terça-feira, 15 de maio de 2018

A impunidade cria o monstro

«Israel é uma sociedade cada vez menos critica, pluralista e aberta ao diálogo e à diferença. O cerco que fez aos palestinianos acabou por cercar os israelitas. Foram Hannah Arendt, Albert Einstein e Sidney Hook que em 1948 escreveram que o partido que deu origem ao Likud era próximo, “na sua organização, métodos, filosofia política e apelo social, dos partidos nazis e fascistas”. E foi o Likud e forças ainda mais extremistas que acabaram por determinar o que Israel é hoje. O Estado de Israel nasceu com o apoio das forças mais progressistas no mundo, dirigido por homens e mulheres que sonharam viver numa pátria de liberdade e segurança. O sonho era legitimo e o nascimento do Estado não o discuto. Nenhum teve o direito natural a nascer e todos eles se afirmaram com guerras, crimes e ocupações. O problema é que o objetivo de expulsar os palestinianos da sua terra passou a ser constitutivo da identidade do país. O sonho de liberdade acabou num estado xenófobo, militarista e profundamente corrupto. “Os nossos corações endureceram e os nossos olhos enublaram-se”, escreveu o jornalista israelita Gideon Levy. Israel morreu. Foram os seus muros, os seus guetos e as suas purgas que o mataram. Com todas as suas contradições, o sionismo era um projeto emancipador. Hoje é uma tenebrosa prisão em que a vitima envelhecida repete muito do que aprendeu com o seu carrasco, na juventude. Israel era a esperança da humanidade. É a tragédia que nos lembra que qualquer pessoa, povo ou Estado cometerá os piores crimes se nada fizermos para o impedir. Que a impunidade cria o monstro. Israel é uma das maiores decepções da humanidade.»

Daniel Oliveira, Israel morreu

13 comentários:

Geringonço disse...

Israel cometeu um novo genocídio, mas os média ocidentais não usam essa palavra para descrever a matança, como não a usam para descrever o que se está a passar no Iémen pelas mãos do regime saudita com bombas made is USA...

Anónimo disse...

HOJE, o NAZISMO HABITA em ISRAEL!
O Estado de Israel comete hoje contra o POVO PALESTINIANO o mesmo HOLOCAUSTO que o NAZISMO cometeu contra o POVO JUDEU!
__Israel é uma DEMOCRACIA! __ Isso faz do Povo de Israel Co-Responsável da Politica de Extermínio do Povo Palestiniano conduzida por Sucessivos Governos Por Si Eleitos!

Emigrante 2013

Anónimo disse...

Calma! Que eu saiba ainda não há campos de concentração em Telavive onde palestinos sejam gaseados.

Jose disse...

Ainda assim tem palestinianos no seu parlamento.
Hamas é o grande promotor do Likud.

Anónimo disse...

Un grupo de periodistas que se encontraban en la Franja de Gaza cubriendo los masivos enfrentamientos entre los palestinos y las Fuerzas de Defensa de Israel sufrieron un ataque de un dron de este país que lanzó botes de gas lacrimógeno, según se desprende del video difundido por la corresponsal de Al Jazeera Hoda Abdel-Hamid, que estuvo en el lugar de los hechos.

La periodista publicó la grabación en su cuenta de Twitter y detalló que ninguno de los manifestantes a su alrededor lanzaba piedras. "La gente estaba sentada, mirando desde lejos mientras intentaba mantenerse a salvo", escribió Hoda Abdel-Hamid, asegurando que los ataques contra los periodistas "no harán desaparecer el problema de Gaza".

Los periodistas que sufrieron el ataque llevaban puestos cascos y chalecos en los que se distinguía la palabra 'prensa'. La corresponsal de Al Jazeera también publicó otro video, en el que otro periodista que cubría los violentos hechos sufrió un impacto de bala en el casco.

"Esto también pasó, estoy bastante segura de que los francotiradores de élite saben cuál es su blanco y dónde está", señaló Abdel-Hamid, atribuyendo la responsabilidad del disparo a las fuerzas israelíes. La periodista aseguró que los jóvenes a los que vio en Gaza no pertenecían al movimiento palestino Hamás, considerado por Tel Aviv como terrorista y solo "instaban a la libertad y la dignidad".

https://actualidad.rt.com/actualidad/271532-dron-israeli-atacar-periodistas-gas-lacrimogeno

Os fdp sabem o que fazem.

Anónimo disse...

