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Paradoxalmente, a resposta foi entusiástica: «numa primeira reacção à 'exposição' de Sarkozy, o presidente do Eurogrupo, o primeiro-ministro luxemburguês Jean-Claude Juncker, saudou o facto de a França ter decidido levar a cabo uma 'reforma profunda' da sua economia, manifestando-se convicto de que a mesma não travará o processo de consolidação orçamental no país».
Isto encerra uma grande lição: o PEC não passa de um instrumento para condicionar a política económica ancorada à esquerda e que aposta no investimento público e no controlo democrático da economia. Quando se apresentam novas versões do Reaganomics, com défices públicos como resultado de reduções dos impostos para os mais ricos, a resposta é entusiástica. A esquerda social-democrata, que se amarrou a aberrações, tem muito que aprender com o voluntarismo da direita.
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