segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Tweets bonitos sobre direitos humanos


«Parece paródia mas não dá vontade de rir. Em Gaza matam-se crianças à velocidade de mil por semana. Neste momento passa-se fome coletiva. Os EUA votaram sozinhos na UN contra um cessar fogo humanitário. Mas escrevem tweets bonitos sobre direitos humanos»

Daniel Carrapa (twitter)

4 comentários:

Anónimo disse...

Quem acredita nestes criminosos Americanos ,nao tem cabeca para pensar.

TINA's Nemesis disse...

É a ultra performatividade dos lideres liberais “democratas”, pouco mais têm que fantochada para nos dar.
O criminoso de guerra, inimigo da classe trabalhadora e prémio Nobel da Paz Obama foi o zénite da performatividade humanitária, deitou tantas bombas em 2016 (mais de 26 mil) que ficou sem estoque.

https://tinasnemesis.blogspot.com/2022/03/obamas-wars.html

A “esquerda” liberal o adora, adora as guerras pela “democracia”, adorou aquilo que Obama e Hillary Clinton fizeram à Líbia.
É pela democracia, acreditem!!!

Paulo Guerra disse...

É a hipocrisia e a propaganda insana dos neocons do costume. Os maiores warmongers que os US já conheceram. Um conflito que Washington parava com um telefonema. Nenhum jato de Israel levanta voo sem a manutenção e as peças das USAF. Para não falar das bombas.

Todas as Administrações norte americanas desde Clinton deviam ser julgadas por crimes de guerra. Mas não são as guerras non stop dos US nos ultimos 30 anos que são uma novidade. O grande fenomeno dos ultimos dois anos foi a morte da imprensa livre e independente em todo o Ocidente. Nomeadamente os grandes media comprados pelas grandes corporações como o MIC dos EUA e pelos oligarcas financeiros que tomaram os EUA e fomentam guerras por todo o mundo. E sem medias livres e independentes não há Democracia.

E a UE pode não começar as guerras dos EUA mas está sempre na primeira fila de apoio. Na Palestina, contra todos os direitos humanos que professou no passado. E contra todos os milhões da ajuda à Palestina. Da mesma forma que legitimou o golpe de estado dos US na UKR em 2014 e o primeiro Presidente interino, Olexandr Turtchynov, que o próprio PE já tinha condenado por ser abertamente neonazi. Nós vivemos hoje no Ocidente numa autentica distopia Orwelliana, que abandonou toda a nossa escala de valores até há relativamente pouco tempo. Como alguém disse ontem aqui, claro que a ruptura social está próxima e não é só por razões economicas associadas ao neoliberalismo. Que arrasta outras consequencias por vezes ainda mais negras.

Na Palestina desta vez os US precisavam de uma rampa de saida da UKR, onde só atingingiram os objectivos minimos de desindustrializar a Europa e tomar a economia europeia como refem. Longe da Russia e da China. E precisavam sobretudo de voltar a lançar o caos e a divisão no Médio oriente para recuperar algum poder de influencia que perderam com o ultimo acordo mediado pela China entre o Irão e os Sauditas. Bem, eles também dizem que se querem livrar do criminoso de guerra Bibi. E com os dois pés longe do controlo do petroleo do Médio Oriente, o MO é sempre o mesmo - guerra. E eu para ser franco, até já antecipava o Pacifico como o próximo campo de batalha.

E Netanhyahu precisava de salvar o cadaver politico e reencarnar como o Salvador. E exterminar de uma vez por todas os palestinos como exige a sua coligação de extremistas, a ultima barreira entre Netanyahu e longos anos de prisão por corrupção. E o interruptor para os conflitos na Palestina nos ultimos anos é sempre o mesmo - Al aqsa, a Mesquita em Jerusalem que é o 3º lugar mais sagrado do Islão. Invadida e profanada pelos judeus radicais no dis 5 de Outubro. Os mesmos que mataram Rabin, não obstante os media só reportarem reação do HAMAS no 7 de Outubro. Claramente facilitada por Netanyahu que em vez de apertar a segurança depois do 5 de Outubro, afrouxou a segurança em todo o país. Até nos quarteis. E brigadas de reação de poucos minutos, desta vez demoraram 7 horas para chegar aos pontos mais quentes como os kibbutz junto ao muro do campo de concentração de Gaza. Onde as tropas Isarelitas mataram mais de metade das vitimas israelitas que creditam na conta do HAMAS.

Israel, um estado ilegal e sem fronteitas desde a sua proclamção ilegal, joga a sua própria existencia neste conflito. Não obstante o genocido em curso em Gaza e todo o sofrimento do povo palestino. A verdade é que a Palestina estava fora da agenda internacional e não só voltou à agenda como já é impossivel acabar este conflito sem uma solução para os palestinos. E os EUA também já não vão recolher nada de positivo do Médio Oriente, que já seguiu o seu caminho longe da velha hegemonia dos EUA. Além dos lucros do MIC dos EUA.

João Martins disse...

Não têm vergonha nenhuma.