Caro Anónimo de 15/05/2018 às 17 h e 53 m!
O sr anda mal informado! Aconselho-o a ver os mapas de Israel e da Palestina desde 1946 até hoje!
__Pela configuração dos Mapas de Hoje, o sr. terá a Oportunidade de verificar que o Território
da Palestina está dividido em diferentes Fragmentos e, esta fragmentação do seu Território tem
como origem a ocupação ilegal (Roubo) da "Maior parte do seu Território por parte de Israel!
__CAMPOS de CONCENTRAÇÃO???___Israel tem-se dedicado nos últimos anos a ISOLAR estes Territórios com Muros de Betão e Arame Farpado!
___???GASES???__Israel, além do Bloqueio Económico, do Roubo da Agua e mesmo da Ajuda Humanitária, tem de facto preferido as Balas e os BOMBARDEAMENTOS, (inclusive com Bombas de Fragmentação) <> MACIÇOS de Populações Civis e Hospitais!

Emigrante 2013

Anónimo disse...

Não só há campos de concentração como há prisões e muros. Não são em Telavive não senhor. São em Gaza e na Cisjordânia, isto é na Palestina. Porque os sionistas vão ocupando horta a horta, casa a casa, matando e colonizando tal com os nazis fizeram. Nazis, de quem os sionistas copiaram a ideologia e a prática. Para tristeza dos judeus que nunca sonharam que o país que quiseram construir se transformaria na terra dos seus algozes.

Anónimo disse...

Jose ou a escatalogia desculpabilizadora dos crimes do estado terrorista de Israel



Anónimo disse...

Falta de espaço nas prisões de Israel

Porta-voz de Israel ‘explica’ a matança em Gaza:

-- Jornalista da Televisão Irlandesa:
“por que é que as forças israelitas disparam a matar contra os manifestantes em Gaza?

-- Porta-voz do Governo de Israel, Michal Maayan:
“Bom, não podemos meter tanta gente na prisão.”

Netanyahu afirma que métodos não-letais "não funcionam" para Gaza
EFEWashington16 mai 2018

É a linguagem do nazi-fascismo

Aqui:
http://aspalavrassaoarmas.blogspot.pt/2018/05/falta-de-espaco-nas-prisoes-de-israel.html

Anónimo disse...

"É a linguagem do nazi-fascismo"

Acho que o teu amigo Estaline tinha métodos similares

Anónimo disse...

O Pimentel Ferreira está destrambelhado.

Agora como justificação do nazi/fascismo do governo israelita cobre-se com a cobertura de Estaline?

Esta gente não tem vergonha. Cúmplice e conivente com os crimes.

Por isso citava Goebbels?

Anónimo disse...

Tiago Rodrigues recusou pactuar com os crimes de Israel
Ele explicou que aceitou o convite para apresentar o espetáculo "By Heart", em Jerusalém, "há mais de um ano, na convicção de que se tratava de uma participação num festival que promovia pensamento crítico dentro do Estado israelita".

O autor acrescentou que aceitou por acreditar "que o povo de um país e a sua administração política não são a mesma coisa".

Entretanto, o autor apercebeu-se, "através das comunicações oficiais do festival", que a edição deste ano "marca o 70.º aniversário da independência do Estado de Israel".

"Achei que a minha participação seria passível de instrumentalização política, seria contrária aos meus desejos, serviria para celebrar uma efeméride, ainda por cima no contexto de um festival fortemente apoiado pelo governo israelita, sem que o festival tenha um discurso, que me parece fundamental que exista, crítico, explicitamente crítico, da atuação deste governo, sobretudo neste momento em que assistimos a um aumento assustador do número de vítimas entre os civis palestinianos nos ataques das forças armadas israelitas", defendeu.

Tiago Rodrigues acredita que "não é possível um festival, que se assume como um festival que quer promover a pluralidade de vozes na democracia israelita, ficar silencioso perante aquilo que está a acontecer e que aconteceu esta semana".

Anónimo disse...

Como respondeu a isto o embaixador de israel em Portugal, um verdadeiro sabujo ao serviço dos criminosos do seu governo?

Acusou o director artístico do Teatro Nacional D. Maria II de ter "optado conscientemente tornar-se refém de uma organização terrorista como o Hamas", ao cancelar a participação num festival em Jerusalém."


"Por isso... a Tiago Rodrigues desejo os maiores sucessos nos vizinhos de Israel: no Irão, na Gaza do Hamas, no Líbano do Hizbollah, na Síria de Assad e tantos outros...todos eles campeões no que aos Direitos Humanos diz respeito", lê-se no comunicado."

O tom boçal e alarve do embaixador confirma o motivo pelo qual é desta massa que são expelidos os embaixadores israelitas. Independentemente da confirmação do álibi do Hamas, usado pelos cúmplices do terrorismo de estado de israel, espanta a má criação e o tom de sarjeta do referido embaixador.

Quem discorda do dito embaixador, quem discorda da voz dos representantes de israel, torna-se refém do Hamas?

É a "isto" que está confiada a representação do estado terrorista de israel.

Confere