quarta-feira, 8 de maio de 2019

Estudo sobre o perfil político das reacções ao discurso de António Costa da passada 6ª feira


QUESTIONÁRIO 


Diga qual dos três sentimentos foi para si dominante quando ouviu o discurso do Primeiro-Ministro:

A. Entusiasmo
B. Embaraço
C. Irritação


# Caso tenha respondido A, o que mais o/a ENTUSIASMOU no discurso de António Costa:

A.1. Ter dado a entender que os professores em particular, e os funcionários públicos em geral, têm privilégios a mais.

A.2. Ter usado com convicção argumentos típicos da direita para pôr o PSD e o CDS em dificuldade.


# Caso tenha respondido B, o que mais o/a EMBARAÇOU no discurso de António Costa:

B.1. Ter contribuído para denegrir a imagem dos professores e da função pública, e fomentado a divisão entre trabalhadores dos sectores público e privado.

B.2. Ter usado com convicção argumentos típicos da direita para pôr o PSD e o CDS em dificuldade.


Caso tenha respondido C, o que mais o/a IRRITOU no discurso de António Costa:

C.1. Ter contribuído para denegrir a imagem dos professores e da função pública, fomentado a divisão entre trabalhadores públicos e privados, e usado argumentos de direita para justificar a sua posição.

C.2. Ter sido incoerente e inexacto nos argumentos que utilizou.



HIPÓTESES A TESTAR SOBRE O PERFIL POLÍTICO DAS DIFERENTES REACÇÕES


H1: A maioria das pessoas que responde A.1 apoia, ou admitir vir a apoiar, a Iniciativa Liberal.

H2: A maioria das pessoas que responde A.2 apoia incondicionalmente o PS e nunca simpatizou muito com a actual solução governativa.

H3: A maioria das pessoas que responde B.1 apoia o PS e reconhece as vantagens da actual solução governativa.

H4: A maioria das pessoas que responde B.2 apoia o PSD ou o CDS.

H5: A maioria das pessoas que responde C.1 é professor, ou funcionário público, ou trabalhador com consciência de classe e/ou apoia os partidos à esquerda do PS.

H6: A maioria das pessoas que responde C.2 é académico, levemente ingénuo, e acredita que o debate político deve ser feito com honestidade e rigor.


Os resultados obtidos no pré-teste, sendo muito preliminares, parecem validar as hipóteses de trabalho.

19 comentários:

Jose disse...

«responde C.2 é académico, levemente ingénuo, e acredita que o debate político deve ser feito com honestidade e rigor»
Grande probabilidade de ser indiciado por fascista!

Anónimo disse...

Talvez tomar um duche para ver se ?

Adivinha -se que por detrás destas asnices está um exercício de raiva pura e dura

Nem a prenda materna o sossegou. Grande aniversário, lolol

E o académico, levemente ingénuo,, a honestidade e o rigor

Ahahahah

Anónimo disse...

Um trabalho bem interessante. E com humor

Quanto ao uso pelo jose do termo “ fascista” tal apenas vem confirmar três coisas:

- Por um lado a tentativa de descaracterizar o termo “ fascista “. Um processo conhecido como de dessensibilização., escondendo o seu significado e protegendo o legado ideológico criminoso dos mesmos

- Por outro a assumpçäo dum registo de coitadinho, tentando puxar â lágrima ao canto do olho. A vitimizaçao da ordem de quem andou tanto tempo a insultar as verdadeiras vítimas das políticas neoliberais e da direita caceteira

- Por último o que aparenta ser um estado cognitivo comportamental deplorável

Anónimo disse...

O questionário não dá para mim, Ricardo. O que senti foi nojo.

vitor disse...

O Ricardo que me desculpe mas assim à primeira vista o questionário ainda me fez lembrar alguns estudos científicos da crónica feminina. Tipo: Beijei o meu namorado. Será que estou grávida? Caso as bases científicas não sejam as mesmas as minhas mais sinceras desculpas. Sobretudo de alguém que aprecia muito ouvir o economista Ricardo Paes Mamede. Nomeadamente desde que chegou à televisão e passou a desmontar alguns mitos. Como por exemplo, as razões da última crise.

