sábado, 17 de dezembro de 2016

Entre a ameaça e o desejo


«Temos quase a certeza de que haverá uma nova crise, não sabemos quando, mas haverá. Nós gostaríamos de estar bem preparados para a enfrentar quando ela acontecer e ainda não estamos» (declarações de Pedro Passos Coelho num debate sobre o Futuro da Europa e o Plano Juncker, que ontem se realizou no Porto).

E vem-nos à memória a aquela frase batida. A frase que se atribui a Marco António Costa e que, adaptada às circunstâncias atuais, fica mais ou menos assim: «ou tens uma crise na Europa e em Portugal ou tens eleições no teu partido».

34 comentários:

Jaime Santos disse...

Há uma pequena diferença neste caso. Em 2011, PPC tinha nas suas mãos a capacidade de provocar uma crise política que levaria a eleições no País. Neste momento, resta-lhe rogar aos santinhos que venha aí uma nova crise económica. E isto tem sido o seu programa político desde Novembro de 2015. Convenhamos que para o principal Partido da Oposição, é bem pouco...

Lapalissadas disse...

A Terra é redonda!
A água é molhada!
O Jose é fascista!
O Euro é um desastre!
O Passos Coelho nunca produziu a ponta de um corno na sua vida!
O Sócrates tem um apartamento de luxo em Paris e não se sabe muito bem onde foi buscar o dinheiro para o pagar!
O Relvas era licenciado e agora já não é!
A UE não é uma democracia!
Os banqueiros destruíram a economia e puseram a população a pagar pela suas imoralidades e criminalidades!
Os jornalistas não fazem jornalismo!
Os “opinion makers” são pagos para manipular a população!
O status quo está podre!
A guerra é um esquema que visa o roubo de recursos naturais e venda de armamento que enriquece uma minoria!

Jose disse...

Como se o país não estivesse em crise!
Crescimentos de 1,5 para um lustro é quanto se espera do lustre geringonçoso!!!

Com os Reis vem Trump.
Quando os imperialistas Trump e Putin se puserem de acordo na exploração do planeta, acabaremos com os olhos em bico.
Evidentemente que isso nada altera o politicamente correcto fundado na treta de sempre nem a importância piramidal da existência de PPC!

Anónimo disse...

A importância do Coelho mais os olhos em bico.
E a defesa envergonhada do processo austeritario que deu cabo das pessoas das famílias e do país
Escondida atrás do geringonçoso, do piramidal e dos histéricos pontos de exclamação.

Eis o que resta do discurso trauliteiro e pesporrento de herr Jose

Anónimo disse...

"Entre a ameaça e o desejo" é uma expressão justíssima para situar o discurso de Passos Coelho.

Mas há mais. Passos Coelho é um medíocre capo que foi útil em determinado tempo. A sua arrogância e o seu modo troglodita de agir, a sua insensibilidade social, a sua postura face ao Capital e ao modo de "ganhar o seu", as suas amizades e os seus negócios fizeram-no o homem certo para o tempo certo. O seu "relevo" não lhe advinha da sua "capacidade de provocar uma crise política nos idos de 2011, como se os interesses que representava o permitissem fazer outra coisa para além do que fez.

A sua importância actual reflecte-se por exemplo na forma como um dos seus indefectíveis defensores, um tipo que passou o tempo a louvar-lhe a actividade governativa e ideológica e a exigir "força bruta" para os que se lhe opunham, agora vem subreptícia e depreciativamente falar na sua "importância piramidal".

Mas porque motivo Passos Coelho diz tais aparentes inanidades? Por ameaça e por desejo sem dúvida. Mas há mais. Passos Coelho suspeita que a História lhe reservará um lugar muito pouco elogioso. Um vende-pátrias vulgar com sotaque alemão, trauliteiro para os fracos e submisso até à náusea com os fortes.
Que lhe resta senão dizer uma verdade inquestionável sobre a probabilidade de nova crise, que todos sabemos que ocorrerá, até porque a cegueira e o fundamentalismo do directório europeu são locomotivas dirigidas como uma seta para tal objectivo?

