está particularmente equivocado, já que nem os portugueses se confundem com o universo do jose, nem os corruptos nacionais estão interessados em darem respostas aos que nos apoucam

-Ou jose assumidamente se assume do lado que nos apoucam e não passa de um vulgar vende-pátrias, a usar o universo em que se move como pretexto para.

Em ambos os casos é muito feio

S.T. disse...

Isto está a ficar divertido!

Agora temos um comentador travestido num nick d'além túmulo a tentar espalhar o seu vómito.

Deve ser um euroínómano. Parece que em Itália também há casos destes. Normalmente associados a tachos da teia de organizações da EU.

Compreende-se que aónio-pimentel-simões tenha necessidade de inventar um nick fantasmático para o PC porque sem dúvida deve ter apoiado com os seus comentários a redução dos escalões do IRS do Peter Steps Rabbit.

Sossegue o aónio-pimentel-simões-cunhal. Não apoio uma taxa de IRS flat-rate e até acho que os pressupostos em que assenta são falaciosos. Isto é, não acredito que os ricos por pagarem taxas mais baixas larguem o vício de fugir aos impostos. Pelo exemplo do "nosso" José os possidentes acham-se no direito de NÃO pagar impostos. São especiais...

Os resultados provávelmente irão demonstrar o que digo, mas não me parece que sejam assim tão desastrosos. Encaro essa medida como a necessidade de atirar um osso ao patronato italiano para relançar o investimento, e que será contrabalançada pelos programas de melhor protecção aos desempregados.

Quanto ao eurofóbico, é um problema de saúde causado pelos tratados da UE. Eu até gosto muito de euros, mas os euros fogem de mim e viajam todos para a Alemanha! Para grande pena minha!

O que me consola é que quase todos os portugueses têm o mesmo problema de os euros lhes fugirem da carteira para a Alemanha, mas espero que os doutores Tria e Savona encontrem rápidamente uma cura para esta doença porque parece que em Itália têm também lá muitos casos.

Quanto a securitário, assumo que sou. Não achei piada nenhuma, mas mesmo nenhuma, à quantidade de roubos com recurso à violência praticados por gangues do Leste Europeu durante o governo do Sr. Peter Steps Rabbit. Sou de opinião que para se proporcionar segurança às populações não se pode andar a contar tostões que afectem a operacionalidade das forças de segurança. Devo ser eu que tenho mau feitio...

Quanto à "putrefacção ideológica da nossa esquerda" como é isso possível? Se eu sou "fascista" não posso ser de esquerda, ou será que posso?
Isto é, se sou de esquerda não posso ser fascista e se sou fascista a esquerda está inocente do "crime" de putrefacção. LOL

Percebe, aónio-pimentel-simões-cunhal? Isso é um erro de raciocínio que o verdadeiro fantasma de Álvaro Cunhal não cometeria. Por isso se percebe que o cavalheiro é uma fraude a tentar manipular a memória colectiva comunista.
S.T.

Anónimo disse...

Jose continua de modo um pouco místico:
"...impante da sua esplendorosa dívida, seguro do seu fulgurante progressismo que não mata cães"

A qualificação da dívida como esplendorosa talvez seja o princípio da assumpção da dita cuja pelos que contribuíram para a dita e que lucraram (e lucram) e muito com aquela.

Já mais esdrúxula é aquela historieta sobre o "mata cães".
Adivinha-se qualquer pendor cinegético frustrado. Pobres cães que acompanham tais trastes.

Anónimo disse...

Mais achas para a fogueira que denotam a perturbação de jose:

"coirões", "chafurdarem na merda"

As notícias de Itália perturbam-no? As tretas que andou a debitar anos a fio em defesa do processo austeritário, da estória do viver acima das suas possibilidades e da assumpção da concentração da riqueza voltam a entrar no seu horizonte de comentador residente. Acompanhadas dos acompanhantes habituais.

Um chafurdador, enfim?

Anónimo disse...

Mas o espernear de jose continua:

«a policy that aids economic convergence between the various countries»

A esta frase que, repare-se, devia fazer parte do ADN de qualquer união que se preze, como responde jose?

"Os coirões não têm a coragem de falar em subsídios".

"Coirões" que lhe abrilhanta o legado paterno. "Subsídios" que ilumina o conceito de convergência desta malta que procura o saque

S.T. disse...

Entretanto vão lendo este artigo do Irish Times:

https://www.irishtimes.com/opinion/david-mcwilliams-why-italy-had-to-say-goodbye-to-the-dolce-vita-1.3515160

Alguns excertos:

"From 1979 to 1998, Italian industrial production outpaced that of Germany by more than 10 per cent. Italian equities outperformed German equivalents by 16 per cent – after having taken into account the devaluations.

So not only was Italian industry growing faster than German industry, aided by lira devaluations, but also the return on capital in Italy was higher than in Germany."

"Then came the euro."

"Deep in the economy, the strictures imposed by the euro have destroyed much of Italian industry. For example, having outgrown Germany’s industrial output in the 1980s and 1990s by 10 per cent, Italian factory output since Italy joined the euro has lagged Germany’s by 40 per cent.

This is an extraordinary reversal of the previous 50 years."

"Production is now 26 per cent below 2007’s peak.

In short, Italian competitiveness has been decimated by the euro. Without devaluations, Italian industry has floundered. Either a country’s currency adjusts if it is not as competitive as its neighbour, or it goes out of business. Italy is gradually going out of business."

S.T.

Álvaro Cunhal disse...

A ladainha prosaica de ST, com o seu vómito eurofóbico característico, foge à questão principal. Na Política fazem-se escolhas.