Voltando ao teste da minha parte nada bate certo. O mais sintético possível já que dispenso bem a alienação expressa na última caixa de comentários. Estudei no ISE, onde ainda convivi com o Louçã. Só para um enquadramento temporal, embora ele muito mais velho. Em termos de votação, julgo que comecei pelo PSR, Bloco e assim sucessivamente. Talvez uma vez ou duas no PC para as autárquicas. Como um orgulhoso keynesiano tenho bem noção do investimento público que o país necessita. Eu, o Ricardo e o Centeno. De certeza absoluta. E voltamos sempre à realidade internacional que nos constrange. De maneira que valorizo muito os ganhos de confiança conseguidos ao longo da legislatura. Uma coisa era acreditar numa frente comum do sul da Europa na UE. Outra coisa totalmente diferente é o que um pequeno país como Portugal consegue sozinho. E infelizmente não precisamos de recorrer à chantagem sobre a Grécia para nada. Já que passámos praticamente pelo mesmo.

Anónimo disse...

O Vitor achou o questionário do género da crónica feminina?

Um primor.

E estará grávido? E a nossa amiga Nadia o que disse?

Ah , a crispação que o desmontar desta tralha toda traz aos apologistas dos condicionantes internacionais e dos TINA made in euro

Anónimo disse...

Sai um questionário com humor e que com humor fala de coisas sérias e logo saem à liça as pseudo-virgens ofendidas com o dito. Nem se coíbem de fazer exercícios ridículos e idiotas sobre a "crónica feminina", os beijos e a gravidez indesejada.

Daqui partirão para os abortos e as interrupções voluntárias da Gravidez? Não é mesmo o vitor que fala nestas como "infanticídios"?

Tanta treta para quê? Para compor o boneco e desviar do que se debate?

Anónimo disse...

Nem vale a pena falar na tentativa do vitor de lamber as botas ao autor do post. Já observámos o mesmo deste sujeito em relação ao Zeca Afonso e ao Miguel Portas e ao Mário Viegas. Sob um outro nick, um tal "pedro", bué bué fake fake

Vale sim a pena chamar a atenção para o incongruente e disparatado bilhete de identidade que o "vitor" aqui apresenta.

O mais sintético possível já que o vitor dispensa bem a alienação expressa na última caixa de comentários.

E vemos que agora aparece como estudante no ISE. E repare-se no pormenor transcendente que ainda conviveu com o Louçã.

(Só para um enquadramento temporal, entenda-se)

E a criação do boneco continua.

Assumindo este blog como uma espécie de confessionário ( todos sabemos o que pretende) até temos direito a uma confissão sobre em quem votou o dito vitor. Julga até que começou pelo PSR, Bloco e assim sucessivamente e até talvez uma vez ou duas no PC para as autárquicas.

Mas este tipo pensará que somos todos parvos?

Anónimo disse...

Vale a pena chamar a atenção para outra coisa para além da criação do boneco identitário de vitor.

É na vacuidade absoluta sobre o que o dito vitor profere no complemento da marionete que tenta criar:

Diz vitor: " Como um orgulhoso keynesiano tenho bem noção do investimento público que o país necessita". Eu, o Ricardo e o Centeno. De certeza absoluta"

O que é isto? Uma oração desamparada a pigarrear e a dizer que também quer botar faladura? Para o levarem a sério? Já viram o vitor de mão dada a Centeno e a exigir a de RPM?

Hum...e Centeno também será um orgulhoso keynesiano?

Este vitor não percebe que estas tentativas para se fazer passar como pertencente ao "clube" esbarram com a mediocridade do seu texto e com a incongruência narrativa?


Mas a coisa continua.

Diz vitor:"E voltamos sempre à realidade internacional que nos constrange. De maneira que valorizo muito os ganhos de confiança conseguidos ao longo da legislatura"

Valoriza,não valoriza? Tanto que até usa Louçã para este ganho de confiança e assume o seu voto como penhor do seu constrangimento.

Finalmente vitor remata com o TINA habitual entre esta gente. De forma mitigada, porque já usou o ISE, o Louçã e o voto.

O que é que é isto senão mesmo o que parece que é isto?

Paulo Rodrigues disse...