Que outro modo de tentar afirmar a sua relevância do que afirmar uma verdade de La Palisse, para depois vir dizer , qual velho podre do Restelo, que "ele tinha razão"?

Com mais um pormenor sintomático. É que desta forma tentará ganhar espaço para o projecto criminoso que protagonizou, dando-lhe validade para utilização no futuro.

É de resto por tal razão que a comunicação social do regime dá relevo a tais boçalidades.

A.R.A disse...

PPC parece o meu 1º carro (um chasso diga-se) em que cada vez que nele dava à chave era todo um mundo de mezinhas, preces, e esperanças vãs. Assim que dava ao "kick" pensava para comigo:
- Agora é que é ... nada ... agora vai lá ... e ... nada, aquilo só pegava a ... descer!!

E porquê, pergunta quem lê esta minha "tosca" analogia, o estar a comparar PPC ao meu "chasso"?
- Ora que bela questão que me apanhou completamente desprevenido, diga-se, pois a explicação em si prima pela complexidade retórica no explanar da mesma que me fará alvo de anátemas vários, 1º da parte a quem "despachei o chasso" e 2º da parte dos indefectíveis "austeritários" acantonados nas Univ. de Verão do Inst. Sá Carneiro que, no presente, mesmo tendo a designação de Verão, apresenta uma duração anual tais os numerosos encontros lectivo-pedagógicos promovidos por PPC sempre que necessita dar-nos prova de vida ... bom, já estou a divagar, ora a explicação, pois, então cá vai:
- Após o "golpe de estado" da geringonça, PPC, qual Zandinga, vaticinou alguns meses de vida da dita ... agora é que é ... nada ... depois que seria o O.E 2017 a causa da morte do "bicho" ... agora vai lá ... e ... nada ... bem, nunca irão atingir a meta do défice e aí, sim, é o fim ... é agora ... é agora ... e... nada ... nada??? NADA??? E ainda por cima superaram as expectativas ... bah! Lá tenho eu que promover mais um encontro "lectivo" para explicar os meus prognósticos e traçar ... uma nova meta.

Pois, como eu compreendo o PPC e os seus indefectíveis, então os geringonços não sabem que isto só pega a ... descer.

Jose disse...

Este mantra estúpido - o PPC foi quem decidiu que haveria austeridade - que nem vendedores de banha-da-cobra se atreveriam a por em cena, continua a ser o cimento maior dos treteiros geringonçosos.
E vivem felizes os cretinos!

Anónimo disse...

Medina Carreira já pode calçar as pantufas, o seu sucessor já foi encontrado!!!

Anónimo disse...

Oh Jose Cretino, não foi o Passos Piegas que disse que iria além da troika no saque e no empobrecimento e que tinha mais um pacote de 600 milhões preparado pela Lady Swapps?? Que só não concretizou porque foi apeado? Zézito, vai-te catar.

Anónimo disse...

Jose vive feliz

A.R.A disse...

Caro jose

Um vintém é um vintém e um cretino é um cretino ... ou seja, bem espremido, o seu discurso não vale um vintém mas não é isso que o faz um cretino. O que o faz um cretino é insistir numa formula económica que não resulta mas nem por isso esmorece o seu fundamentalismo que se mantém firme sem olhar aos estragos que tal estratégia provoca aos seus concidadãos.

As cretinices que o sustentam politicamente não fazem de si cretino. O que o faz ser politicamente cretino é o betão armado da sua cartilha partidária (ou clubite sectária) que se sobrepõem ao bem estar social do seu país.

Em suma, o caro Jose não é um cretino por obrigação ideológica mas sim por opção individual o que é deveras mais grave.

Jose disse...

