segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bancarrotas


«Que se passa no mundo de hoje que, quando um banco entra em bancarrota, aparecem imediatamente somas escandalosas para o salvar, mas quando há esta bancarrota da humanidade, não há nem uma milésima parte para salvar esses irmãos que sofrem tanto?»

Perguntava o Papa Francisco, em novembro passado. No mesmo dia em que cerca de duas mil e duzentas pessoas, que viajavam em treze botes sobrelotados, eram resgatadas pela guarda costeira italiana. No mesmo ano em que mais de cinco mil e pessoas perderam a vida, nas águas do Mediterrâneo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Capitalismo entrou na sua bancarrota definitiva ou o Estado vai, mais uma vez, o salvar?

E quando o banco do Vaticano entrar em bancarrota também vai pedinchar esmolas ao Estado ou será que as esmolas do “rebanho” são suficientes?

Jose disse...

Aos 'evangélicos' sempre lhes parece escassa a solidariedade.
Que isso lhes traga algum sacrifício é pressuposto redentor.
Já não assim para os esquerdalhos, para cada um deles essa solidariedade é devida logo acima do seu nível de vida.

Anónimo disse...

Que linguagem de seminarista frustrado a raiar o César das Neves: "evangélicos com escassa solidariedade,mais o sacrifício e pressuposto redentor" .
A que se associa outra linguagem, esta já trauliteira e babosa, a fazer lembrar mais uma vez o César das Neves e agora a tia Jonet e o tio Passos Coelho: "esquerdalhos mais o nível de vida" (o outro dizia que era para sairem da zona de conforto e para emigrarem,,lembram-se?)

Entretanto o silêncio habitual,pesado, prenhe, soturno, cobarde, escondido a ver se asism passa . Silêncio sobre o denunciado, entenda-se: os refugiados gerados pelas guerras motivadas pela cobiça e pela sede do lucro ( "é o capitalismo estupido") e o erário público a pagar os desmandos dos banqueiros, enquanto estes se refastelam com os seus lucros privados .