Sinceramente, a reação do PM era a esperada.
Perante tamanha "prenda", era de esperar que ele a aproveitasse imediatamente.
Para o cidadão comum, a luta contra os baixos salários concentrada apenas em grupos profissionais muito específicos (juízes, polícias, médicos, enfermeiros, professores, motoristas, etc.) não faz muito sentido, já que todo o País sofre com os baixos salários e não apenas os professores (a questão da carreira é acessória, pois o que interessa aqui são os euros e mais nada).
A questão que se põe ao cidadão comum é esta: estamos dispostos a suportar de novo a austeridade de mais um BRUTAL AUMENTO DE IMPOSTOS, apenas porque os blocos de direita e de esquerda se entenderam para forçar o governo a uma despesa, contra a sua vontade?
O bloco de esquerda fá-lo por motivos ideológicos e até por irreverência (e, como Costa diz, acaba por ser coerente com a sua história, quer vejamos isto na vertente positiva, como na negativa), mas o bloco de direita fá-lo por oportunismo.
Ninguém se poderá esquecer que a crise do sub-prime foi em 2008 e, em 2009, tivemos eleições. Também nessa altura, o teatro do Sr Mário Nogueira invadiu o espaço público e Sócrates fez a vontade aos professores.
Não nos podemos esquecer também da tanga do bloco de direita nessa altura: o PEC IV não foi aprovado porque, para a PAF, os Portugueses não podiam suportar mais aumentos de impostos.
O que aconteceu depois é história.
Não convém também esquecer que os termos do pedido de assistência à troika foi ditado ao ministro das finanças de Sócrates por um funcionário do grupo económico privado que mais PPPs coleciona neste País e também não deverá ser esquecido que, em 2009, o PPD/PSD empurrou a Manuela Ferreira Leite para umas eleições perdidas à partida, porque já sabia o que ia acontecer.
Passos só estava interessado em assumir a liderança depois do resgate ter sido pedido por Sócrates.

Pedro disse...

Andam a brincar com o fogo.

Ainda não perceberam que se o governo PS for por água abaixo, quem vai para lá é o PSD-CDS que ainda são piores ?

Obviamente que o PSD-CDS fizeram o que fizeram para criar dificuldades orçamentais ao próximo governo, que tudo indica vai ser PS. De preferência nova bancarrota.

Em seguida PSD-CDS derrubavam o governo e apresentavam-se como salvadores da pátria.

Tal como fizeram em 2011 onde, com a ajuda da esquerda sabotaram o primeiro programa de ajuda que vinha com o pec4, lançando o país na bancarrota.

Para em seguida aplicarem um programa neoliberal dez vezes mais duro do que o que seria possível sem crise.

A direita tentou repetir a mesma estratégia.

Queriam o quê ? Que o PS se prestasse aos planos do PSD-CDS ?

É isto que a esquerda quer ?

Jose disse...

A cobardia da esquerda compactua com todo o corporativismo e seus carreirismos, elites trabalhistas e uma fragmentação contractual que estão a milhas da regulação vertical que é a única conforme a um mínimo de equilíbrio por sector de actividade. Ainda quando isso estoure com a reputação dos seus tão querido sectores público e empresarial do Estado.
Ora se dão ares de quererem ser governo ora são bando panfletário.

Quanto à cena do governo, só ficou completa com o grosso dos estrangeiros a fazer de uma comissão de redacção algo como um acordo de legislação por via de um somatório de votações sem apreciação final.

Tanto tapam que destapam a farsa.

Alice disse...

Querido Pedro,

Se o governo PS for por água abaixo, passamos a ter um bloco central. O melhor é votar no BE, no PCP ou partidos ainda sem representação.

Cumprimentos.

Pedro disse...

Alice.

Obrigado pelo conselho, mas apesar de não ser de esquerda, quando voto já voto nesses partidos.

Entretanto a realidade eleitoral não se resume ao meu voto e a maioria do eleitorado concentra-se em partidos de direita. PS, PSD e CDS juntos têm sempre a maioria dos votos.

Pelo que, se o PS for derrubado vai para lá o PSD ou o tal bloco central.

Pelo que prefiro a geringonça, obrigado.

Anónimo disse...

O pedro vitor pimentel ferreira paulo rodrigues é um outro ramo da família rodrigo gonçalves

https://www.dn.pt/poder/interior/redes-sociais-ha-um-consultor-do-psd-numa-campanha-de-perfis-falsos--10887064.html

Anónimo disse...

Paulo rodrigues é mais outro da família do rodrigues gonçalves

Há dias dissera que " O PS devia aprender o que tem acontecido com os outros partidos socialistas por essa europa fora, a começar pela Grécia e França"

Uma espécie de intróito a mostrar que é até um compincha. O PS tem que governar à esquerda estaria subentendido?

