O subconsciente consegue ser a própria antítese do consciente. Quanto mais perto estamos da verdadeira realidade, mais os nossos sonhos nos advertem daquilo que nos impede alcançá-la ...
Por outro lado, como qualquer frase que alberga palavras de dimensão inextrapolável há quem, com legitimidade, teça considerações filosóficas sobre o seu significado. Muito se pode dizer sobre o que é razão, e o que é estar com sono ou sonho de razão. Se adoptarmos a conotação sono, acho que se pode interpretar como uma crítica ao obscurantismo, a uma época desligada (período de sono) da razão, por outro lado, se adoptarmos a conotação de sonho da razão poderíamos até interpretar de forma quase antagónica, poderíamos interpretar com sendo uma crítica à razão, um alerta aos limites da mesma, o sonho da razão produzirá monstros porque o sonho não tem limites e a razão terá. Logo, a infinitude do sonho produziria um monstro, a razão sem os limites.
4 comentários:
Quer mesmo saber ou é só uma pergunta de retórica?
Alguém disse também: "Admiro os homens que buscam a verdade. Mas abomino aqueles que a encontraram".
(De memória e talvez sem rigor senão no sentido).
O subconsciente consegue ser a própria antítese do consciente. Quanto mais perto estamos da verdadeira realidade, mais os nossos sonhos nos advertem daquilo que nos impede alcançá-la ...
Há interpretações históricas interessantes e provavelmente as mais factuais:
"Goya quis despertar a Espanha do sono da ignorância. É essa a crítica em sua gravura mais famosa, parte dos 80 trabalhos que compõem a série Caprichos: em El sueño de la razón produce monstruos, um homem aparece dormindo enquanto morcegos e corujas espreitam a seu redor. Mesmo sendo pintor da corte espanhola, ele mantinha os olhos mirados na França, de onde vinham as ondas da Grande Revolução que estremeceram a modorra dos velhos impérios adormecidos."
Por outro lado, como qualquer frase que alberga palavras de dimensão inextrapolável há quem, com legitimidade, teça considerações filosóficas sobre o seu significado. Muito se pode dizer sobre o que é razão, e o que é estar com sono ou sonho de razão.
Se adoptarmos a conotação sono, acho que se pode interpretar como uma crítica ao obscurantismo, a uma época desligada (período de sono) da razão, por outro lado, se adoptarmos a conotação de sonho da razão poderíamos até interpretar de forma quase antagónica, poderíamos interpretar com sendo uma crítica à razão, um alerta aos limites da mesma, o sonho da razão produzirá monstros porque o sonho não tem limites e a razão terá. Logo, a infinitude do sonho produziria um monstro, a razão sem os limites.
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