Já sabíamos que a «sopa» se converteu no referencial máximo da nova política social empreendida pelo actual governo, que não se poupa a esforços para reduzir a esse denominador todas as medidas de combate à pobreza e à exclusão (e com particular empenho no caso do malvado RSI). O que ainda não sabíamos é que este novo paradigma começa a fazer escola em diferentes paragens, podendo mesmo vir a ameaçar, quem sabe, as quotas de mercado das «Jonet» desta vida.
Aqui ao lado (clicar para ampliar), encontra-se a actual tabela de preços dos serviços de alimentação dos SASUP (Serviços de Acção Social da Universidade do Porto). Esta tabela contém uma novidade, recente, no leque de possibilidades de refeição social, o chamado «Prato». Ou seja, os estudantes da Universidade do Porto podem almoçar ou jantar por menos 50 cêntimos (face ao valor da «refeição completa», de 2,45€), dispensando contudo, por refeição, a sopa, um copo de sumo/água máquina e a sobremesa (fruta, doce ou iogurte).
Como diz o Miguel Heleno, não é improvável que esta ideia tenha «surgido num encontro entre o presidente dos SASUP e Isabel Jonet, num jacuzzi em Vilamoura». Mas talvez não seja necessário ir tão longe: vamos apenas pensar que os SASUP se limitam a tentar responder, nas tão aclamadas lógicas de mercado, aos «sinais da procura».
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5 comentários:
Post muito tipo 'betinho de esquerda'.
Um bom exemplo da indiferença e passividade, com que se reage á implementação de uma medida que
destrói os fundamentais de uma sociedade,
que se pretende igualitária.
Ainda por cima, em contexto de formação e no patamar do Ensino Superior!
Com esta “escola” …
Caro Aleixo:
"Escola" que tem alguns seguidores.
Que deixam a sua marca inconfundível, misto de fuga e de propaganda vazia e acéfala à governança em curso.
Apenas uma frase que debita o conteúdo progrmático da direita neoliberal/pesorrrenta.
Cito-a:
"Post muito tipo betinho de esquerda"
E está tanto dito sobre quem escreve este "dito"
De
'que se pretende igualitária'?
Onde foste buscar essa ideia, Aleixo?
À Constituição?
José:
O senhor é um «troll» que nem tem a noção o ridículo.
O que atesta muito sobre si.
E sobre a «qualidade» substancial das sua intervenções.
Mas cada um é para o que nasce, diz o povo: deve ser para manter a diversidade que tanto aprecia.
Mas eu direi que cada um pode ser diferente daquilo para que nasce: assim se esforce para tal, o que não é, manifestamente, o seu caso.
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