Errado

Agora assume ao que vem e o que é. Paulo rodrigues pimentel ferreira tem necessidade de fazer o trabalhinho:

E fala no cidadão comum para quem a luta pelos salários não faz sentido qual verdadeiro passista a ver se passa

E fala "que todo o País sofre com os baixos salários" pelo que os baixos salários são uma inevitabilidade, qual verdadeiro troikista a ver se passa

E berra sobre um "brutal aumento de impostos", papagueando o tema que a direita tenta impingir, qual verdadeiro pafista a ver se passa

E fala sobre o "teatro do Sr Mário Nogueira" e fala sobre Sócrates que "fez a vontade aos professores". Tenta por um lado colar sócrates à dita geringonça. Por outro apagar o que a ministra da altura, maria Lurdes Rodrigues,constituiu para os professores

E fala que cs termos do pedido de assistência à troika foi ditado ao ministro das finanças de Sócrates, esquecendo que quem participou nesse ditado foi o catroga, assumindo ele próprio o papel de criado da troika e companhia

E fala que o que "aconteceu é história"

A história contada por alguém que pertence à família hoje denunciada pelo DN

Anónimo disse...

Vem em seguida pedro, mais outro elemento da família rodrigo gonçalves

Pedro para quem o PS é assumidamente de direita, como repetidamente aqui o diz. E diz duma forma tão idiota como suspeita

Agora vem assumir a farsa aqui representada. Do diabo que era o PS ( para o pedro pimentel ferreira) surge a historieta que "vem lá pior "( para o mesmo pedro pimentel ferreira). A direita, que tal como o PS é de direita, é agora apresentada como o diabo, tal como o travesti do diabo apresentado por passos

Mas veja-se como protege a mesma direita ainda mais à direita: "Obviamente que o PSD-CDS fizeram o que fizeram para criar dificuldades orçamentais ao próximo governo"

Obviamente. Nem uma palavra sobre o tremendo tiro no pé da mesma direita que agora tenta aqui proteger debaixo da sua enxurrada de idiotices. Nem uma palavra sobre a figura de aldrabões de feira de Rio e Cristas

Nem uma palavra sobre a idiotice dum governo ameaçar demitir-se por algo que não será da sua área na presente legislatura. Em vez disso a história da carochinha sobre o próximo governo do PS. E depois o diabo, perdão, a bancarrota, e depois mais PSD e PP e o diabo, perdão, o pedro.

Junto com umas palavrinhas de ódio vesgo à esquerda do PS ao falar do PEC4

Diz pedro pimentel ferreira; "Queriam o quê? Que o PS se prestasse aos planos do PSD e do PP ? É isso que a esquerda quer?"

Por acaso o PS cumpriu com os planos do PSD e PP. Não tem culpa é que o PSD e o PP sejam assumidamente incompetentes e trafulhas

Por acaso a esquerda quer outra coisa. E é por isso que pedro faz o que pode. Desta forma assumidamente troikista disfarçada

A ver se passa

S.T. disse...

A mecânica da geringonça é realmente fascinante!
Apesar de ser barulhenta, com todos aqueles gritos de "agarrem-me senão eu desgraço-me!!!" e "estás-me a pisar, vê se aprendes a dançar!", é um regalo para quem aprecia as incongruências, os equívocos, os jogos de espelhos e a arte do desenrasca.

Eu por mim lubrificava só com uma boa dose de EconoBerdade nos sítios certos. Se o maquinista não lubrificar bem, o próximo solavanco pode desequilibrá-lo e mandá-lo para a capoeira da oposição.

Convêm lembrar que dois ou mesmo três perús juntos nunca farão uma águia nem nunca conseguirão voar muito alto. Esvoaçam, mas isso até uma galinha sem cabeça faz.

Mas sem EconoBerdade os atritos acabarão fatalmente por fazer gripar a "coisa".
Berdadeiros artistas seriam o maquinista e os engenheiros se conseguissem fazer evoluir a geringonça para uma máquina mais estável e eficiente. Mas o primeiro passo seria reconhecer que não é possível violar as leis da econodinâmica. E exportar EconoBerdade, contentores de EconoBerdade para Bruxelas.

Admirável maquineta!

S.T.

vitor disse...

Só responder à questão - Mas este tipo pensará que somos todos parvos? - levantada por um elemento da PIDE de costumes aqui nos comentários: - Se fossem só parvos… Arranjem uma vida e já nem falo num trabalhinho digno, além de bófias à paisana. Já agora, anonimato, com muitas responsabilidades do blogue.