Para o ARA:
Cretinice é não entender que a fórmula económica perdedora se desenrolou até 2011.
Seguiram-se anos de resgate que terminaram em crescimento.
Regressam os treteiros.
Regressa uma nova fórmula económica ainda mais cretina, que não alterando nada de essencial (por isso ainda crescem devagarinho) dizem terem encontrar uma alternativa e que vão alterar não se sabe o quê ou quando!
Só uma garantia existe - vão sustentar as clientelas e afastar o investimento.

Anónimo disse...

A fórmula económica perdedora?

Herr jose, o que será a fórmula perdedora? Melhor, perdedora para quem?

Vossemecê é o tal perito que andou a ser pago pelo patronato mais reles?

Aquele que viu crescer os seus lucros com a crise? Aquele que viu a sua fórmula se converter ainda em mais ganhadora a partir de 2011?

Herr jose? Srá que existe mesmo luta de classes? E que o que o Jose para aqui anda a fazer é a defesa da sua classe que vive à custa da exploração alheia?

Então está explicada muita coisa.

Jose disse...

Ao tótó das 20:55:
Eu sou aquele que se faz pagar pelo seu trabalho e que sou da classe que não se sente explorada senão por um Estado governado quase em exclusivo por cretinos e oportunistas, apoiados por totós de bico aberto, e que por profissão se dizem coitadinhos explorados.

Anónimo disse...

Há por aí quem pense que repetir as tretas repetidas até à náusea pela propaganda neoliberal tem qualquer eficácia entre gente mais ou menos bem informada.

A defesa das políticas criminosas é no presente insustentável. Por isso frases a falarem nos "anos de resgate que terminaram em crescimento" dão vontade de rir. Para mais vindas dum que se lastimava pelo facto da troika não continuar a governar directamente o país (isto ainda antes das eleições legislativas) e que antes tinha suplicado para se ir mais longe do que a própria troika.

Lembremo-nos por exemplo deste pequeno texto de Pena Preta em que ele desmascara de uma assentada quer Passos, quer a dilecta dele:

"Passos calou-se e ofertou o microfone à Maria Luís.
Esta no seu habitual descaramento serviu-se da fórmula pseudo reverente e afirmou : permito-me discordar do Sr Presidente da Republica , mas a Banca não vai bem .
A ex ministra dos Swaps , que de conluio com Portas , Passos e governador do Banco de Portugal , para o governo não assumir responsabilidades deixou implodir o BES , ficando como solução o estropiado Novo Banco ; a ex ministra que arrastou as negociações do Banif durante dois anos e a resolução para depois das eleições deixando ao novo governo a resolução em poucos dias..., a ex ministra que ignorou os avisos sobre a Caixa Geral de Depósitos como denunciou recentemente o Tribunal de Contas.. e com o PSD tudo tem feito para desestabilizar este banco na sua senha privatizadora, a ex ministra que deixou uma pesada factura aos contribuintes portugueses a pagar durante muitos anos ; a exministra permite-se afirmar que a Banca vai mal... Pudera !"

Este é apenas um pequeno exemplo dos "anos de resgate que terminaram em crescimento".

Há mais. Fica para depois

Jose disse...

A senha privatizadorá - uma boa imagem do tal pena preta - é entregar empresas a governos de cretinos e oportunistas que dizem ser serviço público enchê-las com a boyada e cobrir os trabalhadores das mordomias 'mais justas', uma espécie de faróis do mundo que virá logo a seguir ao dilúvio. Haja quem pague ou empreste!

Anónimo disse...

Nós sabemos herr jose o que é:

Vocemecê é aquele que se faz pagar pelo seu serviço e que é da classe que não se sente explorado, já que é um que pertence à classe dos exploradores.Patrão e perito. Patrão - perito. Com dinheiro em reserva nos offshores, precisamente com os argumentos usados aí em cima de forma boçal. À patrão!