ST cidadão, ST "homem de esquerda", depara-se com uma escolha, entre A) B)

A) um governo moderado de centro pró-UE e pró-Euro

B) Um governo de fascistas, xenófobos e securitários, que defendem uma flat-rate fiscal que beneficia apenas os ricos

ST, o homem de "esquerda", ufano, delira com a escolha na opção B)

A putrefacção ideológica de ST não tem limites.

Revelador!
Sintomático!

Avante UE!

Jaime Santos disse...

Quem não apresenta alternativas claras, João Rodrigues, não pode vir queixar-se de chantagem e de medo (que os outros que não pensam como você supostamente sentem). Merkel disse primeiro a Papandreou e depois a Tsipras que a rejeição do plano de austeridade europeia teria como consequência a saída do Euro. O primeiro teve a coragem de propor um referendo em que essa possibilidade seria apresentada aos eleitores para ser logo a seguir defenestrado por Vanizelos. O segundo não.

Pode vir queixar-se da arquitetura do Euro, o que não pode esperar é que quem assina os cheques (e portanto quem está do lado forte da corda) vá agora dar boas condições aos Países em dificuldades para se continuarem a endividar (até porque os eleitorados dos Países do Norte não deixariam).

Vá lá, mostre-nos antes um plano para a saída do Euro que não rebente com as finanças públicas e com as poupanças dos cidadãos ou, no caso de o fazer, diga isso preto no branco em lugar de andar sempre a arrancar as roupas.

Os populistas de todas as cores podem esconder a mão à vontade. A tragédia de alguma Esquerda é que é incapaz de assumir que um projeto que permita readquirir a soberania monetária implica profundos sacrifícios e não uma melhoria imediata da vida das pessoas, muito pelo contrário. Quem é que acusa de ter medo?

Por isso, prefere ficar nas margens a berrar à espera da crise, esperando apanhar os cacos que dela resultarão (esquecendo-se que do caos é mais provável a ascensão do fascismo que do socialismo) do que realmente trabalhar partindo do que existe. Como fazem Costa e Centeno, por exemplo...

Aliás, nem sequer é de espantar esse seu desejo de que os italianos alinhem pela bitola do M5S e da Liga. Lembra precisamente o que aconteceu nos anos 30...

Jose disse...

Entre Cuco e S.T. esbatem-se as fronteiras...Cuco & Associados, SPL em acção.

Anónimo disse...

Jaime Santos, como sempre, sensato. A contrastar com o vómito ideológico eurofóbico e fascista de Cuco, ST e Cpa.

S.T. disse...

A nova reencarnação de aónio-pimentel-simões-cunhal usando o falso fantasma do PC continua a tentar semear a confusão.

Põe-nos perante uma falsa escolha com falsos termos.


A verdade é que a opção por um governo pró-euro é a pior de todas as soluções porque representa a subjugação total ao ordoliberalismo germânico, o empobrecimento e a desindustrialização.

Claro que aónio-pimentel-simões-cunhal já nem tenta argumentar, resumindo-se o seu discurso a invectivas caluniosas.

É hoje já consensual entre as linhas de pensamento progressistas à esquerda de terceiras vias e blairismos que o euro é o instrumento de dominação da casta bancária exportadora alemã sobre toda a eurozona.

Na prática o que a Alemanha tem tentado fazer é através da chantagem financeira reduzir os países do Sul da Europa a meros consumidores-compradores dos produtos alemães numa base mercantilista e neocolonial.

Mas damos a palavra a Thomas Fazi e Giacomo Bracci em artigo da Jacobin:

"The European Union is structured to produce the very results that we are seeing today — the erosion of popular sovereignty, the massive transfer of wealth from the middle and lower classes to the upper classes, the weakening of labor, and more generally the rollback of the democratic and socioeconomic gains that had previously been achieved by the subordinate classes."

https://jacobinmag.com/2018/05/eurozone-single-currency-eu-austerity-italy-argentina

LOL aónio-pimentel-simões-cunhal continua o seu vómito irracional desesperado...

Copia lá esta também, já que não tens cabeça para mais, ó pimentel!
S.T.

S.T. disse...

Jaime Santos ainda não percebeu que os italianos não precisam de alinhar pela bitola do M5S e Lega pela simples razão de que foi o eleitorado italiano que maioritáriamente escolheu o M5S e a Lega.

Este também é dos tais que quando lhe abrirem a porta da gaiola não sai por amor ao seu querido comedouro privativo de alpista.
S.T.

S.T. disse...

O Sr. Jaime Santos não percebe patavina de lagar de azeite!

É muito lesto a avançar previsões catastrofistas mas melhor faria em ler o artigo cujo link publiquei em comentário aqui:

https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4018985866499281301&postID=6331828766150751063

O Sr Jaime Santos ainda não percebeu que quem passa os cheques somos nós portugueses, nós espanhóis, nós italianos, nós gregos? E no entanto não mandamos... É essa a falcatrua.

"Os povos europeus descobrirão, assim, a artimanha: o euro é apenas um mecanismo para subsídiar a indústria alemã, que pode fazer dumping monetário nas costas dos países menos produtivos, e esse BCE que nos vendem como sendo um pára-raios anti-globalização financeira, está de fato a soldo das principais instituições financeiras e bancárias do mundo."

S.T.

Anónimo disse...

Na prática o que ST nos propõe com a sua ladainha e neo-cartilha eurofóbica, é um nacionalismo primário reciclado de "soberanista" e com laivos de germanofobia, um caso particular de xenofobia. Ademais securitário e que está mesmo disposto a abdicar da progressividade fiscal, um marco social nos movimentos de esquerda, tal o ódio primário que nutre à Europa. No próximo comentário ST dir-nos-á que vota PNR, e Cuco virá em sua defesa.

