sábado, 27 de junho de 2009
De cabeça perdida?
«Desde a monumental derrota, um “desinsuflar” equivalente a 1985 mas sem PRD e em eleições europeias, há vários traços na actuação do governo que apontam para uma certa desorientação. Nomeadamente, nos casos do TGV, da PT e do simulacro de acordo sobre carreiras no Ensino Superior (com sindicatos sem presença singificativa na área, e depois de ter negociado com os sindicatos que estão efectivamente no terreno mas que não assinaram: o Snesup e a Fenprof/Superior).
Sendo o Estado um accionista fundamental na PT, custa a crer que, num negócio desta envergadura, a adminstração tivesse avançado sem o agreement (ainda que informal) deste accionista. Mas o governo e a PT dizem que não. Recentemente, no parlamento, o governo disse ainda que não interferia nas decisões empresariais de uma firma privada. Porém, depois de confrontado com as críticas do PSD ao negócio e com as posições do primeiro-ministro quando ainda estava na oposição (contra uma forte presença do Estado, via PT, nos media), decidiu que vai agora vetar as tais “decisões empresariais de uma firma privada”.»
Publicado originalmente no Diário de Notícias, 27/6/2009.
PS: Sobre o simulacro de acordo sobre carreiras no Ensino Superior, um colega que creio ser da direcção do Snesup (do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, mas que me pediu para não ser identificado e que terá obtido estes dados por via de um ex-presidente da direcção do snesup) informou-me ainda que os tais “sindicatos zero”, isto é, “Os seis sindicatos que assinaram com o MCTES representam, no global, cerca de duas dezenas de associados (investigadores, na sua maioria). O SNESUP tem cerca de 4500 sócios e a FENPROF também. Juntos, valem 9.000 sócios de um total de 25.000, de docentes no Superior. (...)"
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1 comentário:
Desse idiota do Mariano Gágá, tudo se pode esperar...
Basta olhar para aquela cara, para ver que houve dano genético, naquela criatura.
Um tipinho que enxota o MIT para Espanha... Só neste Des-Governo!
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