Os "cretinos e oportunistas e totós de bico aberto" é outra questão que não tem a ver com a denúncia dum falangista ao serviço do neoliberalismo.

Tem mais a ver com a mamã e o papá e o meio em que (não ) se desenvolveu. Mas quanto a isso pode ir lastimar-se e choramingar para onde quiser. Mas não para aqui.

percebido herr jose?

A.R.A disse...

Caro Jose

Lamento mas o que escreveu vai ao encontro da tal "clubite sectaria" de que lhe falei pois achar que a soma de todos os males se explica com a governação "socrática" é muito redutor para quem queira debater com seriedade.

E menos demonstra ser sério quando afirma que "crescemos" durante o funesto período de PPC quando houve atropelos constitucionais que nenhum outro governo se atreveu a atropelar mesmo em momentos de maior aperto (e se já tivemos momentos de "excepção");
nunca um governo, em apenas 4 anos, com o propósito de baixar a divida, conseguiu delapidar os activos do estado em sectores chave de soberania em negociatas lesa pátria que ao invés de aliviar a divida ainda a aumentou;
conseguiu empobrecer o país até níveis dos anos 80 a todos os niveis com um aumento sem precedentes no custo de vida e revisões em catadupa do Código do Trabalho com diminuição de direitos e facilitando despedimentos apenas e só com o propósito de parecer "bom aluno" perante as instâncias financeiras revelando uma total falta de consideração pela defesa dos direitos nacionais em sede da UE demonstrando uma ignóbil vontade de apenas e só uma ânsia de subir na "escada" do poder do partido popular europeu à custa do sacrifico dos seus concidadãos;
Conseguiu, isso sim, fazer crescer o nº de inscritos nos centros de emprego apoiados pelo aumento da taxa de desemprego que tão "habilmente" fez crescer para níveis impensáveis e, por consequência, aumentou a divida da Seg.Social ameaçando o seu colapso;

Bom, caro Jose, as tais gorduras do estado (como se viu, por ex., no caso dos colégios privados) nunca foram devidamente cortadas, apenas mudaram os clientes por conveniência, assim como, procurar que o investimento externo seja feito em cima do empobrecimento do país não deveria merecer da parte de NINGUÉM qualquer tipo de apoio racional ... apenas e só aqueles que por cretinice opcional devido a sua "clubite partidaria" são capazes de tamanha façanha apoiando-se numa retórica ... no mínimo, cretina.

Anónimo disse...

" PSD tudo tem feito para desestabilizar este banco na sua senha privatizadora "

A expressão, justíssima, é do "tal Pena Preta".

Pelo que não se compreende um comentário (?) em que se fala em entregar empresas da forma como o faz aí um sujeito.

Privatizar é privatizar. É tirar o que é de todos nós e vendê-lo, regra geral por tuta e meia, aos interesses de meia-dúzia de privados.

Se os novos donos são "cretinos e oportunistas" é uma coisa que pode ser estudada,mas que não vem aqui ao caso. O que tem que se combater é esta engorda de interesses privados à custa dos interesses de todos nós, sabendo que as mais das vezes as privatizações escondem processos fraudulentos e são altamente lesivas para o Estado. Geralmente os novos donos são de facto os donos dos "governantes" que despacharam as empresas para o caminho da privatização. Pelo que a presença de boys ( a "boiada")nos conselhos de administração das recém~privatizadas empresas seja o habitual.

Como de resto a realidadde nos mostra de forma inquestionável.

Talvez seja por tal facto que o sujeito das 10 e 03 perde desta forma a compostura e se assume.E ainda por cima demonstre uma tão grande ignorância (ou impotência)

Restar-lhe-á só "isto"?

Anónimo disse...

Parece que o comentário de Pena Preta arruinou a patetice truculenta do "anos de resgate que terminaram em crescimento".

Na mouche.



Jose disse...