O que faltou a ST na vida, foi ter comido uma alemã. Mas ainda vai a tempo de ser feliz. Viaje pela Alemanha, o tratado de Maastricht permite-o sem qualquer burocracia ou dificuldade.

E também é giro ver este velho do restelo ST, ser o putativo defensor dos jovens desempregados, os mesmos que mais sofrem com a crise e os mesmos que mais usam o mercado único europeu de trabalho e que todavia são mais pró União Europeia.

Anónimo disse...

2 de junho de 2018 às 22:53; 3 de junho de 2018 às 16:41

De novo identificado o pobre joão pimentel ferreira a fazer pela vida e usando outros nicks para ver se assim passa.

Como qualificar estas atitudes e esta forma de agir de quem se assume como neoliberal dos quatro costados?

Pois, tudo isso e mais um par de botas. Mas assim não. Com estas atitudes de verdadeiro traste neoliberal é que nem pensar.

Anónimo disse...

Pimentel ferreira atabalhoada e falsamente pretende vender-nos o seu governo italiano predilecto, tingindo-o com tons de esquerda. Para tanto assume uma identidade falsa para assumir o que não é. Quer fazer passar o seu discurso como se de esquerda se tratasse e , mais ainda,como se assumisse uma condição de revolucionário

Só lhe sai todavia um estremecimento em favor dos enormes interesses económicos que estão por detrás do Euro. Só lhe sai a defesa de um "governo moderado de centro pró-UE e pró-Euro", algo que de revolucionário não tem nada. Pelo contrário veste a camisola de quem está do outro lado da barricada.

Há qualquer coisa de deja vu nesta farsa pimentaliana, independentemente da usurpação de identidades.

A eleição de Macron foi acompanhada de historietas parecidas. E hoje sabe-se bem quem é Macron e como ele tem representado a besta do grande capital


Anónimo disse...

Relembremos as sábias palavras de João Rodrigues:

"Não tenho simpatia política pela variante italiana dos populismos, que floresceram nas ruínas da chamada esquerda europeísta, mas devo dizer que tenho ainda menos por ordens supranacionais pós-democráticas, conformes à expansão das forças de mercado, e pelos seus intérpretes internos. Estas ordens destinam-se a bloquear a manifestação da vontade democrática do povo.

E, em última instância, mais vale um eventual erro do povo de um Estado do que a melhor decisão tomada pelos guardiães em Frankfurt ou em Bruxelas, até porque nós sabemos quais são os interesses e os valores que as suas melhores decisões servem".

Relembremos o que disse S.T.:
"É hoje já consensual entre as linhas de pensamento progressistas à esquerda de terceiras vias e blairismos que o euro é o instrumento de dominação da casta bancária exportadora alemã sobre toda a eurozona".

Relembremos o que disseram Thomas Fazi e Giacomo Bracci em artigo da Jacobin:

"The European Union is structured to produce the very results that we are seeing today — the erosion of popular sovereignty, the massive transfer of wealth from the middle and lower classes to the upper classes, the weakening of labor, and more generally the rollback of the democratic and socioeconomic gains that had previously been achieved by the subordinate classes."

E mandemos para o devido sítio as tretas de um treteiro profissional. Curiosamente que veste a camisola deste euro ao serviço da Alemanha

Anónimo disse...

( Primeiro era um não interesse pelo tal Cuco.

Agora mais uma vez uma volta de 180º.
E jose já vê cucos em toda a parte: «"Cuco & Associados, SPL em acção." dirá

Esses interesses de Jose variam na razão directa da mudança da direcção do vento. Apenas tretas)

Anónimo disse...

Continua infeliz na sua argumentação Jaime Santos.

Como ele nega (a mentira), o medo e a chantagem evidenciadas por João Rodrigues?

Com esta frase espantosa:
"Quem não apresenta alternativas claras, João Rodrigues, não pode vir queixar-se de chantagem e de medo "

Mas porquê? Não é o caso porque JR vai muito mais longe do que o disco riscado de JS sobre a sua mania quanto à ausência de alternativas. Mas se por absurdo isso se passasse, o que tem tal ( suposto ) facto que inviabilize (a mentira), o medo e a chantagem?

Estas só o serão quando quem é chantageado ou a quem tentam assustar não tem alternativas para esta forma de actuar da pulhice humana?

A bovinidade de quem assim actua ( estou a falar dos chantagistas e dos que tentam anedrontar) não é perdoável. E pode JS tentar ser mais papista que o papa. Imediatamente alguns outros dirigentes da UE vieram tentar colocar água na fervura ( mesmo que não passem de mentiras) e desautorizar os bovinos que assim se expressaram

E com os quais JS estranhamente se solidariza

JS deve estar a brincar connosco. Um mínimo de seriedade no debate por favor

Anónimo disse...

4 de junho de 2018 às 16:11:

De novo pimentel ferreira aonio eliphis vitor alexandre simões cunhal

Com a força do desespero a impregnar-lhe o texto e o contexto.Já sem qualquer pruridos.

Aqui nesta posta:
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/04/por-quem-o-sininho-dobra-no-eurogrupo.html

a 17 DE ABRIL DE 2018 ÀS 19:01 verificamos o original onde se inspira o pobre ( sob todos os pontos de vista, incluindo o da miséria humana). Com uma diferença todavia. Aparece com o seu verdadeiro nome e com a sua foto de imberbe há um ror de anos atrás, antes dos adipócitos lhe terem tomado conta do corpo.

Pobre e lastimável joão ferreira pimentel. Um pequeno verme a rastejar tem mais dignidade que o dito

Anónimo disse...

Vejamos todavia como Jaime Santos embrulha as mentiras, o medo e a chantagem. Para proteger a sua frau Merkel.

