António Nogueira Leite, Daniel Bessa e João Moreira Rato integram o cortejo fúnebre da economia portuguesa; Margarida Rebelo Pinto o cortejo fúnebre da literatura portuguesa; Pedro Granger o cortejo fúnebre da representação portuguesa; Manuel Luís Goucha o cortejo fúnebre da televisão portuguesa; Luís Filipe Pereira o cortejo fúnebre da saúde portuguesa; Jorge Bravo o cortejo fúnebre da segurança social portuguesa; Fernando Santos o cortejo fúnebre do futebol e do fisco portugueses...
Querem “complementaridade das iniciativas e ofertas pública, privada e social na provisão das necessidades colectivas, designadamente nos domínios da saúde, educação e habitação”, código neoliberal para os que querem que o Estado financie ainda mais a entrada do capitalismo privado nestas áreas, mecanismo para todas as formas de corrupção e de venalidade. Tudo se compra e tudo se vende, como sabemos há muito.
Em coerência, todos apoiam agora Montenegro, todos estão objetivamente dispostos a levar a extrema-direita para o poder.
2 comentários:
Esses que apoiam o Partido “Social Democrata” são os vencedores do regime neoliberal, naturalmente apoiam quem lhes protege o seu estatuto de vencedores, mas há um pequenino problema, o regime neoliberal produz muito poucos vencedores enquanto produz uma catrefada de vencidos. O regime neoliberal não cria propriamente uma sociedade estável, cria?... É preciso muita opressão e cassetete para manter os vencidos na ordem.
Mas não são só aqueles que apoiam o Montenegro que estão a contribuir para a ascensão da extrema-direita mais assumida, são também aqueles que apoiam o Partido “Socialista”. Os “socialistas” não querem resolver os problemas da população portuguesa, problemas para os quais eles contribuíram. Os “socialistas” não têm feito outra coisa senão garantir que um maior número de pessoas fica frustrada com tudo.
Partido “Socialista”, o partido das “contas certas” está a gerir o declínio de Portugal, da maioria de Portugal para ser mais específico, partido que governa para o europeísmo, para o NATOismo e para o agiota, tal como todos os partidos euro-liberais.
De todos os figurões referidos no texto e que apoiam o psd, o único que não acho estranho é o eng fernando santos. Afinal, ele e o Montenegro têm muito em comum. Ambos têm aquele fraquinho pela fuga ao pagamento justo dos impostos.
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