ARA
«a soma de todos os males se explica com a governação "socrática"»
Quando digo «até 2011» não há só Sócrates; esse coirão é só o pináculo da irresponsabilidade que o precedeu e da política como associação de malfeitores.
(Espero que seja lapso seu e não seguir o Cuco em retorcer o que digo.)

Os «atropelos constitucionais» que refere são de uma Constituição desenhada para atropelar o país – decreta que só pode haver melhorias e não recuos de rendimento, o que só tem efeito nos funcionários públicos – e por essa violência, atropelá-la é um acto equânime.

Essa de ser «com o propósito de baixar a divida» é uma das tretas dentre as muitas que infestam a blogosfera – o objectivo sempre foi diminuir, até eliminar, o défice público, para que a dívida viesse, a prazo, a ser paga..
Os «sectores chave de soberania» são o Legislativo, o Judiciário e Segurança em sentido lato. Tudo o mais são utilidades, e se o Estado é corrupto e ineficiente bem pode tirar as patas da economia.
Tudo o mais, esse rol de misérias são tão só o reverso da cretinice que criou uma economia bombada a dívida, e uma economia má, ineficiente, consumista e, em larga medida, não concorrencial É a factura da treta abrilesca.

Quanto a tudo o mais que diz, basta comparar com a ‘obra geringonçosa’. Meia dúzia de patacoadas inconsequentes e investimento e reformas trocadas por benefícios aos instalados com empregos ou rendas, e em particular aos privilegiados que têm emprego garantido.
Tanto basta para que o seu lamento pelos desempregados seja hipocrisia, ou cretinice, ou clubite partidária. Escolha a que melhor lhe sirva.

Anónimo disse...

Herr jose:

Quando baba coisas como "coirão" e "associação de malfeitores" está a mostrar que isto lhe cai fundo.

Estará a fazer o seu serviço cívico. Mas mais tento na linguagem seria de todo conveniente.

Anónimo disse...

Mas as cenas acanalhadas continuam, agora através dum esgar raivoso, agastado, bafiento e mentiroso contra a Constituição da Republica Portuguesa.

Quer queira a extrema-direita ou não , quer queiram os derrotados em Abril de 74 ou não. a CRP é a nossa lei fundamental.
Para um tipo que anda por aí a gritar por Autoridade, Lei e Ordem.tal discrepância permite ver que tipo de autoridade, lei e ordem pretende. Se tiver dúvidas sobre o seu próprio testemunho pode-se sempre apresentar as suas palavras textuais. Mas depois não venha choramingar feito piegas contra os cucos que a mui digna senhora sua mãe tanto apreciava.

Anónimo disse...

O que refere sobre os funcionários públicos é a prova visível duma forma de manipulação de traste dos neoliberais de cabeça perdida. Outros apelos contra os judeus e os comunistas saíram a público em meados do século passado. O apelo ao atropelo da CRP em nome duma violência saída da sarjeta da direita-extrema é a prova visível da perigosidade de tais coisas.

A.R.A disse...

Caro Jose

Não se amofine com pressupostos "socráticos" pois pensei que se estava a esquecer dos 40 anos do arco de governação. Mea culpa.

Agora, culpa sua por ir contra uma constituição rectificada pelo então 1º ministro Sá Carneiro; culpa sua por ser incapaz de entender o conceito de Estado Social; culpa sua no esgar que faz sempre que se lhe apresenta o contraditório com factos pois é ou não verdade que o governo de PPC com o querer ir para além do "Memorando de Entendimento" agravou ainda mais o defice e o endividamento externo?; culpa sua em insistir numa parábola, com extremosa preocupação, acerca do defice publico quando o que quer mesmo é ver eliminada a "coisa publica"; culpa sua na incapacidade que tem de aceitar que o Estado DEIXA-SE corromper porque sempre existiram interesses privados em corromper os eleitos que os apoiaram monetáriamente (o benemérito Jacinto Leite Capelo Rego por ex.); culpa sua por ainda não ter "saído da sua zona de conforto" e ter ido viver para o seu ideal de país.