Deste modo "espantoso":
Merkel disse primeiro a Papandreou e depois a Tsipras que a rejeição do plano de austeridade europeia teria como consequência a saída do Euro. O primeiro teve a coragem de propor um referendo em que essa possibilidade seria apresentada aos eleitores para ser logo a seguir defenestrado por Vanizelos. O segundo não.

O facto de merkel ter dito aos gregos o que disse inviabiliza que tenha feito chantagem e que tenha agido de forma ameaçadora?

Deve estar mais uma vez a reinar com o pessoal. Como se a posição alemã na crise grega tivesse algum crédito. Como se a canalhice praticada pela Alemanha e pelo eixo tivesse algum motivo para encómios. Isto é o quê? Mentira pura, manipulação, tentativa de reescrever a história?

E vê-se como JS reduz a tragédia grega. A um acenar imperial de merkel, e a umas questões entre Papandreou, Tsipras e Vanizelos, sem se conseguir perceber muito bem quem é quem e qual o papel de cada um nesta história.

Curiosamente omite o essencial. O voto do povo grego, a democracia a funcionar, a traição de Tsipras e o comportamento inqualificável da UE e da Alemanha.

(Tal como agora é inqualificável o comportamento daquele traste do Comissário alemão Günther Oettinger. Por cima do qual salta, cego ,surdo e ledo este JS)

S.T. disse...

Quando trago à vossa consideração artigos escritos por gente de direita mas critica do euro e da EU é para demonstrar o quão extremista de direita é a deriva anti-democrática destas instituições.

Daí a importância de conhecer e utilizar quer um discurso de esquerda quer um discurso de direita na critica de instituições cuja ideologia subjacente é muito mais extremista do que os chamados "populistas" de direita, só que apresentada de uma forma insidiosa através de discursos como a TINA e a inevitabilidade do globalismo.

De facto, pessoas como Jaime Santos por evidentes limitações de pensamento não se apercebem de como as teses que defendem se afastam do conservadorismo de direita para entrarem na defesa de um revolucionarismo de casta plutocrático.

E daí a necessidade de se estabelecerem alianças que em tempos normais poderiam parecer repugnantes para as esquerdas mas que nesta conjuntura correspondem a novas linhas de fractura ideológicas entre "populistas" e formas anti-democráticas de afirmação de uma plutocracia global.

S.T.

Anónimo disse...

Sem ser o Estado, ninguém contrata tanto em Portugal como as empresas alemãs, avança o “Diário de Notícias” esta quarta-feira. Exemplo disso é o novo centro tecnológico da Bosch, em Braga, por onde Angela Merkel, de visita oficial a Portugal, passará ainda hoje.

O novo centro da Bosch já tem mais de 250 trabalhadores. Até ao final do ano deverão ser 400. Ao todo, a Bosch emprega cerca de 4450 pessoas em Portugal.

Segundo as contas do matutino, só as cinco maiores empresas alemãs no país dão trabalho a 20 mil trabalhadores.

“Os dados oficiais revelam que as empresas alemãs são responsáveis por cerca de 35 mil empregos diretos em Portugal, mas sabemos que são mais. Calculamos que sejam aproximadamente 50 mil. A estes juntam-se os empregos indiretos, que não conseguimos quantificar, porque muitas indústrias alemãs têm fornecedores locais”, disse Vivo Hans-Joachim Böhmer, diretor executivo da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), em declarações ao “DN”.

Em 2016, as 400 empresas alemãs que operam em Portugal registaram um volume de negócios próximo dos dez mil milhões de euros - quase 50% deste valor teve origem em vendas para o estrangeiro.

in: http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2018-05-30-Depois-do-Estado-empresas-alemas-sao-as-maiores-empregadoras-em-Portugal#gs.MVNVI_k

S.T. disse...

"Dar um chouriço a quem lhes dá um porco" é o que se pode dizer do emprego criado por empresas alemãs em Portugal.

O emprego assim criado pode ser bom e belo, mas... e qual é o desemprego criado pelas políticas mercantilistas alemãs?

Quanto é que custam a Portugal as perdas de competitividade comercial causadas por um euro sobreavaliado?

Quantas empresas portuguesas estão no limbo da baixa rentabilidade ou abriram mesmo falência devido ao desajustamento entre a nossa competitividade e a valorização do euro?

Portugal não precisa de esmolas. Precisa de condições objectivas para restaurar a sua competitividade.
S.T.

S.T. disse...

Percebe-se muito bem que a publireportagem do DN tem por objectivo escamotear que a generalidade dos investidores alemães não está a investir nos países periféricos da EU.

É uma escolha racional. Por um lado por falta de rentabilidade, por outro porque temem a redenominação dos activos em caso de uma inevitável saída da zonaeuro.

Isso mesmo nos dá conta este artigo de Patrick Artus:

"C'est en cela que l'on peut dire que l'Allemagne n'est plus dans la zone euro puisque un pays dans l'union monétaire par construction s'intègre financièrement avec les autres, prête son épargne pour financer des investissements et qui accepte cette mobilité des capitaux. Si l'Allemagne n'accepte plus de prêter son épargne au sein de la zone euro on peut considérer que de fait elle n'y est plus. Ce comportement reflète vraiment le fait que les Allemands ne sont plus, au moins moralement dans cette union monétaire."

http://www.atlantico.fr/decryptage/allemagne-est-elle-exclue-fait-zone-euro-patrick-artus-3352166.html

O artigo termina assim:

"Il va falloir rendre confiance aux Allemands car on ne peut décemment pas rester dans l'équilibre actuel. Il faut qu'ils aient à nouveau envie de prêter aux autres pays. Il faut pour cela continuer à améliorer la situation des banques et pour cela il faut que les Etats respectent leurs engagements budgétaires. Mais même avec ça et à la lumière des progrès qui ont été faits dans ces domaines on voit que c'est insuffisant. Il est nécessaire que les autres pays européens s'échinent à démontrer leur solvabilité."

