segunda-feira, 19 de maio de 2025

Sim e não

Sim, a viragem direitista confirmou-se. 

Sim, a capitulação da social-democracia contribuiu para esta viragem. 

Sim, a defesa da Constituição é a linha antifascista, como os comunistas portugueses têm insistido. 

Sim, há quem resista, há quem diga não. 

Não, não se desiste.

3 comentários:

Semisovereign People at Large disse...

o certo é que o principal partido da oposição perde quase todo o sul excepto beja e fica menorizado no parlamento, o PCP vai mantendo a sua percentagem de votantes e fica com apenas 3 deputados o que é mau, só o livre o partido unipessoal do rui tavares se reforça canibalizando os votos da restante esquerda resumindo foi um desastre eleitoral

Francisco disse...

Assisti ao nascimento de Abril e a toda a esperança que carregou consigo. Hoje, é com dificuldade que encontro em mim a serenidade e a determinação necessárias para continuar a fazer aquilo que tenho procurado fazer ao longo destes 50 anos: ajudar a construír uma sociedade mais justa e com horizontes de futuro. É para mim uma honra e um alento, ver um João Rodrigues a ombrear comigo nessa tarefa. É que nestes tempos sombrios, vamos mesmo precisar de estar ombro a ombro, sob pena de nos esboroarmos em desalento, descrença e capitulação.

Anónimo disse...

Boa tarde! A simples assunção que o povo português não se revê no socialismo, não devia suscitar reflexão e mudança de curso? Mais do mesmo, não trará inevitavelmente o mesmo resultado, agravado pelo evidente definhar dos partidos verdadeiramente socialistas? Não é falta de visibilidade da mensagem, talvez ausência de modelos de sucesso compagináveis com o discurso? Se nada for feito, o futuro não tem futuro.