Portanto, ao jeito de um titulo de livro, "A retórica de um cretino", o Jose com os seus escritos tem dado material o bastante para que alguém lhe dê uma forma inteligível e ainda lhe faça juz a tamanha "qualidade" que sem duvida alguma lhe tem levado algum tempo a aprimorar ... muito embora (as minhas escusas mas este é o melhor lamento que me serve ) lhe falte "finesse" o que lhe sobra em brejeirice para ser um cretino ... com estilo.

Anónimo disse...

Aqyilo que herr jose designa como treta que inunda a blogosfera é uma das tretas que herr jose repete em modo de slogan abjecto
(Tal como a patranha sobre um seu amigo que se fazia passar por psiquiatra e que afinal não passava dum charlatão. Ou seria toda a história uma charlatanice?)

No início de 2014, o LdB prestando serviço público revelava lapidarmente (pela mão de Nuno Serra) o fracasso e as ilusões do grandioso ajustamento:
"A devastação económica e social causada pela aplicação, «além da Troika», do Memorando de Entendimento, fica contudo reflectida no incumprimento, em toda a linha, das metas inicialmente estabelecidas
Ver gráfico :
http://3.bp.blogspot.com/-DreEtZfgfeQ/UtiUta-i_sI/AAAAAAAAEys/iqATluxZILw/s1600/memorando+e+realidade.jpg
De facto, era suposto que o país, entre 2011 e 2013, tivesse aumentado em apenas 2,3 pontos percentuais a taxa de desemprego: mas na verdade esse aumento foi de 4,6 pontos percentuais (isto é, o dobro). Do mesmo modo, a dívida pública (em percentagem do PIB) deveria supostamente ter aumentado em «apenas» 22 pontos percentuais: na verdade, esse aumento foi de 38 pontos percentuais (isto é, quase o dobro do previsto). Relativamente ao PIB, a estimativa inicial apontava para que, em 2013, o país já estivesse a crescer, cerca de 0,1% abaixo do valor registado em 2011 (1,3%): mas, na verdade, não só o Memorando não só conduziu a qualquer espécie de retoma da economia como esta atingiu um nível de contracção na ordem dos -2,1%. E mesmo uma das principais bandeiras do proclamado «sucesso do ajustamento», a redução do défice (6% em 2013), ficou muito aquém das previsões iniciais (os milagrosos 3%). Não sobra margem para dúvida: a austeridade em dobro produz destruição redobrada e resultados «positivos» apenas pela metade".

Anónimo disse...

Herr jose continua na sua atormentada escalada do dislate:

"Os «sectores chave de soberania» são o Legislativo, o Judiciário e Segurança em sentido lato."
Confunde herr jose sectores-chave com os poderes do Estado moderno na divisão preconizada por Montesquieu na sua teoria da separação dos poderes? Mas mais uma vez aldraba. Substitui o poder executivo pelo da "Segurança".

O que vem a ser esta treta? Esta treta sobre a segurança para mais vinda dum tipo que convida ao atropelamento da lei constitucional? A segurança conferida pela PIDE ( que elogi' a e saúda) aos passarões do regime e aos comensais da legião que tanto prezava? Contra a CRP?

Pois é herr jose nunca deverá ter ouvido falar no domínio sobre um território.No monopólio do uso da força. Na possibilidade de indicar representantes em outros países.No promover acordos bilaterais ou com organismos multilaterais, algumas das definições clássicas de soberania. Mas há mais. Na soberania dos recursos naturais. Na soberania dos recursos alimentares. Na soberania dos recursos hídricos. Na soberania dos recursos energéticos.

Será que este tipo acha que o "Tudo o mais são utilidades" incluem tais soberanias?
Estará aqui a confissão e justificação para a sua posição de pequeno vende-pátrias ao serviço do lucro e do saque?

