Bernie Sanders tirou logo justas ilações da vitória de Trump: “Não devia ser uma grande surpresa um Partido Democrata que abandonou a classe trabalhadora descobrir que a classe trabalhadora o abandonou. Os que estão preocupados com a democracia e a justiça económica têm de ter discussões muito sérias”.
A tragédia deste valoroso social-democrata norte-americano foi ter-se deixado subordinar a uma candidata apoiada por uma fração muito relevante da classe bilionária por si denunciada, sem programa económico e apoiante do genocídio do povo palestiniano, financiado a 70% pela administração democrata.
Há aqui uma lição óbvia; várias, aliás.
4 comentários:
Por cá, poderíamos citar a "tragédia" do Jeremy Corbyn, com o referendo do Brexit...
Não conseguem ser coerentes!
Nesta "faixa etária" da carreira política, deveriam " morrer de pé ".
NÃO se pode... " ENGOLIR SAPOS ".
Pois é, esse senhor esperou um bocadinho para abrir a boca, não foi?
Não há nenhum país que queira viabilidade económica que não tenha de adoptar o capitalismo. Até a China. Socialismo? Safa...!
O maior problema do Jeremias nao foi o Brexit. Alias, o Brexit rasgou uma janela de oportunidade na hegemonia neoliberal pela qual o Jeremias quase alcancou o poder em 2017...
O maior problema do Jeremias foi isso sim, as estupidas regras orcamentais com que se deixou enredar para apaziguar a ala mais liberal do partido e, claro, as tretas com o segundo referendo do Brexit, em vez de dizer firmemente que o Brexit era uma oportunidade para um avancar uma agenda socialista no Reino Unido que colocaria uma genuina alternativa ao monolito neo liberal europeu, verdadeira maquina salsicheira de producao de neo-fascistas.
Enviar um comentário