Só que a "solvabilidade" dos países periféricos no espartilho do euro só pode ser conseguida com o empobrecimento contínuo das populações, empobrecimento que nunca será suficiente.

É portanto um caso de rã em panela de água que aquece. Saltará a rã da zona euro ou deixar-se-á cozer em fogo brando?
S.T.

Anónimo disse...

É uma verdadeira chatice esta do joão ferreira pimentel insistir nesta sua germanofilia. E todavia ver desmontados os seus argumentos um por um

Nem a visita de Merkel nem o DN escapam ao seu arsenal de demagogia.

Entretanto ainda há quem se lembre do que fizeram com a nossa metalomecânica pesada e como foi papada pelos alemães

Anónimo disse...

ST,


Por acaso fui aos números, tão desprezados por demagogos e gente de esquerda. Os números, ao contrário das palavras, retiram a gordura subjetiva do debate.

As exportações da Alemanha para os países do sul da Europa são residuais no seu volume de exportações.

As grandes exportações alemãs são para países do centro da Europa, também com moeda forte, e para a China.
Dados objetivos aqui: https://atlas.media.mit.edu/en/profile/country/deu/

A Itália tem 5%, mas Portugal apenas 0,67% das exportações alemãs. A Grécia nem chega a isso. Logo, ao contrário do que afirma, o que faz manter muitos "nórdicos" o projeto europeu, é um ideal meramente político (no sentido positivo do termo).

Exporta a Alemanha mais para a Austrália do que para Portugal.

Já as exportações de Portugal para a Alemanha são 11% do total.

Por isso, não consigo mesmo acompanhar a sua "tese".

S.T. disse...

Qual tese?

O que o anónimo cavalheiro ou dama diz é retirado do contexto do comércio externo alemão.

O 1º ponto é que a Alemanha tem uma muito maior diversificação de parceiros comerciais do que Portugal.
Enquanto o 1º parceiro comercial de Pt é Sp com 26% das nossas Exportações, o 1º parceiro comercial da Alemanha são os USA com 8.85%; o 2º é a França com 8.25%; o 3º é o UK com 7.02%; o 4º é a Holanda com 6.48%; o 5º é a China com 6.37%

Segundo ponto: O comércio externo é fortemente influenciado pela vizinhança, portanto não é de admirar que excluindo os grandes blocos económicos (USA e China) os principais clientes da Alemanha sejam do centro da Europa. É o chamado óbvio ululante! LOL

Terceiro ponto: Se as exportações para Portugal são 0.67% isso representa mais de 1/10 das exportações alemãs para a China (6.37%). Ora o mercado chinês são 1.379 biliões de cabeças e outras tantas bocas enquanto Pt são 10.32 milhões de cabeças. Percebem a diferença?

Quarto ponto: Exportar para países com moeda forte é fácil porque para eles tudo parece barato. Difícil é exportar para países com moeda fraca, pelo que a desvalorização cambial é a forma mais fácil e rápida de se restaurar a competitividade externa de um país.

Isto para se colocar os números em perspectiva e retirar a gordura das cabeças de quem tem visões míopes do comercio externo.
S.T.

S.T. disse...

Grão a grão enche a mercantilista Merkel o papo...

https://wits.worldbank.org/CountryProfile/en/Country/DEU/Year/2016/TradeFlow/Export/Partner/by-country

Atente-se não só nas percentagens mas nos valores em $$$
S.T.

Anónimo disse...

Prezado ST, seguindo os seus pontos

Primeiro ponto: o que é que a diversificação das exportações tem a ver com o assunto? Está Portugal impedido de exportar para a China ou EUA? A sua "tese" é de que a Alemanha precisa dos países do sul da Zona Euro como "pão para a boca" para as suas exportações. E os dados são claros. As exportações alemãs para os países do sul da Zona Euro são residuais, insignificantes, considerando o volume total. As exportações totais da Alemanha para Portugal, Espanha, Itália e Grécia são apenas cerca de 9% do volume total de exportações, ou seja, menos de 1/10.

Segundo ponto: Mas não é isso que está em causa, pois não, considerando a sua "tese"? A sua "tese" é de que a Alemanha enche os países periféricos da zona Euro com os seus produtos, e que esses mercados são fundamentais para a sua balança de pagamentos e para sua indústria. E mesmo assim, considerando a proximidade geográfica, exporta a Alemanha mais para a Austrália do que para Portugal. E a Austrália são só 24 milhões de habitantes. Não é a China.

Terceiro ponto: o que é que a população do país tem a ver com a sua "tese"? A sua "tese" não considera a população da China, a sua "tese" apenas menciona que a Alemanha precisa dos países do sul da zona Euro como "pão para boca". E tal é simplesmente falso. Se amanhã a Alemanha cortasse relações comerciais com Itália, França, Portugal e Espanha, seriam estes últimos que ficariam a perder. Repito, as exportações da Alemanha para Portugal são 0,67% do total, mas as exportações de Portugal para a Alemanha são 11% do total? Quem ficaria a perder se houvesse um corte de relações comerciais?

Grão a grão, desconstrói-se a sua "teste"!

Anónimo disse...

Não terá vergonha Pimentel ferreira vir com os números dos demagogos neoliberais? Apresentados em função da Alemanha uberalles? Os números, ao contrário das palavras, retiram a gordura subjetiva do debate. Quiçá ao próprio pimentel?

