sexta-feira, 1 de maio de 2020
No 1º de Maio de 2020
«Uma ameaça à saúde pública, um drama para a economia mundial, um ataque ao emprego e um desafio ao sindicalismo. Mais do que um perigo sazonal, o coronavírus é um teste permanente à resistência de todas dimensões das nossas vidas e também os representantes dos trabalhadores, sejam de que setor forem, sabem terão de se adaptar se quiserem sobreviver ao “novo normal”».
Da reportagem de Miguel Carvalho e Octávio Oliveira, na Visão Online, sobre o Sindicalismo no pós-Covid. Um trabalho com depoimentos de Hermes Costa, que considera que se vai colocar uma forte pressão «sobre fatores onde o sindicalismo já apresentava fragilidades, como a questão da representatividade ou a capacidade para interferir na via legislativa, seja por processos de conflito, seja de negociação»; de Carlos Silva, a avisar que a UGT não pactuará com «cortes de salários ou de pensões», nem com «a sobrecarga fiscal da classe média»; e de Henrique de Sousa, para quem, na «transição incerta para um "novo normal"», é preciso saber «combinar o combate à lei da selva nas relações de trabalho e pela proteção do emprego, do salário e das condições de higiene e segurança» com «uma intervenção responsável, propositiva e empenhada sobre as escolhas políticas e sociais que, aprendendo com esta crise, abram caminho à construção de uma sociedade mais decente, mais solidária e mais justa».
Entretanto, simbolicamente, foi hoje divulgada a página da Práxis - Trabalho e Sindicalismo, que se propõe «contribuir, no espaço da cidadania, para uma reflexão crítica e estratégica sobre relações de trabalho mais justas e um sindicalismo mais forte e renovado, que entende deve ser uma causa comum da cidadania e da sociedade».
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7 comentários:
O 1º de Maio mais do que celebrar na rua, tem que estar no intimo de cada um.
Peço desculpa, mas este palavreado vazio não me diz nada.
São palavras de circunstância, para alijar más consciências do que aí vem.
Ontem, no programa "Praça da Alegria", a RTP pagou ao camilo lourenço para debitar uma patranha no CANAL PAGO POR TODOS NÓS (eu pago cerca de 3€/mês, como toda a gente).
Como seria de esperar, os minions dos 1% já estão a debitar a velha tanga das "mulheres e vinho", para que os 99% se sintam culpados pela situação económica.
«sindicalismo mais forte e renovado»
Em matéria de sindicalismo sempre leio renovado como 'fazer de novo o que é velho',
Inovar nunca é proposto; fazer diferente é estranho à mais conservadora forma de organização.
A memória do século XIX domina o imaginário sindical.
Um tal rao arques diz que o primeiro de maio está no intimo.
Já te percebemos, ó pimentel ferreira
Paulorodrigues faz a mesma rábula, com aqueles berros com que costuma pontuar o seu discurso de travesti holandês. Entretanto no meio daquela zucrineira idiota, vai dizendo entredentes que paga para a RTP, numa insinuação que isso da coisa pública é mesmo uma grande chatice. Prefere a companhia da informação de Portas e de Marques Mendes. E nem uma palavra sobre quem está aos comandos da RTP.
Já te percebemos, ó pimentel ferreira
Jose esse francamente "rosna"
Desde sempre um patronato boçal detestou o sindicalismo.
Não é agora que irá mudar de posição (de classe), pesem as agora vestes hodiernas e cobertas de lantejolas, a querer fazer-se passar por moça inovada e casadoira
Artigo bem feito sobre um dia importante festejado em todo o mundo por sindicalistas comunistas social-democratas e até alguns liberais. Em Portugal é também um dia que parece estar esquecido, pois foi o dia em que o povo desceu às ruas para apoiar e confirmar o movimento iniciado em 25 de April. Refiro-me a 1974 evidentemente. Depois disso, em quase todas as profissões há e haverá problemas constantes. Nem nos países de direccão comunistas os sindicatos são desnecessários e é um dos pontos de critica desses regimes, terem anexado e tornado os sindicatos uma parte do aparelho do poder.
Mais uma vez JPF,perdão, JMFN a mostrar que aproveita todos os pretextos para fazer o seu jogo bem sujinho.
Fala-se no Primeiro de Maio e dos trabalhadores. Das suas lutas e de relações de trabalho mais justas. Dum sindicalismo mais forte e renovado.
JPF,perdão JMFN,depois do intróito habitual para encher chouriços fala nessa coisa esquisita e mansinha sobre "quase profissões (onde) há e haverá problemas constantes"
A forma como ele foge das relações laborais faz lembrar a vertente soft duma outra sua vertente em que ele insulta os trabalhadores e os seus sindicatos
E a forma como ele foge para os países comunistas...Em 2020 é mesmo o tema candente para se falar no mundo do Trabalho , não é mesmo?
Para aí com 30 anos de atraso, mas útil sempre para a desonestidade intelectual de quem assim age, não é mesmo ó JMFN ,perdão, JPF?
Ah,outra correcção...esquecido o primeiro de Maio? Isso queriam os neoliberais caceteiros
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