Jose disse...

ARA
«agravou ainda mais o défice»?
Só falta que também tenha provocado a guerra na Síria...
Quanto à queda da economia para além do esperado, só prova o quanto a economia estava montada na dívida e na mama do Estado.

Mais comovente é a exigência de rigor para as previsões económicas: fica-se a gerinfonça pela metade do que anuncia e
proclama-se o seu sucesso.
Fim desta conversa a derivar para a lenga-lenga do costume.

Anónimo disse...

Veja-se esta frase lapidar:
"se o Estado é corrupto e ineficiente bem pode tirar as patas da economia."

"Patas" herr jose?
Aqui descrita de forma tão singela e esclarecedora todo o ódio que a pandilha neoliberal tem contra o Estado? Sob a linguagem do meio familiar, herr jose?

Contra o estado que lhes pode entravar o seu desejo de expandirem sem quaisquer entraves o direito ao saque?

Herr jose, eis aqui o ódio visceral por tudo o que tente "regulamentar" a actividade económica?

Herr jose mas vossemecê como patrão e perito, patrão perito escolhido pelos grandes patrões, estava a fazer o quê nas reuniões de peritos sobre a realidade laboral?
Estava lá a exigir que o estado tirasse as patas e lavasse as mãos pela exploração desenfreada que defende?

E depois a conversa do bandido sobre a corrupção e ineficiência do estado.
Mas quem governa o estado? Quem tem governado o estado?
Herr jose não sabe que a corrupção é endémica e que prolifera qual mancha de gordura numa sociedade venal como a nossa, a sociedade do Capital? Numa sociedade em que quem manda são os mercados e o lucro?
Herr jose quer uma lista de corruptos em que vamos encontrar a família política de herr jose? Em que vamos encontrar os banqueiros idolatrados por este mesmo jose? A encomendarem os governantes de acordo com os seus interesses de classe? Desde o 25 de Abril, 96 governantes ocuparam cargos na banca até 2014, 25 ao serviço directo do DDT.

Herr jose é mesmo vossemecê que fala em corrupção?

"É o capitalismo estúpido"...
...mas que fazer? Herr jose está mais interessado em falar de "patas" ou "os anos de resgate que terminaram em crescimento".

Anónimo disse...

"basta comparar com a ‘obra geringonçosa’.

Pois basta. Para ver que estamos melhor.Que respiramos melhor. Que não temos as "patas", para usar a linguagem de herr jose, dos trastes medíocres da direita e da extrema-direita a governarem para os seus interesses e para os interesses do grandes interesses. Que não temos vermes a lamberem os sapatos de Schauble e a tentarem ajustar contas com o 25 de Abril. Que não temos o retrocesso social promovido pelos neoliberais sedentos de recuperarem os privilégios beliscados com a Revolução Portuguesa. Que não temos Luís Albuquerque com o seu ar de sonsa a sabotar o Estado e o País, enquanto preparava a sua saída para o Privado que beneficiava e protegia. Que não temos de aturar Portas mais os seus estados de alma ao serviço da irredutibilidade. Que não temos que aturar a mediocridade alarve dum caceteiro a governar às ordens da Alemanha. Que não temos que aturar as dúzias de patacoadas trauliteiras, raivosas, odientas dos apoiantes do governo de Passos que, convencidos que chegara a hora do ajuste de contas prometiam a "força bruta" a quem não obedecesse aos mandamentos governamentais da governança neoliberal ( esta é directa para vossemecê, herr jose, lembra-se?). Que não temos que aturar uma governação dirigida aos rentistas e aos privilegiados que têm as rendas garantidas, uma governação feita em função dum grande patronato parasita e corrupto.Que não temos que aturar quem tentou destruir a escola pública, ou o SNS.Que não temos que aturar uns trastes que tem ódio por quem trabalha e que bufa contra quem tem emprego. Que não temos que aturar quem procura roubar direitos,salários, pensões, dias de lazer, férias. Que não temos que aturar pulhas que procuraram privatizar o país e que se assumiram como vende-pátrias abjectos e repulsivos.