Repare-se como manipula com os números e com os dados. Repare-se como se manipula com as percentagens enquanto se escondem os números reais

O que se passa é que o saldo da Balança Comercial de Bens de Portugal com a Alemanha
é negativo e se tem agravado

O que se passa é que mais uma vez pimentel ferreira faz fogo de vista, manipulando números e dados.

http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Documents/Perfil/71.pdf

Anónimo disse...

Em 2016, o saldo da balança comercial dentro da Zona Euro foi de 271 938,9 milhões de euros.

O saldo da balança comercial só da Alemanha foi de 256 526,5 milhões de euros.


Fazendo uma pequena comparação entre os valores deste indicativo podemos perceber que a economia alemã sozinha quase iguala o saldo da balança comercial da Zona Euro.

Anónimo disse...

Citemos estudos de Eugénio rosa que demonstram que a UE e o euro serviram para enriquecer a Alemanha

https://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2015/4-2015-AlemanhaUE.pdf

O quadro 1,construído com dados oficiais da Comissão Europeia, mostra de uma forma clara e sintética os resultados para três países - Alemanha, Grécia e Portugal - da criação da União Europeia e, nomeadamente, da Zona do Euro em 2002.
Para que os dados do quadro sejam mais claros interessa ter presente o significado dos conceitos que são utilizados nele: (1) PIB, ou seja, o Produto Interno Bruto,corresponde ao valor da riqueza criada em cada país em cada ano pelos que residem nesse país; (2) PNB, ou seja, Produto Nacional Bruto, corresponde à riqueza que os habitantes de cada país dispõem em cada ano que pode ser maior do que a produzida no país (no caso da transferência de riqueza do exterior ser superior à riqueza produzida no país em cada ano transferida para o exterior) ou então pode ser menor que a produzida no país (no caso de uma parte da riqueza produzida no país ser transferida para o exterior e não ser compensada pela que recebe do exterior).

E como os próprios dados divulgados pela Comissão Europeia mostram, antes da entrar para a União Europeia, o PIB alemão era superior ao PNB, o que significava que uma parte da riqueza criada na Alemanha era transferida para o exterior beneficiando os habitantes de outros países. No entanto, após a entrada para a União Europeia, o PNB alemão passou a ser superior ao PIB alemão. Isto significa que a riqueza que os alemães passaram a dispor após a criação da União Europeia, e nomeadamente da Zona Europassou a ser muito superior ao valor da riqueza produzida no próprio país, o que é só possível por meio da transferência da riqueza criada pelos trabalhadores dos outros países para a Alemanha. Na Grécia e em Portugal aconteceu precisamente o contrário.

Anónimo disse...

Recorde-se mais uma vez o seguinte: PIB é o valor da riqueza criada anualmente no país; o PNB é o valor da riqueza que o país tem ao seu dispor em cada ano.São duas coisas diferentes E quais as conclusões que se tiram dos dados da Comissão Europeia constantes do quadro 1?
Comecemos pela Alemanha. Até 2002, o PNB alemão era inferior ao PIB alemão, o que significava que uma parcela da riqueza criada na Alemanha ia beneficiar os habitantes de outros países. A partir da criação da Zona Euro em 2002, a situação inverte-se rapidamente: o PNB alemão passa a ser superior ao PIB alemão, ou seja, superior ao valor da riqueza criada na Alemanha. Isto significa que uma parcela da riqueza criada em outros países é transferida para a Alemanha indo beneficiar os habitantes deste país. Só no período 2003-2015 estima-se que a riqueza criada em outros países que foi transferida para Alemanha, indo beneficiar os seus habitantes, atingiu 677.945 milhões €, ou seja, o correspondente a 3,8 vezes o PIB português.

Na Grécia e em Portugal aconteceu precisamente o contrário como mostram os dados da Comissão Europeia. Na Grécia até 2001, o PNB grego (a riqueza que o país dispunha anualmente) era superior ao PIB (o que era produzido no pais). No entanto, a partir de 2002, com a criação da Zona Euro, começa a verificar-se precisamente o contrário. Uma parcela da riqueza criada na Grécia é transferida para o exterior indo beneficiar os habitantes dos outros países. Em Portugal aconteceu o mesmo mas logo após a entrada
para a União Europeia em 1996.

Como revelam os dados da Comissão Europeia constantes do quadro 1, se consideramos o período que vai desde a criação da Zona do Euro (2002-2015) a riqueza criada na Grécia que foi transferida para o exterior, indo beneficiar os habitantes de outros países, já atinge 48.760 milhões €. Isto só até 2015

Anónimo disse...

Infelizmente este tipo , o joão pimentel ferreira, é um malabarista. E utiliza-se este termo para não ofender ouvidos púdicos

A 21 de Fevereiro pimentel ferreira dizia
"facilmente desmonta o embuste que Passos Coelho fez subir a dívida. Aliás este gráfico é claro como a água!"

http://2.bp.blogspot.com/-daDaCUcj7ZA/VfiW1JhbcKI/AAAAAAAAH2A/tAheAHOa0O8/s1600/Varia%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bda%2BDivida%2BValores%2BAbsolutos%2B1992-2015.png

De forma grosseira pimentel remetia-nos para um gráfico da sua autoria ( mas desta vez escondendo a sua origem), baseado segundo ele no Pordata/INE. Não vale a pena inquirir o rigor da construção de tal gráfico , sendo pimentel ferreira especialista em aldrabices do género.

Mas o que é de realçar é que o que pimentel fez foi mostrar a velocidade de crescimento da dívida pública. Não mostrou rigorosamente nada que Passos Coelho não tenha subido a dívida pública. Não mostrou, escondeu, tapou o crescimento da dívida pública. Escondeu assim o crescimento desta sob as ordens da tralha neoliberal

Pimentel mentiu.Pimentel fez exercícios de malabarismo. De forma vergonhosa e abjecta.

