sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

21 de Janeiro - Marcha da indignação


Em defesa da democracia, dos serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores e de uma sociedade decente. Saiamos à rua e juntemos a nossa voz. Sábado, 21 de Janeiro, 15h, do Marquês de Pombal a S. Bento.

5 comentários:

Anónimo disse...

É urgente um sinal de cidadania activa
A partir da criação do euro em 1999 os 17 países da EU que aderiram à moeda única passaram a ter uma taxa de câmbio fixa e deixaram de controlar as suas relações de troca através do controlo cambial e da intervenção directa dos seus bancos centrais. A partir de então em conjunto a balança de transacções da Grécia, Itália Portugal e Espanha –GIPS- passou sempre a ser negativa , isto é as empresas e os Estados foram-se progressivamente endividando. Ao mesmo tempo, , a Alemanha apresentava um crescente saldo positivo nas suas trocas com o exterior, atingindo actualmente um superavite de 182 mil milhões de euros, enquanto os países referidos acumulavam um saldo negativo de 183 mil milhões*; quer dizer, a Alemanha prosperou com a moeda única e os GIPS agravaram a sua situação.
Com a crise financeira de 2009, a dívida dos GIPS cresceu muito, o que justificou que os mercados de capitais iniciassem um ataque especulativo sobre a dívida pública destes países, começando selectivamente pelos mais . Só uma intervenção rápida de um banco central poderia deter este processo.
O BCE pode emprestar dinheiro aos bancos mas está proibido de emprestar directamente aos países, o que originou benefícios para a banca tornando a manutenção da dívida insustentável em alguns países.
Ao manter o BCE incapaz de garantir os títulos de dívida dos países europeus, a Alemanha com cumplicidade da França, conseguiu por em perigo o euro e levou à supressão da democracia na Grécia "despediu" com um simples telefonema o governo de Itália, levou à queda o governo de Portugal e facilitou a vitória da direita em Espanha. Depois de espalhar uma política de medo e incerteza permanente e substituir os governos destes países, reduzem-se salários e regalias e lançam-se os países numa crise de recessão .

Sem por em causa a necessidade de pagar dividas e pôr cobro ao endividamento sistemático, a verdade é que uma saída para a crise não pode ser conseguida pela destruição da economia, optando por uma austeridade cega que inclusive reduz o produto interno e conduz à impossibilidade prática de permitir o pagamento da dívida. A solução passará por travar o ataque especulativo e a subida dos juros da dívida e equilíbrio orçamental das contas públicas num prazo realista.
Ao boicotar os ajustes necessários do BCE fazendo prevalecer os interesses dos seus bancos, sem disparar um tiro, a Alemanha está a conseguir alimentar os seus desígnios imperiais melhor do que conseguiu na primeira e segunda guerra. Assim, em menos de 100 anos a Europa tem de enfrentar a terceira calamidade provocada pela Alemanha : o avanço sobre a soberania dos estados e a sua subjugação económica configura o que entendemos por um estado de guerra.

De facto estamos a enfrentar uma situação de guerra, em que as armas até podem ser silenciosas, mas não deixam de ser devastadoras.

Perante este cenário os dirigentes políticos europeus como Passos Coelho vieram a revelar-se, não como defensores dos seus Estados, mas apenas como submissos representantes de Berlim, incapazes de negociarem condições que permitissem que a economia dos respectivos países pudesse manter a vitalidade suficiente para que efectivamente pudessem honrar os seus compromissos, mas sem destruir empresas pessoas e bens.

Neste contexto de emergência os cidadãos não podem de imediato esperar que os seus interesses sejam capazmente defendidos, pelo que só lhes resta a possibilidade de enviar directamente uma mensagem suficientemente forte para ser ouvida e atendida pela alta finança alemã: fazer baixar significativamente os lucros das suas empresas.

Sabendo-se que 60% das exportações da Alemanha se destinam à Europa é urgente que os cidadãos europeus exerçam o seu direito à resistência contra a ofensiva em curso, começando desde já por enviar uma mensagem muito clara para Berlim: deixar de comprar produtos de origem alemã.

Se concordar com esta acção de defesa do país, é favor divulgar a mensagem.

* dados Eurostat

Diogo disse...

Que pode uma marcha de indignação contra um polvo criminoso que controla um governo, um parlamento, o poder judicial e os Media?

Só se a marcha for acompanhada de baionetas com espingardas na ponta...

Anónimo disse...

entao fechem a autoeuropa,fechem o deutchbank.deixem de comprar mercedes ,passats,bms,e,outros bens de origem alemâ.não se esqueçam de comprar chinas e outros produtos rascas e de mandar os euros para oriente.de lá não vem nada.enquanto que na alemanha há ainda muitos emigrantes a viver e trabalhar ,e,a devolver euros para cá e com eles compramos muito do que comemos

Mário disse...

Portugal precisa de mais 20 mil milhões- URGENTE

Eduardo Catroga disse hoje que Portugal precisa de 20 mil milhões além dos 78 mil milhões de euros acordados com a 'troika'


O ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva afirmou hoje que Portugal "já esgotou a sua quota" com o Banco Central Europeu (BCE). "Não podemos contar com o BCE nos próximos tempos, já temos 25 mil milhões do BCE, correspondem 6% do total".



"Vamos ver como o fazer já que a banca internacional bateu as assas e tem que ser os bancos nacionais e o Tesouro", adiantou.


http://economico.sapo.pt/noticias/faltam-20-mil-milhoes-de-euros-no-resgate-a-portugal_136384.html

COMO SE ANDA A A DIZER HÁ MUITO TEMPO

os juros altos que Portugal está a pagar,

ainda seriam mais altos se não fosse

a ajuda escondida do BCE....


ISTO É A TRISTE e miserável VERDADE

AGORA DITA FRIAMENTE POR CATROGA

O que teria acontecido para ele soltar a rolha?

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O BCE anda a fazer a mesma brincadeira à Itália e à Espanha

Atritos disse...

Ainda bem que neste país, há gente que se indigna. É o que basta, desde que seja real.