Não chega de facto. Mas a diferença é abissal

Anónimo disse...

Mais uma vez o termo mama" no dizer dum pobre coitado, inquieto, desorientado, irritado e com as suas angustias a acenar.

Vejamos então como funciona um perito-patrão que é também um patrão perito:

"Quanto à queda da economia para além do esperado, só prova o quanto a economia estava montada na dívida e na mama do Estado".

A queda da economia durante a governança dos amigos do tipo da mama é um facto. Podem-se tirar conclusões várias, entre as quais a impossibilidade de saída para a crise pelas mãos dos neoliberais. Ou a sua incompetência. Ou a sua "incompetência" propositada. Ou o estarmos perante mais uma crise do Capitalismo que se vai aprofundando com as receitas do costume dos que concentram em si a riqueza.

Mas esta que a queda da economia para além do esperado, "só prova o quanto a economia estava montada na dívida e na mama do Estado" só mesmo da cabeça dum patrão perito. Não esperava a queda da economia porque não sabiam qual a montada da dívida? Ou ignoravam a mama que andaram a mamar? Como prova ele tão apatetada declaração? Mais. Como diz ele que tal constitui prova do que afirma? Por inconfidência divina? Por andar à mama da economia? Por estar montado na dívida? Mas a dívida não foi cavalgada pelos mamões que este tipo idolatrava? E a mama do estado não é defendida pelos mamões que vivem das rendas como os donos dos colégios privados mais PPP e Swaps e outras mordomias ao serviço dos interesses privados?

"Mamas" herr jose? São essas as suas "mamas" com que anda por aqui a arrastar-se? Género lenga-lenga com que apressado se apressa a retirar, a trote e em debandada?

Jose disse...

...lengalenga...

Anónimo disse...

8 comentários depois...

apressado, irritado e em fuga...

Segundo o raciocínio(?) de Herr jose...eis a prova que está em processo de lengalenga

A.R.A disse...

Caro Jose

Admirado? Pois devia mesmo estar visto que após 4 anos de cortes, aumento de impostos, sobre-taxas e vendas de empresas publicas ad hoc ... enfim, um vale tudo para atingir os mágicos 3% que resultaram em aumento da despesa publica, maior endividamento externo, aumento do desemprego ... bom, se acha que depois de tudo isto ficar-se pelos 6% não é um agravamento tiro-lhe o chapéu pelo seu optimismo pois isso sim é que é comovente.

Então agora que a conversa ia de vento em popa, manda a toalha ao chão? Repare que nem sequer fiz qualquer reparo, perdoe a redundância, aos trambiqueiros que se serviram do Estado (os tais como o Jose que erguem bandeiras de menos Estado e mais privado)durante a vigência de PPC ... será que era esta a lenga -lenga a que se referia?

Oh meu caro Jose saiba que humildade não é aquela coisa que cresce nas paredes, é ter a capacidade de assumir os nossos erros e sabermos das nossas limitações, o que não é o seu caso pois o que insiste em partilhar nem é verdadeiramente uma visão contraditória assente em conhecimento é mais o repetir algo que ouviu de alguém, pareceu-lhe bem e depois repete como sendo uma verdade sua.

Olhe, se quiser, só para distrair, leia Romer e o retato que ele faz da macroeconomia moderna com um esquema mantido por pessoas que protegem a sua influencia, faça-o pois até os liberais ocidentais já o fazem em vista de uma reforma (?) do sistema económico com receio que sejam os populistas a fazê-lo, a não ser, claro está, que a extrema-direita lhe diga algo? Se assim for ... bom, comigo, levará sempre com o pé que está mais a mão.