S.T. disse...

Cá está o pimentel outra vez a fazer-se de parvo!

A Alemanha precisa dos países periféricos como de pão para a boca porque tornam o euro mais barato e assim facilitam as exportações alemãs.

Não vou perder tempo a explicar isso mais uma vez.
S.T.

Anónimo disse...

E pimentel continua na sua senda:

Dirá: "E os dados são claros. As exportações alemãs para os países do sul da Zona Euro são residuais, insignificantes, considerando o volume total. As exportações totais da Alemanha para Portugal, Espanha, Itália e Grécia são apenas cerca de 9% do volume total de exportações, ou seja, menos de 1/10."

De como 9% são "valores residuais, insignificantes" só mesmo na gíria apressada de um artista.

Mas, dirá ainda pimentel ferreria, são "valores residuais, insignificantes, considerando o volume total".

É do volume total de que falamos. E a percentagem é exactamente a mesma.

Esta matemática é de cabotino

Anónimo disse...

"O comércio externo é fortemente influenciado pela vizinhança, portanto não é de admirar que excluindo os grandes blocos económicos (USA e China) os principais clientes da Alemanha sejam do centro da Europa."

Tentar negar a evidência desta afirmação com a "não proximidade" da Austrália, relacionando-a com o valor das exportações para este país é simplesmente uma idiotice. A não merecer mais nenhum comentário.

Anónimo disse...

" A economia alemã sozinha quase iguala o saldo da balança comercial da Zona Euro"

A Alemanha precisa de facto do Euro para continuar este processo de rapina e de voragem. O euro foi feito à imagem e semelhança dos interesses da Alemanha e só alguém muito perturbado ousa negar tal.

Grão a grão enche a Alemanha o papo. E que papo imenso

As exportações alemãs para os países do sul da Zona Euro, consideradas pelo pimentel ferreira como "residuais, insignificantes" representam uma quantia de peso, de enorme peso. Só um pimentel aonio pode desprezar esta maquia.

A alemanha por via desta espécie de negócio em torno do euro quer conseguir o que não conseguiu em duas guerras mundiais. Aonio pimentel ferreira bate palmas e faz jogos de pantomina

Anónimo disse...

E entre estes exercícios de pantomina estão os números citados por pimentel. Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que tenta utilizá-los de forma claramente desonesta. Até tentou vender a ideia que foi com Passos Coelho que se registou a maior descida do desemprego
Fala e epete que as exportações da Alemanha para Portugal são 0,67% do total, mas as exportações de Portugal para a Alemanha são 11% do total. E esmagador, qual demagogo rasca pergunta impante: "Quem ficaria a perder se houvesse um corte de relações comerciais"?

Compara percentagens de realidades diferentes. Compara universos diferentes. Chama-se a isso atirar areia para os olhos.

A perda resultante do corte de relações comerciais não se pode contabilizar deste modo grosseiro. Mas seguindo o raciocínio mecanicista ( mas claramente manipulador, em torno de percentagens ) o que se veria era que quem ficaria a perder era a Alemanha.
O saldo da balança comercial com a Alemanha é negativo: entre Janeiro e Novembro de 2017 já era de -2.861,5 milhões de euros. ( repare-se que em 2012 era "apenas" de -795,4 milhões de euros)

Se por hipótese se registasse um cenário tão pateta como o descrito pelo vitor cunha pimentel ferreira o saldo favorável à Alemanha desaparecia. E desaparecia a nosso favor, já que importamos mais para a Alemanha do que exportamos.

Mais ainda. A possibilidade de competir com os nossos produtos ( nossos, do Sul) com os produtos alemães fora da zona euro iria provocar um rombo muitíssimo maior nas exportações alemãs

Os tais insignificantes 9% tornar-se-iam bem mais nutridos.

(Entretanto pimentel ferreira assobia para o lado e fala em 0,67% do total e 11% do total. E repete 0,67% do total e 11% do total. E torna a repetir se necessário for)

S.T. disse...

Já agora que estamos em maré de videos, um simples modelo para mostrar como a Alemanha beneficia de uma indevida vantagem cambial com o euro.

Model showing Impact of the Euro on Exchange Rates

https://www.youtube.com/watch?v=39Wifb_MknI

Outro video interessante é:

Germany’s Collective Denial

https://www.youtube.com/watch?v=X4Wd-FFABOQ

Enfim, nada que as gentes informadas deste blog não saibam já.

Não esquecer Mark Blyth com algumas questões sobre a crise grega que são extrapoláveis para o caso português:

https://www.youtube.com/watch?v=un_5I0tsP7g

S.T.

Vítor Cunha disse...

ST quando não tem argumentos, foge ao debate.

ST diz que "a Alemanha precisa dos países periféricos como de pão para a boca porque tornam o euro mais barato e assim facilitam as exportações alemãs."

E eu digo-lhe que as exportações totais da Alemanha para Portugal, Espanha, Itália e Grécia são menos de 1/10 do total das exportações alemãs.

Qual a parte da afirmação que não compreende?

Se amanhã a Alemanha cortasse relações comerciais com Portugl, as suas exportações eram afetadas em 0,67%; mas as exportações portuguesas eram afetadas em 11%. Quem ficaria a perder com um corte de relações comerciais?

Anónimo disse...

pimentel ferreira nais uma vez manipula e aldraba

Vejamos.

Ele não diz apenas que as exportações totais da Alemanha para Portugal, Espanha, Itália e Grécia são menos de 1/10 do total das exportações alemãs.

Ele diz que as exportações alemãs para os países do sul da Zona Euro são residuais, insignificantes.

