sexta-feira, 13 de março de 2015

O peso da tragédia


Tinha-me escapado a recente crónica de Luís Todo Bom, onde o presidente da PT no início da privatização, em 1995, conclui que “teremos de viver com este peso nas nossas consciências”. Vítor Dias, a quem a crónica não escapou, diz tudo o que há para dizer: “Mais um na lista dos «tarde piaste»”. E recorda uma intervenção, em 1997, do realmente saudoso Lino de Carvalho na Assembleia da República: quase duas décadas depois, creio que é claro para cada vez mais que um sector empresarial do Estado robusto é a única forma de garantir o controlo nacional de importantes sectores estratégicos, condição necessária para o desenvolvimento do país.

1 comentário:

Anónimo disse...

Apesar da crise presente e dos seus conteúdos mais que evidenciando a falência do modelo, não faltaram por estes dias nos jornais comentários contra as nacionalizações de 1975.


Valeu por isso a pena ver em filmagens da época emitidas pela RTP 1, um curioso cartaz onde se lia "A Banca nacionalizada, jamias será roubada".