sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
O PISA é bem mais que uma conversa doméstica
«"Sem precedentes". É assim que a OCDE qualifica a queda generalizada dos resultados na edição de 2022 do PISA (Programme for International Student Assessment), face aos valores médios alcançados pela organização em 2018. São menos 15 pontos a Matemática e menos 10 pontos a Leitura, numa escala de 0 a 1000, quando as pontuações da OCDE nunca oscilaram mais do que 4 pontos nestes domínios, em edições consecutivas do PISA, desde 2020. A literacia em Ciências é a única a não se alterar significativamente.
Portugal acompanha esta tendência de queda significativa de resultados ao nível da OCDE, entre 2018 e 2022, com uma diminuição de 20 pontos a Matemática (-16 na OCDE) e 15 pontos a Leitura (-11 na OCDE). Apenas a Ciências Portugal reduz menos o seu resultado face à quebra do valor médio registado à escala daquela organização (-8 pontos, que comparam com os -12 pontos da OCDE). Seja como for, em qualquer dos casos, e como assinalado no relatório nacional, estamos perante diferenças sem significado estatístico. Ou seja, não relevantes.
(...) Por isso, querer interpretar a quebra dos resultados de Portugal no PISA 2022, ignorando que essa descida ocorre em linha com a quebra registada na OCDE, em resultado do impacto da pandemia, é como esperar que alguém que se mudou para uma casa no centro da aldeia tivesse, por milagre, sido poupado a uma avalanche que sobre ela se abateu.»
O resto da crónica pode ser lido no Setenta e Quatro
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3 comentários:
É para verem o quão influente e hegemónico é o "socialismo" de Portugal, arrasta até os restantes países da OCDE para o abismo!
Os exames continuam a ser feitos em países como o Japão ou Singapura. A sua conjugação com, por exemplo, até o método de Singapura poderá explicar o porquê de aqui a pandemia não ter tido um efeito tão devastador.
A queda é grande na generalidade dos países europeus, mas em Portugal é bem maior. Nada tem a ver com socialismo, comunismo ou liberalismo. São factos.
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