O residual e o insignificante estão na cabeça do próprio pimentel ferreira . Tal já lhe foi escarrapachado no texto. Não leu? Não percebeu? Fará jus ao looooongo período necessário para acabar o curso de informático?

S.T. disse...

Não seja ridículo, pimentel cunha.

Primeiro 10% das exportações alemãs está longe de ser desprezável. É mais do que a Alemanha exporta para os USA (8.85%)

Segundo, porque, tal como já acima outros lhe apontaram, em valor absoluto os nossos 11% correspondem a 6.481 milhões de $, enquanto os 0,67% das exportações alemãs para Pt correspondem a 8.922 milhões de $, o que faz com que tenhamos uma balança comercial deficitária em relação à Alemanha.

Terceiro, ninguém corta relações comerciais. O comércio é ditado pela vantagem mútua e uma vez reconquistada a competitividade externa pode-se assistir a uma recomposição da nossa carteira de clientes.

Aliás, como o neo-marco se valorizaria em relação ao neo-escudo os alemães passariam a achar os nossos preços muito baratos, passando a comprar muito mais e claro, equilibrando a balança comercial entre os dois países.

Repito: Com o euro a Alemanha dá um chouriço a quem lhe der um porco
S.T.

Anónimo disse...

Reparem na enorme diferença entre estes dois números:

0,67 e 11. Do total. 0,67% do total e 11% do total

Uma diferença de peso. Diria mesmo mais, esmagadora.


Mas debrucemo-nos sobre o mesmo universo a comparar. Sigamos por momentos a trajectória do dedo de pimentel ferreira, mais aquele idiota ( é o termo) corte de relações comerciais:

Se amanhã a Alemanha cortasse relações comerciais com Portugal, as exportações portuguesas eram afectadas em 11%. Mas as importações alemãs para Portugal seriam afectadas em cerca de 13,7%.

Quem ficaria a perder? E a ganhar?

É com esta manipulação em torno de números que se especializou pimentel . E repete tais números sobre números em tudo o que é pasto para comentários.

Vítor Cunha disse...

ST diz-nos que "como o neo-marco se valorizaria em relação ao neo-escudo os alemães passariam a achar os nossos preços muito baratos, passando a comprar muito mais e claro, equilibrando a balança comercial entre os dois países."

Enveredávamos então pelas políticas dos baixos salários para obter competitividade!

Parece que não resulta na Venezuela, com um único Euro a valer mais de 90 mil bolívares!

Boa Melga!

S.T. disse...

Aguardo as doutas propostas do Sr pimentel cunha para recuperar a competitividade portuguesa e equilibrar a balança comercial com a Alemanha.

Que soda!

Se o ajuste cambial não é possível só resta a repressão salarial. E isso foi o que tivemos no governo de Passos. Com a bela m_r_a de resultados que todos nós sabemos.

E lá vem mais uma vez a Venezuela... Que fixação! Como se fosse exemplo do que quer que seja.
S.T.

S.T. disse...

Então o Sr pimentel cunha já se calou com a parvoeira da insignificância das exportações alemãs para a Itália, Espanha e Portugal?

Agora volta a tocar o disco dos baixos salários para tentar introminar os incautos?

Esqueceu-se do Zimbabué? Olhe lá o Zimbabué!
S.T.

S.T. disse...

Mas já que por aqui anda o Sr pimentel cunha tenho um "santinho" para lhe dar.

É sobre o Deutsche Bank. Sabe aquele banco alemão que anda a falir aos bochechos:

https://www.bloomberg.com/view/articles/2018-06-06/deutsche-bank-s-future-is-more-fannie-mae-than-lehman

Agora vá dar as noticias à sua amiga Merkel.
S.T.

Anónimo disse...

Mais uma vez a desconversa de pimentel ferreira, agora de novo com o nick do vitor cunha.

De como parte para o aumento da competitividade com base na valorização da moeda é um mistério que certamente elucidará num dos seus solilóquios no in vino veritas.

De como abandona todos os disparates que debitou até aqui, qual artista de feira após ver o público debandar. é apenas a triste sina de quem é aldrabão e ignorante. E desonesto


Anónimo disse...

"Aguardo as doutas propostas do Sr pimentel cunha para recuperar a competitividade portuguesa e equilibrar a balança comercial com a Alemanha."


Inovação tecnológica em vez da promoção da pantonímia da finança e das ciências sociais, educação científica e tecnológica, baixar impostos para empresas tecnológicas, etc.

S.T. disse...

Inovação tecnológica é bonita e bela, mas... implica investimentos avultados que são incompatíveis com os constrangimentos orçamentais impostos pelo tratado orçamental, ou já se esqueceu?

Além disso a inovação tecnológica não é instantânea como o pudim flan. Os resultados vêem-se a longo prazo.

A esse respeito pode-se citar o recente artigo de Paul De Grauwe:

"We should overcome these stupid rules to balance budgets which we imposed on ourselves. We stop ourselves to finance investments with debt. No private company follows such a stupid rule. Else we would still be in the stone age. If you have a good project, you borrow. Governments should be able to do so. In many places, especially among German economists, there is this cynical view that government investments cannot do anything productive. This is certainly wrong."
S.T.

Anónimo disse...

Aprenda Pimentel Ferreira. Aprenda. E deixe às boçalidades sobre as ciências sociais, a educação científica e tecnológica, que tanta falta lhe fazem. Deixe de tentar a calúnia e de ser desonesto ou de fazer estes malabarismos tão infelizes como destruidores de qualquer credibilidade.

E tenha ao menos uma vez na vida coragem. Para ir ao in vino veritas e defenestrá-lo pela janela abaixo.